Compostos que interferem na SINTASE DE ÁCIDOS GRAXOS resultando em uma redução de ÁCIDOS GRAXOS. Em humanos, é mecanismo alvo de alguns ANTINEOPLÁSICOS e AGENTES ANTIOBESIDADE e de alguns ANTI-INFECCIOSOS que interferem na formação da PAREDE CELULAR e da MEMBRANA CELULAR.
Compostos que inibem a produção celular de DNA ou RNA.
Epoxidodecadienamida isolada de várias espécies, entre elas ACREMONIUM, Acrocylindrum e Helicoceras. Inibe a biossíntese de vários lipídeos por interferir na função enzimática.
Polímeros de alto peso molecular contendo uma mistura de nucleotídeos purínicos e pirimidínicos encadeados por ligações ribose ou desoxirribose.
Bastonetes Gram-negativos, encapsulados, produtores de gás e encontrados amplamente na natureza. Existem tanto as cepas móveis quanto as imóveis. A espécie é intimamente relacionada a KLEBSIELLA PNEUMONIAE e é frequentemente associada a infecções nosocomiais.
Uridina é uma nucleosídeo pentose encontrado no ácido ribonucleico (ARN) e desempenha um papel importante na síntese de proteínas como parte do ARN de transferência (ARNt).
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Compostos que inibem a síntese de proteínas. Geralmente são AGENTES ANTIBACTERIANOS ou toxinas. O mecanismo de ação da inibição inclui a interrupção da elongação da cadeia peptídica, o bloqueio do sítio A dos ribossomos, a leitura errada do código genético ou o impedimento da ligação das cadeias laterais de oligossacarídeos com as glicoproteínas.
Reações químicas que ocorrem dentro das células, tecidos ou um organismo. Estes processos incluem tanto a biossíntese (ANABOLISMO) como a decomposição química (CATABOLISMO) de materiais orgânicos utilizados pelos seres vivos.
Timidina é um nucleosídeo formado pela união da base nitrogenada timina com a desoxirribose, encontrado no DNA e em algumas moléculas de RNA.
Átomos de fósforo estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento fósforo, porém diferem em relação ao peso atômico. P-31 é um isótopo de fósforo estável.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Átomos de carbono que possuem o mesmo número atômico que o elemento carbono, porém diferem quanto ao peso atômico. C-13 é um isótopo de carbono estável.
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Análogos de DNA contendo ligações estruturais de amidas neutras compostas de unidades aminoetil glicina em lugar da ligação fosfodiester de grupos desoxirribose. Ácidos nucleicos peptídicos têm alta estabilidade biológica e maior afinidade por sequências complementares de DNA ou RNA do que os oligômeros análogos de DNA.
Uracila é uma base nitrogenada pirimidínica que se funde com a ribose para formar o nucleosídeo uridina, presente predominantemente no RNA mas não no DNA.
Bases púricas relacionadas à hipoxantina, um produto intermediário da síntese de ácido úrico, e produto de degradação do catabolismo da adenina.
Substância antibiótica isolada de linhagens de Streptomyces griseus produtoras de estreptomicina. Age inibindo a elongação durante a síntese de proteína.
Base purínica e unidade fundamental de NUCLEOTÍDEOS DE ADENINA.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Série de compostos heterocíclicos substituídos de várias maneiras na natureza e conhecidos como bases púricas. Incluem a ADENINA e GUANINA, constituintes dos ácidos nucleicos, bem como muitos alcaloides, tais como a CAFEÍNA e a TEOFILINA. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Antibiótico isolado de várias espécies de Streptomyces. Interfere com a síntese de proteína e de DNA inibindo a peptidil transferase ou o sistema ribossômico 80S.
Investigação crítica e exaustiva ou experimentação, tendo por objetivo a descoberta de fatos novos e sua interpretação correta, a revisão de conclusões, teorias ou leis aceitas, à luz de fatos recentemente descobertos, ou a aplicação prática dessas conclusões, teorias ou leis novas ou revisadas.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Principal alcaloide da ipeca, das raizes da Uragoga (ou Cephaelis) ipecacuanha ou U. acuminata, da família Rubiaceae. É utilizado como um amebicida em muitas preparações diferentes e pode causar sérios danos cardíaco, hepático ou renal e diarreia violenta e vômito. A emetina inibe a síntese proteica nas CÉLULAS EUCARIÓTICAS, mas não nas CÉLULAS PROCARIÓTICAS.
ADENOSINA cinamamido encontrada em STREPTOMYCES alboniger. Inibe a síntese proteica por ligação ao RNA. É antineoplásica, antitripanossômica, sendo usada na pesquisa como inibidor da síntese proteica.
Composto formado por dois PEPTÍDEOS CÍCLICOS ligados a fenoxazina que é derivada da STREPTOMYCES parvullus. Liga-se ao DNA e inibe a síntese de RNA (transcrição), com uma elongação da cadeia mais sensível do que o início, término, ou mesmo, a liberação. Como resultado da deficiência da produção de RNAm, a síntese proteica também declina após a terapia por dactinomicina. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1993, p2015)
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ácidos nucleicos que complementam um RNAm ou molécula de DNA específica, ou de um fragmento, utilizada para estudos de hibridização para identificar micro-organismos e para estudos genéticos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Técnicas de laboratório envolvendo a síntese in vitro de muitas cópias de DNA ou RNA a partir de um modelo original.
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Enzimas que catalisam a síntese de ÁCIDOS GRAXOS a partir de derivados de acetil-CoA e malonil-CoA.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.