Cadeia polipeptídica e 4'-fosfopanteteína ligada a um resíduo serina por uma ligação fosfodiéster. Grupos acil estão ligados como ésteres tiol a grupos pantotenil. A proteína carreadora de acil está envolvida em cada passo da síntese de ácidos graxos pelo sistema citoplasmático.
Intermediário na via da formação da coenzima A no fígado de mamíferos e alguns micro-organismos.
A forma do complexo da sintase dos ácidos graxos encontrada em BACTÉRIAS, FUNGOS e PLANTAS. Os passos catalíticos são como os da forma animal, mas a estrutura proteica é diferente, com enzimas dissociadas codificadas por genes distintos. É alvo de alguns ANTI-INFECCIOSOS, resultando no rompimento da MEMBRANA CELULAR e da PAREDE CELULAR.
Enzima da síntese de ácidos graxos de cadeia longa que adiciona uma unidade de dois carbonos do malonil (proteína de transporte de acila) para outra molécula acil de ácido graxo (proteína transportadora de acil), originando um beta-cetoacil-(proteína de transporte de acila) com a liberação de dióxido de carbono. EC 2.3.1.41.
Complexos enzimáticos grandes formados por vários componentes enzimáticos encontrados em STREPTOMYCES que biossintetizam MACROLÍDEOS e outros policetídeos.
Esta enzima catalisa a transacilação do malonato a partir da malonil CoA em ACP-holoativado para gerar malonil (proteína carreadora de acila), um substrato alongado na biossíntese de ÁCIDOS GRAXOS. É uma enzima essencial na biossíntese de ÁCIDOS GRAXOS em todas as BACTÉRIAS.
Enzimas que catalisam a síntese de ÁCIDOS GRAXOS a partir de derivados de acetil-CoA e malonil-CoA.
Classe de enzimas que transfere grupos fosfatos substituídos. EC 2.7.8.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de grupos acil de doador para recebedor, formando ésteres ou amidas. EC 2.3.
Redutase 3-oxoacil que possui especificidade para ÁCIDOS GRAXOS derivados de PROTEÍNA DE TRANSPORTE DE ACILA.
Coenzima A é uma pequena molécula essencial em diversas reações metabólicas, principalmente no ciclo de Krebs e na beta-oxidação de ácidos graxos, transportando grupos acetil e atuando como um cofator nessas reações.
Butiril-beta-alanina que também pode ser visto como um ácido pantoico complexado com BETA ALANINA. É incorporado na COENZIMA A e protege as células contra danos peroxidativos por elevar o nível de GLUTATIONA.
Enzima dependente de NAD que catalisa a oxidação de acila [proteína de transporte de acila] a trans-2,3-dehidroacila [proteína de transporte de acila]. Possui preferência para os grupamentos acilas com cadeias variando entre 4 a 16 carbonos de comprimento.
Enzimas que catalisam a união de duas moléculas através da formação de uma ligação carbono-enxofre. EC 6.2.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
A adição de um radical de ácido orgânico numa molécula.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Tioléster hidrolases são enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres tiol, desempenhando um papel importante no metabolismo de certos aminoácidos e compostos sulfurados.
Derivado da coenzima A que exerce um papel fundamental na síntese de ácidos graxos, nos sistemas citoplasmático e microssomal.
Derivado do éter difenílico utilizado em cosméticos e em sabonetes de banheiros como antisséptico. Possui algumas ações bacteriostáticas e micostáticas.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Gênero de bactérias que formam micélios aéreos não fragmentados. Muitas espécies foram identificadas, sendo algumas patogênicas. Este gênero é responsável por produzir a maioria dos AGENTES ANTIBACTERIANOS de valor prático.
Epoxidodecadienamida isolada de várias espécies, entre elas ACREMONIUM, Acrocylindrum e Helicoceras. Inibe a biossíntese de vários lipídeos por interferir na função enzimática.
Gênero de bactérias Gram-positivas cujos esporos são redondos a ovais e cobertos por uma bainha.
Componentes proteicos de vários complexos, como as enzimas (APOENZIMAS), ferritinas (APOFERRITINAS), ou lipoproteínas (APOLIPOPROTEÍNAS).
S-Acil coenzima A. Derivados da coenzima A com ácidos graxos, que estão envolvidos na biossíntese e oxidação de ácidos graxos, bem como na formação de ceramidas.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Compostos baseados em ANTRACENOS contendo duas CETONAS em qualquer posição. Podem ser substituídos em qualquer posição exceto nos grupos cetona.
Gênero de plantas (família APIACEAE) cujas folhas são fontes de Coentro e as sementes, fontes de Coriandro (ambos utilizados em ESPECIARIAS).
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Enzima que catalisa a transferência de grupos acetil provenientes da Acetil-CoA para as proteínas carreadoras de acil para formar a COENZIMA A e a proteína carreadora acetil-acil.
Sistemas de enzimas que funcionam sequencialmente catalisando reações consecutivas ligadas por intermediários metabólicos comuns. Podem envolver simplesmente uma transferência de átomos de hidrogênio ou moléculas de água e podem estar associados com grandes estruturas supramoleculares, como as MITOCÔNDRIAS ou os RIBOSSOMOS.
Malonatos referem-se a sais ou ésteres do ácido malônico, um composto orgânico com duas carboxilas, encontrado em algumas plantas e microorganismos, e usado em processos industriais e alimentícios.
Ácido octanoico ligado com dois enxofres, de forma que às vezes é denominado ácido pentanoico em alguns esquemas de nomenclatura. É biossintetizado por clivagem do ÁCIDO LINOLEICO e é uma coenzima de oxoglutarato desidrogenase (COMPLEXO CETOGLUTARATO DESIDROGENASE). É usado na SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA.
É o componente biologicamente ativo de lipopolissacarídeos. Exibe marcante atividade endotóxica e propriedades imunogênicas.
Poliacenos com quatro anéis benzênicos fundidos na posição orto, em arranjo planar. Este grupo é mais conhecido pela subclasse denominada TETRACICLINAS.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Ligases que catalisam a junção de AMINOÁCIDOS adjacentes pela formação de ligações carbono-nitrogênio entre grupos ácido carboxílico e amina.
Acetil CoA participa na biossíntese de ácidos graxos e esteróis, na oxidação de ácidos graxos e no metabolismo de muitos aminoácidos. Também atua como agente biológico acetilante.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Formas de vida eucarióticas e multicelulares do reino Plantae (lato sensu), compreendendo VIRIDIPLANTAE, RODÓFITAS e GLAUCÓFITAS, todas as quais obtiveram cloroplastos por endossimbiose direta com CIANOBACTÉRIAS. São caracterizadas por modo de nutrição predominantemente fotossintético; crescimento essencialmente ilimitado em certas regiões de divisão celular localizadas (MERISTEMA); celulose no interior das células que confere rigidez, ausência de órgãos de locomoção, ausência de sistemas nervoso e sensorial e alternância entre gerações haploides e diploides.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Classe de enzimas que catalisam a formação de uma ligação entre duas moléculas de um substrato, acoplada com a hidrólise de uma ligação pirofosfato no ATP ou um doador semelhante de energia. (Dorland, 28a ed). EC 6.
Gênero de VIBRIONACEAE composto de curtos bacilos ligeiramente curvos, com motilidade, que são Gram-negativos. Várias espécies produzem cólera e outros distúrbios gastrointestinais, bem como causam aborto em ovelhas e vacas.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Estado de se abrigar um organismo infeccioso sem manifestar sintomas de infecção. O organismo deve ser prontamente transmissível a um outro hospedeiro suscetível.
Conjunto de genes originados por duplicação e variação de algum gene ancestral. Estes genes podem estar reunidos nos mesmo cromossomo ou dispersos em cromossomos diferentes. São exemplos de famílias multigênicas as que codificam as hemoglobinas, imunoglobulinas, antígenos de histocompatibilidades, actinas, tubulinas, queratinas, colágenos, proteínas de choque térmico, proteínas adesivas salivares, proteínas coriônicas, proteínas de cutícula, proteínas vitelínicas, e faseolinas, bem como as histonas, RNA ribossômico, e genes de RNA de transferência. Os últimos três são exemplos de genes repetidos, onde centenas de genes idênticos estão presentes e ordenados em fila.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Espectroscopia de RNM (NMR) em macromoléculas biológicas de tamanho pequeno a médio. É geralmente utilizada para investigação estrutural de proteínas e ácidos nucleicos, e em geral envolve mais de um isótopo.
Grupo de compostos macrocíclicos frequentemente glicosilados formado por uma cadeia em extensão de vários PROPIONATOS ciclizados em uma lactona grande (caracteristicamente de 12, 14 ou 16 membros). Os macrolídeos pertencem à classe de POLICETÍDEOS de produtos naturais e muitos membros apresentam propriedades antibióticas.
Ácidos micólicos are long-chain fatty acids that contribute to the robust and waxy structure of mycobacterial cell walls, contributing to their inherent resistance to various chemical agents and making them challenging to eradicate in infectious diseases like tuberculosis.
Compostos que contêm o radical -SH.
Compostos naturais que contêm grupos carbonil e metileno alternados (beta-policetonas), derivados de modo bioenergético de condensações repetidas de acetil coenzima A via malonil coenzima A em um processo semelhante à síntese de ácidos graxos.
Facilitação de reações bioquímicas com o auxílio de catalisadores naturais, como as ENZIMAS.
Enzima que transfere grupos acil do acil-CoA ao glicerol-3-fosfato para formar monoglicerídeo fosfatos. Age apenas em derivados de CoA e ácidos graxos de comprimento de cadeia superior a 10 carbonos. Também forma diglicerídeo fosfatos. EC 2.3.1.15.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Gênero de plantas da família das Crucíferas. Contém muitas espécies e variedades cultivadas usadas na alimentação, incluindo repolho, couve-flor, brócolis, couve-de-Bruxelas, couve, vegetais verdes, MOSTARDEIRA; (B. alba, B. juncea, and B. nigra), nabo (BRASSICA NAPUS) e canola (BRASSICA RAPA).
Enzimas que catalisam a quebra de uma ligação carbono-oxigênio, levando a formação de produtos insaturados pela via de eliminação de água.
Qualquer sal ou éster do ácido glicerofosfórico.
Ésteres são compostos orgânicos resultantes da reação entre um ácido carboxílico e um álcool, com eliminação de uma molécula de água.
Actinomiceto que vive no solo, com ciclo de vida complexo que envolve crescimento micelial e formação de esporos. Está envolvido na produção de vários ANTIBIÓTICOS importantes na medicina.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Corpos de inclusão das células vegetais que contêm o pigmento fotossintético CLOROFILA, que está associado com a membrana dos TILACOIDES. Os cloroplastos ocorrem nas células das folhas e troncos jovens de plantas superiores. São também encontrados em algumas formas de FITOPLÂNCTON como HAPTÓFITAS, DINOFLAGELADOS, DIATOMÁCEAS e CRIPTÓFITAS.