Lectina tipo C, um receptor de superfície celular para as ASSIALOGLICOPROTEÍNAS. Encontrado principalmente no FÍGADO, onde medeia a endocitose de glicoproteínas séricas.
Glicoproteínas endógenas, nas quais tem sido removido o ÁCIDO SIÁLICO pela ação das sialidases. Ligam-se fortemente ao RECEPTOR ASSIALOGLICOPROTEÍNA que está localizado nas membranas plasmáticas dos hepatócitos. Após a internalização por ENDOCITOSE adsortiva, elas são levadas aos LISOSSOMOS para degradação. Assim, a depuração de assialoglicoproteínas mediadas por receptor é um aspecto importante da reciclagem de glicoproteínas plasmáticas. Encontram-se elevadas no soro de pacientes com CIRROSE HEPÁTICA ou HEPATITE.
Orosomucoid is a glycoprotein found in human serum, acting as an acute phase protein with properties of an inhibitor of proteases.
Família de globulinas alfa ligantes de cálcio sintetisadas no FÍGADO e que desempenham um papel essencial na manutenção da solubilidade do CÁLCIO no SANGUE. Além disto, as fetuínas contêm domínios aminoterminais de cistatina e são classificadas como cistatinas de tipo 3.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Derivado N-acetil da galactosamina.
Agente radionuclídeo de imageamento gama-emissor utilizado no diagnóstico de doenças em muitos tecidos, particularmente na circulação cerebral e cardiovascular.
Agente de imageamento de tecnécio utilizado na cintilografia renal, tomografia computadorizada, imagem da ventilação pulmonar, cintilografia gastrointestinal e muitos outros procedimentos que empregam agentes de radionuclídeos de imagem.
Aldoexose que ocorre naturalmente na forma D na lactose, cerebrosídeos, gangliosídeos e mucoproteínas. A deficiência de galactosil-1-fosfato uridil-transferase (Doença da Deficiência de Galactose-1-Fosfato Uridil-Transferase) causa um erro no metabolismo da galactose denominado GALACTOSEMIA, resultando em aumento da galactose no sangue.
Captação celular de materiais extracelulares para o interior de vacúolos ou microvesículas limitadas por membranas. Os ENDOSSOMOS desempenham papel central na endocitose.
Enzima que oxida a galactose na presença de oxigênio molecular a D-galacto-hexodialdose. É uma proteína que contém cobre. EC 1.1.3.9.
Inibidor das SERINA ENDOPEPTIDASES. Atua como alquilante e é conhecida por interferir com o processo de tradução.
Proteínas que compartilham a característica comum de ligação aos carboidratos. Alguns ANTICORPOS e proteínas metabolizadoras de carboidratos (ENZIMAS) também se ligam aos carboidratos, entretanto não são consideradas lectinas. As LECTINAS DE PLANTAS são proteínas ligadas aos carboidratos que foram inicialmente identificados por sua atividade hemaglutinante (HEMAGLUTININAS). Entretanto, nas espécies animais há várias lectinas que atuam em um amplo espectro de funções através do reconhecimento de carboidratos específicos.
Neoplasia maligna que ocorre em crianças jovens, primariamente no fígado, composta de tecido semelhante ao epitélio hepático embrionário ou fetal ou tecidos mesenquimatosos mistos. (Stedman, 25a ed)
Inibidor das SERINA ENDOPEPTIDASES. Atua como alquilante e é conhecida por interferir com o processo de tradução.
Aminoquinolina administrada por via oral para produzir uma cura radical e impedir a reincidência das malárias vivax e ovale, após o tratamento com esquizontocida sanguíneo. Também tem sido usado para impedir a transmissão da malária do falciparum por aqueles que estão retornando às áreas nas quais existe potencial para a reintrodução da malária. Efeitos adversos incluem anemias e perturbações gastrointestinais. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopeia, 30th ed, p404)
Glucosídeos formados pela reação do grupo hidroxil no átomo anomérico de carbono da galactose com um álcool para formar um acetal. Incluem-se tanto os alfa- e beta-galactosídeos.
Regiões especializadas da membrana celular formada de perfurações revestidas por um envoltório de cerdas formado pela proteína CLATRINA. Estas perfurações são a via de entrada para macromoléculas ligadas por receptores na superfície celular. As perfurações são então internalizadas para dentro do citoplasma a fim de formar as VESÍCULAS COBERTAS.
Peptídeo homopolímero de lisina.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Primeiras alfa-globulinas a aparecerem no soro de mamíferos durante o DESENVOLVIMENTO FETAL e as proteínas séricas predominantes na vida embrionária precoce.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)
Classe de partículas citoplasmáticas morfologicamente heterogêneas encontradas em tecidos animais e vegetais, caracterizadas por seu conteúdo de enzimas hidrolíticas e pela latência relacionada à estrutura destas enzimas. As funções intracelulares dos lisossomos dependem de seu potencial lítico. A única unidade de membrana do lisossomo atua como uma barreira entre as enzimas encerradas no lisossomo e o substrato externo. A atividade das enzimas contidas no lisossomos é limitada ou nula, a não ser que a vesícula na qual estas enzimas encontram-se seja rompida. Supõem-se que tal ruptura esteja sob controle metabólico (hormonal).
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Pilha de vesículas achatadas que funcionam no processo pós-traducional e escolha de proteínas, recebendo-as do RETÍCULO ENDOPLÁSMICO rugoso e dirigindo-as para vesículas secretórias, LISOSSOMOS ou MEMBRANA CELULAR. O movimento das proteínas ocorre pela transferência de vesículas que brotam do retículo endoplasmático rugoso ou complexo de Golgi e se fundem com o Golgi, com os lisossomos ou com a membrana celular.