Ocludina
Domínio da proteína MARVEL que desempenha importante papel na formação e regulação das JUNÇÕES ÍNTIMAS da barreira de permeabilidade paracelular.
Junções Íntimas
Junções célula-célula que unem firmemente células epiteliais adjacentes, impedindo a passagem da maioria das moléculas dissolvidas de uma face epitelial para outra (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2nd ed, p22).
Proteína da Zônula de Oclusão-1
Claudina-1
Proteína integral de membrana que se localiza nas JUNÇÕES ÍNTIMAS, onde desempenha papel no controle da permeabilidade paracelular de células polarizadas. Mutações no gene que codifica a claudina-1 estão associadas com a síndrome colangite esclerosante-ictiose neonatal (NISCH).
Proteínas de Membrana
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Proteína da Zônula de Oclusão-2
Subtipo de proteína da zônula de oclusão encontrado nas junções entre as células epiteliais. Existem várias isoformas de proteínas da zônula de oclusão devido a regiões promotoras alternativas e ao processamento alternativo de RNA.
Claudinas
Grande família de proteínas transmembrânicas encontradas em JUNÇÕES OCLUSIVAS. Participam da formação de barreiras paracelulares e poros que regulam a permeabilidade paracelular.
Claudina-5
Subtipo de claudina encontrada nas JUNÇÕES ÍNTIMAS das CÉLULAS ENDOTELIAIS VASCULARES. A proteína foi inicialmente identificada como uma das várias proteínas que são deletadas na síndrome velocardiofacial (ver SÍNDROME DE DIGEORGE) e pode desempenhar papel importante na manutenção da integridade da BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA.
Proteínas de Junções Íntimas
Proteínas que participam da formação ou estrutura das JUNÇÕES ÍNTIMAS.
Células CACO-2
Fosfoproteínas
Proteína 2 com Domínio MARVEL
Proteína MARVEL associada às junções íntimas que pode desempenhar papel na separação dos espaços endolinfático e perilinfático do ÓRGÃO ESPIRAL. Defeitos no gene que codifica a proteína MARVELD2 são as causas da surdez autossômica recessiva do tipo 49.
Permeabilidade
Barreira Hematotesticular
Barreira especializada (no TESTÍCULO) entre os compartimentos de SANGUE intersticial e adluminal dos TÚBULOS SEMINÍFEROS. A barreira é formada por camadas de células desde o ENDOTÉLIO VASCULAR aos capilares dos VASOS SANGUÍNEOS até o EPITÉLIO SEMINÍFERO dos túbulos seminíferos. JUNÇÕES ÍNTIMAS formam-se entre as CÉLULAS DE SERTOLI adjacentes e as CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Permeabilidade da Membrana Celular
Barreira Hematorretiniana
Barreira especializada (formada pelo EPITÉLIO pigmentar retinal e pelo ENDOTÉLIO dos VASOS SANGUÍNEOS da RETINA) que dificulta as trocas no OLHO. As JUNÇÕES ÍNTIMAS (entre células adjacentes) mantêm a barreira entre o contínuo das células.
Claudina-3
Subtipo de claudina expresso de forma ubíqua e que age como uma proteína formadora de barreira nas JUNÇÕES ÍNTIMAS. Uma grande variedade de tipos celulares tumorais expressam níveis elevados de claudina-3, o que indica seu uso como potencial alvo terapêutico para ANTINEOPLÁSICOS específicos.
Técnica de Fratura por Congelamento
Preparação para microscopia eletrônica de réplicas diminutas de superfícies expostas da célula que foi rompida no estado congelado. A amostra é congelada, e então clivada a alto vácuo à mesma temperatura. A superfície exposta é escurecida com carbono e platina e revestida com carbono para obter uma réplica de carbono.
Barreira Hematoencefálica
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Moléculas de Adesão Juncional
Família de glicoproteínas de membrana localizadas nas JUNÇÕES ÍNTIMAS que contém dois domínios extracelulares semelhantes a Ig, um segmento transmembrana único e uma cauda citoplasmática de comprimento variável.
Células Epiteliais
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Junções Aderentes
Pontos de ancoragem (fixação) em que o CITOESQUELETO de uma célula é conectado com o de células adjacentes. São compostos por áreas especializadas da membrana plasmática em que feixes de CITOESQUELETO DE ACTINA se ligam através de elos transmembrana, as CADERINAS, que, por sua vez, se ligam através dos seus domínios extracelulares às caderinas nas membranas celulares adjacentes. Em camadas de células, elas se estruturam em cinturões de adesão (zônula aderente) que circundam toda a célula.
Caderinas
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Cães
Junções Intercelulares
Contato direto entre células vizinhas. A maior parte destas junções é muito pequena para que sejam observáveis ao microscópio óptico, mas podem ser visualizadas por um microscópio eletrônico convencional ou de fracionamento por congelamento, ambos mostrando que a MEMBRANA CELULAR envolvida, frequentemente o CITOPLASMA abaixo e o ESPAÇO EXTRACELULAR entre as junções são altamente especializados nestas regiões.