Vesícula Biliar
Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
Doenças da Vesícula Biliar
Doenças da VESÍCULA BILIAR. Geralmente envolvem diminuição do fluxo da BILE, CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, infecções, neoplasias, ou outras doenças.
Esvaziamento da Vesícula Biliar
Processo pelo qual a bile é liberada pela vesícula biliar no interior do duodeno. O esvaziamento é causado tanto pela contração da vesícula como pelo relaxamento do mecanismo do esfíncter encontrado na extremidade do [canal] colédoco.
Colecistite
Inflamação da VESÍCULA BILIAR, geralmente causada por alteração do fluxo da BILE, CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, infecções ou outras doenças.
Colelitíase
A presença ou formação de CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, usualmente na vesícula biliar (COLECISTOLITÍASE) ou no ducto biliar comum (COLEDOCOLITÍASE).
Iminoácidos
Cálculos Biliares
Precipitados cristalinos sólidos no TRATO BILIAR, geralmente formados na VESÍCULA BILIAR, que resultam em COLELITÍASE. Os cálculos biliares derivados da BILE consistem principalmente em cálcio, colesterol ou bilirrubina.
Colecistolitíase
Presença ou formação de CÁLCULOS BILIARES na VESÍCULA BILIAR.
Disofenina Tecnécio Tc 99m
Bile
Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
Colecistectomia Laparoscópica
Colecistite Aguda
Inflamação aguda da parede da VESÍCULA BILIAR. Caracteriza-se pela presença de DOR ABDOMINAL, FEBRE e LEUCOCITOSE. A obstrução por cálculo biliar do DUCTO CÍSTICO está presente em aproximadamente 90 por cento dos casos.
Ducto Cístico
Canal (ligado à VESICULA BILIAR) que permite a saída da bile para dentro do DUCTO BILIAR COMUM.
Hiperplasia Endometrial
Proliferação benigna do ENDOMÉTRIO no ÚTERO. A hiperplasia endometrial é classificada de acordo com sua citologia e o tecido glandular. A hiperplasia pode ser simples, complexa (adenomatosa sem atipia) e atípica também representando um risco de se tornar maligna.
Pólipos
Discreta massa tecidual anormal que se projeta para o lúmen dos tratos digestório ou respiratório. Os pólipos podem ser estruturas esferoidais, hemisferoidais ou em forma de montículos irregulares conectados à MEMBRANA MUCOSA da parede do lúmen seja por uma haste, pedúnculo ou uma base larga.
Colecistite Acalculosa
Inflamação na parede da VESÍCULA BILIAR sem CÁLCULOS BILIARES.
Lidofenina Tecnécio Tc 99m
Ducto Colédoco
Neoplasias do Sistema Biliar
Tumores ou câncer do SISTEMA BILIAR incluindo DUCTO BILIAR e VESÍCULA BILIAR.
Sistema Biliar
Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
Necturus
Discinesia Biliar
Distúrbio na motilidade caracterizado por CÓLICA biliar, ausência de CÁLCULOS BILIARES, e uma fração anormal ejetada pela VESÍCULA BILIAR. Causada por discinesia da vesícula biliar e/ou DISFUNÇÃO DO ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
Esfíncter da Ampola Hepatopancreática
Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
Adenomioma
Neoplasia benigna do músculo (geralmente músculo liso) com elementos glandulares; ocorre mais frequentemente no útero e nos ligamentos uterinos. (Stedman, 25a ed)
Ácidos e Sais Biliares
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Sincalida
Hormônio octapeptídico presente no intestino e no cérebro. Quando secretado da mucosa gástrica, estimula a liberação tanto de bile da vesícula biliar, quanto das enzimas digestórias pancreáticas.
Necturus maculosus
Espécie aquática neotênica de "mudpuppy" (Necturus) que ocorre de Manitoba a Louisiana e Texas.
Ácido Dietil-Iminodiacético Tecnécio Tc 99m
Colecistostomia
Achados Incidentais
Informação imprevista descoberta no decorrer de testes ou cuidados médicos. Usada em discussões de informação que podem ter consequências sociais ou psicológicas, por exemplo, quando se descobre que o pai biológico de uma criança é outro diferente de seu suposto pai, ou que uma pessoa testada para uma doença ou transtorno tem, ou está sob algum outro risco.
Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética
Técnica diagnóstica não invasiva para visualizar os DUCTOS PANCREÁTICOS e os DUCTOS BILIARES sem o uso de MEIOS DE CONTRASTE injetados ou raios-X. As varreduras por IRM fornecem excelente sensibilidade para a dilatação dos ductos, estruturas biliares e anormalidades intraductais.
Ductos Biliares Extra-Hepáticos
Passagem externa por onde a bile é transportada para o fígado. Inclui o DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Ductos Biliares
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
Neoplasias dos Ductos Biliares
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Ducto Hepático Comum
Ducto predominantemente extra-hepático, formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que são predominantemente intra-hepáticos. Este ducto une-se então ao ducto cístico para formar o ducto colédoco.
Colangiografia
Exame de imagem do TRATO BILIAR em que um corante de contraste (MEIO RADIOPACO) é injetado no DUCTO COLÉDOCO e são tiradas radiografias por raios X.
Xantomatose
Afecção caracterizada pelo desenvolvimento de xantomas disseminado, estruturas amarelas semelhantes a tumores preenchidas com depósitos de gordura. Os xantomas podem ser encontrados em vários tecidos, incluindo a PELE, TENDÕES, articulações dos JOELHOS e COTOVELOS. A xantomatose está relacionada com o METABOLISMO DE LIPÍDEOS e a formação de CÉLULAS ESPUMOSAS.
Ultrassonografia
Fístula Biliar
Compostos de Organotecnécio
Compostos orgânicos que contêm tecnécio como parte integral da molécula. Estes compostos são frequentemente utilizados como radionuclídeo nos agentes de imageamento.
Receptor de Colecistocinina A
Pancreatocolangiografia Retrógrada Endoscópica
Endoscopia por fibra ótica projetada para observação duodenal e canulação da AMPOLA DE VATER, para visualizar o sistema de ductos pancreático e biliar por injeção de um meio de contraste retrógrado. A papilotomia endoscópica (Vater) (ESFINCTEROTOMIA ENDOSCÓPICA) pode ser realizada durante este procedimento.
Doenças dos Ductos Biliares
Doenças de qualquer parte do sistema ductal do TRATO BILIAR desde os menores CANALÍCULOS BILIARES até o maior DUCTO COLÉDOCO.
Doenças do Ducto Colédoco
Doenças do DUCTO COLÉDOCO, incluindo a AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
Tecnécio
Primeiro elemento produzido artificialmente e um produto radioativo da fissão do URÂNIO. Tecnécio apresenta o símbolo atômico Tc, número atômico 43 e peso atômico 98,91. Todos os isótopos de tecnécio são radioativos. Tecnécio 99m (m=metaestável), que é um produto da desintegração do Molibdênio 99, apresenta uma meia-vida de aproximadamente 6 horas e é utilizado em diagnósticos como um agente radioativo de imagem. O tecnécio 99, que é um produto da desintegração do tecnécio 99m, tem uma meia-vida de 210.000 anos.
Colangiocarcinoma
Tumor maligno que surge no epitélio dos DUCTOS BILIARES.
Tomografia Computadorizada por Raios X
Ampola Hepatopancreática
Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Biliar
Qualquer procedimento cirúrgico feito no sistema biliar.
Carcinoma
Ductos Biliares Intra-Hepáticos
Passagem dentro do fígado que tem como função o transporte de bile. Inclui os ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem exteriormente ao fígado para formar o ducto hepático comum.
Pigmentos Biliares
TETRAPIRRÓIS lineares que dão uma cor característica a BILE incluindo: BILIRRUBINA, BILIVERDINA e bilicianina.
Doenças Biliares
Colesterol
Músculo Liso
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Receptores da Colecistocinina
Proteínas de superfície celular que se ligam às colecistocininas (CCK) com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento celular. Os receptores de colecistocinina são ativados pela GASTRINA, bem como pelos CCK-4, CCK-8 e CCK-33. A ativação desses receptores desperta a secreção de AMILASE pelas células acinares pancreáticas, ácido e PEPSINA pelas células da mucosa estomacal e contração do PILORO e VESÍCULA BILIAR. O papel dos receptores CCK dispersos no sistema nervoso central, ainda não é bem conhecido.