Lipase Lipoproteica
Enzima da classe das hidrolases, que catalisa a clivagem hidrolítica de grupos acil graxo de triglicerídeos (ou di- ou monoglicerídeos) nos quilomícrons, lipoproteínas de muito baixa densidade e lipoproteínas de baixa densidade. Ela ocorre em superfícies endoteliais capilares, especialmente em tecido mamário, muscular e adiposo, exigindo apolipoproteína C-II como cofator. (Dorland, 28a ed)
Lipase
Enzima da classe das hidrolases que catalisa a reação de triacilglicerol e água para produzir diacilglicerol e um ânion de ácido graxo. É produzida por glândulas na língua e pelo pâncreas e inicia a digestão de gorduras alimentares. EC 3.1.1.3.
Lipoproteínas
Complexos lipoproteicos envolvidos no transporte e metabolismo dos lipídeos no corpo. São partículas esféricas compostas por um centro hidrofóbico de TRIGLICERÍDEOS e ÉSTERES DE COLESTEROL rodeado por uma camada hidrofílica sem COLESTEROL, com FOSFOLIPÍDEOS e APOLIPOPROTEÍNAS. As lipoproteínas são classificadas de acordo com seus vários tamanhos e densidades flutuantes.
Lipoproteínas LDL
Classe de lipoproteínas compostas de partículas de pequeno tamanho (18 a 25 nm) e leves (1,019 a 1,063 g/ml) com um centro constituído principalmente de ÉSTERES DE COLESTEROL e pequenas quantidades de TRIGLICERÍDEOS. A monocamada superficial consiste, na sua maioria, de FOSFOLIPÍDEOS, uma única cópia de APOLIPOPROTEÍNA B-100, e de colesterol livre. A função principal do LDL é o transporte de colesterol e ésteres de colesterol aos tecidos extra-hepáticos.
Lipoproteínas VLDL
Classe de lipoproteínas de partículas muito leves (0,93 a 1,006 g/ml) e grandes (30 a 80 nm), com um centro composto principalmente por TRIGLICERÍDEOS e uma monocamada superficial de FOSFOLIPÍDEOS e de COLESTEROL, nas quais estão inseridas as apolipoproteínas B, E e C. A VLDL facilita o transporte dos triglicerídeos produzidos endogenamente para os tecidos extra-hepáticos. À medida que seus triglicerídeos e a Apo C são removidos, as VLDL são convertidas em LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA, e depois para LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE, que são as formas que liberam o colesterol para os tecidos extra-hepáticos.
Lipoproteínas HDL
Classe de lipoproteínas compostas de partículas de pequeno tamanho (4 a 13 nm) e denso (maior que 1,063 g/ml). As lipoproteínas HDL, sintetizadas no fígado sem um centro lipídico, acumula ésteres de colesterol dos tecidos periféricos e os transporta para o fígado para serem reutilizados ou eliminados do corpo (o transporte inverso de colesterol). Seu principal componente proteico é a APOLIPOPROTEÍNA A-I. A HDL também faz uma ponte de ida e volta entre as APOLIPOPROTEÍNAS C e as APOLIPOPROTEÍNAS E para formar lipoproteínas ricas em triglicerídeos durante seu catabolismo. O nível plasmático de HDL tem sido inversamente correlacionado com o risco de doenças cardiovasculares.
Hiperlipoproteinemia Tipo I
Afecção hereditária devido a uma deficiência de LIPOPROTEÍNA LIPASE ou APOLIPOPROTEINA C-II (uma proteína ativadora de lipase). A perda das atividades da lipase resulta em uma incapacidade para remover QUILOMÍCRONS e TRIGLICERÍDEOS do sangue que ficam com uma camada gordurosa após esta situação ser estabelecida.
Triglicerídeos
Apolipoproteína C-II
Componente proteico de 9 kDa das lipoproteínas de densidade muito baixa. Contém um co-fator para a LIPASE LIPOPROTEICA e ativa várias triacilglicerol lipases. A associação da Apo C-II com os QUILOMÍCRONS, VLDL e lipoproteínas de alta densidade plasmáticas é reversível e muda rapidamente como uma função do metabolismo de triglicerídeos. Clinicamente, a deficiência de Apo C-II é similar à deficiência da lipase lipoproteica (HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO I) e portanto, denominada hiperlipoproteinemia tipo IB.
Lipoproteína(a)
Lipoproteína que se assemelha às PROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE, mas que possui um grupo proteico adicional, a APOPROTEÍNA (A) também conhecida como APOLIPOPROTEÍNA (A), ligada à APOLIPOPROTEÍNA B-100 no LDL por uma ou duas pontes dissulfeto. Nível plasmático elevado da lipoproteína (a) está associado com maiores riscos de doença cardiovascular aterosclerótica.
Quilomícrons
Classe de lipoproteínas que transporta COLESTEROL e TRIGLICERÍDEOS de dieta a partir do INTESTINO DELGADO para os tecidos. Sua densidade (0,93-1,006 g/ml) é a mesma das PROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA.
Heparina
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Apolipoproteínas C
Grupo de apolipoproteínas que podem rapidamente trocar de classe entre as diversas classes de lipoproteínas (HDL, VLDL, QUILOMÍCRONS). Após a lipólise das TRIGLICÉRIDES em VLDL e quilomícrons, as proteínas Apo-C são normalmente transferidas para o HDL. Os subtipos podem modular a ligação dos remanescentes aos receptores, LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE ou LIPASE LIPOPROTEICA.
Apolipoproteínas
Componentes proteicos na superfície das LIPOPROTEÍNAS. Formam uma camada ao redor do centro lipídico hidrofóbico. Há várias classe de apolipoproteínas, cada uma com um papel diferente no transporte e METABOLISMO DOS LIPÍDEOS. Estas proteínas são sintetizadas principalmente no FÍGADO e nos INTESTINOS.
Receptores de Lipoproteínas
Proteínas de superfície celular que liga lipoproteínas com alta afinidade. Os receptores de lipoproteínas no fígado e tecidos periféricos medeiam a regulação do metabolismo e concentração do colesterol celular e plasmático. Os receptores geralmente reconhecem as apolipoproteínas do complexo lipoproteico, e a ligação frequentemente é o desencadeamento da endocitose.
Lipólise
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Tecido Adiposo
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Colesterol
Lipídeos
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Hipertrigliceridemia
Situação de níveis elevados de TRIGLICERÍDEOS no sangue.
Apolipoproteínas B
Principais proteínas estruturais das LIPOPROTEÍNAS ricas em triacilglicerol. Existem duas formas, a apolipoproteína B-100 e a apolipoproteína B-48, ambas provenientes de um único gene. A ApoB-100 expressa no fígado é encontrada nas lipoproteínas de baixa densidade (LIPOPROTEÍNAS LDL; LIPOPROTEÍNAS VLDL). A ApoB-48 expressa no intestino é encontrada em QUILOMÍCRONS. São importantes na biossíntese, no transporte, e no metabolismo de lipoproteínas ricas em triacilglicerol. Os níveis plasmáticos de Apo-B são altos em pacientes ateroscleróticos mão não detectáveis em ABETALIPOPROTEINEMIA.
Receptores de LDL
Receptores da membrana plasmática de células não hepáticas que ligam especificamente LDL. Os receptores estão localizados em regiões especializadas chamadas túnicas perfuradas. A hipercolesteremia é causada por um defeito genético alélico de três tipos: 1) receptores que não se ligam a LDL, 2) redução da ligação de LDL e 3) ligação normal a LDL, mas não ocorre a sua internalização. Como consequência, a entrada de ésteres de colesterol na célula é dificultada e não existe a retroalimentação intracelular do colesterol sobre a 3-hidroxi-3-metilglutaril CoA redutase.
HDL-Colesterol
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de densidade alta (HDL), incluindo os ÉSTERES DO COLESTEROL e colesterol livre.
Lipoproteínas IDL
Mistura de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), particularmente a VLDL é pobre em triglicerídeos, com mobilidade eletroforética baixa e difusa nas regiões beta e alfa2, que são similares às beta-lipoproteínas (LDL) ou alfa-lipoproteínas (HDL). Podem intermediar as lipoproteínas (remanescentes) no processo de delipidação, ou ainda, dos remanescentes de QUILOMÍCRONS mutantes e LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA que não podem ser completamente metabolizadas, como observado na disbetalipoproteinemia familiar.
Ativadores de Lipase de Lipoproteínas
Compostos que aumentam a atividade enzimática da LIPASE DE LIPOPROTEÍNA. Os ativadores da lipase de lipoproteína têm potencialmente papel no tratamento da OBESIDADE por meio do aumento do METABOLISMO DE LIPÍDEOS. É passível de nota que substâncias que aumentam a síntese da lipases de lipoproteínas não se incluem aqui.
Fígado
Apolipoproteínas E
Classe de componentes proteicos que podem ser encontrados em várias lipoproteínas, incluindo as LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE, as LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA e os QUILOMICRONS. Sintetizadas na maioria dos órgãos, a Apo E é importante no transporte global de lipídeos e do colesterol no corpo. A Apo E é também um ligante dos RECEPTORES DE LDL, que medeiam a ligação, internalização e catabolismo das partículas lipoproteicas nas células. Há várias isoformas alélicas (como, E2, E3 e E4). Deficiência ou defeitos na Apo E são as causas da HIPERLIPOPROTEINEMIA DO TIPO III.
Metabolismo dos Lipídeos
Processos fisiológicos na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de LIPÍDEOS.
Lipoproteínas HDL2
Subclasse de lipoproteínas de baixa a alta densidades, com partículas de tamanhos entre 8 a 13nm.
Lipoproteínas HDL3
Subclasse de partículas das lipoproteínas de alta densidade, com densidade intermediária e tamanho de 7 a 8 nm. Assim como a lipoproteína HDL2 (maior e mais leve), a HDL3 é rica em lipídeos.
Ésteres do Colesterol
Ésteres de ácido graxo do colesterol que constituem cerca de dois-terços do colesterol plasmático. O acúmulo de ésteres do colesterol na íntima arterial é uma característica da aterosclerose.
Hiperlipoproteinemias
Afecções com níveis anormalmente elevados de LIPOPROTEÍNAS no sangue. Elas podem ser hereditárias, adquiridas, primárias ou secundárias. As hiperlipoproteinemias estão classificadas de acordo com o padrão de lipoproteínas na eletroforese ou ultracentrifugação.
Esterol Esterase
Enzima que catalisa a hidrólise de ÉSTERES DE COLESTEROL e alguns outros ésteres de esterol, liberando colesterol mais um ânion de ácido graxo.
Angiopoietinas
Proteína-1 Relacionada a Receptor de Lipoproteína de Baixa Densidade
Proteína relacionada com receptor de LDL, envolvida na depuração dos remanescentes de quilomícrons e das ALFA-MACROGLOBULINAS ativadas do plama.
LDL-Colesterol
Colesterol que está contido em ou ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), incluindo os ÉSTERES DE COLESTEROL e colesterol livre.
Monoacilglicerol Lipases
Enzima que catalisa a hidrólise de monoésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia longa. EC 3.1.1.23.
Hiperlipidemias
Excesso de LIPÍDEOS no sangue.
Apolipoproteína C-III
Componente proteico de 9 kDa das lipoproteínas de densidade muito baixa e dos REMANESCENTES DE QUILOMÍCRONS. A Apo C-III, sintetizada no fígado, é um inibidor da LIPASE LIPOPROTEICA. A Apo C-III modula a ligação dos remanescentes de quilomícrons e da VLDL aos receptores (RECEPTORES LDL) diminuindo, assim, a captação de partículas ricas em triglicerídeos pelas células hepáticas e subsequente degradação. A Apo C-III normal é glicosilada. Há várias formas polimórficas com diversas quantidades de ÁCIDO SIÁLICO (Apo C-III-0, Apo C-III-1 e Apo C-III-2).
Apolipoproteínas A
Proteínas estruturais das alfa-lipoproteínas (LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE), incluindo a APOLIPOPROTEÍNA A-I e a APOLIPOPROTEÍNA A-II. Podem modular a atividade da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE. Pacientes portadores de aterosclerose possuem baixos níveis de apolipoproteína A. Estão ausentes ou presentes em concentrações plasmáticas extremamente baixas na DOENÇA DE TANGIER.
Leite
Líquido branco secretado pelas glândulas mamárias. Contém proteínas, açúcar, lipídeos, vitaminas e minerais.
Ácidos Graxos não Esterificados
ÁCIDOS GRAXOS encontrados no plasma que se complexam com a ALBUMINA SÉRICA para seu transporte. Estes ácidos graxos não estão na forma de éster de glicerol.
VLDL-Colesterol
Colesterol que está contido ou ligado a uma lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL). Altos níveis circulantes de colesterol VLDL são encontrados na HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO IIB. O colesterol no VLDL é finalmente liberado pelas LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE para os tecidos após o catabolismo do VLDL em LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA, e em seguida em LDL.
Gorduras na Dieta
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Apolipoproteína B-100
Proteína de 513 kDa sintetizada no FÍGADO. Funciona como a principal proteína estrutural das lipoproteínas de baixa densidade (LIPOPROTEÍNAS LDL, LIPOPROTEÍNAS VLDL). É o ligante para o RECEPTOR DE LDL que promove a ligação e a internalização das partículas de LDL com a célula.
Heparina Liase
Enzima da classe das isomerases, que catalisa a clivagem eliminativa de polissacarídeos contendo resíduos de D-glucuronato ou L-iduronato ligados em 1,4 e resíduos de 2-sulfoamino-2-desoxi-6-sulfo-D-glucose em ligações 1,4-alfa, para dar oligossacarídeos com grupos terminais de 4-desoxi-alfa-D-gluc-4-enuronosil, nos seus terminais não redutores. EC 4.2.2.7.
Ácidos Graxos
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Arteriosclerose
Espessamento e perda de elasticidade nas paredes das ARTÉRIAS de todos os calibres. Há muitas formas classificadas pelos tipos de lesão e artérias envolvidas, como a ATEROSCLEROSE, com lesões gordurosas na íntima arterial das artérias musculares médias e grandes.
Hiperlipoproteinemia Tipo IV
Transtorno hipertrigliceridêmico, frequentemente associado com herança autossômica dominante. É caracterizada por elevações persistentes dos TRIGLICERÍDEOS plasmáticos, sintetizados endogenamente e contidos predominantemente nas LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA (lipoproteínas pré-beta). Diferente do COLESTEROL e FOSFOLIPÍDEOS plasmáticos, geralmente permanecem dentro dos limites normais.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Emulsões
Coloides formados pela combinação de dois líquidos imiscíveis, como óleo e água. As emulsões de lipídeos em água geralmente são líquidas (como o leite ou as loções) e as emulsões de água em lipídeos tendem a ser cremes. A formação de emulsões pode ser auxiliada por moléculas anfipáticas que envolvem um dos componentes do sistema para formar MICELAS.
Hiperlipidemia Familiar Combinada
Tipo de transtorno familiar no metabolismo lipídico, caracterizado por padrão variável de COLESTEROL e/ou TRIGLICERÍDEOS plasmáticos elevados. Os múltiplos genes em cromossomos diferentes podem estar envolvidos, como o principal fator de transcrição tardio (FATORES ESTIMULADORES DE INÍCIO DE CADEIA) no CROMOSSOMO 1.
Apolipoproteína A-II
Segundo componente proteico mais abundante das LIPOPREOTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE ou HDL. Tem alta afinidade para os lipídeos e é conhecido por deslocar a APOLIPOPROTEÍNA A-I das partículas HDL gerando um complexo estável. A ApoA-II modula a ativação da LECITINA COLESTEROL ACILTRANSFERASE na presença da APOLIPOPROTEÍNA A-I, afetando portanto o metabolismo do HDL.
Emulsões Gordurosas Intravenosas
Emulsões de gorduras ou lipídeos utilizados primariamente na alimentação parenteral.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Apolipoproteína B-48
Proteína de 241 kDa sintetizada somente no INTESTINO. Funciona como uma proteína estrutural de QUILOMÍCRONS. Sua associação exclusiva com partículas quilomícrons fornece um indicador de lipoproteínas derivadas do intestino para a circulação. Apo B-48 é uma forma encurtada da apo B-100 e perde a região do receptor de LDL.
Bovinos
Proteínas de Transferência de Ésteres de Colesterol
Proteínas que ligam e transferem ÉSTERES DE COLESTEROL entre LIPOPROTEÍNAS, como lipoproteínas de baixa e alta densidades.
Macrófagos
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Colipases
Colipase I e II, consistindo de 94-95 e 84-85 resíduos aminoácidos respectivamente, têm sido isoladas do pâncreas suíno. Seu papel é impedir o efeito inibitório dos sais da bile sobre a hidrólise intraduodenal catalisada pela lipase de dietas de triglicerídeos de cadeia longa.
Ultracentrifugação
Insulina
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Hipercolesterolemia
Afecção com níveis anormalmente elevados de COLESTEROL no sangue. É definida como um valor de colesterol maior que o percentil de 95 para a população.
Fosfolipídeos
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Proteínas de Transporte
Sequência de Bases
Adipócitos
Células do corpo que geralmente armazenam GORDURAS na forma de TRIGLICERÍDEOS. Os ADIPÓCITOS BRANCOS são os tipos predominantes encontrados, na maioria das vezes, na cavidade abdominal e no tecido subcutâneo. Os ADIPÓCITOS MARRONS são células termogênicas que podem ser encontradas em recém-nascidos de algumas espécies e em mamíferos que hibernam.
Sequência de Aminoácidos
Mobilização Lipídica
LIPÓLISE de LIPÍDEOS (armazenados no TECIDO ADIPOSO) que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES. A mobilização de lipídeos armazenados está sob a regulação de sinais lipolíticos (CATECOLAMINAS) ou antilipolíticos (INSULINA) via ação [desses sinais] sobre a LIPASE sensível a hormônio. O transporte lipídico não está incluído neste conceito.
Hiperlipoproteinemia Tipo III
Transtorno hereditário autossômico recessivo, caracterizado por acúmulo de lipoproteína de densidade intermediária (IDL ou lipoproteína-beta-larga). A IDL tem uma razão COLESTEROL / TRIGLICERÍDEOS maior do que as LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA. Este transtorno é devido a mutação em APOLIPOPROTEÍNAS E, componentes ligantes do receptor de VLDL e de QUILOMÍCRONS, resultando na redução de sua depuração e na elevação de seus níveis plasmáticos, tanto de colesterol como triglicerídeos.
Fosfatidilcolina-Esterol O-Aciltransferase
Enzima secretada do fígado para o plasma de muitas espécies de mamíferos. Catalisa a esterificação de um grupo hidroxila do colesterol das lipoproteínas, pela transferência de um ácido graxo da posição C-2 da lecitina. Na doença familial de deficiência lecitina:colesterol aciltransferase, a ausência da enzima resulta em excesso de colesterol não esterificado no plasma. EC 2.3.1.43.
Colesterol na Dieta
Colesterol presente nos alimentos, especialmente em produtos animais.
Miocárdio
Hiperlipoproteinemia Tipo V
Tipo grave de hiperlipidemia, algumas vezes familiar, caracterizada pela elevação dos níveis de QUILOMÍCRONS e TRIGLICERÍDEOS plasmáticos contidos nas LIPOPROTEÍNAS VLDL. A hiperlipoproteinemia tipo V está frequentemente associada com DIABETES MELLITUS e não é causada pela redução da atividade da LIPOPROTEÍNA LIPASE como na HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO I.
Ratos Endogâmicos
Esterificação
Processo de converter um ácido em derivado de alquila ou de arila. Frequentemente o processo consiste na reação de um ácido com um álcool na presença de traços de ácido mineral como catalisador da reação do cloreto de acila com um álcool. A esterificação também pode ser realizada por processos enzimáticos.
Polissacarídeo-Liase
Hiperlipoproteinemia Tipo II
Grupo de transtornos familiares caracterizados por colesterol circulante elevado, contido só nas LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE (LDL) ou também nas LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE MUITO BAIXA (pré-beta lipoproteínas).
Hipolipemiantes
Substâncias que diminuem os níveis de certos LIPÍDEOS no SANGUE. São usadas para tratar HIPERLIPIDEMIAS.
Ligação Proteica
Apolipoproteína E2
Uma das três principais isoformas da apolipoproteína E. Em humanos, a Apo E2 difere da APOLIPOPROTEÍNA E3 em um resíduo 158, no qual a arginina é substituída pela cisteína (R158--C). Contrariamente a Apo E3, a Apo E2 apresenta uma afinidade de ligação extremamente baixa para os RECEPTORES LDL, os quais medeiam a internalização e o catabolismo das partículas de lipoproteínas nas células hepáticas. A homozigose alélica da Apo E2 está associada com HIPERLIPOPROTEINEMIA TIPO III.
Tecido Adiposo Marrom
Forma termogênica de tecido adiposo composto por ADIPÓCITOS MARRONS. É encontrado em recém-nascidos de muitas espécies incluindo humanos, e em mamíferos que hibernam. A gordura marrom é ricamente vascularizada, inervada e densamente envolvida por MITOCÔNDRIAS que podem gerar calor diretamente dos lipídeos armazenados.
Ácido Oleico
Peso Corporal
Mutação
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Fatores de Tempo
Eletroforese em Gel de Poliacrilamida
Glicerídeos
GLICEROL esterificado com ÁCIDOS GRAXOS.
Ácidos Oleicos
Grupo de ácidos graxos contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla no carbono ômega 9.
Cromatografia de Afinidade
Transporte Biológico
Proteína Associada a Proteínas Relacionadas a Receptor de LDL
Proteína de membrana encontrada no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO que se liga às PROTEÍNAS RELACIONADAS A RECEPTOR DE LDL. Pode funcionar para impedir a ligação com ligantes de receptores durante os eventos de processamento proteico dentro dos compartimentos endossomais.
Pâncreas
Órgão nodular no ABDOME que abriga uma mistura de GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina consiste das ILHOTAS DE LANGERHANS que secretam vários hormônios na corrente sanguinea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos que desemboca no DUODENO.
Desoxirribonuclease HindIII
Cricetinae
Células Espumosas
Macrófagos, carregados de lipídeos, originados a partir de monócitos ou de células do músculo liso.
Oxirredução
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Linhagem Celular
Aterosclerose
Proteoglicanas de Heparan Sulfato
Macromoléculas onipresentes associadas à superfície celular e matriz extracelular de uma ampla variedade de células de tecidos de vertebrados e invertebrados. São cofatores essenciais nos processos de adesão da célula à matriz, nos sistemas de reconhecimento de célula-célula, bem como nas interações entre fatores de crescimento e seus receptores.
Sítios de Ligação
Hidrolases de Éster Carboxílico
Enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres de ácidos carboxílicos com a formação de um álcool e um ânion de ácido carboxílico.
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Apoproteínas
Componentes proteicos de vários complexos, como as enzimas (APOENZIMAS), ferritinas (APOFERRITINAS), ou lipoproteínas (APOLIPOPROTEÍNAS).
Cromatografia em Agarose
alfa-Macroglobulinas
Glicoproteínas com peso molecular de aproximadamente 620.000 a 680.000. A precipitação pela eletroforese encontra-se na região alfa. Incluem as alfa 1- e alfa 2-macroglobulinas. Essas proteínas exibem atividade ligada à tripsina, quimotripsina, trombina e plasmina e funcionam como transportadoras de hormônios.
Receptores Depuradores Classe B
Família de receptores depuradores, predominantemente localizados nas CAVÉOLAS da MEMBRANA PLASMÁTICA, que se ligam a lipoproteínas de alta densidade.
Hipolipoproteinemias
Afecções com níveis anormalmente baixos de LIPOPROTEÍNAS no sangue. Isto pode envolver qualquer subclasse de lipoproteínas, incluindo ALFA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade alta), BETA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade baixa) e PRÉ-BETA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de densidade muito baixa).
Protaminas
Grupo de proteínas simples que liberam aminoácidos básicos na sua hidrólise e que aparecem combinadas com ácido nucleico no esperma do peixe. As protaminas contêm muito poucos tipos de aminoácidos. O sulfato de protamina combina-se com a heparina para formar um complexo inativo estável. É utilizado para neutralizar a ação anticoagulante da heparina no tratamento da superdosagem de heparina.
Heparitina Sulfato
Heteropolissacarídeo cuja estrutura é semelhante a HEPARINA. Acumula em indivíduos que têm mucopolissacaridose.
Células CHO
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Antígenos CD36
Antígenos de diferenciação de leucócitos e principais glicoproteínas de membrana plaquetária presentes em MONÓCITOS, CÉLULAS ENDOTELIAIS, PLAQUETAS e CÉLULAS EPITELIAIS mamárias. Desempenham importantes papéis na ADESÃO CELULAR, TRANSDUÇÃO DE SINAL e regulação da angiogênese. O CD36 é um receptor para as TROMBOSPONDINAS e pode atuar como um receptor depurador que reconhece, transporta as LIPOPROTEÍNAS e ÁCIDOS GRAXOS oxidados.
Receptores Imunológicos
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Regulação Enzimológica da Expressão Gênica
Apolipoproteína C-I
Componente proteico de 6,6 kDa das lipoproteínas de densidade muito baixa, lipoproteínas de densidade intermediária e lipoproteínas de alta densidade. Apo C-I desloca a APO E das lipoproteínas, modulam sua ligação aos receptores (RECEPTORES LDL) e consequentemente diminuem sua depuração do plasma. Os elevados níveis de Apo C-I estão associados com HIPERLIPOPROTEINEMIA e ATEROSCLEROSE.
Esterases
Camundongos Endogâmicos C57BL
Coelhos
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Obesidade
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Indolizinas
Glicoproteínas
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Genótipo
Glicerol
Álcool de açúcar tri-hidroxilado, intermediário no metabolismo dos carboidratos e lipídeos. É utilizado como solvente, emoliente, agente farmacêutico e agente adoçante.
Valores de Referência
Apolipoproteína E3
Proteína glicosilada de 34 kDa. A isoforma da apolipoproteína E principal e mais comum. Desta maneira, também é conhecida como apolipoproteína E (ApoE). Em humanos, a Apo E3 é uma proteína com 299 aminoácidos, estando a cisteína na posição 112 e a arginina na 158. Está envolvida com o transporte de TRIGLICERÍDEOS, FOSFOLIPÍDEOS, COLESTEROL e ÉSTERES DE COLESTEROL para dentro e fora das células.
Expressão Gênica
Ativação Enzimática
Receptores Depuradores
Grupo grande de receptores de superfície celular estruturalmente diversos que mediam a captação endocítica de LIPOPROTEÍNAS modificadas. Os receptores depuradores são expressos em CÉLULAS MIELOIDES e em algumas CÉLULAS ENDOTELIAIS e foram inicialmente caracterizados baseados em suas capacidades de ligação às LIPOPROTEINAS DE BAIXA DENSIDADE acetiladas. Eles também podem se ligar a vários outros ligantes polianiônicos. Determinados receptores depuradores podem internalizar micro-organismos, bem como células apoptóticas.
Sefarose
Camundongos Transgênicos
Relação Estrutura-Atividade
Dieta Aterogênica
Dieta que contribui para o desenvolvimento e aceleração da ATEROSCLEROSE.
Rhizopus
Fosfatidilcolinas
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de colina por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a um mol de glicerol, ácido fosfórico e colina e 2 moles de ácidos graxos.
Apoproteína(a)
Constituinte proteico grande e altamente glicosilado da LIPOPROTEÍNA (A). Apresenta muito pouca afinidade por lipídeos, mas forma uniões dissulfídicas com APOLIPOPROTEÍNA B 100. A apoproteína (a) tem atividade SERINA PROTEASE e pode ter tamanhos que variam de 400 a 800 kDa. É homóloga ao PLAMINOGÊNIO e é conhecida por modular a TROMBOSE e a FIBRINÓLISE.
Dislipidemias
Anormalidades nos níveis séricos dos LIPÍDEOS, incluindo a superprodução ou deficiência. O perfil anormal dos lipídeos séricos pode incluir COLESTEROL total alto, TRIGLICERÍDEOS alto, COLESTEROL DE LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE baixo e níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade.
Lactonas
Ésteres cíclicos de ácidos hidroxicarboxílicos, contendo uma estrutura 1-oxacicloalcano-2-ona. Grandes lactonas cíclicas (com mais de 12 átomos) são MACROLÍDEOS.
Northern Blotting
Cromatografia em Gel
Proteínas de Transferência de Fosfolipídeos
Família de proteínas ubíquas que transporta FOSFOLIPÍDEOS, como FOSFATIDILINOSITOL e FOSFATIDILCOLINA entre as membranas. Desempenham um importante papel no metabolismo dos fosfolipídeos durante o transporte vesicular e a TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Doença das Coronárias
Proteínas Relacionadas a Receptor de LDL
Família de proteínas que compartilha a semelhança da sequência com o receptor de lipoproteína de baixa densidade (RECEPTORES DE LDL).
Esterol O-Aciltransferase
Enzima que catalisa a formação de ésteres de colesterol pela transferência direta de um grupo de ácido graxo de um derivado de ácido graxo com CoA. Esta enzima foi encontrada nas adrenais, gônadas, fígado, mucosa intestinal e aorta de muitas espécies de mamíferos. EC 2.3.1.26.
Erros Inatos do Metabolismo Lipídico
Erros no metabolismo de LIPÍDEOS que resulta de MUTAÇÕES genéticas inatas hereditárias.
Geotrichum
Inanição
Radioisótopos do Iodo
Isótopos de iodo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de iodo com pesos atômicos de 117 a 139, exceto I-127, são radioisótopos do iodo.