Permeabilidade do Esmalte Dentário
Propriedade do esmalte dentário que permite a passagem de luz, calor, gases, líquidos, metabólitos, íons minerais e outras substâncias. Não inclui a penetração de micro-organismos.
Esmalte Dentário
Camada rígida, delgada e translúcida, de substância calcificada que reveste e protege a dentina da coroa do dente. É a substância mais dura do corpo e é quase que completamente composta de sais de cálcio. Ao microscópio, é composta de bastões delgados (prismas do esmalte) mantidos conectados por uma substância cimentante, e apresenta-se revestido por uma bainha de esmalte. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p286)
Hipoplasia do Esmalte Dentário
Afecção adquirida ou herdada devido a uma deficiência na formação do esmalte dentário (AMELOGÊNESE). Geralmente é caracterizada pelo ESMALTE DENTÁRIO defeituoso, fino ou malformado. Os fatores de risco para a hipoplasia do esmalte dentário incluem mutações genéticas, deficiências nutricionais, doenças e fatores ambientais.
Proteínas do Esmalte Dentário
Proteínas que são parte da matriz do esmalte dentário.
Órgão do Esmalte
Células epiteliais que envolvem a coroa dentária e apresenta-se diferenciada em três camadas: o epitélio interno do esmalte, formado por ameloblastos que eventualmente formam o esmalte; a polpa do esmalte e o epitélio externo do esmalte, ambos os quais se atrofiam e desaparecem antes e após erupção do dente, respectivamente.
Amelogênese
Elaboração do esmalte dentário pelos ameloblastos, começando com sua participação na formação da junção dentina-esmalte até a produção da matriz para os prismas de esmalte e para a substância interprismática.
Ameloblastos
Células epiteliais cilíndricas localizadas na camada mais interna do ÓRGÃO DO ESMALTE. Suas funções incluem contribuição ao desenvolvimento da junção dentina-esmalte através da deposição de uma camada de matriz, produzindo então o alicerce para os prismas (as unidades estruturais do ESMALTE DENTÁRIO), e produção de matriz para o prismas do esmalte e para a substância interprismática.
Amelogenina
Proteína principal que forma o esmalte dentário encontrada em mamíferos. Em humanos, a proteína é codificada por GENES encontrados tanto no CROMOSSOMO X como no CROMOSSOMO Y.
Calcificação de Dente
Permeabilidade
Amelogênese Imperfeita
Grupo de afecções hereditárias heterogêneas clínica e geneticamente caracterizado por ESMALTE DENTÁRIO malformado, geralmente envolvendo HIPOPLASIA DO ESMALTE DENTÁRIO e/ou DESMINERALIZAÇÃO DO DENTE.
Metaloproteinase 20 da Matriz
Matriz metaloproteinase secretada, com atividade predominantemente proteolítica na matriz do esmalte. A enzima tem alta especificidade para a proteína da matriz do esmalte dentário (AMELOGENINA).
Desmineralização do Dente
Cárie Dentária
Solubilidade do Esmalte Dentário
Susceptibilidade do ESMALTE DENTÁRIO à dissolução.
Assistência Odontológica
Dureza
Propriedade mecânica de um material que determina sua resistência à força. TESTES DE DUREZA medem esta propriedade.
Permeabilidade da Membrana Celular
Permeabilidade Capilar
Propriedade dos capilares sanguíneos do ENDOTÉLIO que permite a troca seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circunscritos e através de barreiras membranosas, como as BARREIRA SANGUE-AR, BARREIRA HEMATOAQUOSA, BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, BARREIRA HEMATONEURAL, BARREIRA HEMATO-RETINIANA e BARREIRA HEMATOTESTICULAR. Moléculas lipossolúveis pequenas, como o dióxido de carbono e oxigênio deslocam-se livremente por difusão. A água e as moléculas hidrossolúveis não podem passar através das paredes do endotélio e dependem de poros microscópicos. Estes poros mostram áreas estreitas (JUNÇÕES ESTREITAS) que podem limitar o movimento de moléculas grandes.