Síndrome sistêmica complexa com componentes inflamatórios e autoimunes que afetam a pele, fáscia, músculo, nervo, vasos sanguíneos, pulmão e coração. As características diagnósticas geralmente incluem EOSINOFILIA, mialgia grave o suficiente para limitar as atividades diárias e a ausência de afecções infecciosas, autoimunes ou outras afecções coexistentes que possam induzir eosinofilia. A biópsia do tecido afetado evidencia uma microangiopatia associada com inflamação difusa envolvendo o tecido conjuntivo. (Tradução livre do original: Spitzer et al., J Rheumatol Suppl 1996 Oct;46:73-9; Blackburn WD, Semin Arthritis Rheum 1997 Jun;26(6):788-93)
Inflamação da fáscia. Há três tipos principais: 1) fasciite eosinofílica, uma reação inflamatória com eosinofilia, produzindo uma pele espessa e dura com uma configuração de casca de laranja, sugestiva de escleroderma e considerada por alguns, como uma variante de escleroderma; 2) FASCIITE NECROSANTE, uma séria infecção fulminante (normalmente causada por estreptococo beta hemolítico) causando necrose extensa da fáscia superficial; 3) Fasciite proliferativa/pseudossarcomatosa/nodular, caracterizada por um crescimento rápido de fibroblastos com células inflamatórias mononucleares e proliferação capilar em tecidos moles, geralmente do antebraço; não é maligna, mas, às vezes, é confundida com fibrossarcoma.
Transtornos adquiridos, familiares e congênitos de MÚSCULO ESQUELÉTICO e MÚSCULO LISO.
Aumento anormal de EOSINÓFILOS no sangue, tecidos ou órgãos.
Aminoácido essencial necessário para o crescimento normal de crianças e para o equilíbrio de NITROGÊNIO em adultos. É o precursor de ALCALOIDES DE INDOL nas plantas. É o precursor da SEROTONINA (portanto é utilizado como antidepressivo e sonífero). Pode ser precursor da NIACINA, embora de modo não eficaz, em mamíferos.
Complexo sintomático característico.