Lentivirus
Gênero da família RETROVIRIDAE que consiste de retrovirus não oncogênicos, que produzem doenças em múltiplos órgãos, caracterizados por longos períodos de incubação e infecção persistente. Lentivirus são únicos por conterem fases de leitura aberta (ORFs) entre os genes pol e env, e na região 3' de env. Cinco sorogrupos são reconhecidos, refletindo os hospedeiros mamíferos com que são associados. HIV-1 é a espécie típica.
Infecções por Lentivirus
Lentivirus Ovinos-Caprinos
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem doenças em múltiplos órgãos, com longos períodos de incubação, em carneiros e cabras.
Vírus Visna-Maedi
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero de LENTIVIRUS OVINO-CAPRINO, que pode causar pneumonia crônica (maedi), mastite, artrite e encefalomielite (visna) em carneiros. Maedi é uma pneumonia progressiva de carneiros que é semelhante à "jaagsiekte" (ADENOMATOSE PULMONAR OVINA). Visna é uma leucoencefalomielite de carneiros que é semelhante à SCRAPIE.
Vírus da Anemia Infecciosa Equina
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero de LENTIVIRUS EQUINOS, que causa infecção aguda e crônica em equinos. É transmitida mecanicamente por moscas mordedoras, mosquitos e mosquitos-pólvora, e iatrogenicamente (tratamento médico errôneo) por equipamentos não esterilizados. A infecção crônica frequentemente consiste de episódios agudos com remissões.
Visna
Leucoencefalomielite desmielinizante de ovinos causada por VÍRUS VISNA-MAEDI. É semelhante ao SCRAPIE, porém não é a mesma doença.
Vírus da Imunodeficiência Felina
Pneumonia Intersticial Progressiva dos Ovinos
Doença respiratória crônica causada pelo VÍRUS VISNA-MAEDI. Antes, acreditava-se que fosse idêntica ao jaagsiekte (ADENOMATOSE PULMONAR OVINA), mas hoje é reconhecida como entidade distinta.
Vírus da Artrite-Encefalite Caprina
Espécie de LENTIVIRUS (subgênero LENTIVIRUS OVINO-CAPRINO) estreitamente relacionado ao VÍRUS VISNA-MAEDI causador da encefalomielite aguda, artrite crônica, PNEUMONIA, MASTITE e GLOMERULONEFRITE em cabras. É transmitido principalmente no colostro e leite.
Lentivirus de Primatas
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem imunodeficiências em primatas, incluindo humanos.
Lentivirus Bovinos
Vetores Genéticos
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Transdução Genética
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Puma
Anemia Infecciosa Equina
A doença viral de cavalos causada pelo vírus da anemia infecciosa equina (VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA). Ela é caracterizada por febre intermitente, fraqueza e anemia. A infecção crônica consiste de episódios agudos com remissões.
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Felina
O defeito adquirido da imunidade celular que ocorre em gatos infectados pelo vírus da imunodeficiência felina e em alguns gatos infectados com o vírus da leucemia felina.
Cabras
Cercopithecus
Gênero de macacos do Velho Mundo encontrados na África embora algumas espécies tenham sido introduzidas nas Índias ocidentais. Este gênero é composto de pelo menos vinte espécies: C. AETHIOPS, C. ascanius, C. campbelli, C. cephus, C. denti, C. diana, C. dryas, C. erythrogaster, C. erythrotis, C. hamlyni, C. lhoesti, C. mitis, C. mona, C. neglectus, C. nictitans, C. petaurista, C. pogonias, C. preussi, C. salongo e C. wolfi.
Leões
Vírus da Imunodeficiência Símia
Lentivirus Felinos
Subgênero de LENTIVIRUS que consiste de vírus que produzem doenças em múltiplos órgãos, com longos períodos de incubação, em gatos.
Doenças das Cabras
Doenças das cabras domésticas ou selvagens do gênero Capra.
Lemur
Gênero da família Lemuridae que compreende cinco espécies: L. catta (lêmure de cauda anelada), L. fulvus, L. macaco (lêmure acoumba ou preto), L. mongoz (lêmure mangustos) e L. variegatus (lêmure branco). A maioria dos membros deste gênero ocorre em áreas florestais nas Ilhas de Madagascar e Comoro.
Vírus da Imunodeficiência Bovina
Espécie tipo de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS BOVINO, encontrada no gado causando linfadenopatia, LINFOCITOSE, lesões do sistema nervoso central, fraqueza progressiva e emaciação. Possui reatividade imunológica cruzada com outros lentivirus, incluindo o HIV.
HIV-1
Técnicas de Transferência de Genes
Introdução de GENES funcionais (geralmente clonados) nas células. Uma variedade de técnicas e processos que ocorrem naturalmente são usados para a transferência gênica, como hibridização celular, transferência gênica mediada por microcélulas ou LIPOSSOMOS, ELETROPORAÇÃO, transferência gênica mediada por cromossomos, TRANSFECÇÃO e TRANSDUÇÃO GENÉTICA. A transferência gênica pode resultar em células e indivíduos geneticamente transformados.
Gatos
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Ovinos
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Terapia Genética
Cavalos
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Genes tat
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína responsável pela transativação da transcrição (tat) no vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Linhagem Celular
Proteínas de Fluorescência Verde
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Replicação Viral
Proteínas do Envelope Viral
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Produtos do Gene pol
Proteínas retrovirais codificadas pelo gene pol. Geralmente são sintetizadas como uma proteína precursora (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididas em produtos finais que incluem a transcriptase reversa, endonuclease/integrase e protease viral. Algumas vezes elas são sintetizadas como uma proteína de fusão gag-pol (PROTEÍNAS DE FUSÃO, GAG-POL). pol é a abreviação de polimerase, a classe de enzimas de transcriptase reversa.
Genes pol
Genes rev
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteína que regula a expressão das proteínas estruturais e reguladoras no vírus da imunodeficiência humana HIV). rev é a sigla correspondente a regulador de virion.
Produtos do Gene gag
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida dos Símios
Produtos do Gene env
Genes env
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as proteínas do envelope (env) viral nos retrovirus. Os genes env contêm uma sequência alvo de RNA cisatuante para a proteína rev (= PRODUTOS GÊNICOS REV) denominada elemento responsivo ao rev (RRE: rev-responsive element).
Retroviridae
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Transgenes
Genes introduzidos em um organismo empregando TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Integração Viral
Betaretrovirus
Gênero (família RETROVIRIDAE) constituído por vírus com morfologia tanto do tipo B como do tipo D. Isto inclui poucos vírus exógenos (transmitidos verticalmente), vírus endógenos de camundongos (tipo B) e alguns vírus de primatas e ovinos (tipo D). O VÍRUS DO TUMOR MAMÁRIO DO CAMUNDONGO é o representante da espécie.
Sequência de Bases
Provírus
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Brometo de Hexadimetrina
Sequências Repetidas Terminais
Sequências nucleotídicas repetidas nas extremidades 5' e 3' de uma sequência considerada. Por exemplo, são características de um transposon serem flanqueados por repetições invertidas em cada terminal e as repetições invertidas serem flanqueadas por repetições diretas. O elemento Delta dos retrotransposons Ty e LTRs (abrev. de long terminal repeats: repetições terminais extensas) são exemplos deste conceito.
HIV-2
Espécie de HIV relacionado com HIV-1, mas possui componentes antigênicos diferentes e com composição de ácido nucleico distinta. Compartilha a reatividade sorológica e possui uma sequência homóloga com o Lentivirus dos símios (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA) e infecta somente linfócitos T4 que expressam o marcador fenotípico CD4.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Sequência de Aminoácidos
Animais Selvagens
Animais considerados selvagens ou ferozes ou não adaptados a uso doméstico. Não inclui animais selvagens em zoológicos para os quais ANIMAIS DE ZOOLÓGICO está disponível.
Lagomorpha
Ordem de mamíferos herbívoros, pequenos, composta por duas famílias: Ochotonidae ('pikas') e Leporidae (COELHOS e LEBRES). Seu comprimento (cabeça e corpo) varia de 12,5 (aproximadamente) a 75 cm. Lebres e coelhos têm cauda curta enquanto "pikas" não apresentam cauda. Os coelhos nascem sem pelos e com olhos e orelhas fechados. As LEBRES nascem peludas com olhos e orelhas abertos (Tradução livre do original: Nowak, Walker's Mammals of the World, 5th ed, p 539-41).
Macaca mulatta
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Genes vif
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína vif (fator de infectividade viral) que são importantes para gerar os virions infecciosos no vírus da imunodeficiência humana (HIV). O nome anterior deste gene era sor (short open reading frame: fases de leitura aberta).
Poliglactina 910
Poliéster usado para suturas absorvíveis e malhas cirúrgicas, especialmente nas cirurgias oftálmicas. O polímero 2-hidroxi-ácido propanoico com ácido hidroxiacético polimerizado forma o polímero 3,6-dimetil-1,4-dioxano-diona com o copolímero 1,4-dioxano-2,5-diona de peso molecular de aproximadamente 80.000 daltons (80 kDa).
Infecções por Retroviridae
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Proteínas Luminescentes
Genes vpu
Adenomatose Pulmonar Ovina
Técnicas de Silenciamento de Genes
Indução artificial do SILENCIAMENTO GÊNICO pelo uso de INTERFERÊNCIA DE RNA para reduzir a expressão de um gene específico. Inclui o uso de RNA DE CADEIA DUPLA, como o RNA INTERFERENTE PEQUENO e o RNA contendo SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS e OLIGONUCLEOTÍDEOS ANTISSENSO.
Interferência de RNA
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Tropismo
Primatas
Ordem de mamíferos que compreende o homem, os macacos, os lêmures e formas relacionadas, dotados de cérebro grande e diferenciado, olhos bem desenvolvidos e voltados para a frente, permitindo a visão binocular, e membros com cinco dedos, o primeiro geralmente oponível aos demais. (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Células HEK293
Linhagem celular gerada por células embrionárias de rim que foram induzidas à transformação por transfecção com adenovírus humano tipo 5.
HIV
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Proteínas Virais Reguladoras e Acessórias
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
RNA Interferente Pequeno
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Carneiro Doméstico
Produtos do Gene vif
Proteínas acessórias codificadas retroviralmente que desempenham um papel essencial na REPLICAÇÃO VIRAL. São encontrados no citoplasma de células hospedeiras e se associam com várias proteínas de células hospedeiras. vif é uma sigla para "fator de infectividade do virion".
Doenças dos Macacos
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Produtos do Gene rev
Proteínas nucleares transatuantes cuja expressão funcional é necessária para a replicação viral. Especificamente, os produtos do gene rev são requeridos para o processamento e tradução do gene gag e env do RNAm e, assim, o rev regula a expressão de proteínas estruturais virais. O rev também pode regular proteínas reguladoras virais. A sequência antirrepressora cisatuante no env (CAR), também conhecida como elemento responsivo ao rev (RRE), é responsiva ao produto do gene rev. O rev é curto para o regulador de vírus.
Vírion
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Produtos do Gene tat
Fatores de transcrição transatuantes produzidos por retrovírus, como o HIV. São proteínas nucleares cuja expressão é requerida para a replicação viral. A proteína tat estimula a síntese de RNA dirigida a REPETIÇÃO TERMINAL LONGA tanto para as proteínas reguladoras virais quanto estruturais virais. A tat coloca-se como transativadora de transcrição.
Expressão Gênica
Regulação Viral da Expressão Gênica
Macaca
Proteínas dos Retroviridae
Proteínas da família Retroviridae. O membro mais frequentemente encontrado desta família é a proteína Rous do vírus sarcoma.
Transfecção
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Leucócitos Mononucleares
Especificidade da Espécie
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Vacinas Virais
Retrovirus Endógenos
Macaca nemestrina
Vírus da Estomatite Vesicular Indiana
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Reação em Cadeia da Polimerase
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Testes de Neutralização
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Produtos do Gene vpr
Genes Reporter
Repetição Terminal Longa de HIV
Sequências reguladoras importantes para replicação viral localizadas em cada terminação do genoma do HIV. A LTR (long terminal repeat) inclui o AMPLIADOR HIV, o promotor e outras sequências. As regiões específicas na LTR incluem o elemento regulador negativo (NRE: negative regulatory element), sítios de ligação NF-kappa B e Sp1, TATA BOX e elemento responsivo transatuante (TAR: trans-acting responsive element). A ligação das proteínas celular e viral a estas regiões regula a transcrição do HIV.
Primers do DNA
Citometria de Fluxo
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Montagem de Vírus
Regiões Promotoras Genéticas
Análise de Sequência de DNA
Proliferação de Células
Vírus da Leucemia Murina
Genes vpr
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteina de transativação que [por sua vez] determina o crescimento rápido no virus da imunodeficiência humana (HIV). vpr é a sigla inglesa de "viral protein R", proteina viral R, em que o R é indefinido.
Plexo Corióideo
Macrófagos
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Modelos Animais de Doenças
Spumavirus
Gênero de retrovirus não oncogênicos que estabelecem infecções persistentes em muitas espécies animais, mas são considerados não patogênicos. Suas espécies têm sido isoladas de primatas (incluindo humanos), bovinos, gatos, hamsters, cavalos e leões marinhos. Os spumavirus têm uma aparência espumosa ou em laço e frequentemente são acompanhados por formação de sincício. O representante da espécie é o VÍRUS ESPUMOSO DOS SÍMIOS.
Internalização do Vírus
Carga Viral
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Produtos do Gene vpr do Vírus da Imunodeficiência Humana
Proteínas codificadas pelos GENES VPR do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.