Afecções causadas por movimento anormal nos CÍLIOS do corpo, geralmente causando SÍNDROME DE KARTAGENER, transtornos respiratórios crônicos, SINUSITE crônica e OTITE crônica. O ritmo anormal do movimento ciliar provavelmente é devido a defeitos em qualquer das mais de 200 proteínas ciliares, como a perda dos braços da enzima motora DINEÍNA.
Transtornos afetando a função motora do ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR, ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR, do corpo do ESÔFAGO ou uma combinação dessas partes. A falência dos esfíncteres de manterem uma pressão tônica pode resultar no refluxo gástrico de alimento e ácido para dentro do esôfago (REFLUXO GASTROESOFÁGICO). Entre outros distúrbios estão hipermotilidade (distúrbios espásticos) e aumento acentuado na amplitude da contração (Esôfago Quebra-Nozes).
Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Feixe de MICROTÚBULOS e PROTEÍNAS ASSOCIADAS AOS MICROTÚBULOS que formam o núcleo de cada CÍLIO ou FLAGELO. Na maioria dos cílios ou flagelos eucarióticos, uma haste do axonema tem 20 microtúbulos arranjados em nove pares e dois singletos.
Dineínas responsáveis pela movimentação de cílios e flagelos.
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Compostos que agem nos RECEPTORES PURINÉRGICOS ou influenciam a síntese, o armazenamento, a captação, o metabolismo ou a liberação de transmissores purinérgicos.
Membrana delgada que reveste os VENTRÍCULOS CEREBRAIS e o canal central da MEDULA ESPINAL.
A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por uma tríade de DEXTROCARDIA, INFERTILIDADE e SINUSITE. A síndrome é causada por mutações nos genes da DINEÍNA que codifica proteínas móveis, componentes das caudas de espermatozoides, e de CÍLIOS dos tratos respiratórios e reprodutivos.
Membrana gelatinosa que reveste as máculas acústicas do SÁCULO e do UTRÍCULO. Contém minúsculas partículas cristalinas (otólitos) de CARBONATO DE CÁLCIO e proteína em sua superfície externa. Em resposta ao movimento da cabeça, os otólitos são deslocados, causando [alteração de pressão] (distorção) nas células ciliadas vestibulares; estas convertem [a distorção para] sinais nervosos ao CÉREBRO que [por sua vez os] interpreta [como alteração no] equilíbrio.
Transtorno de hipermotilidade do ESÔFAGO caracterizado por respostas espásticas não peristálticas à DEGLUTIÇÃO, DOR NO PEITO e DISFAGIA.
Grupo de enzimas, as quais catalisam a fosforilação de resíduos de serina ou treonina em proteínas e são dependentes de nucleotídeos cíclicos.
Distúrbio da motilidade do ESÔFAGO em que o ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR (próximo ao CÁRDIA) não consegue relaxar acarretando obstrução funcional do esôfago e DISFAGIA. A acalasia caracteriza-se por um esôfago grosseiramente contorcido e dilatado (megaesôfago).
Células positivas para c-Kit, relacionadas com MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO, que estão intercaladas entre os nervos autônomos e as células musculares lisas efetoras do TRATO GASTROINTESTINAL. Diferentes classes fenotípicas desempenham papéis como marca-passos, mediadores dos 'inputs' neuronais e mecanossensores.
Família de proteínas citoesqueléticas motoras com múltiplas subunidades que usam a energia da hidrólise do ATP para desempenhar uma variedade de funções celulares. As dineínas são divididas em duas classes principais com base em critérios estruturais e funcionais.
Mecanismo inespecífico de defesa do hospedeiro que remove MUCO e outros materiais dos PULMÕES por atividade ciliar e secretória das glândulas traqueobrônquicas submucosas. Pode ser medido in vivo como transferência de muco, frequência do batimento ciliar e depuração dos traçadores radioativos.
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Tipo de ILEUS, uma obstrução funcional e não mecânica dos INTESTINOS. É causada por um grande número de transtornos envolvendo os MÚSCULOS LISOS ou o SISTEMA NERVOSO.
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Retardo crônico do esvaziamento gástrico. A gastroparesia pode ser causada por disfunção motora ou paralisia dos músculos do ESTÔMAGO ou pode estar associada com outras doenças sistêmicas como DIABETES MELLITUS.
Espécie de ALGA VERDE. Apêndices delicados semelhantes a cabelos surgem da superfície flagelar nestes organismos.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Doenças em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL desde o ESÔFAGO ao RETO.
Evacuação do alimento [contido] no estômago para o duodeno.
Movimentos característicos dos ESPERMATOZOIDES em uma amostra fresca. É medido pela porcentagem de espermatozoides que estão em movimento e a porcentagem de espermatozoides com movimento flagelar produtivo em progressão rápida, linear e para frente.
Dois plexos ganglionares neurais localizados na parede do intestino que formam uma das três principais divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico inerva o trato gastrointestinal, o pâncreas e a vesícula biliar. Contém neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Desta forma a circuitaria pode autonomicamente perceber a tensão e o ambiente químico no intestino e regular o tônus dos vasos sanguíneos, a motilidade, secreção e transporte de fluidos. O sistema é controlado pelo sistema nervoso central e recebe tanto inervação simpática como parassimpática.
Contração involuntária de um músculo ou grupo muscular. Os espasmos podem envolver os tipos de MÚSCULO ESQUELÉTICO ou de MÚSCULO LISO.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Padrão de contração do músculo gastrointestinal e atividade mioelétrica despolarizante que se desloca do estômago até a VÁLVULA ILEOCECAL, com frequência regular, durante o período interdigestório. O complexo e o acompanhamento da atividade motora limpam periodicamente o intestino da secreção e dos restos interdigestórios, preparando-o para a próxima refeição.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.
Bloqueador específico de receptores da dopamina. Acelera a peristalse gastrointestinal, provoca a liberação da prolactina e é usado como antiemético e como ferramenta no estudo de mecanismos dopaminérgicos.
Evacuação difícil ou pouco frequente das FEZES. Estes sintomas estão associados com várias causas, como baixa ingestão de FIBRA ALIMENTAR , distúrbios emocionais ou nervosos, transtornos sistêmicos e estruturais, agravo induzido por drogas e infecções.
Processos patológicos em qualquer segmento do INTESTINO desde o DUODENO ao RETO.
Fármacos usados no tratamento de transtornos motores. A maioria age centralmente em sistemas dopaminérgicos ou colinérgicos. Entre os clinicamente mais importantes estão aqueles usados no tratamento da doença de Parkinson (ANTIPARKINSONIANOS) e aqueles para as discinesias tardias.
Área, no cárdia, desde a porção terminal do ESÔFAGO até o começo do ESTÔMAGO.
Ato de capturar sólidos e líquidos no TRATO GASTROINTESTINAL através da boca e garganta.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO. O plexo mientérico (de Auerbach) está localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Seus neurônios projetam para o músculo circular, para outros gânglios mientéricos, para os gânglios da submucosa ou diretamente para o epitélio, e desempenham um importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal.
Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência.
Fluxo retrógrado de suco gástrico (ÁCIDO GÁSTRICO) e/ou conteúdos duodenais (ÁCIDOS E SAIS BILIARES, SUCO PANCREÁTICO) para dentro do ESÔFAGO distal, frequentemente devido à incompetência do ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR.
Geralmente refere-se às estruturas digestórias que se estendem da BOCA ao ÂNUS, sem incluir os órgãos glandulares acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS)
Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Transtornos caracterizados por deficiência dos movimentos oculares como manifestação primária da doença. Estas doenças podem dividir-se em transtornos infranucleares, nucleares e supranucleares. As doenças dos músculos oculares ou dos nervos cranianos oculomotores (III, IV, e VI) são consideradas infranucleares. Os transtornos nucleares são causados por doenças dos núcleos oculomotor, troclear ou abducente do TRONCO CEREBRAL. Os transtornos supranucleares são resultantes de disfunção dos sistemas motor e sensorial de ordem superior que controlam os movimentos oculares, incluindo as redes neuronais no CÓRTEX CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. O torcicolo ocular se refere a um decúbito inclinado da cabeça causado por um desalinhamento ocular. Opsoclono se refere a oscilações rápidas e conjugadas dos olhos em múltiplas direções que podem ocorrer como uma afecção parainfecciosa ou paraneoplásica (ex. SÍNDROME OPSOCLONO-MIOCLONO). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p240)
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMOIDE.
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.