Espécie de MORBILLIVIRUS, causador de cinomose em cães, lobos, raposas, guaxinins e furões. Também são conhecidos por pinnipedia que contraíram o vírus da cinomose canina devido ao contato com cães domésticos.
Nome para várias doenças virais altamente contagiosas de animais, especialmente a cinomose canina. Em cães, ela é causada pelo VÍRUS DA CINOMOSE CANINA. Caracteriza-se por uma febre bifásica, leucopenia, inflamação gastrointestinal e respiratória e, algumas vezes, por complicações neurológicas. Em gatos, é conhecida como PANLEUCOPENIA FELINA.
Espécie de MORBILLIVIRUS que causa cinomose em focas.
Espécie de vírus (gênero MASTADENOVIRUS) causadores de febre, edema, vômito e diarreia em cães, e encefalite em raposas. Epizootias também foram causadas em ursos, lobos, coiotes e gambás. O nome oficial da espécie é adenovírus Canino e contém dois sorotipos.
Família de vírus esféricos, da ordem MONONEGAVIRALES, um pouco maiores que os orthomyxovirus e que contêm RNA em fita simples. Suas subfamílias incluem PARAMYXOVIRINAE e PNEUMOVIRINAE.
Gênero da família das FOCAS NÃO ESPIGADAS (Phocidae) e coletivamente os PINÍPEDES mais abundantes do Hemisfério Norte.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Família Phocidae (subordem PINNIPEDIA, ordem CARNÍVORA) abrande as focas verdadeiras que perderam a orelha externa e são incapazes de usar suas nadadeiras posteriores para andar. Incluem mais de 18 espécies, entre elas, a foca-da Groelândia, provavelmente a espécie mais conhecida mundialmente.
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que os virions da maioria dos membros possuem atividade de hemaglutinina, mas não de neuraminidase. Todos os membros produzem corpos de inclusão tanto citoplasmáticos quanto intranucleares. O VÍRUS DO SARAMPO é o representante da espécie.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Grandes mamíferos majoritariamente noturnos da família felina FELIDAE, da espécie Panthera leo. São encontrados na África e sul da Ásia.
Carnívoros (família PROCYONIDAE, gênero Procyon). Há dois subgêneros e sete espécies atualmente reconhecidos. São encontrados desde o sul do Canadá até o Panamá, e em várias ilhas do Caribe.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Espécie de Pantera tigris, um felino grande que habita a Ásia. Há várias subespécies, entre elas o tigre siberiano e o tigre de Sumatra.
Variedade de furões (subfamília Mustelinae, família MUSTELIDAE) europeus, semidomesticados, muito usados na caça de ROEDORES e/ou COELHOS e como animal de laboratório.
Subtipos específicos de hemaglutinina codificados por VÍRUS.
Infecções por vírus do gênero MORBILLIVIRUS, família PARAMYXOVIRIDAE. As infecções causam principalmente doenças agudas em seus hospedeiros, embora em alguns casos a infecção seja persistente e leve a estados degenerativos.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Espécie de MORBILLIVIRUS que causa peste bovina, doença com alta mortalidade. Carneiros, cabras, porcos e outros animais da ordem Artiodactyla também podem ser infectados.
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de vírus pelas células.
Doenças do cão doméstico (Canis familiaris). Este termo não inclui doenças de cães selvagens, LOBOS, RAPOSAS e outros Canidae, para os quais o termo CARNÍVOROS é utilizado.
Qualquer dos vários carnívoros (família CANIDAE) que possuem orelhas eretas, longas caudas e menores que os LOBOS. São classificados em diversos gêneros encontrados em todos os continentes com exceção da Antártica.
Ordem de MAMÍFEROS, normalmente comedores de carne com dentição apropriada. As subordens incluem os carnívoros terrestres, fissipedia e os carnívoros aquáticos PINÍPEDES.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Espécie do gênero PARVOVIRUS e uma variante na especificidade de hospedeiro do VÍRUS DA PANLEUCOPENIA FELINA. Causa ENTERITE fulminante, altamente infecciosa em cães, causando elevada mortalidade. É diferente do VÍRUS DIMINUTO CANINO, uma espécie no gênero BOCAVIRUS. Este vírus também pode infectar gatos e martas.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Única espécie do gênero Nyctereutes (família CANIDAE) que são encontradas nas zonas arbóreas desde o sudeste da Sibéria até o Vietnã e nas principais ilhas do Japão.
Vírus cujo material genético é RNA.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
São carnívoros (gênero Mustela, família Mustelidae). O visom europeu apresenta a parte superior e inferior do focinho brancas, é amplamente caçado para propósitos comerciais e é classificado como perigoso. O visom americano não apresenta o focinho superior branco, é criado comercialmente.
Variante defeituoso do VÍRUS DO SARAMPO, isolado do tecido cerebral de pacientes com panencefalite esclerosante subaguda.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Infecção altamente contagiosa causada por vírus DNA da família dos gatos, caracterizada por febre, enterite e alterações na medula óssea. Também é chamada de ataxia felina, agranulocitose felina, enterite felina infecciosa, febre do gato, praga do gato e febre aparente. É causada por VÍRUS DA PANLEUCOPENIA FELINA ou está intimamente relacionado com o VÍRUS DA ENTERITE DO VISON ou PARVOVÍRUS CANINO.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Gênero (família POXVIRIDAE, subfamília CHORDOPOXVIRINAE) que inclui o vírus da varíola aviária. O representante da espécie é o VIRUS DA VARÍOLA DAS AVES DOMÉSTICAS. A transmissão é mecânica, por ARTRÓPODES.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Área que mostra coloração alterada no núcleo ou citoplasma de uma célula infectada por vírus. Alguns corpos de inclusão representam "fábricas de vírus" onde o ácido nucleico ou proteína viral estão sendo sintetizadas; outros são meramente artefatos provenientes da fixação e coloração. Como exemplo, os corpos de Negri, são encontrados no citoplasma e processos de células nervosas de animais que morreram de hidrofobia.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Animais não contaminados por ou associados com quaisquer organismos estranhos.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Fusão de células somáticas in vitro ou in vivo, que resulta em hibridização celular somática.
Proteínas conjugadas com ácidos nucleicos.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 1. O subtipo H1N1 foi responsável pela pandemia de gripe espanhola em 1918.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.