Organelas, contendo melanina, encontradas em melanócitos e melanóforos.
Células pigmentares de mamíferos que produzem MELANINAS, pigmentos encontrados principalmente na EPIDERME, mas também nos olhos e cabelos por um processo denominado melanogênese. A coloração pode ser alterada por inúmeros melanócitos ou pela quantidade de pigmento produzida e armazenada nas organelas, denominadas MELANOSSOMAS. As grandes células contendo melanina dos não mamíferos são denominadas MELANÓFOROS.
Polímeros insolúveis de derivados de TIROSINA (encontrados na pele), causadores do escurecimento da pele (PIGMENTAÇÃO DA PELE), cabelo e penas, e trazem proteção contra QUEIMADURA SOLAR induzida pela LUZ SOLAR. Os CAROTENOS contribuem com as cores amarela e vermelha.
Síndrome caracterizada pela tríade de ALBINISMO OCULOCUTÂNEO, DEFICIÊNCIA DO POOL PLAQUETÁRIO e acúmulo lisossômico de lipofuscina ceroide.
Enzima da classe das oxidorredutases, que catalisa a reação entre L-tirosina, L-dopa e oxigênio, para fornecer L-dopa, dopaquinona e água. É uma proteína de cobre que age nos catecóis, catalisando algumas das mesmas reações que a CATECOL OXIDASE. EC 1.14.18.1.
Cromatóforos (células pigmentares grandes de peixes, anfíbios, répteis e muitos invertebrados) que contêm melanina. Rápidas mudanças de cor são efetuadas por meio de uma redistribuição ativa das organelas (MELANOSSOMAS) que contêm o pigmento dos melanóforos. Mamíferos não apresentam melanóforos; entretanto apresentam pequenas células pigmentares conservadas conhecidas como MELANÓCITOS.
Afecção causada por deficiência ou perda da pigmentação por melanina na epiderme, também conhecida como hipomelanose. A hipopigmentação pode ser localizada ou generalizada e pode resultar de defeitos genéticos, trauma, inflamação ou infecções.
Proteína associada ao melanossomo que desempenha papel na maturação de MELANOSSOMAS.
Subclasse de miosina envolvida no transporte de organelas e direcionamento para a membrana. É abundante em tecido nervoso e células neurossecretoras. As cadeias pesadas da miosina V contêm domínios de pescoço raramente longos que, acredita-se, ajudam na translocação de moléculas a longa distância.
Grande família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP que exercem um papel chave nas vias celulares secretoras e endocíticas. EC 3.6.1.-.
Coloração da pele.
Coloração ou descoloração de uma região por um pigmento.
Albinismo afetando o olho, em que o pigmento dos cabelos e pele é normal ou somente levemente diluído. O tipo clássico é o ligado ao -X (Nettleship-Falls), mas uma forma autossômica recessiva também existe. Anormalidades oculares podem incluir pigmentação reduzida da íris, nistagmo, fotofobia, estrabismo e acuidade visual diminuída.
Grupo heterogêneo de transtornos autossômicos recessivos compreendendo no mínimo quatro tipos reconhecidos, todos tendo em comum graus variáveis de hipopigmentação da pele, cabelos e olhos. Os dois tipos mais comuns são o tirosinase-positivo e o tirosinase-negativo.
Complexo de proteína adaptadora encontrado principalmente nos compartimentos perinucleares.
Camada de células epiteliais que contêm pigmento na RETINA, no CORPO CILIAR e na ÍRIS do olho.
Um pigmento lipídico que ocorre naturalmente com características histoquímicas semelhantes ao ceroide. Acumula-se em diversos tecidos normais e aparentemente, tem sua quantidade aumentada com a idade.
Estruturas de queratina planas encontradas na superfície da pele de aves. Penas são feitas em parte de um eixo oco revestido de franjas. O conjunto delas constitui a plumagem.
Cor do cabelo ou dos pelos.
Peptídeos com a capacidade de estimular as células pigmentadas MELANÓCITOS em mamíferos e os MELANÓFOROS nos vertebrados inferiores. Ao estimular a síntese e distribuição da MELANINA nestas células pigmentadas, eles aumentam a coloração da pele e de outros tecidos. Os MSHs, provenientes da pró-opiomelanocortina (POMC), são produzidos pelos MELANOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE PARTE INTERMÉDIA, CORTICOTROFOS na parte anterior da hipófise e nos neurônios hipotalâmicos no NÚCLEO ARQUEADO DO HIPOTÁLAMO.
Família de grandes subunidades do complexo de proteína adaptina de tamanho aproximadamente 90-130 kDa.
Transtornos da pigmentação de melanina elevada, que se desenvolvem sem nenhuma doença inflamatória precedente.
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Classe de partículas citoplasmáticas morfologicamente heterogêneas encontradas em tecidos animais e vegetais, caracterizadas por seu conteúdo de enzimas hidrolíticas e pela latência relacionada à estrutura destas enzimas. As funções intracelulares dos lisossomos dependem de seu potencial lítico. A única unidade de membrana do lisossomo atua como uma barreira entre as enzimas encerradas no lisossomo e o substrato externo. A atividade das enzimas contidas no lisossomos é limitada ou nula, a não ser que a vesícula na qual estas enzimas encontram-se seja rompida. Supõem-se que tal ruptura esteja sob controle metabólico (hormonal).
Melanoma maligno não pigmentado. É um melanoma anaplásico que consiste em células derivadas dos melanoblastos, mas que não formam melanina. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Proteína adaptadora do complexo de clatrina envolvido principalmente no transporte relacionado com a clatrina na REDE TRANS-GOLGI.
Transtornos da pigmentação referem-se a condições médicas que envolvem alterações na produção, distribuição ou interpretação dos pigmentos cutâneos, levando a hiper ou hipopigmentação.
Enzima da classe das oxidorredutases que catalisa a reação entre o catecol e oxigênio para dar benzoquinona e água. É um complexo de proteínas que contém cobre, que age também em uma variedade de catecóis substituídos. EC 1.10.3.1.
Quantidade do volume ou a área da superfície das ORGANELAS.
Bacteriostático tópico disponível como vários sais. É usado nos curativos de ferimentos e em infecções bucais, e pode também ter ação antimicótica, mas pode provocar ulceração na pele.
Qualquer substância corante normal ou anormal em PLANTAS, ANIMAIS ou micro-organismos.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Termo geral utilizado para um número de defeitos hereditários do metabolismo de aminoácidos, em que há deficiência ou ausência de pigmento nos olhos, pele ou cabelos.
Família de proteínas citoesqueléticas motoras com múltiplas subunidades que usam a energia da hidrólise do ATP para desempenhar uma variedade de funções celulares. As dineínas são divididas em duas classes principais com base em critérios estruturais e funcionais.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Neoplasia maligna, derivada de células capazes de formar melanoma, que pode ocorrer na pele de qualquer parte do corpo, no olho, ou raramente, nas mucosas dos genitais, ânus, cavidade oral ou outros locais. Ocorre principalmente em adultos e pode originar-se de novo ou de um nevo pigmentado ou lentigo maligno. Nas fases precoces, as formas cutâneas se caracterizam pela proliferação de células na junção-epidérmica que logo invadem amplamente o tecido adjacente. As células variam em quantidade e pigmentação do citoplasma. Os núcleos são relativamente grandes e, com frequência, de forma bizarra, com nucléolos acidófilos proeminentes. As figuras mióticas tendem a ser numerosas. Os melanomas metastatizam frequentemente de forma ampla, e os linfonodos regionais, fígado, pulmões e cérebro são provavelmente comprometidos. (Stedman, 25a ed)