Neurônios GABAérgicos
Neurônios cujo neurotransmissor primário é o ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Neurônios
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Glutamato Descarboxilase
Proteína com fosfato de piridoxal que catalisa a alfa-descarboxilação do ácido L-glutâmico para formar o ácido gama-aminobutírico e dióxido de carbono. A enzima é encontrada em bactérias e no sistema nervoso de invertebrados e vertebrados. É uma enzima limitante da velocidade de reação na determinação dos níveis de ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO nos tecidos nervosos normais. A enzima encefálica também atua sobre L-cisteato, L-cisteína sulfinato e L-aspartato. EC 4.1.1.15.
Interneurônios
Inibição Neural
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Parvalbuminas
Proteínas musculares de baixo peso molecular que são ligantes de cálcio. Suas funções fisiológicas estão possivelmente relacionadas ao processo de contração muscular.
Antagonistas GABAérgicos
Fármacos que se ligam aos receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações endógenas do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e de agonistas dos receptores de GABA.
Transmissão Sináptica
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Potenciais Pós-Sinápticos Inibidores
Hiperpolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS dos neurônios alvo durante a TRANSMISSÃO SINÁPTICA. São alterações locais que diminuem a responsividade aos sinais excitatórios.
Proteínas Vesiculares de Transporte de Aminoácidos Inibidores
Família de proteínas vesiculares de transporte de neurotransmissor que sequestram os neurotransmissores inibitórios GLICINA, ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e provavelmente gama-hidroxibutirato nas VESÍCULAS SECRETÓRIAS.
Potenciais de Ação
Receptores de GABA
Proteínas de superfície celular que se ligam ao ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO com alta afinidade e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento das células. Os receptores de GABA-A controlam canais de cloro formados pelo próprio complexo receptor. Eles são bloqueados pela bicuculina e geralmente possuem sítios modulatórios sensíveis para benzodiazepínicos e barbituratos. Os receptores de GABA-B atuam através de proteínas-G em vários sistemas efetores, são insensíveis a bicuculina e possuem uma alta afinidade para o L-baclofeno.
Técnicas de Patch-Clamp
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Receptores de GABA-A
Proteínas de superfície celular que se ligam ao ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO e contêm um canal de cloro integralmente de membrana. Cada receptor é reunido como um pentâmero a partir de um conjunto de pelo menos 19 possibilidades diferentes de subunidades. Os receptores pertencem a uma superfamília que compartilha uma alça de CISTEÍNA comum.
Sinapses
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Hipocampo
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Bicuculina
Alcaloide de isoquinolina obtido de Dicentra cucullaria e outras plantas. É um antagonista competitivo por receptores de GABA-A.
Ácido Glutâmico
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Prosencéfalo
A anterior das três vesículas cerebrais primitivas do encéfalo embrionário que surge do TUBO NEURAL. Subdivide-se formando o DIENCÉFALO e o TELENCÉFALO (Tradução livre do original: Stedmans Medical Dictionary, 27th ed).
Feixe Diagonal de Broca
Feixe de fibras colinérgicas localizado posteriormente à substância perfurada anterior. Interconecta o giro paraterminal na área septal com o hipocampo e área olfatória lateral.
Neurônios Dopaminérgicos
Neurônios cujo neurotransmissor primário é a DOPAMINA.
Córtex Cerebral
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Ratos Sprague-Dawley
Agonistas GABAérgicos
Dendritos
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Antagonistas de Receptores de GABA-A
Drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-A mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações de AGONISTAS DE RECEPTORES DE GABA-A endógenos ou exógenos.
Potenciais Pós-Sinápticos Excitadores
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
Proteína G de Ligação ao Cálcio S100
Proteína calbindina encontrada em muitos tecidos de mamíferos, incluindo o ÚTERO, PLACENTA, OSSO, HIPÓFISE e RIM. Em ENTERÓCITOS intestinais, medeia o transporte intracelular de cálcio das membranas apicais para as basolaterais por meio da ligação do cálcio a dois motivos EF-HAND. A expressão é regulada em alguns tecidos pela VITAMINA D.
Núcleos Talâmicos
Vários grupos de núcleos localizados no tálamo que servem como o principal relé para os impulsos sensoriais no cérebro.
Telencéfalo
Subdivisão anterior do prosencéfalo embrionário, ou parte correspondente ao prosencéfalo adulto, incluindo o cérebro e estruturas associadas.
Eletrofisiologia
Proteína Vesicular 2 de Transporte de Glutamato
Proteína vesicular de transporte de glutamato, predominantemente expressa no DIENCÉFALO e regiões inferiores do tronco encefálico do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Neocórtex
A maior porção do CÓRTEX CEREBRAL em que os neurônios são arranjados em seis camadas no cérebro dos mamíferos: camadas molecular, granular externa, piramidal externa, granular interna, piramidal interna e multiforme.
GABAérgicos
Substâncias usadas por sua ação farmacológica sobre os sistemas GABAérgicos. Os agentes GABAérgicos incluem agonistas, antagonistas, inibidores da degradação ou captação, agentes que esgotam (depleters) estoques de drogas, precursores, e moduladores da função do receptor.
Área Pré-Óptica
Muscimol
Isoxazol neurotóxico isolado de espécies de AMANITA. É obtido por descarboxilação do ÁCIDO IBOTÊNICO. O muscimol é um agonista potente de RECEPTORES DE GABA-A e é usado principalmente como uma ferramenta experimental em estudos em animais e tecidos.
Terminações Pré-Sinápticas
Terminações distais dos axônios que são especializados na liberação de neurotransmissores. Também estão incluídas as varicosidades ao longo do curso de um axônio que apresentam especializações similares e que também liberam transmissores. Terminais pré-sinápticos tanto do sistema nervoso central como periférico estão incluídos nesta definição.
Calbindinas
Proteínas ligantes de cálcio encontradas nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS, INTESTINOS, CÉREBRO e outros tecidos onde se ligam, tamponam e transportam o cálcio citoplasmático. As calbindinas possuem um número variável de MOTIVOS EF HAND que contêm sítios de ligação ao cálcio. Algumas isoformas são reguladas pela VITAMINA D.
Proteínas de Fluorescência Verde
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Camundongos Transgênicos
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Imuno-Histoquímica
Proteínas do Tecido Nervoso
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Núcleos Septais
Núcleos neurais localizados na região septal. Apresentam conexões colinérgicas aferentes e eferentes com uma variedade de áreas do PROSENCÉFALO e TRONCO ENCEFÁLICO incluindo o HIPOCAMPO, a REGIÃO HIPOTALÂMICA LATERAL, o tegmento e a TONSILA DO CEREBELO. Compreende os núcleos septais dorsal, lateral, medial e triangular, núcleo septofimbrial, núcleo da banda diagonal, núcleo da comissura anterior e núcleo estriado terminal.
Células Piramidais
Projeções neuronais localizadas no CÓRTEX CEREBRAL e no HIPOCAMPO. As células piramidais apresentam corpo celular em formato piramidal com o ápice e um dendrito apical dirigido à superfície pial, e outros dendritos e um axônio emergindo da base. Os axônios podem apresentar ramos colaterais locais, mas também projetam para fora suas regiões corticais.
Calbindina 2
Proteína calbindina que é expressa diferencialmente em diferentes populações de NEURÔNIOS ao longo do SISTEMA NERVOSO dos vertebrados e invertebrados e modula a excitabilidade neuronal intrínsica e influencia a POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO. Também é encontrada nos PULMÕES, TESTÍCULOS, no OVÁRIO, RIM e MAMA, e é expresso em muitos tipos de tumores encontrados nestes tecidos. É frequentemente usado como um marcador imuno-histoquímico para MESOTELIOMA.
Substância Negra
Substância negra no mesencéfalo ventral ou núcleo de células que contém a substância negra. Estas células produzem DOPAMINA, um neurotransmissor importante na regulação do sistema sensório-motor e do estado de humor. A MELANINA, de cor escura, é um subproduto da síntese da dopamina.
Neurônios Colinérgicos
Neurônios cujo neurotransmissor primário é a ACETILCOLINA.
Mesencéfalo
O meio das três vesículas cerebrais primitivas no encéfalo embrionário. Sem outra subdivisão, o mesencéfalo se desenvolve em uma porção curta e estreita, unindo a PONTE e o DIENCÉFALO. O mesencéfalo contém duas partes principais: TETO DO MESENCÉFALO dorsal e TEGMENTO MESENCEFÁLICO ventral, que alojam componentes dos sistemas auditivo, visual e de outros sistemas sensório-motores.
Axônios
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Técnicas de Introdução de Genes
Ratos Wistar
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de GABA
Família de proteínas transportadoras de neurotransmissores da membrana plasmática que regula níveis extracelulares do neurotransmissor inibidor ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Diferem dos RECEPTORES DE GABA, que sinalizam as respostas celulares ao ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Controlam a recaptação do GABA nas TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS do SISTEMA NERVOSO CENTRAL por meio de um transporte de alta afinidade dependente de sódio.
Rede Nervosa
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Medula Espinal
Septo do Cérebro
Estruturas de SUBSTÂNCIA CINZENTA do telencéfalo e SISTEMA LÍMBICO do cérebro, mas que apresentam muitas definições variadas entre os autores. Inclui a área septal cortical, os NÚCLEOS SEPTAIS subcorticais e o SEPTO PELÚCIDO.
Antagonistas de Aminoácidos Excitatórios
Potenciais da Membrana
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Dopamina
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Tetrodotoxina
Tronco Encefálico
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Células do Corno Posterior
Neurônios do CORNO DORSAL DA MEDULA ESPINAL cujos corpos celulares e processos estão confinados inteiramente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Recebem terminações diretas ou colaterais de fibras da raiz dorsal. Enviam seus axônios tanto diretamente para a CÉLULAS DO CORNO ANTERIOR como para fibras longitudinais ascendentes e descendentes da SUBSTÂNCIA BRANCA.
Colina O-Acetiltransferase
Enzima que catalisa a formação de acetilcolina a partir de acetil-CoA e colina. EC 2.3.1.6.
Neurônios Serotoninérgicos
Neurônios cujo neurotransmissor primário é a SEROTONINA.
Encéfalo
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Neurogênese
Formação de NEURÔNIOS que envolve a divisão e a diferenciação de CÉLULAS-TRONCO em que uma ou ambas as células filhas se transformam em neurônios.
Piridazinas
Modelos Neurológicos
Receptores de GABA-B
Subconjunto de RECEPTORES DE GABA que sinalizam por meio de sua interação com PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Camundongos Endogâmicos C57BL
Plasticidade Neuronal
Bulbo
Porção inferior do TRONCO ENCEFÁLICO. É inferior à PONTE e anterior ao CEREBELO. A medula oblonga serve como estação de retransmissão entre o encéfalo e o cordão espinhal, e contém centros que regulam as atividades respiratória, vasomotora, cardíaca e reflexa.
Agonistas de Receptores de GABA-A
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-A e os ativam.
Técnicas de Cultura de Órgãos
Neuropeptídeos
Peptídeos liberados por NEURÔNIOS como mensageiros intracelulares. Muitos neuropeptídeos também são hormônios liberados por células não neuronais.
Área Tegmentar Ventral
Região no MESENCÉFALO localizada dorsomedianamente à SUBSTÂNCIA NEGRA e ventralmente ao NÚCLEO RUBRO. Os sistemas dopaminérgicos mesocortical e mesolímbico têm sua origem nesta região, incluindo uma importante projeção para o NÚCLEO ACCUMBENS. Sugere-se que uma exacerbação da atividade celular nesta área contribua com os sintomas positivos da ESQUIZOFRENIA.
Contagem de Células
Cerebelo
Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como "encéfalo pequeno", com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
Tirosina 3-Mono-Oxigenase
Corpo Estriado
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona
Vias Aferentes
Septo Pelúcido
Membrana dupla triangular que separa os cornos anteriores dos VENTRÍCULOS LATERAIS do encéfalo. Está situado no plano mediano e circunscrito pelo CORPO CALOSO e o corpo e colunas do FÓRNICE.
Picrotoxina
Antagonista não competitivo dos receptores GABA-A e, portanto, um convulsivo. A picrotoxina bloqueia os canais de cloro ativados pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Embora seja mais comumentemente empregada como ferramenta de pesquisa, tem sido utilizada como estimulante do SNC e como antídoto em envenenamentos causados por depressores do SNC, especialmente barbitúricos.
Tálamo
Região Hipotalâmica Lateral
Área no hipotálamo limitada medialmente pelo trato mamilotalâmico e pela coluna anterior do FÓRNICE (CÉREBRO). A borda medial da CÁPSULA INTERNA e a região subtalâmica formam seus limites laterais. Contém o núcleo hipotalâmico lateral, o núcleo túbero-mamilar, os núcleos tuberais laterais e as fibras do FEIXE PROSENCEFÁLICO MEDIANO.
Optogenética
Potenciais Evocados
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Diferenciação Celular
Tonsila do Cerebelo
Córtex Somatossensorial
Núcleos da Rafe
Coleções de pequenos neurônios distribuídos centralmente entre muitas fibras estendendo-se do nível do núcleo troclear (ver TEGMENTO MESENCEFÁLICO) no mesencéfalo até a área de onde emerge o nervo hipoglosso no BULBO.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-fos
Proteínas celulares ligadoras de DNA encodificadas pelo gene c-fos (GENES, FOS). Estão envolvidas no controle transcripcional relacionado ao crescimento. A c-fos juntamente com a cjun (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-JUN) forma um heterodímero c-fos/-jun (FATOR DE TRANSCRIÇÃO AP-1) que se liga ao TRE (elemento responsivo ao TPA) em promotores de certos genes.
Globo Pálido
Representação da parte filogeneticamente mais primitiva do corpo estriado denominado paleostriado. Forma a parte menor e mais medial do núcleo lentiforme.
Gatos
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Fatores de Tempo
Neurotransmissores
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Substância Cinzenta Periaquedutal
Massa cinzenta central que envolve o AQUEDUTO DO MESENCÉFALO (no MESENCÉFALO). Em termos fisiológicos, está provavelmente envolvida nas reações de FÚRIA, no reflexo de lordose, nas respostas de ALIMENTAÇÃO, no tônus da bexiga e na dor.
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Córtex Visual
Moléculas de Adesão Celular Neuronais
Ligantes de superfície que mediam a adesão célula-a-célula e atuam na formação e interconexão do sistema nervoso de vertebrados. Estas moléculas promovem a adesão celular via mecanismo homofílico. Não devem ser confundidas com MOLÉCULAS DE ADESÃO DE CÉLULA NEURAL que agora é sabidamente expressa em vários tecidos e tipos celulares além do tecido nervoso.
Bloqueadores dos Canais de Sódio
Conjugado Aglutinina do Germe de Trigo-Peroxidase do Rábano Silvestre
Lectina aglutinina do germe de trigo conjugada à enzima PEROXIDASE DO RÁBANO SILVESTRE. É amplamente usada para mapear vias neurais.
Proteína Vesicular 1 de Transporte de Glutamato
Proteína vesicular de transporte de glutamato predominantemente expressada no TELENCÉFALO do ENCÉFALO.
Hormônios Hipotalâmicos
Hormônios peptídicos produzidos por NEURÔNIOS de várias regiões do HIPOTÁLAMO. São liberados para a circulação portal hipofisária para estimular ou inibir as funções da HIPÓFISE. Embora a VASOPRESSINA e a OCITOCINA sejam produzidas no hipotálamo, elas não estão aqui incluídas porque são transportadas pelos AXÔNIOS até o LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE antes de serem liberadas para a circulação portal.
Quinoxalinas
Fator Neurotrófico Derivado do Encéfalo
Membro da família do fator de crescimento de nervo. No encéfalo, o FNDC (BDNF em inglês) tem ação trófica na retina, em neurônios colinérgicos e dopaminérgicos, e, no sistema nervoso periférico atua tanto em neurônios motores quanto em sensitivos.
Células Receptoras Sensoriais
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Neurônios Receptores Olfatórios
Neurônios localizados no epitélio olfatório contendo proteínas (RECEPTORES ODORANTES) que se ligam às substâncias odoríferas detectando então os odores. Esses neurônios enviam seus DENTRITOS para a superfície do epitélio com seus neurônios receptores olfatórios localizados nos cílios apicais imóveis. Seus AXÔNIOS não mielinizados fazem sinapse no BULBO OLFATÓRIO no CÉREBRO.
Gânglios Espinais
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Hibridização In Situ
Glicina
Agonistas de Aminoácidos Excitatórios
Fatores de Transcrição Hélice-Alça-Hélice Básicos
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Microinjeções
Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento
Diencéfalo
Partes pareadas caudais do PROSENCÉFALO, das quais derivam o TÁLAMO, o HIPOTÁLAMO, o EPITÁLAMO e o SUBTÁLAMO.
Bulbo Olfatório
Corpo ovoide localizado sobre a placa cribriforme do osso etmoide, onde termina o NERVO OLFATÓRIO. O bulbo olfatório contém vários tipos de células nervosas que incluem as células mitrais em cujos DENDRITOS o nervo olfatório faz as sinapses, formando o glomérulo olfatório. O bulbo olfatório acessório, que recebe a projeção do ÓRGÃO VOMERONASAL através do nervo vomeronasal, também se inclui aqui.
Receptores de N-Metil-D-Aspartato
Classe de receptores ionotrópicos do glutamato caracterizados pela afinidade pelo N-metil-D-aspartato. Os receptores NMDA possuem um sítio alostérico de ligação para a glicina que deve ser ocupado para a abertura eficiente do canal e um sítio dentro do próprio canal ao qual se liga o íon magnésio de maneira dependente de voltagem. A dependência de voltagem positiva da condutância do canal e a alta permeabilidade de condutância aos íons cálcio (bem como para cátions não covalentes) são importantes na excitotoxicidade e plasticidade neuronal.
Colículos Superiores
Neuroglia
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Proteínas Vesiculares de Transporte de Glutamato
Família de proteínas vesiculares de transporte de neurotransmissor que foram inicialmente caracterizadas como co-transportadores de fosfato inorgânico dependente de sódio. As proteínas vesiculares de transporte de glutamato sequestram o neurotransmissor excitatório glutamato do CITOPLASMA para as VESÍCULAS SECRETÓRIAS em troca dos PRÓTONS do lúmen.
Serotonina
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Análise de Variância
Somatostatina
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Receptor CB1 de Canabinoide
Subclasse de receptor de canabinoide encontrado principalmente nos NEURÔNIOS central e periférico, no qual pode desempenhar um papel modulando a liberação do neurotransmissor.
Receptores de AMPA
Ritmo Teta
Sono REM
Fase do sono caracterizada por movimentos rápidos do olho e EEG de padrão rápido e baixa voltagem. É geralmente associada aos sonhos.
Receptores de Glutamato
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento das células. Os receptores de glutamato incluem os receptores ionotrópicos (receptores AMPA, Kainato e N-metil-D-aspartato), que controlam diretamente os canais iônicos, e os receptores metabotrópicos que atuam através do sistema de segundos mensageiros. Os receptores de glutamato são os mediadores mais comuns da transmissão sináptica excitatória rápida do sistema nervoso central. Eles também têm sido envolvidos nos mecanismos de memória e de várias doenças.
Relógios Biológicos
Animais Geneticamente Modificados
Biotina
Relação Dose-Resposta a Droga
Fator de Transcrição GATA2
Fator de transcrição GATA essencial, que é expressado principalmente em CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.
Proteínas de Homeodomínio
Proteínas encodificadas por genes "homeobox" (GENES, HOMEOBOX) que exibem similaridades estruturais a certas proteínas de ligação ao DNA de procariotos e eucariotos. Proteínas de homeodomínio estão envolvidas no controle da expressão gênica durante a morfogênese e desenvolvimento (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA NO DESENVOLVIMENTO).
Microscopia Confocal
Fatores de Crescimento Neural
Fatores que aumentam a potencialidade de crescimento de neurônios sensitivos e simpáticos.
Astrócitos
Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células "estrela") têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com "pés terminais"; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os "astrócitos reativos" (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão.
Neurônios Eferentes
Doença dos Neurônios Motores
Doenças caracterizadas por uma degeneração seletiva dos neurônios motores da medula espinhal, tronco cerebral ou córtex motor. Os subtipos clínicos são diferenciados pelo maior local de degeneração. Na ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL há envolvimento dos neurônios motores do tronco cerebral, inferiores e superiores. Na atrofia muscular progressiva e síndromes relacionadas (v. ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL) os neurônios motores da medula espinhal são principalmente afetados. Com paralisia bulbar progressiva (PARALISIA BULBAR PROGRESSIVA), a degeneração inicial ocorre no tronco cerebral. Na esclerose lateral primária os neurônios corticais são isoladamente afetados. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1089)
Ácidos Fosfínicos
Embrião de Mamíferos
Modelos Animais de Doenças
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Vigília
Córtex Pré-Frontal
Parte rostral do lobo frontal, delimitado pelo sulco pré-central inferior nos humanos, o qual recebe fibras de projeção do NÚCLEO MEDIODORSAL DO TÁLAMO. O córtex pré-frontal recebe fibras aferentes de numerosas estruturas do DIENCÉFALO, MESENCÉFALO e SISTEMA LÍMBICO, bem como também de aferências corticais de origem visual, auditivas e somáticas.
Gânglios da Base
Grandes massas nucleares subcorticais derivadas do telencéfalo e localizadas nas regiões basais dos hemisférios cerebrais.
Eletroencefalografia
Baclofeno
Derivado do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO que é um agonista específico dos RECEPTORES DE GABA-B. É utilizado no tratamento da ESPASTICIDADE MUSCULAR, especialmente devida a TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINAL. Seus efeitos terapêuticos resultam de ações em sítios espinhais e supraespinhais, geralmente da redução da transmissão excitatória.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Glicinérgicos
Substâncias usadas por sua ação farmacológica sobre os sistemas glicinérgicos. Os agentes glicinérgicos incluem agonistas, antagonistas, degradação ou captação de inibidores, depletores, precursores e moduladores da função do receptor.
Antagonistas de Receptores de GABA-B
Drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações de AGONISTAS DOS RECEPTORES DE GABA-B endógenos ou exógenos.
Receptores Nicotínicos
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores nicotínicos foram originalmente distinguidos pela sua preferência pela NICOTINA em detrimento à MUSCARINA. Eles são geralmente divididos entre os tipos muscular e neuronal (antigamente, ganglionar), baseados na farmacologia e na composição das subunidades dos receptores.
Hormônios Hipofisários
Hormônios secretados pela HIPÓFISE, entre eles, aqueles provenientes do lobo anterior (adeno-hipófise), lobo posterior (neuro-hipófise) e lobo intermediário mal definido. Estruturalmente são os pequenos peptídeos, proteínas e glicoproteínas. Estão sob a regulação dos sinais neurais (NEUROTRANSMISSORES) ou sinais neuroendócrinos (HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS) provenientes do hipotálamo, bem como, da retroalimentação a partir de seus alvos, como CORTICOSTEROIDES, ANDROGÊNIOS e ESTROGÊNIOS.
Regulação da Expressão Gênica
Antagonistas do Receptor A2 de Adenosina
Acetilcolina
Células-Tronco
2-Amino-5-fosfonovalerato
Enantiômero D é um potente e específico antagonista dos receptores NMDA de glutamato (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). A forma L é inativa nos receptores NMDA, mas pode afetar os receptores do aminoácido excitatório AP4 (2-amino-4-fosfonobutirato).
Linhagem da Célula
História do desenvolvimento de tipos de células diferenciadas específicas, rastreando as CÉLULAS-TRONCO originais no embrião.
Proteínas Luminescentes
Estricnina
N-Metilaspartato
Moduladores GABAérgicos
Substâncias que não agem como agonistas ou antagonistas, mas afetam o complexo receptor-ionóforo do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Os RECEPTORES DE GABA-A parecem ter pelo menos três sítios alostéricos, nos quais os moduladores agem: um sítio em que os BENZODIAZEPÍNICOS atuam aumentando a frequência de abertura dos canais de cloreto ativados pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Um sítio em que os BARBITURATOS atuam prolongando a duração da abertura do canal. Finalmente, um sítio em que alguns esteroides podem agir. Os ANESTÉSICOS GERAIS provavelmente agem, pelo menos parcialmente, potencializando as respostas GABAérgicas, mas não foram incluidos aqui.
Corantes Fluorescentes
Agentes que emitem luz após excitação luminosa. O comprimento de onda da luz emitida geralmente é maior que o da luz incidente. Os fluorocromos são substâncias que causam fluorescência em outras substâncias, ou seja, corantes usados para marcar ou diferenciar outros compostos com etiquetas fluorescentes.
Iontoforese
Introdução terapêutica de íons de sais solúveis nos tecidos por meio de corrente elétrica. Na literatura médica, geralmente é usado para indicar processos de aumento da penetração de drogas na superfície de tecidos pela aplicação de corrente elétrica. Não está relacionada com a TROCA IÔNICA, IONIZAÇÃO DO AR nem FONOFORESE, nenhuma delas necessita de corrente.
Colecistocinina
Peptídeo de aproximadamente 33 aminoácidos secretado pela MUCOSA INTESTINAL superior e também encontrado no sistema nervoso central. Causa contração da vesícula biliar, liberação de enzimas pancreáticas exócrinas (ou digestivas) e afeta outras funções gastrointestinais. A colecistocinina pode ser o mediador da saciedade.
Receptores de Dopamina D2
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D2 contêm ÍNTRONS, e os receptores inibem ADENILIL CICLASES.
Muscarina
Giro Denteado
SUBSTÂNCIA CINZENTA situada acima do GIRO PARA-HIPOCAMPAL. É composta por três camadas. A camada molecular é contínua com o HIPOCAMPO na fissura hipocampal. A camada granulosa consiste de neurônios esféricos ou ovais organizados próximos uns aos outros, chamados de células granulosas, cujos AXÔNIOS passam através da camada polimórfica terminando nos DENDRITOS das CÉLULAS PIRAMIDAIS no hipocampo.
Caenorhabditis elegans
Interações de Medicamentos
Infusões Intraventriculares
Microscopia Imunoeletrônica
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Formação Reticular
Região que se extende da PONTE & MEDULA OBLONGA ao longo do MESENCÉFALO. Caracterizada por uma diversidade de neurônios de vários tamanhos e formatos, organizados em agregações distintas e distribuídos em uma complexa rede de fibras.
Fibras Colinérgicas
Fibras nervosas que liberam acetilcolina na sinapse após um impulso.
Núcleo Solitário
SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na parte dorsomedial do BULBO associada com o trato solitário. Recebe aferências da maioria dos órgãos do sistema, incluindo as terminações dos nervos facial, glossofaríngeo e vago. É um coordenador importante da regulação do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, dos aspectos cardiovascular, respiratório, gustatório, gastrointestinal e quimiorreceptor relacionados com a HOMEOSTASE. O núcleo solitário é notável por apresentar um grande número de NEUROTRANSMISSORES lá.
Sono
Fatores de Transcrição
Ponte
Parte frontal do ROMBENCÉFALO que fica entre a MEDULA OBLONGA e o MESENCÉFALO, ventralmente ao CEREBELO. É composta de duas partes, dorsal e ventral. A ponte serve como uma estação de retransmissão para importantes vias nervosas entre o CEREBELO e o CÉREBRO.
Periodicidade
Fator de Transcrição GATA3
Fator de transcrição GATA encontrado predominantemente em precursores de células linfoides e tem sido envolvido na DIFERENCIAÇÃO CELULAR das células T auxiliadoras. A haploinsuficiência de GATA3 está associada com o HIPOPARATIREOIDISMO, PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL e síndrome de anomalias renais.
Gânglios dos Invertebrados
Grupamentos de corpos celulares de neurônios em invertebrados. Gânglios dos invertebrados podem também conter processos neuronais e células não neuronais de suporte. Muitos gânglios de invertebrados são favoráveis sujeitos experimentais uma vez que apresentam pequeno número de tipos de neurônios funcionais os quais podem ser identificados de um animal para outro.
Fenômenos Eletrofisiológicos
Microscopia Eletrônica
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Núcleo Accumbens
Coleção de células pleomórficas localizada na parte caudal do corno anterior de um dos VENTRÍCULOS LATERAIS, na região do TUBÉRCULO OLFATÓRIO, entre a cabeça do NÚCLEO CAUDADO e a substância perfurada anterior (ver TUBÉRCULO OLFATÓRIO). Faz parte do assim denominado ESTRIADO VENTRAL, uma estrutura complexa considerada parte dos GÂNGLIOS DA BASE.
Núcleos Vestibulares
Agonistas Muscarínicos
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos muscarínicos ativando-os (RECEPTORES MUSCARÍNICOS). Agonistas muscarínicos são os mais frequentemente usados quando se deseja aumentar o tônus da musculatura lisa, especialmente no trato gastrointestinal, na bexiga urinária e no olho. Também podem ser usados para diminuir o ritmo cardíaco.
Movimento Celular
Região CA1 Hipocampal
Uma das quatro subseções do hipocampo descritas por Lorente de No localizada mais distalmente do GIRO DENTEADO.