Neoplasia Endócrina Múltipla Tipo 1
Tipo de neoplasia endócrina múltipla, caracterizado pela ocorrência combinada de tumores nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, HIPÓFISE e ILHOTAS PANCREÁTICAS. Entre os sinais clínicos resultantes estão HIPERPARATIREOIDISMO, HIPERCALCEMIA, HIPERPROLACTINEMIA, DOENÇA DE CUSHING, GASTRINOMA e SÍNDROME DE ZOLLINGER-ELLISON. Esta doença se deve a perda da função do gene MEN1, GENES SUPRESSORES DE TUMOR no CROMOSSOMO 11 (Locus: 11q13).
Neoplasia Endócrina Múltipla Tipo 2a
Tipo de neoplasia endócrina múltipla, caracterizado pela presença de CARCINOMA MEDULAR da GLÂNDULA TIREOIDE e normalmente com coocorrência de FEOCROMOCITOMA, produzindo CALCITONINA e ADRENALINA, respectivamente. Menos frequentemente, pode ocorrer com hiperplasia ou adenoma das GLÂNDULAS PARATIREOIDES. Esta doença se deve a uma mutação com ganho de função do gene MEN2 no CROMOSSOMO 10 (Locus: 10q11.2), também conhecido como proto-oncogene RET que codifica RECEPTORES PROTEÍNA TIROSINA QUINASES. É uma doença hereditária, autossômica e dominante.
Neoplasia Endócrina Múltipla Tipo 2b
Semelhante à MEN2A, é causada por mutações no gene MEN2, também conhecido como proto-oncogene RET. Entre os sintomas clínicos estão CARCINOMA MEDULAR da GLÂNDULA TIREOIDE e FEOCROMOCITOMA da MEDULA SUPRARRENAL (50 por cento). Diferentemente do MEN2a, o MEN2b não envolve NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. Pode ser diferenciado do MEN2A por suas alterações neurais como NEUROMAS na mucosa das PÁLPEBRAS, LÁBIOS e LÍNGUA, além de ganglioneuromatose do TRATO GASTROINTESTINAL levando a um MEGACOLO. É uma doença hereditária, autossômica e dominante.
Neoplasia Endócrina Múltipla
Grupo de doenças autossômicas, dominantes, caracterizado pela ocorrência combinada de tumores envolvendo duas ou mais GLÂNDULAS ENDÓCRINAS que secretam HORMÔNIOS PEPTÍDICOS ou AMINAS. Estas neoplasias frequentemente são benignas, porém podem ser malignas. São classificadas de acordo com as glândulas endócrinas envolvidas e grau de agressividade. As duas formas principais são MEN1 e MEN2 com mutações gênicas no CROMOSSOMO 11 e CROMOSSOMO 10, respectivamente.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-ret
Receptor de proteína-tirosina quinases envolvido na sinalização de ligantes do FATOR NEUROTRÓFICO DERIVADO DE LINHAGEM DE CÉLULA GLIAL. Contêm um domínio extracelular para a caderina e formam receptores complexos com receptores FNDG (GDNF). Mutações na proteína ret são responsáveis pela DOENÇA DE HIRSCHPRUNG e NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 2.
Carcinoma Medular
Carcinoma composto principalmente de elementos epiteliais com pouco ou nenhum estroma. Os carcinomas medulares da mama constituem de 5 a 7 por cento de todos os carcinomas medulares; os carcinomas medulares da tireoide compreendem de 3 a 10 por cento de todas as doenças malignas da tireoide. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1141; Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Gastrinoma
Tumor neuroendócrino secretor de GASTRINAS das células das ilhotas pancreáticas não beta, as CÉLULAS SECRETORAS DE GASTRINA. Este tipo de tumor normalmente é localizado no PÂNCREAS ou DUODENO. A maioria dos gastrinomas é maligna e metastatiza para o FÍGADO, LINFONODO e OSSO, mas raramente para outros lugares. A presença de gastrinoma é um dos três requisitos que devem ser atendidos para identificação da SÍNDROME DE ZOLLINGER-ELLISON que, às vezes, ocorre em famílias com NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 1: (MEN-1).
Feocromocitoma
Tumor vascular, normalmente benigno, bem encapsulado, lobular, do tecido cromafim da MEDULA SUPRARRENAL ou paragânglios simpáticos. O principal sintoma, que reflete o aumento da secreção de EPINEFRINA e NOREPINEFRINA, é a HIPERTENSÃO, que pode ser persistente ou intermitente. Durante ataques graves pode haver CEFALEIA, SUDORESE, palpitação, apreensão, TREMOR, PALIDEZ ou RUBOR da face, NÁUSEA, VÔMITO, dores no PEITO e ABDOME, parestesias das extremidades. A incidência de malignidade é baixa, cerca de 5 por cento, mas a distinção patológica entre feocromocitoma benigno e maligno não é clara. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1298)
Neoplasias das Glândulas Suprarrenais
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
Hiperparatireoidismo Primário
Afecção de liberação anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO devido a uma HIPERPLASIA da paratireoide ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. Caracteriza-se pela combinação de HIPERCALCEMIA, fosfatúria, maior síntese renal de 1,25-DIIDROXIVITAMINA D3 e maior REABSORÇÃO ÓSSEA.
Neoplasias das Paratireoides
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS PARATIREOIDES.
Síndrome de Zollinger-Ellison
Síndrome caracterizada pela grave tríade da ÚLCERA PÉPTICA, hipersecreção de ÁCIDO GÁSTRICO e tumores do PÂNCREAS produtores de GASTRINAS ou de outros tecidos (GASTRINOMA). Esta síndrome pode ser esporádica ou associada com a NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 1.
Mutação em Linhagem Germinativa
Qualquer alteração detectável e herdável na linhagem das células germinativas. Mutações [ocorridas] nestas células (ou seja, nas células "geradoras" ancestrais aos gametas) são transmitidas à progênie enquanto aquelas em células somáticas não o são.
Neoplasias da Glândula Tireoide
Tumores ou câncer da GLÂNDULA TIREOIDE.
Hiperparatireoidismo
Afecção caracterizada pela produção anormalmente elevada de HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT) que dispara respostas que elevam o nível de CÁLCIO no sangue. É caracterizado por HIPERCALCEMIA e REABSORÇÃO ÓSSEA eventualmente levando a doenças ósseas. O HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO é causado por HIPERPLASIA paratireoidiana ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. O HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO é aumentado pela secreção de HPT em resposta a HIPOCALCEMIA, causada geralmente por NEFROPATIAS crônicas.
Proteínas Proto-Oncogênicas
Produtos dos proto-oncogenes. Normalmente eles não possuem propriedade oncogênicas ou transformadoras, mas estão envolvidas na regulação ou diferenciação do crescimento celular. Geralmente possuem atividade de proteína quinase.
Neoplasias Hipofisárias
Neoplasias que se originam da ou metastatizam para a HIPÓFISE. A maioria das neoplasias hipofisárias é constituída por adenomas, divididos em formas secretoras e não secretoras. As formas produtoras de hormônio são ainda classificadas pelo tipo de hormônio que elas secretam. Os adenomas hipofisários também podem ser caracterizados por suas propriedades de coloração (ver ADENOMA BASÓFILO, ADENOMA ACIDÓFILO e ADENOMA CROMÓFOBO). Os tumores hipofisários podem comprimir estruturas adjacentes, incluindo o HIPOTÁLAMO, vários NERVOS CRANIANOS e o QUIASMA ÓPTICO. A compressão do quiasma pode resultar em HEMIANOPSIA bitemporal.
Insulinoma
Tumor benigno das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA. O insulinoma secreta excesso de INSULINA resultando em HIPOGLICEMIA.
Neuroma
Tumor que cresce de um nervo ou é constituído principalmente de células nervosas e fibras nervosas. Muitas lesões antigamente chamadas neuromas atualmente recebem nomes mais específicos, tais como ganglioneuroma, neurilemoma ou neurofibroma. (Dorland, 28a ed)
Receptores Proteína Tirosina Quinases
Angiofibroma
Neoplasias Pancreáticas
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Linhagem
Cromossomos Humanos Par 11
Desmineralização Patológica Óssea
Tireoidectomia
Remoção cirúrgica da glândula tireoide.
Tumores Neuroendócrinos
Tumores cujas células possuem grânulos secretórios e se originam da neuroectoderma, por exemplo, células do ectoblasto ou epiblasto que programam o sistema neuroendócrino. As propriedades comuns dentre a maioria dos tumores neuroendócrinos incluem a produção hormonal ectópica (frequentemente através de CÉLULAS APUD), a presença de antígenos associados a tumores e composição isoenzimática.
Paratireoidectomia
Excisão de uma ou mais glândulas paratireoides.
Adenoma de Células das Ilhotas Pancreáticas
Tumor benigno das CÉLULAS DAS ILHOTAS PANCREÁTICAS. Usualmente envolve as CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA produtoras de INSULINA, tais como em INSULINOMA, resultando em HIPERINSULINISMO.
Calcitonina
Hormônio peptídico que diminui a concentração de cálcio no sangue. Em humanos é liberado pelas células da tireoide e age diminuindo a formação e a atividade absortiva dos osteoclastos. Seu papel na regulação do cálcio plasmático é muito maior em crianças e em certas doenças do que em adultos normais.
Neoplasias das Glândulas Endócrinas
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS ENDÓCRINAS.
Metanefrina
Tumor Carcinoide
Neoplasia geralmente pequena, de crescimento lento, composta de ilhas de células redondas, oxifílicas ou fusiformes de tamanho médio, com números vesiculares moderadamente pequenos, e recobertas por mucosa intacta com uma superfície de corte amarela; as células neoplásicas frequentemente apresentam-se em paliçada na periferia dos pequenos grupos, e estes últimos possuem uma tendência a infiltrar o tecido adjacente. Estas neoplasias ocorrem em qualquer parte do trajeto gastrointestinal (e nos pulmões e outros locais), com aproximadamente 90 por cento no apêndice e o restante principalmente no íleo, mas também no estômago, em outras partes do intestino delgado, colo e reto; as do apêndice e tumores pequenos raramente metastatizam, mas as incidências descritas de metástases de outros locais primários e de tumores com mais de 2,0 cm de diâmetro variam de 25 a 75 por cento; os linfonodos no abdome e no fígado podem apresentar grande envolvimento, mas as metástases acima do diafragma são raras. (Stedman, 25a ed)
Doença de von Hippel-Lindau
Transtorno autossômico dominante causado por mutações em um gene supressor de tumor. Esta síndrome é caracterizada por crescimento anormal de pequenos vasos sanguíneos, o que favorece neoplasias. Entre elas estão HEMANGIOBLASTOMA na RETINA, CEREBELO, MEDULA ESPINAL, FEOCROMOCITOMA, tumores pancreáticos e CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS. Entre os sinais clínicos comuns estão HIPERTENSÃO e disfunções neurológicas.
Doença de Hirschsprung
MEGACOLO congênito que resulta da ausência de células ganglionares (aganglionose) em um segmento distal do INTESTINO GROSSO. O segmento aganglionar encontra-se permanentemente contraído, causando assim uma dilatação proximal a ele. Na maioria dos casos, o segmento aganglionar está dentro do RETO e do COLO SIGMOIDE.
Glucagonoma
Proteínas de Drosophila
Testes Genéticos
Glândulas Paratireoides
Dois pares de pequenas glândulas ovais, localizadas frontalmente à base do PESCOÇO e adjacentes aos dois lobos da GLÂNDULA TIREOIDE. Secretam o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, que regula o metabolismo dos íons CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Ganglioneuroma
Neoplasia benigna que normalmente origina-se do tronco simpático no mediastino. Entre as características histológicas estão a proliferação de células em fuso (assemelhando-se a um neurofibroma) e a presença de células ganglionares. O tumor pode se apresentar clinicamente com a SÍNDROME DE HORNER ou diarreia devido à produção ectópica do peptídeo intestinal vasoativo. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p966)
Prolactinoma
Paraganglioma
Neoplasia [da crista neural] geralmente derivada do tecido cromorreceptor de um paragânglio, como o corpo carotídeo ou a medula suprarrenal; esta última geralmente é denominada cromafinoma ou feocromocitoma. É mais comum em mulheres que em homens. (Stedman, 27a ed; Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Mutação
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Proto-Oncogenes
Genes celulares normais homólogos aos oncogenes virais. Os produtos dos proto-oncogenes são reguladores importantes de processos biológicos, e parecem estar envolvidos nos eventos que servem para manter o progresso ordenado ao longo do ciclo celular. Os proto-oncogenes têm nomes com a forma c-onc.
Perda de Heterozigosidade
Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p18
Vipoma
Tumor que secreta PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO, um neuropeptídeo que causa VASODILATAÇÃO, relaxamento dos músculos lisos, DIARREIA aquosa, HIPOPOTASSEMIA, e HIPOCLORIDRIA. Vipomas, derivados das CÉLULAS DAS ILHOTAS pancreáticas, normalmente são malignas e podem secretar outros hormônios. Em grande parte dos casos, os vipomas se localizam no PÂNCREAS, mas podem ser encontrados em sítios extrapancreáticos.
Cromossomos Humanos Par 10
Normetanefrina
Análise Mutacional de DNA
Síndromes Neoplásicas Hereditárias
Situação em que há um padrão de tumores dentro de uma família, mas nem todos os indivíduos tendo necessariamente a mesma neoplasia. Caracteristicamente, o tumor tende a ocorrer em uma idade mais precoce que a média; os indivíduos podem ter mais de um tumor primário; os tumores podem ser multicêntricos; normalmente mais de 25 por cento dos indivíduos em linha direta de descendência do probando são afetados e a predisposição ao câncer nessas famílias comporta-se como um traço autossômico dominante com cerca de 60 por cento de penetrância.
Mutação de Sentido Incorreto
Lipoma
Acromegalia
Afecção causada pela exposição prolongada a uma quantidade excessiva do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO em adultos. É caracterizada por alargamento ósseo na FACE, mandíbula inferior (PROGNATISMO), mãos, PÉS, CABEÇA, e TÓRAX. A etiologia mais comum é um ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, ch 36, pp 79-80)
Doenças das Paratireoides
Processos patológicos das GLÂNDULAS PARATIREOIDES. Geralmente se manifesta como hipersecreção ou hipossecreção dos HORMÔNIOS PARATIREOIDIANOS regulando o equilíbrio corporal de CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Polimorfismo Conformacional de Fita Simples
Variação em uma sequência no DNA da população, a qual é detectada determinando-se alterações na conformação dos fragmentos de DNA desnaturados. Estes são renaturados sob condições que impedem a formação de DNA de fita dupla, mas permitem que se forme uma estrutura secundária em fragmentos de fita simples. Estes fragmentos são então analisados em gel de poliacrilamida para se detectar variação na estrutura secundária, que se manifesta como alteração na migração através de géis.
Proteínas de Neoplasias
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Pancreatectomia
Remoção cirúrgica do pâncreas. (Dorland, 28a ed)
Mutação Puntual
Gastrinas
Adrenalectomia
Excisão de uma ou ambas as glândulas suprarrenais. (Dorland, 28a ed)
Heterozigoto
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Neoplasias Primárias Múltiplas
Hiperplasia
Fenótipo
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Genes Supressores de Tumor
Genes que inibem a expressão do fenótipo tumorogênico. Estão normalmente envolvidos em manter adequado o crescimento celular. Quando os genes de supressão tumoral são inativados ou perdidos, é removida uma barreira contra a proliferação normal tornando possível o crescimento desregulado.
Adenoma Hipofisário Secretor de Hormônio do Crescimento
Tumor hipofisário que secreta HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. O excesso do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO em humanos leva à ACROMEGALIA.
Éxons
Pancreaticoduodenectomia
Excisão da cabeça do pâncreas e da alça envolvendo o duodeno, ao qual está conectado.
Reação em Cadeia da Polimerase
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Códon
Conjunto de três nucleotídeos em uma sequência de codificação de proteína que especifica aminoácidos individuais ou um sinal de terminação (CÓDON DE TERMINAÇÃO). A maioria dos códons é universal, mas alguns organismos não produzem RNAs de transferência (RNA DE TRANSFERÊNCIA) complementares a todos os códons. Estes códons são referidos como códons não designados (CÓDON SEM SENTIDO).
Hormônio Paratireóideo
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Glândula Tireoide
Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUEIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
Doenças do Sistema Endócrino
Processos patológicos das GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E doenças resultantes do nível anormal de HORMÔNIOS disponíveis.
Octreotida
Potente análogo sintético, de longa duração do octapeptídeo da SOMATOSTATINA, que inibe a secreção do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO e é utilizada no tratamento de tumores secretores de hormônios, DIATETES MELLITUS, HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA, HIPERINSULINISMO, hipergastrinemia e pequenas fístulas intestinais.
Glândulas Endócrinas
Sistema Endócrino
Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p27
Inibidor da quinase dependente de ciclina que coordena a ativação de CICLINA e das QUINASES CICLINA-DEPENDENTES durante o CICLO CELULAR. Interage com a CICLINA D ativa complexada com a QUINASE 4 DEPENDENTE DE CICLINA em células proliferativas, enquanto que nas células inibidas, ele se liga à CICLINA E complexada com a QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA, inibindo-a.
Mutação da Fase de Leitura
Tipo de mutação em que vários NUCLEOTÍDEOS deletados ou inseridos em uma sequência de codificação de proteínas não são divisíveis por três, causando assim uma alteração nas FASES DE LEITURA de toda a sequência do código, além da mutação. Estas mutações podem ser induzidas por certos tipos de MUTÁGENOS, ou podem ocorrer espontaneamente.
Marcadores Genéticos
Glândulas Suprarrenais
Mapeamento Cromossômico
Deleção de Genes
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Carcinoma
Tomografia Computadorizada por Raios X
Sequência de Bases
Japão
Japão é um país asiático insular conhecido por sua cultura distinta, tecnologia avançada e geografia montanhosa, composto por cerca de 6852 ilhas, das quais as cinco maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu, Shikoku e Okinawa, localizado no Oceano Pacífico. (Nota: Japão é um país real e não uma condição médica, mas eu estava tentando seguir suas instruções para fornecer uma definição em uma única frase.)
Alelos
Saúde da Família
Somatostatina
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Ligação Genética
Células 3T3
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Transformação Celular Neoplásica
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Seguimentos
Análise de Sequência de DNA
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Pâncreas
Órgão nodular no ABDOME que abriga uma mistura de GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina consiste das ILHOTAS DE LANGERHANS que secretam vários hormônios na corrente sanguinea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos que desemboca no DUODENO.
Polimorfismo de Fragmento de Restrição
Variação que ocorre dentro de uma espécie na presença ou no comprimento de um fragmento de DNA gerado por uma endonuclease específica em um sítio específico do genoma. Estas variações são geradas por mutações que criam ou abolem sítios de reconhecimento para estas enzimas, ou modificam o comprimento do fragmento.
Genótipo
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Células PC12
LINHAGEM CELULAR derivada de um FEOCROMOCITOMA da MEDULA SUPRARRENAL de rato. As células PC12 cessam sua divisão e passam por diferenciação terminal quando tratadas com o fator de crescimento neuronal, tornando esta linhagem um modelo útil para o estudo da diferenciação de CÉLULAS NERVOSAS.
Estudos de Associação Genética
Análise de uma sequência molecular, como uma região de um cromossomo, um haplótipo, um gene ou um alelo, em relação a seu envolvimento no controle do fenótipo de uma determinada característica, da via metabólica ou da doença.
Imuno-Histoquímica
Imagem por Ressonância Magnética
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Paraganglioma Extrassuprarrenal
Neoplasia relativamente rara, geralmente benigna, que se origina no tecido quimiorreceptor do CORPO CAROTÍDEO, GLOMO JUGULAR, GLOMO TIMPÂNICO, CORPOS AÓRTICOS e no trato genital feminino. Constitui-se histologicamente por células hipercromáticas arredondadas ou ovoides, que tendem a ser agrupadas em um padrão semelhante a alvéolo dentro de uma quantidade escassa a moderada de estroma fibroso e alguns canais vasculares de paredes delgadas. (Tradução livre do original: From Stedman, 27th ed)
Predisposição Genética para Doença
Grupo com Ancestrais do Continente Asiático
Disruptores Endócrinos
Agentes exógenos, sintéticos que ocorrem naturalmente e são capazes de romper as funções do SISTEMA ENDÓCRINO incluindo a manutenção da HOMEOSTASIA e a regulação dos processos de desenvolvimento. Os disruptores endócrinos são compostos que podem imitar HORMÔNIOS ou aumentar ou bloquear a ligação dos hormônios aos seus receptores, ou por outro lado, conduzir a ativação ou inibição das vias de sinalização endócrina e do metabolismo hormonal.
Regulação Neoplásica da Expressão Gênica
Carcinoma Neuroendócrino
Grupo de carcinomas que compartilham uma morfologia característica, frequentemente compostos de aglomerados e lâminas trabeculares e "células azuis" redondas, cromatina granular e um aro atenuado de citoplasma parcamente demarcado. Os tumores neuroendócrinos incluem carcinoides, carcinomas de células pequenas (carcinoma avenocelular do pulmão), carcinoma medular da tireoide, tumor de célula de Merkel, carcinoma neuroendócrino cutâneo, tumores de células de ilhotas pancreáticas e feocromocitoma. Os grânulos secretórios são encontrados dentro das células tumorais.
Neoplasia Intraepitelial Cervical
Tumor maligno originado no epitélio cervical uterino e confinado a ele, representando um contínuo de mudanças histológicas que vão desde CIN 1 bem diferenciada (originariamente, displasia leve) a displasia/carcinoma in situ grave, CIN 3. A lesão origina-se na junção celular escamocolunar na zona de transformação do canal endocervical, com uma tendência variável de desenvolver carcinoma epidermoide invasivo, tendência esta que é potencializada pela infecção concomitante do papilomavírus humano.
Polimorfismo Genético
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.