Lesões traumáticas no NERVO OCULOMOTOR que podem resultar em várias disfunções no movimento dos olhos.
Doenças do núcleo oculomotor ou de seu núcleo, que resultam em fraqueza ou paralisia dos músculos elevador da pálpebra, oblíquo inferior, reto médio, reto inferior ou reto superior, ou ainda, prejuízo da inervação parassimpática da pupila. Com uma paralisia oculomotora completa, a pálpebra torna-se paralisada, o olho permanece em posição de abdução inferior, e a pupila se torna acentuadamente dilatada. As afecções comumente associadas incluem neoplasias, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, isquemia (especialmente em associação com DIABETES MELLITUS) e compressão do aneurisma.
O III nervo craniano. O nervo oculomotor envia fibras motoras para os músculos levantador da pálpebra, reto superior, reto inferior e oblíquo inferior do olho. Envia também fibras eferentes parassimpáticas (via gânglio ciliar) para os músculos controladores da constrição e acomodação da pupila. As fibras motoras se originam nos núcleos oculomotores do mesencéfalo.
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.
Paralisia de um ou mais músculos oculares devido a transtornos dos músculos dos olhos, junção neuromuscular, tecido mole de suporte, tendões ou enervação dos músculos.
Dilatação das pupilas maior que 6 mm combinada com falência das pupilas em contrair quando estimuladas com luz. Este estado pode ocorrer em virtude de lesão das fibras pupilares no nervo oculomotor, em glaucoma de ângulo fechado agudo e na SÍNDROME DE ADIE.
O IV par dos nervos cranianos. O nervo troclear transporta a inervação motora dos músculos oblíquos superiores do olho.
Sexto par de nervos cranianos que se origina no NÚCLEO DO NERVO ABDUCENTE da PONTE e envia fibras motoras para os músculos retos laterais do OLHO. Danos ao nervo ou ao seu núcleo prejudicam o controle do movimento horizontal do olho.
Tamanho de pupila desigual que pode representar uma variante fisiológica benigna ou uma manifestação de doença. Anisocoria patológica reflete uma anormalidade na musculatura da íris (DOENÇAS DA ÍRIS) ou nas vias simpáticas ou parassimpáticas que enervam a pupila. Anisocoria fisiológica se refere à assimetria do diâmetro da pupila, normalmente menor que 2 mm, não estando associado com doença.
'Tinta' é um material viscoso, às vezes perfurante, contendo pigmentos coloridos e veículos, usados em procedimentos médicos como marcadores temporários ou permanentes em cirurgias, endoscopias e exames de raio-X.
Fibras nervosas que emitem projeções dos gânglios parassimpáticos para os órgãos alvo. Fibras parassimpáticas pós-ganglionares utilizam a acetilcolina como transmissor. Podem também liberar cotransmissores peptídicos.
Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. O nervo ciático, que é a principal continuação do plexo sacral, é o maior nervo do corpo. Apresenta dois ramos principais, o NERVO TIBIAL e o NERVO PERONEAL.