Gênero da família RETROVIRIDAE que consiste de retrovirus não oncogênicos, que produzem doenças em múltiplos órgãos, caracterizados por longos períodos de incubação e infecção persistente. Lentivirus são únicos por conterem fases de leitura aberta (ORFs) entre os genes pol e env, e na região 3' de env. Cinco sorogrupos são reconhecidos, refletindo os hospedeiros mamíferos com que são associados. HIV-1 é a espécie típica.
As doenças virais causadas pelo gênero Lentivirus. Elas são doenças que afetam vários órgãos e são caracterizadas por longos períodos de incubação e infecção persistente.
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem doenças em múltiplos órgãos, com longos períodos de incubação, em carneiros e cabras.
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero de LENTIVIRUS OVINO-CAPRINO, que pode causar pneumonia crônica (maedi), mastite, artrite e encefalomielite (visna) em carneiros. Maedi é uma pneumonia progressiva de carneiros que é semelhante à "jaagsiekte" (ADENOMATOSE PULMONAR OVINA). Visna é uma leucoencefalomielite de carneiros que é semelhante à SCRAPIE.
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero de LENTIVIRUS EQUINOS, que causa infecção aguda e crônica em equinos. É transmitida mecanicamente por moscas mordedoras, mosquitos e mosquitos-pólvora, e iatrogenicamente (tratamento médico errôneo) por equipamentos não esterilizados. A infecção crônica frequentemente consiste de episódios agudos com remissões.
Leucoencefalomielite desmielinizante de ovinos causada por VÍRUS VISNA-MAEDI. É semelhante ao SCRAPIE, porém não é a mesma doença.
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS FELINO, isolada de gatos com síndrome de deterioração crônica, presumidamente com imunodeficiência. Há 3 cepas: Petaluma (FIP-P), Oma (FIP-O) e lentivirus de Puma (PLV). Não há relação antigênica entre FIV e HIV, e FIV não cresce em células T humanas.
Doença respiratória crônica causada pelo VÍRUS VISNA-MAEDI. Antes, acreditava-se que fosse idêntica ao jaagsiekte (ADENOMATOSE PULMONAR OVINA), mas hoje é reconhecida como entidade distinta.
Espécie de LENTIVIRUS (subgênero LENTIVIRUS OVINO-CAPRINO) estreitamente relacionado ao VÍRUS VISNA-MAEDI causador da encefalomielite aguda, artrite crônica, PNEUMONIA, MASTITE e GLOMERULONEFRITE em cabras. É transmitido principalmente no colostro e leite.
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem imunodeficiências em primatas, incluindo humanos.
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem doenças em múltiplos órgãos, com longos períodos de incubação, no gado.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Gênero (família FELIDAE) composto por uma espécie (Puma concolor). É um felino grande de cor uniforme com cauda longa . Os nomes puma, sussuarana, leão da montanha são empregados indistintamente para esta espécie. Há mais de 20 subespécies.
A doença viral de cavalos causada pelo vírus da anemia infecciosa equina (VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA). Ela é caracterizada por febre intermitente, fraqueza e anemia. A infecção crônica consiste de episódios agudos com remissões.
O defeito adquirido da imunidade celular que ocorre em gatos infectados pelo vírus da imunodeficiência felina e em alguns gatos infectados com o vírus da leucemia felina.
Quaisquer dos numerosos RUMINANTES, ágeis, cornos ocos, (gênero Capra, família Bovidae) muito relacionados com as OVELHAS.
Gênero de macacos do Velho Mundo encontrados na África embora algumas espécies tenham sido introduzidas nas Índias ocidentais. Este gênero é composto de pelo menos vinte espécies: C. AETHIOPS, C. ascanius, C. campbelli, C. cephus, C. denti, C. diana, C. dryas, C. erythrogaster, C. erythrotis, C. hamlyni, C. lhoesti, C. mitis, C. mona, C. neglectus, C. nictitans, C. petaurista, C. pogonias, C. preussi, C. salongo e C. wolfi.
Grandes mamíferos majoritariamente noturnos da família felina FELIDAE, da espécie Panthera leo. São encontrados na África e sul da Ásia.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem doenças em múltiplos órgãos, com longos períodos de incubação, em gatos.
Doenças das ovelhas domésticas e montanhosas do gênero Ovis.
Doenças das cabras domésticas ou selvagens do gênero Capra.
Gênero da família Lemuridae que compreende cinco espécies: L. catta (lêmure de cauda anelada), L. fulvus, L. macaco (lêmure acoumba ou preto), L. mongoz (lêmure mangustos) e L. variegatus (lêmure branco). A maioria dos membros deste gênero ocorre em áreas florestais nas Ilhas de Madagascar e Comoro.
Espécie tipo de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS BOVINO, encontrada no gado causando linfadenopatia, LINFOCITOSE, lesões do sistema nervoso central, fraqueza progressiva e emaciação. Possui reatividade imunológica cruzada com outros lentivirus, incluindo o HIV.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Introdução de GENES funcionais (geralmente clonados) nas células. Uma variedade de técnicas e processos que ocorrem naturalmente são usados para a transferência gênica, como hibridização celular, transferência gênica mediada por microcélulas ou LIPOSSOMOS, ELETROPORAÇÃO, transferência gênica mediada por cromossomos, TRANSFECÇÃO e TRANSDUÇÃO GENÉTICA. A transferência gênica pode resultar em células e indivíduos geneticamente transformados.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Técnicas e estratégias que incluem o uso de sequências gênicas codificadoras e outros meios convencionais e radicais para transformar ou modificar as células com o propósito de tratar ou reverter situações de doença.
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína responsável pela transativação da transcrição (tat) no vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Proteínas retrovirais codificadas pelo gene pol. Geralmente são sintetizadas como uma proteína precursora (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididas em produtos finais que incluem a transcriptase reversa, endonuclease/integrase e protease viral. Algumas vezes elas são sintetizadas como uma proteína de fusão gag-pol (PROTEÍNAS DE FUSÃO, GAG-POL). pol é a abreviação de polimerase, a classe de enzimas de transcriptase reversa.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as enzimas retrovirais, inclusive transcriptase, protease e endonuclease/integrase reversas. "pol" é a sigla de polimerase, a classe enzimática da transcriptase reversa.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteína que regula a expressão das proteínas estruturais e reguladoras no vírus da imunodeficiência humana HIV). rev é a sigla correspondente a regulador de virion.
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Defeito adquirido de imunidade celular que ocorre naturalmente em macacos infectados com os sorotipos do SRV, experimentalmente em macacos inoculados com SRV ou o VÍRUS MASON-PFIZER DO MACACO, ou ainda, em macacos infectados com VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA.
Proteínas retrovirais, frequentemente glicosiladas, codificadas pelo gene envelope (env). Geralmente, são sintetizados como precursores de proteínas (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididos em glicoproteínas de envelope viral por uma protease viral.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as proteínas do envelope (env) viral nos retrovirus. Os genes env contêm uma sequência alvo de RNA cisatuante para a proteína rev (= PRODUTOS GÊNICOS REV) denominada elemento responsivo ao rev (RRE: rev-responsive element).
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Genes introduzidos em um organismo empregando TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
Gênero (família RETROVIRIDAE) constituído por vírus com morfologia tanto do tipo B como do tipo D. Isto inclui poucos vírus exógenos (transmitidos verticalmente), vírus endógenos de camundongos (tipo B) e alguns vírus de primatas e ovinos (tipo D). O VÍRUS DO TUMOR MAMÁRIO DO CAMUNDONGO é o representante da espécie.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Polímero sintético que aglutina glóbulos vermelhos. Utilizado como antagonista da heparina.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Sequências nucleotídicas repetidas nas extremidades 5' e 3' de uma sequência considerada. Por exemplo, são características de um transposon serem flanqueados por repetições invertidas em cada terminal e as repetições invertidas serem flanqueadas por repetições diretas. O elemento Delta dos retrotransposons Ty e LTRs (abrev. de long terminal repeats: repetições terminais extensas) são exemplos deste conceito.
Espécie de HIV relacionado com HIV-1, mas possui componentes antigênicos diferentes e com composição de ácido nucleico distinta. Compartilha a reatividade sorológica e possui uma sequência homóloga com o Lentivirus dos símios (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA) e infecta somente linfócitos T4 que expressam o marcador fenotípico CD4.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Animais considerados selvagens ou ferozes ou não adaptados a uso doméstico. Não inclui animais selvagens em zoológicos para os quais ANIMAIS DE ZOOLÓGICO está disponível.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Ordem de mamíferos herbívoros, pequenos, composta por duas famílias: Ochotonidae ('pikas') e Leporidae (COELHOS e LEBRES). Seu comprimento (cabeça e corpo) varia de 12,5 (aproximadamente) a 75 cm. Lebres e coelhos têm cauda curta enquanto "pikas" não apresentam cauda. Os coelhos nascem sem pelos e com olhos e orelhas fechados. As LEBRES nascem peludas com olhos e orelhas abertos (Tradução livre do original: Nowak, Walker's Mammals of the World, 5th ed, p 539-41).
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína vif (fator de infectividade viral) que são importantes para gerar os virions infecciosos no vírus da imunodeficiência humana (HIV). O nome anterior deste gene era sor (short open reading frame: fases de leitura aberta).
Poliéster usado para suturas absorvíveis e malhas cirúrgicas, especialmente nas cirurgias oftálmicas. O polímero 2-hidroxi-ácido propanoico com ácido hidroxiacético polimerizado forma o polímero 3,6-dimetil-1,4-dioxano-diona com o copolímero 1,4-dioxano-2,5-diona de peso molecular de aproximadamente 80.000 daltons (80 kDa).
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Proteínas que estão envolvidas no fenômeno de emissão em sistemas vivos. Incluem-se os tipos enzimáticos e os não enzimáticos de sistema, com ou sem a presença de oxigênio ou cofatores.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína reguladora vpu do HIV-1 (proteína viral U), que aumenta muito a exportação de partículas virais das células infectadas. Os genes vpu não estão presentes no HIV-2 ou no VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA.
Doença pulmonar, contagiosa e neoplásica de ovinos, caracterizada por hiperplasia e hipertrofia de pneumócitos e células epiteliais do pulmão. É causada por RETROVIRUS JAAGSIEKTE DE OVINOS.
Indução artificial do SILENCIAMENTO GÊNICO pelo uso de INTERFERÊNCIA DE RNA para reduzir a expressão de um gene específico. Inclui o uso de RNA DE CADEIA DUPLA, como o RNA INTERFERENTE PEQUENO e o RNA contendo SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS e OLIGONUCLEOTÍDEOS ANTISSENSO.
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Crescimento direcional de um organismo em resposta a um estímulo externo como luz, toque ou gravidade. Crescimento com aproximação em relação ao estímulo é tropismo positivo; crescimento afastando-se do estímulo é tropismo negativo.
Ordem de mamíferos que compreende o homem, os macacos, os lêmures e formas relacionadas, dotados de cérebro grande e diferenciado, olhos bem desenvolvidos e voltados para a frente, permitindo a visão binocular, e membros com cinco dedos, o primeiro geralmente oponível aos demais. (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Linhagem celular gerada por células embrionárias de rim que foram induzidas à transformação por transfecção com adenovírus humano tipo 5.
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Espécie de ovelhas (Ovis aries) descendente das formas selvagens do Oriente Próximo, especialmente o muflão.
Proteínas acessórias codificadas retroviralmente que desempenham um papel essencial na REPLICAÇÃO VIRAL. São encontrados no citoplasma de células hospedeiras e se associam com várias proteínas de células hospedeiras. vif é uma sigla para "fator de infectividade do virion".
Doenças dos macacos do Novo Mundo e Velho Mundo. Este termo inclui doenças de babuínos, mas não de chimpanzés ou gorilas (= DOENÇAS DOS SÍMIOS ANTROPOIDES).
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Proteínas nucleares transatuantes cuja expressão funcional é necessária para a replicação viral. Especificamente, os produtos do gene rev são requeridos para o processamento e tradução do gene gag e env do RNAm e, assim, o rev regula a expressão de proteínas estruturais virais. O rev também pode regular proteínas reguladoras virais. A sequência antirrepressora cisatuante no env (CAR), também conhecida como elemento responsivo ao rev (RRE), é responsiva ao produto do gene rev. O rev é curto para o regulador de vírus.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Fatores de transcrição transatuantes produzidos por retrovírus, como o HIV. São proteínas nucleares cuja expressão é requerida para a replicação viral. A proteína tat estimula a síntese de RNA dirigida a REPETIÇÃO TERMINAL LONGA tanto para as proteínas reguladoras virais quanto estruturais virais. A tat coloca-se como transativadora de transcrição.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, que compreende 16 espécies que habitam florestas da África, Ásia e ilhas de Bornéu, Filipinas e Celebes.
Proteínas da família Retroviridae. O membro mais frequentemente encontrado desta família é a proteína Rous do vírus sarcoma.
Derivado sintético da TETRACICLINA com atividade antimicrobiana semelhante.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Retrovirus que se integraram à linhagem germinativa (PROVIRUS) e que perderam a capacidade infecciosa, embora mantenham a capacidade de transposição.
Espécie do gênero MACACA que habita Malásia, Sumatra e Bornéu. É uma das espécies mais arboreais dos Macaca. A cauda é curta e destorcida.
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Proteínas transatuantes que aceleram a replicação retroviral do vírus. As proteínas vpr atuam em trans para aumentar os níveis de proteínas específicas. O vpr é curto para proteína viral R, onde R é indefinido.
Genes cuja expressão é facilmente detectável, sendo usados no estudo da atividade promotora em muitas posições de um genoma alvo. Na tecnologia do DNA recombinante estes genes podem ser ligados a uma região promotora de interesse.
Sequências reguladoras importantes para replicação viral localizadas em cada terminação do genoma do HIV. A LTR (long terminal repeat) inclui o AMPLIADOR HIV, o promotor e outras sequências. As regiões específicas na LTR incluem o elemento regulador negativo (NRE: negative regulatory element), sítios de ligação NF-kappa B e Sp1, TATA BOX e elemento responsivo transatuante (TAR: trans-acting responsive element). A ligação das proteínas celular e viral a estas regiões regula a transcrição do HIV.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Espécie de GAMARETROVIRUS contendo várias linhagens bem definidas, e que produz leucemia em camundongos. A doença geralmente é induzida injetando-se filtrado de tumores propagáveis em camundongos recém-nascidos.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteina de transativação que [por sua vez] determina o crescimento rápido no virus da imunodeficiência humana (HIV). vpr é a sigla inglesa de "viral protein R", proteina viral R, em que o R é indefinido.
Espécie de bactéria Gram-positiva (em forma de bastão) utilizada em PROBIÓTICOS.
Estrutura vilosa, com massas emaranhadas de VASOS SANGUÍNEOS contidas no ventrículo lateral e nos terceiro e quarto ventrículos do CÉREBRO. Regula parte da produção e composição do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Gênero de retrovirus não oncogênicos que estabelecem infecções persistentes em muitas espécies animais, mas são considerados não patogênicos. Suas espécies têm sido isoladas de primatas (incluindo humanos), bovinos, gatos, hamsters, cavalos e leões marinhos. Os spumavirus têm uma aparência espumosa ou em laço e frequentemente são acompanhados por formação de sincício. O representante da espécie é o VÍRUS ESPUMOSO DOS SÍMIOS.
Penetração dos vírus nas células após a LIGAÇÃO VIRAL. Esta entrada ocorre por ENDOCITOSE, fusão direta da membrana (FUSÃO DE MEMBRANA) viral com a MEMBRANA CELULAR, ou por translocação do vírus inteiro através da membrana celular.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Proteínas codificadas pelos GENES VPR do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.