Cepa do VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA isolado de leucemia espontânea em camundongos da cepa AKR.
Espécie de GAMARETROVIRUS contendo várias linhagens bem definidas, e que produz leucemia em camundongos. A doença geralmente é induzida injetando-se filtrado de tumores propagáveis em camundongos recém-nascidos.
Camundongos Endogâmicos AKR (AKR mice) referem-se a uma linhagem inbred de camundongos que é geneticamente prédisposta à desenvolver linfomas e outras doenças associadas ao vírus do tumor de Ratten (RTV).
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Linhagem de VIRUS DA LEUCEMIA MURINA, que produz leucemia do tipo retículo-celular, com infiltração maciça do fígado, baço e medula óssea. Infecta camundongos das linhagens DBA/2 e Swiss.
Leucemia induzida experimentalmente em animais por exposição a agentes leucemogênicos, como VÍRUS, RADIAÇÃO ou TRANSPLANTE de tecidos leucêmicos.
Cepa de VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA com defeito de replicação capaz de transformar células linfoides e produzir uma leucemia linfoide de rápida progressão após superinfecção com os VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA DE FRIEND, ou VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA DE MOLONEY, ou VÍRUS DE RAUSCHER.
Espécie de GAMMARETROVIRUS que causa leucemia, linfossarcoma, imunodeficiência ou outras doenças degenerativas em gatos. Diversos oncogenes celulares conferem ao FeLV a capacidade de induzir sarcomas (veja também VÍRUS DO SARCOMA FELINO).
Linhagem de VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA associada com tumores de camundongo semelhantes aos causados pelos VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA DE FRIEND. É um vírus da leucemia murina competente para replicação. Pode atuar como um vírus auxiliar quando complexado com um componente transformador defeituoso como o VÍRUS FORMADOR DE FOCO ESPLÊNICO DE RAUSCHER.
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Representante da espécie de DELTARETROVIRUS, causador de uma forma de linfossarcoma bovino (LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA) ou linfocitose persistente.
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Linhagens de VIRUS DA LEUCEMIA MURINA descoberta em 1976 por Hartley, Wolford, Old e Rowe, e assim denominada porque os vírus originalmente isolados tinham a capacidade de transformar foco celular em culturas celulares do Vison. Os Vírus Indutores de Focos em Células do Vison são gerados por recombinação com os vírus de leucemia murina ecotrópica, incluindo AKR, Friend, Moloney e Rauscher, causando ERITROLEUCEMIA e anemia aguda em camundongos.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Enzima que sintetiza DNA num molde de RNA. É codificada pelo gene pol de retrovírus e por certos elementos semelhantes ao retrovírus. EC 2.7.7.49.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Gênero de RETROVIRIDAE que compreende sequências endógenas em mamíferos, VÍRUS DA RETICULOENDOTELIOSE AVIÁRIA relacionados, e um vírus de répteis. Várias espécies contêm oncogenes e causam leucemias e sarcomas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Expansão clonal de blastos mieloides na medula óssea, sangue e outros tecidos. A leucemia mieloide se desenvolve a partir de mudanças nas células, que normalmente produzem NEUTRÓFILOS, BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
Espécie de GAMMARETROVIRUS causador da leucemia no macaco gibão, cuja transmissão natural ocorre pelo contato.