Grupo de afecções caracterizadas por perda súbita, não convulsiva, da função neurológica, devido a ISQUEMIA ENCEFÁLICA ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. O acidente cerebral vascular é classificado pelo tipo de NECROSE de tecido, como localização anatômica, vasculatura envolvida, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não hemorrágica (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp777-810).
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Volume de SANGUE que atravessa o CORAÇÃO por unidade de tempo. Geralmente é expresso em litros (volume) por minuto. Não deve ser confundido com VOLUME SISTÓLICO (volume por batimento).
Volume de SANGUE circulante. É a soma do VOLUME PLASMÁTICO e VOLUME DE ERITRÓCITOS.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Redução localizada do fluxo sanguíneo em tecidos encefálicos, devido à obstrução arterial ou hipoperfusão sistêmica. Ocorre frequentemente em conjunto com a HIPÓXIA ENCEFÁLICA. A isquemia prolongada está associada com INFARTO ENCEFÁLICO.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Espectro de afecções com comprometimento do fluxo sanguíneo no encéfalo. Podem envolver vasos (ARTÉRIAS ou VEIAS) no CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. Entre as principais categorias estão MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, ISQUEMIA ENCEFÁLICA, HEMORRAGIA CEREBRAL e outras.
Terapia cujo objetivo básico é restaurar o volume e a composição dos líquidos corporais aos níveis normais, relacionados ao EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Os líquidos podem ser administrados por via intravenosa, oral, gavagem intermitente ou por HIPODERMÓCLISE.
Tipo de pletismografia por impedância onde a impedância bioelétrica é medida entre eletrodos posicionados ao redor do pescoço e em partes mais inferiores do tórax. É utilizada principalmente para calcular volume sistólico e volume cardíaco, mas também se relaciona com a contractilidade miocardíaca, conteúdo de líquido torácico e circulação das extremidades.
Medida do fluxo sanguíneo baseada na indução a um ponto da circulação de uma alteração conhecida no conteúdo de aquecimento intravascular do sangue que está fluindo e na detecção da alteração resultante na temperatura a um ponto descendente.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco esquerdo. Sua medida é um aspecto importante na avaliação clínica dos pacientes com doença cardíaca para determinar os efeitos da doença sobre o desempenho cardíaco.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Volume do CORAÇÃO, geralmente relativo ao volume de SANGUE contido dentro dele em vários períodos do ciclo cardíaco. A quantidade de sangue ejetada do ventrículo em cada batida é o VOLUME SISTÓLICO.
Volume anormalmente baixo de sangue circulante através do corpo. Pode resultar em choque hipovolêmico (ver CHOQUE).
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco direito (VENTRÍCULOS CARDÍACOS).
Volume de PLASMA na circulação. Geralmente mede-se por TÉCNICAS DE DILUIÇÃO DO INDICADOR.
Processos e propriedades do SISTEMA CARDIOVASCULAR como um todo, ou qualquer de suas partes.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Atividade contrátil do MIOCÁRDIO.
Formação de uma área de NECROSE no CÉREBRO causada por uma insuficiência de fluxo sanguíneo venoso ou arterial. Os infartos do cérebro geralmente são classificados por hemisfério (i. é, esquerdo vs direito), lobo (ex. infarto do lobo frontal), distribuição arterial (ex. INFARTO DA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR) e etiologia (ex. infarto embólico).
Pressão arterial nas grandes VEIAS centrais do corpo. Diferencia-se da pressão venosa periférica que ocorre em uma extremidade.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Medida do fluxo sanguíneo intracardíaco por utilização de um ecocardiograma de sistema M e/ou um bidimensional (2-D) enquanto se registra simultaneamente o espectro do sinal Doppler audível (por exemplo, velocidade, direção, amplitude, intensidade, tempo), refletido do movimento das células sanguíneas vermelhas.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
A velocidade com que o oxigênio é utilizado por um tecido; microlitros de oxigênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) usados por miligrama de tecido por hora; velocidade com que o oxigênio do gás alveolar entra no sangre, igual no estado de equilíbrio dinâmico, ao consumo de oxigênio pelo metabolismo tecidual em todo o corpo. (Stedman, 27a ed, p358)
Período de contração do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Exames realizados para diagnosticar e tratar doenças do coração.
Medida contínua dos processos fisiológicos, pressão sanguínea, batimento cardíaco, débito renal, reflexos, respiração, etc., em pacientes ou animais experimentais; inclui monitorização farmacológica, dosagem de drogas administradas ou seus metabólitos no sangue, tecidos ou urina.
Breves episódios reversíveis de disfunção isquêmica focal, não convulsiva do cérebro, tendo uma duração de menos de 24 horas, e normalmente menos de uma hora, causados por oclusão ou estenose de vasos sanguíneos embólicos ou trombóticos transitórios. Os eventos podem ser classificados pela distribuição arterial, padrão temporal ou etiologia (ex. embólica versus trombótica).
Posição deitada com a cabeça mais baixa que o resto do corpo. A permanência por longo tempo nesta posição está associada com perturbações fisiológicas temporárias.
Posição de um indivíduo deitado com o rosto voltado para cima.
Método para determinar o volume sanguíneo circulante por introdução de uma quantidade conhecida de uma substância estranha no sangue e determinação de sua concentração alguns minutos mais tarde, quando já tenha ocorrido uma homogeneização completa. Desses dois valores, o volume sanguíneo pode ser calculado dividindo a quantidade de material injetado por sua concentração no sangue, quando homogêneo. Geralmente se expressa em centímetros cúbicos ou litros por quilograma de peso corporal.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Canal estreito no MESENCÉFALO que conecta o terceiro e o quarto VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Gasto de energia durante ATIVIDADE MOTORA. A intensidade do esforço pode ser medida pela taxa de CONSUMO DE OXIGÊNIO, CALOR produzido ou FREQUÊNCIA CARDÍACA. O esforço percebido, uma medida psicológica do esforço, também é incluído.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Relaxamento pós-sistólico do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Descompressão externa aplicada à região corporal inferior. É utilizada para estudo da intolerância ortostática e os efeitos de gravitação e aceleração, produzir hemorragia simulada em pesquisa fisiológica, avaliar função cardiovascular e reduzir tensão abdominal durante o parto.
Pressão arterial registrada após a introdução de um CATETER em uma pequena ARTÉRIA PULMONAR. Acredita-se que [este registro] reflita a PRESSÃO [existente] nos CAPILARES pulmonares.
Medida da quantidade de ar que os pulmões podem conter em vários pontos no ciclo respiratório.
Doença relativamente grave de curta duração.
Expansão e contração rítmica de uma ARTÉRIA, produzido por ondas de pressão causadas pela ejeção de SANGUE do ventrículo esquerdo para o CORAÇÃO contraído.
Ato de respirar com os PULMÕES, consistindo em INALAÇÃO ou captação do ar ambiente para os pulmões e na EXPIRAÇÃO ou expulsão do ar modificado, que contém mais DIÓXIDO DE CARBONO que o ar inalado. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed.). Não está incluída a respiração tissular (= CONSUMO DE OXIGÊNIO) ou RESPIRAÇÃO CELULAR.
Alteração na função cardiovascular resultando na redução do VOLUME SANGUÍNEO e DIURESE reflexa. Frequentemente ocorre após AUSÊNCIA DE PESO real ou simulada.
Posição ou atitude do corpo.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Atividade física geralmente regular e feita com a intenção de melhorar ou manter a APTIDÃO FÍSICA ou a SAÚDE. É diferente de ESFORÇO FÍSICO que é voltado principalmente para as respostas fisiológicas e metabólicas ao uso da energia.
Imagem do movimento de passagem do meio de contraste pelos vasos sanguíneos.
Ecocardiografia amplificada pela adição da profundidade da ECOCARDIOGRAFIA bidimensional convencional visualizando somente a largura e o comprimento do coração. A imagem ultrassônica tridimensional foi primeiramente descrita em 1961, mas sua aplicação à ecocardiografia não se deu até 1974.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Colocação de um cateter com balão na artéria pulmonar através das veias antecubital, subclávia e, algumas vezes, a femoral. É utilizado para medir a pressão da artéria pulmonar e a pressão propulsora da artéria pulmonar que reflete a pressão atrial esquerda e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo. O cateter é introduzido no átrio direito, o balão é inflado e o cateter segue o fluxo sanguíneo através da válvula tricúspide no ventrículo direito saindo para a artéria pulmonar.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Confinamento de um indivíduo à cama, por razões terapêuticas ou experimentais.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Tipo de técnica por imagem, utilizada principalmente no campo da cardiologia. Através da coordenação de uma sequência rápida de MRI eco-gradiente e um ECG retrospectivo, são produzidas várias composições de imagem de curta duração eventualmente espaçadas no ciclo cardíaco. Estas imagens são agrupadas em um mostrador cinético onde o movimento da parede dos ventrículos, o movimento das válvulas e os padrões de fluxo sanguíneo no coração e grandes vasos podem ser visualizados.
Fibrinolisina ou agentes que convertem o plasminogênio em FIBRINOLISINA.
Medida da distensibilidade de uma câmara, como pulmões (COMPLACÊNCIA PULMONAR) ou bexiga urinária. Complacência é expressa como variação no volume por unidade de variação na pressão.
Termo geral que se refere ao grau leve a moderado de fraqueza muscular, ocasionalmente usado como sinônimo de PARALISIA (perda grave ou completa da função motora). Na literatura antiga, paresia geralmente se referia especificamente a neurossífilis parética (ver NEUROSSÍFILIS). "Paresia geral" e "paralisia geral" podem ainda trazer esta conotação. A paresia das extremidades inferiores bilateral é denominada PARAPARESIA.
Acidente vascular cerebral causado por infarto lacunar ou outras doenças de pequenos vasos no encéfalo. Caracteriza-se por hemiparesia (ver PARESIA), perda hemi-sensorial ou hemi-sensorial motora.
Qualquer líquido usado para repor o plasma sanguíneo, geralmente uma solução salina e, frequentemente, com albuminas séricas, dextrana ou ainda outras preparações. Estas preparações não aumentam a capacidade transportadora de oxigênio do sangue, apenas substituem o volume. Também são usadas para tratar a desidratação.
Necrose de tecido em qualquer área do encéfalo, inclusive os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. O infarto encefálico é o resultado de uma cascata de eventos iniciada por fluxo sanguíneo inadequado através do encéfalo que é seguido por HIPOXIA e HIPOGLICEMIA no tecido encefálico. O dano pode ser temporário, permanente, seletivo ou necrose total.
Afecção heterogênea em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. A insuficiência cardíaca pode ser causada por defeitos estruturais, anomalias funcionais (DISFUNÇÃO VENTRICULAR), ou uma sobrecarga súbita além de sua capacidade. A insuficiência cardíaca crônica é mais comum que a insuficiência cardíaca aguda que resulta de injúria repentina à função cardíaca, como INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Enzima proteolítica da família das serinoproteases encontrada em muitos tecidos e que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA. Tem atividade ligante à fibrina e é imunologicamente diferente do ATIVADOR DE PLASMINOGÊNIO TIPO UROQUINASE. A sequência primária, composta por 527 aminoácidos, é idêntica tanto nas proteases de ocorrência natural como nas sintéticas.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Translocação de líquidos corporais de um compartimento a outro, como dos compartimentos vascular para o intersticial. O deslocamento de líquidos está associado com mudanças profundas na permeabilidade vascular e no DESEQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. O deslocamento também pode ocorrer na parte inferior do corpo para a superior como em situações de ausência de gravidade.
Falha do observador ao medir ou identificar um fenômeno, que resulta num erro. Pode ser causado por omissão do observador ao não constatar alguma anormalidade, ou a utilização de técnicas inadequadas que resultem em medição equivocada, ou a interpretação equivocada dos dados. Existem dois tipos de variação, interobservador (o valor identificado pelos observadores varia de um para o outro) e intraobservador (o valor identificado por um mesmo observador varia entre observações quando relatadas mais de uma vez sobre o mesmo material).
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
CORAÇÃO e VASOS SANGUÍNEOS, através dos quais o SANGUE é bombeado e circula pelo corpo.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Sintomas de hipoperfusão cerebral ou hiperfunção autônoma que se desenvolve enquanto o sujeito está em pé, mas são suspensos em decúbito. Os tipos de intolerância ortostática incluem SÍNCOPE NEUROCARDIOGÊNICA, SÍNDROME DA TAQUICARDIA POSTURAL ORTOSTÁTICA e HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA neurogênica. (Tradução livre do original: Noseworthy, JH., Neurological Therapeutics Principles and Practice, 2007, p2575-2576)
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos cardiovasculares; inclui o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Volume de ERITRÓCITOS circulantes. Geralmente se mede pela TÉCNICA DE DILUIÇÃO DE RADIOISÓTOPOS.
NECROSE que ocorre no sistema de distribuição da ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA trazendo sangue a todos os aspectos laterais de cada HEMISFÉRIO CEREBRAL. Entre os sinais clínicos estão cognição debilitada, AFASIA, AGRAFIA, fraqueza e dormência contralateral e bilateralmente na face e braços, dependendo do infarto.
Liberdade de atividade.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Teste diagnóstico padrão e amplamente aceito usado para identificar pacientes que têm uma resposta vasodepressora e/ou cardioinibitória como causa de síncope. (Tradução livre do original: From Braunwald, Heart Disease, 7th ed)
Queda significativa da PRESSÃO ARTERIAL após assumir a posição de pé. A hipotensão ortostática é um achado e é definida como redução de 20 mm Hg na pressão sistólica, ou de 10 mm Hg na pressão diastólica, 3 minutos depois que a pessoa deitada (de costas) ficou em pé. Entre os sintomas geralmente estão VERTIGEM, vista embaçada e SÍNCOPE.
Técnica de entrada de imagens bidimensionais em um computador e então realçar ou analisar a imagem em uma forma que é mais útil ao observador humano.
Utilização de infusões de FIBRINOLÍTICOS para destruir ou dissolver trombos nos vasos sanguíneos, ou contornar enxertos.
Pressão dentro de um VENTRÍCULO CARDÍACO. A forma de onda da pressão ventricular pode ser medida no coração pulsante por cateterismo, ou estimada usando-se técnicas de processamento de imagens (p.ex., ECOCARDIOGRAFIA DOPPLER). A informação é útil para se avaliar a função do MIOCÁRDIO, das VÁLVULAS CARDÍACAS e DO PERICÁRDIO, particularmente com a medida simultânea de outras (p.ex., aórtica ou atrial) pressões.
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores em uma escala graduada numa imagem de tempo real.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Sangramento dentro do CRÂNIO, inclusive hemorragias no encéfalo e nas três membranas das MENINGES. A perda de sangue frequentemente leva à formação de HEMATOMA nos espaços epidural craniano, subdural e subaracnóideo.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Procedimentos de cuidados ao paciente feitos durante a operação, que são auxiliares à cirurgia efetiva. Abrange monitorização, terapia líquida, medicação, transfusão, anestesia, radiografia e testes de laboratório.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
O movimento do SANGUE enquanto é bombeado através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Elevação patológica da pressão intra-abdominal (mais que 12 mmHg). Pode se desenvolver como resultado de SEPSE, PANCREATITE, extravasamento por capilares, queimadura ou cirurgia. Quando a pressão for maior que 20 mmHg, frequentemente com distúrbio no órgão terminal, é denominada síndrome compartimental abdominal.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Procedimentos para encontrar a função matemática que melhor descreve a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Na regressão linear (v. MODELOS LINEARES) a relação é construída para ser uma linha reta e usa-se a ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS para determinar o melhor ajuste. Na regressão logística (v. MODELOS LOGÍSTICOS) a variável dependente é qualitativa em vez de uma variável contínua e são usadas FUNÇÕES VEROSSIMILHANÇA para encontrar a melhor relação. Na regressão múltipla, considera-se que a variável dependente pende mais que uma única variável independente.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Pressão sanguínea nas ARTÉRIAS. É comumente medida com um esfingomanômetro na parte superior do braço, que representa a pressão arterial na ARTÉRIA BRAQUIAL.
Intervalo de tempo entre o início e o término de uma atividade física, devido ao esgotamento do indivíduo.
Processo de geração de imagens tridimensionais por métodos eletrônicos, fotográficos, ou outros. Por exemplo, imagens tridimensionais podem ser geradas por montagem de imagens tomográficas variadas, com o auxilio de um computador, enquanto as imagens fotográficas em 3-D (HOLOGRAFIA) podem ser feitas por exposição de filme ao padrão de interferência criado quando duas fontes de luzes a laser iluminam sobre um objeto.
Afecção em que o VENTRÍCULO ESQUERDO do coração encontra-se funcionalmente prejudicado. Esta situação geralmente leva a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular esquerda.
Bloqueio de um vaso sanguíneo no CRÂNIO por um ÊMBOLO que pode ser um coágulo sanguíneo (TROMBO) ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea. A maioria dos êmbolos é de origem cardíaca e está associada com CARDIOPATIAS. Geralmente outras fontes de êmbolos não cardíacos estão associadas com DOENÇAS VASCULARES.
Determinação pletismográfica na qual a intensidade da luz refletida da superfície da pele e das células vermelhas abaixo da pele é medida para determinar o volume sanguíneo da respectiva área. Existem dois sistemas: coeficiente de transmissão e reflexão.
Medida da habilidade de VASOS SANGUÍNEOS em aumentar o volume de SANGUE que estes comportam sem um grande aumento em PRESSÃO SANGUÍNEA. A capacitância vascular é igual à variação em volume dividido pela variação em pressão.
Afecção causada pela deficiência do corpo em dissipar o calor em um ambiente excessivamente quente ou durante o ESFORÇO FÍSICO em um ambiente quente. Em contraste à EXAUSTÃO POR CALOR, a temperatura corporal durante um golpe de calor é perigosamente elevada com a pele vermelha e quente, acompanhada de DELÍRIOS, CONVULSÕES ou COMA. Pode ser uma emergência com risco de morte e é mais comum em lactentes e idosos.
Agentes que têm efeito tônico sobre o coração, ou que podem aumentar o débito cardíaco. Podem ser GLICOSÍDEOS CARDÍACOS, SIMPATOMIMÉTICOS, ou ainda outras drogas. São usados após INFARTO DO MIOCÁRDIO, PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS CARDÍACOS, CHOQUE, ou na insuficiência cardíaca congestiva (INSUFICIÊNCIA CARDÍACA).
Ação física ou mecânica dos PULMÕES, DIAFRAGMA, COSTELAS e PAREDE TORÁCICA durante a respiração. Inclui fluxo de ar, volume pulmonar, controles neural e reflexo, mecanorreceptores, padrões respiratórios, etc.
Perda grave ou completa da função motora em um lado do corpo. Esta afecção normalmente é causada por ENCEFALOPATIAS que estão localizadas no hemisfério cerebral oposto ao lado da fraqueza. Com menor frequência, lesões do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL cervical, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e outras afecções podem se manifestar como hemiplegia. O termo hemiparesia (v. PARESIA) se refere à fraqueza leve a moderada envolvendo um lado do corpo.
Ecocardiografia dinâmica tridimensional que utiliza a dimensão adicional de tempo para comunicar a percepção cinemática do movimento.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Ventriculografia com radionuclídeos onde os dados cintilográficos são adquiridos durante os repetidos ciclos cardíacos em tempos específicos do ciclo, utilizando um sincronizador eletrocardiográfico ou um instrumento de comporta. A análise da função ventricular direita é difícil com esta técnica, que é melhor avaliada por ventriculografia de primeira passagem (VENTRICULOGRAFIA DE PRIMEIRA PASSAGEM).
PRESSÃO ARTERIAL anormalmente baixa que pode resultar em fluxo de sangue inadequado para o encéfalo e outros órgãos vitais. O sintoma comum é a VERTIGEM, mas impactos negativos maiores no corpo ocorrem quando há depravação prolongada de oxigênio e nutrientes.
Medida da quantidade máxima de ar que pode ser expelido em vários segundos durante uma determinação da CAPACIDADE VITAL FORÇADA. Geralmente é dado como FEV seguido por uma indicação subscrita de vários segundos sobre o qual a medida é feita, embora algumas vezes é dado como uma porcentagem da capacidade vital forçada.
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Qualquer método de respiração artificial que emprega meios mecânicos ou não mecânicos para forçar a entrada e saída de ar dos pulmões. A respiração ou ventilação artificial é usada em indivíduos que sofreram parada respiratória ou têm INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA para aumentar sua captação de oxigênio (O2) e a liberação de dióxido de carbono (CO2).
Método para avaliar fluxo através de um sistema pela injeção de uma quantidade conhecida de corante para dentro deste sistema e monitorar sua concentração ao longo do tempo em um ponto específico.
Usado quando sexo é discutido como um fator em relação a algum assunto ou problema específico.
Termo impreciso que pode se referir a uma sensação de desorientação espacial, movimento do ambiente ou sensação de cabeça leve.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Refere-se às condições criadas para que mergulhadores e homens-rãs possam trabalhar em ambiente subaquático e as consequências delas (as condições) sobre a saúde do ser humano.
Volume de ERITRÓCITOS acondicionados em uma amostra sanguínea. O volume é medido por centrifugação em um tubo graduado ou com contadores automáticos de células sanguíneas. É um indicador do estado dos eritrócitos em doenças. Por exemplo, em estados de ANEMIA apresentam-se valores baixos de hematócrito e de POLICITEMIA, valores altos.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Administração por um longo prazo (minutos ou horas) de um líquido na veia por venopunção, deixando o líquido fluir pela ação da gravidade ou bombeando-o.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Aplica-se aos movimentos do antebraço voltando a palma para frente ou para cima. Quando se refere ao pé, consiste de uma combinação de movimentos de adução e inversão.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Capacidade de um indivíduo para [realizar] exercícios medida através de [sua] resistência (duração máxima do exercício e/ou carga máxima de trabalho atingida) durante um TESTE de EXERCÍCIO.
Deformação por torção (ou torcional) de um corpo sólido sobre um eixo. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed).
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Amidos modificados quimicamente de forma que uma porcentagem de grupos OH é substituída por grupos 2-hidroxietil éter.
Derivado da catecolamina com especificidade para RECEPTORES BETA-1 ADRENÉRGICOS. É usado como cardiotônico após CIRURGIA CARDÍACA e durante a ECOCARDIOGRAFIA SOB ESTRESSE.
Aparelhos e instrumentos que geram e operam com ELETRICIDADE, e seus componentes elétricos.
Medida de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
Modelos estatísticos nos quais os valores dos parâmetros são linearmente proporcionais às variáveis dependentes, ex. y = a + bx, onde y é a resposta, x é o fator de interesse e a & b são os parâmetros.
Técnicas para suprir a respiração artificial em um único pulmão.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Registro de alterações na impedância elétrica entre eletrodos colocados em lados opostos de uma parte do corpo, como medida de alteração de volume no trajeto da corrente. (Stedman, 25a ed)
Agentes que impedem a coagulação.
Estreitamento ou restrição em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS, mais frequentemente por formação de placas ateroscleróticas. As ulcerações podem formar placas ateroscleróticas e induzir a formação de TROMBOS. Os êmbolos de colesterol ou plaquetas podem surgir de lesões carótidas estenóticas e induzir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ou cegueira temporária (AMAUROSE FUGAZ). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp 822-3)
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Procedimento constituído por uma sequência de fórmulas algébricas e/ou passos lógicos para se calcular ou determinar uma dada tarefa.
Mudanças biológicas não genéticas de um organismo em resposta a exigências do MEIO AMBIENTE.
Registro gráfico dos sons do coração captados como vibrações e transformados por um microfone de cristal piezoelétrico em uma saída elétrica variável de acordo com a tensão aplicada pelas ondas sonoras. A saída elétrica é ampliada por um amplificador de pneumatógrafo conectado ao estetoscópio e registrada por um equipamento incorporado ao eletrocardiógrafo ou por um registrador com múltiplos canais.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Circulação de sangue através dos VASOS CORONÁRIOS do CORAÇÃO.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ÁTRIO DO CORAÇÃO.
Sistemas e processos relativos ao estabelecimento, manutenção, administração e operação de registros e cadastros como por exemplo, registros de doenças.
Estado de débito cardíaco subnormal ou deprimido em repouso ou durante estresse. É uma característica de DOENÇAS CARDIOVASCULARES, inclusive congênita, valvular, reumática, hipertensiva, coronária e cardiomiopática. A forma de baixo débito cardíaco é caracterizada por marcante redução de VOLUME SISTÓLICO, e vasoconstrição sistêmica, que resulta em frio, palidez, e, às vezes, extremidades cianóticas.
Áreas da organização hospitalar não consideradas como departamentos que prestam assistência especializada ao paciente. Incluem várias unidades de cuidados especiais no hospital.
Afecções que envolvem o CORAÇÃO, inclusive anomalias estruturais e funcionais.
Sistemas desenvolvidos para auxiliar na interpretação de imagens de ultrassom, radiografia, etc., para diagnóstico de doenças.
Ecocardiografia por aplicação do efeito Doppler, com detecção de velocidade combinada com uma faixa de discriminação. Pequenas explosões de ultrassom são transmitidas a intervalos regulares e os ecos são detectados quando retornam.
Alterações geométrica e estrutural que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS sofrem, geralmente depois de um INFARTO DO MIOCÁRDIO. Compreende a expansão do infarto e dilatação dos segmentos ventriculares saudáveis. Embora a maioria prevaleça no ventrículo esquerdo, também pode ocorrer no ventrículo direito.
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Denotando uma solução que tem a mesma tonicidade que alguma outra solução com a qual ela é comparada, tal como solução fisiológica de cloreto de sódio e o soro sanguíneo. (Dorland, 28a ed)
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
Resposta pelos BARORRECEPTORES para aumentar a PRESSÃO ARTERIAL. Pressões elevadas dilatam os VASOS SANGUÍNEOS, ativando os barorreceptores nas paredes dos vasos. A resposta do SISTEMA NERVOSO CENTRAL é uma redução do efluxo central-simpático. Isto reduz a pressão arterial tanto pela diminuição da RESISTÊNCIA VASCULAR periférica como pela diminuição do DÉBITO CARDÍACO. Como os barorreceptores são tonicamente ativos, o barorreflexo pode compensar rapidamente tanto o aumento como a diminuição da pressão arterial.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Gás incolor, inodoro, não venenoso, componente do ar ambiental, também chamado de dióxido de carbono. É um produto normal da combustão de materiais orgânicos e da respiração. Tem um importante papel na vida dos animais e das plantas.
Características que distinguem um SEXO do outro. As características sexuais primárias são OVÁRIOS e TESTÍCULOS e os hormônios relacionados. As características sexuais secundárias são as masculinas ou femininas, mas não estão diretamente relacionadas com a reprodução.
Excisão das áreas ateromatosas espessadas do revestimento mais interno de uma artéria carótida.
Fármacos que se ligam aos receptores beta adrenérgicos sem ativá-los, bloqueando assim as ações de agonistas adrenérgicos beta. Os antagonistas adrenérgicos beta são usados no tratamento da hipertensão, arritmias cardíacas, angina pectoris, glaucoma, enxaquecas e ansiedade.
Equilíbrio de líquidos nos COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS CORPORAIS, ÁGUA CORPORAL total, VOLUME SANGUÍNEO, ESPAÇO EXTRACELULAR, ESPAÇO INTRACELULAR, mantidos por processos no corpo que regulam a captação e excreção de ÁGUA e ELETRÓLITOS, particularmente SÓDIO e POTÁSSIO.
Formação ou presença de um coágulo (TROMBO) em um vaso sanguíneo dentro do CRÂNIO. A trombose intracraniana pode levar a oclusões trombóticas e INFARTO ENCEFÁLICO. A maioria das oclusões trombóticas está associada com ATEROSCLEROSE.
Afecção em que os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO apresentam função prejudicada.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Pequenas escalas-testes de métodos e procedimentos a serem utilizados em uma escala aumentada se o estudo piloto demonstrar que esses métodos e procedimentos podem ser trabalhados.
Injeções feitas em uma veia, para fins terapêuticos ou experimentais.
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Método de ventilação mecânica no qual é mantida uma pressão para aumentar o volume de gás que permanece nos pulmões até o final da expiração, reduzindo assim o desvio de sangue através dos pulmões e melhorando a troca gasosa.
Medida da visualização de um órgão por radiação, após um radionuclídeo ter sido injetado no suprimento de sangue. É utilizado no diagnóstico de doenças do coração, fígado, pulmão e outros órgãos, e para medir a função desses órgãos, exceto para renografia, para o qual a RENOGRAFIA POR RADIOISÓTOPOS está disponível.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Refluxo de sangue da ARTÉRIA PULMONAR no VENTRÍCULO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA PULMONAR.