Infarto Encefálico
Necrose de tecido em qualquer área do encéfalo, inclusive os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. O infarto encefálico é o resultado de uma cascata de eventos iniciada por fluxo sanguíneo inadequado através do encéfalo que é seguido por HIPOXIA e HIPOGLICEMIA no tecido encefálico. O dano pode ser temporário, permanente, seletivo ou necrose total.
Infarto Cerebral
Formação de uma área de NECROSE no CÉREBRO causada por uma insuficiência de fluxo sanguíneo venoso ou arterial. Os infartos do cérebro geralmente são classificados por hemisfério (i. é, esquerdo vs direito), lobo (ex. infarto do lobo frontal), distribuição arterial (ex. INFARTO DA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR) e etiologia (ex. infarto embólico).
Infarto
Formação do infarto, que é NECROSE no tecido, causado por ISQUEMIA local devido à obstrução da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA, geralmente por TROMBOSE ou EMBOLIA.
Infarto do Miocárdio
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Isquemia Encefálica
Redução localizada do fluxo sanguíneo em tecidos encefálicos, devido à obstrução arterial ou hipoperfusão sistêmica. Ocorre frequentemente em conjunto com a HIPÓXIA ENCEFÁLICA. A isquemia prolongada está associada com INFARTO ENCEFÁLICO.
Embolia e Trombose Intracraniana
Acidente Vascular Cerebral Lacunar
Transtornos Cerebrovasculares
Espectro de afecções com comprometimento do fluxo sanguíneo no encéfalo. Podem envolver vasos (ARTÉRIAS ou VEIAS) no CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. Entre as principais categorias estão MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, ISQUEMIA ENCEFÁLICA, HEMORRAGIA CEREBRAL e outras.
Ataque Isquêmico Transitório
Breves episódios reversíveis de disfunção isquêmica focal, não convulsiva do cérebro, tendo uma duração de menos de 24 horas, e normalmente menos de uma hora, causados por oclusão ou estenose de vasos sanguíneos embólicos ou trombóticos transitórios. Os eventos podem ser classificados pela distribuição arterial, padrão temporal ou etiologia (ex. embólica versus trombótica).
Leucoaraiose
Alterações não específicas da substância branca no CÉREBRO, frequentemente observadas após os 65 anos de idade. Entre as alterações estão perda de AXÔNIOS, embranquecimento da MIELINA, GLIOSE, perda de células ependimais e aumento dos espaços perivasculares. A leucoaraiose é um fator de risco para a DEMÊNCIA e TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES.
Imagem por Ressonância Magnética
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Infarto da Artéria Cerebral Média
NECROSE que ocorre no sistema de distribuição da ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA trazendo sangue a todos os aspectos laterais de cada HEMISFÉRIO CEREBRAL. Entre os sinais clínicos estão cognição debilitada, AFASIA, AGRAFIA, fraqueza e dormência contralateral e bilateralmente na face e braços, dependendo do infarto.
Encéfalo
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Acidente Vascular Cerebral
Grupo de afecções caracterizadas por perda súbita, não convulsiva, da função neurológica, devido a ISQUEMIA ENCEFÁLICA ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. O acidente cerebral vascular é classificado pelo tipo de NECROSE de tecido, como localização anatômica, vasculatura envolvida, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não hemorrágica (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp777-810).
Fatores de Risco
Embolia Intracraniana
Bloqueio de um vaso sanguíneo no CRÂNIO por um ÊMBOLO que pode ser um coágulo sanguíneo (TROMBO) ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea. A maioria dos êmbolos é de origem cardíaca e está associada com CARDIOPATIAS. Geralmente outras fontes de êmbolos não cardíacos estão associadas com DOENÇAS VASCULARES.
Fatores de Tempo
Química Encefálica
Edema Encefálico
Aumento do líquido intra ou extracelular em tecidos cerebrais. O edema encefálico citotóxico (inchaço devido ao aumento do líquido intracelular) é indicativo de um distúrbio do metabolismo celular e normalmente associado com lesões isquêmicas ou hipóxicas (ver HIPÓXIA ENCEFÁLICA). Um aumento no líquido extracelular pode ser causado por aumento na permeabilidade capilar encefálica (edema vasogênico), um gradiente osmótico, bloqueio local das vias de líquidos intersticiais, ou por obstrução do fluxo de CSF (ex. HIDROCEFALIA obstrutiva). (Tradução livre do original: Childs Nerv Syst 1992 Sep; 8(6):301-6)
Arteriosclerose Intracraniana
Doenças vasculares caracterizadas por engrossamento e endurecimento das paredes de ARTÉRIAS dentro do CRÂNIO. Há três subtipos: 1) aterosclerose com depósitos de gorduras na ÍNTIMA ARTERIAL, 2) esclerose de Monckeberg com depósitos de cálcio na camada média e 3) arteriolosclerose envolvendo artérias de pequeno calibre. Entre os sinais clínicos estão CEFALEIA, CONFUSÃO, cegueira transitória (AMAUROSE FUGAZ), deficiência na fala, e PARESIA.
Circulação Cerebrovascular
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Traumatismos Encefálicos
Lesões agudas e crônicas (ver também LESÃO ENCEFÁLICA) ao encéfalo, incluindo os hemisférios cerebrais, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. As manifestações clínicas dependem da natureza da lesão. O trauma difuso ao encéfalo é frequentemente associado com LESÃO AXONAL DIFUSA ou COMA PÓS-TRAUMÁTICO. As lesões localizadas podem estar associadas com MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS; HEMIPARESIA ou outras deficiências neurológicas focais.
Tomografia Computadorizada por Raios X
Neoplasias Encefálicas
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
Hemorragia Cerebral
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Mapeamento Encefálico
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Modelos Animais de Doenças
Fármacos Neuroprotetores
Fármacos usados com a intenção de impedir lesões encefálicas ou medulares devidas a isquemia, acidente vascular cerebral, convulsões, ou traumatismos. Alguns devem ser administrados antes que o evento ocorra, mas outros podem ser eficazes durante algum tempo depois. Agindo por meio de diversos mecanismos, de modo direto ou indireto, eles frequentemente minimizam a lesão produzida pelos aminoácidos excitatórios endógenos.
Angiografia Cerebral
Estudos de Casos e Controles
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Resultado do Tratamento
Risco
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Eletrocardiografia
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Hipertensão
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Medição de Risco
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Angiografia por Ressonância Magnética
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Ratos Sprague-Dawley
Imagem de Difusão por Ressonância Magnética
Técnica diagnóstica que usa o grau de difusão de moléculas (como água ou metabólitos) para avaliação de um tecido por MRI. O grau do movimento molecular pode ser medido por variações no coeficiente de difusão aparente (CDA) em função do tempo, segundo (as reflected by) a microestrutura do tecido. MRI de difusão tem sido usada para estudar ISQUEMIA ENCEFÁLICA e resposta tumoral a tratamento.
Valor Preditivo dos Testes
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Angioplastia Coronária com Balão
Japão
Japão é um país asiático insular conhecido por sua cultura distinta, tecnologia avançada e geografia montanhosa, composto por cerca de 6852 ilhas, das quais as cinco maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu, Shikoku e Okinawa, localizado no Oceano Pacífico. (Nota: Japão é um país real e não uma condição médica, mas eu estava tentando seguir suas instruções para fornecer uma definição em uma única frase.)
Terapia Trombolítica
Utilização de infusões de FIBRINOLÍTICOS para destruir ou dissolver trombos nos vasos sanguíneos, ou contornar enxertos.
Estenose das Carótidas
Estreitamento ou restrição em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS, mais frequentemente por formação de placas ateroscleróticas. As ulcerações podem formar placas ateroscleróticas e induzir a formação de TROMBOS. Os êmbolos de colesterol ou plaquetas podem surgir de lesões carótidas estenóticas e induzir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ou cegueira temporária (AMAUROSE FUGAZ). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp 822-3)
Infarto do Baço
Angiografia Coronária
Infarto Miocárdico de Parede Anterior
INFARTO DO MIOCÁRDIO em que a parede anterior do coração está envolvida. O infarto do miocárdio da parede anterior é frequentemente causado pela oclusão da artéria coronária descendente anterior. Pode ser categorizado como anterosseptal ou anterolateral.
Fatores Etários
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Fatores Sexuais
Tronco Encefálico
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Análise Multivariada
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Remodelação Ventricular
Alterações geométrica e estrutural que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS sofrem, geralmente depois de um INFARTO DO MIOCÁRDIO. Compreende a expansão do infarto e dilatação dos segmentos ventriculares saudáveis. Embora a maioria prevaleça no ventrículo esquerdo, também pode ocorrer no ventrículo direito.
Reperfusão Miocárdica
Geralmente, restauração do suprimento sanguíneo ao tecido cardíaco que está isquêmico devido à diminuição do suprimento normal de sangue. A diminuição pode ser resultante de qualquer origem, incluindo obstrução aterosclerótica, estreitamento da artéria, ou pinçamento cirúrgico. A reperfusão pode ser induzida para tratamento de isquemia. Os métodos incluem dissolução química de um trombo obstruído, administração de drogas vasodilatadoras, angioplastia, cateterização e cirurgia de enxerto para desvio da artéria. Contudo, tem-se pensado que a reperfusão possa além disso danificar o tecido isquêmico causando LESÃO DO MIOCÁRDIO POR REPERFUSÃO.
Infartos do Tronco Encefálico
Infartos que ocorrem no TRONCO ENCEFÁLICO, compreendido por MESENCÉFALO, PONTE e MEDULA OBLONGA. Há várias síndromes denominadas, caracterizadas por suas manifestações clínicas distintas e locais específicos de lesão isquêmica.
Razão de Chances
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Estudos de Coortes
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Miocárdio
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Creatina Quinase
Transferase que catalisa a formação de FOSFOCREATINA a partir de ATP + CREATINA. A reação armazena energia do ATP na forma de fosfocreatina. Três ISOENZIMAS citoplasmáticas foram identificadas em tecidos humanos: os tipos MM (de MÚSCULO ESQUELÉTICO), MB (de miocárdio) e BB (de tecido nervoso), bem como uma isoenzima mitocondrial. O termo macro creatina quinase refere-se à creatina quinase complexada com outras proteínas séricas.
Estreptoquinase
Fibrinolisina estreptocócica. Enzima produzida pelos estreptococos hemolíticos. Hidrolisa ligações amídicas e serve como ativador do plasminogênio. É usada na terapia trombolítica e também em misturas com a estreptodornase (ESTREPTODORNASE E ESTREPTOQUINASE). EC 3.4.-.
Prevalência
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Seguimentos
Prognóstico
Abscesso Encefálico
Coleção circunscrita de exudato purulento no cérebro, devido à infecção bacteriana (ou outra). A maioria é causada por disseminação de material infectado a partir de um foco de supuração em algum lugar do corpo, especialmente SEIOS PARANASAIS, ORELHA MÉDIA, CORAÇÃO (ver também ENDOCARDITE BACTERIANA) e PULMÃO. TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante e PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS também podem estar associados com este estado. Entre as manifestações clínicas estão CEFALEIA, CONVULSÕES, déficit neurológico focal e alterações de consciência.
Função Ventricular Esquerda
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ventrículo cardíaco esquerdo. Sua medida é um aspecto importante na avaliação clínica dos pacientes com doença cardíaca para determinar os efeitos da doença sobre o desempenho cardíaco.
Unidades de Cuidados Coronarianos
Doença das Coronárias
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
Angina Pectoris
Sintoma de dor paroxística consequente à ISQUEMIA MIOCÁRDICA, normalmente de caráter, localização e radiação característicos. Acredita-se que seja provocada por uma situação estressante transitória, durante a qual as necessidades de oxigênio do MIOCÁRDIO excedem a capacidade da CIRCULAÇÃO CORONÁRIA em nutrí-lo.
Inibidores da Agregação de Plaquetas
Consumo de Bebidas Alcoólicas
Córtex Cerebral
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Isquemia Miocárdica
Transtorno da função cardíaca causado por fluxo sanguíneo insuficiente ao tecido muscular do coração. A diminuição do fluxo sanguíneo pode ser devido ao estreitamento das artérias coronárias (DOENÇA DA ARTÉRIA CORONARIANA), à obstrução por um trombo (TROMBOSE CORONARIANA), ou menos comum, ao estreitamento difuso de arteríolas e outros vasos pequenos dentro do coração. A interrupção grave do suprimento sanguíneo ao tecido miocárdico pode resultar em necrose do músculo cardíaco (INFARTO DO MIOCÁRDIO).
Marcadores Biológicos
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Angina Instável
Dor pré-cordial durante o repouso que pode preceder a um INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Ecocardiografia
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Neurônios
Hipóxia Encefálica
Redução no suprimento de oxigênio encefálico devido a ANOXEMIA (quantidade reduzida de oxigênio sendo transportado no sangue pela HEMOGLOBINA), ou a uma restrição do suprimento sanguíneo ao encéfalo, ou ambos. A hipóxia grave refere-se a anóxia e é uma causa relativamente comum de lesão ao sistema nervoso central. A anóxia encefálica prolongada pode levar à MORTE ENCEFÁLICA ou a um ESTADO VEGETATIVO PERSISTENTE. Histologicamente esta afecção é caracterizada pela perda neuronal que é mais proeminente no HIPOCAMPO, GLOBO PÁLIDO, CEREBELO e olivas bulbares.
Barreira Hematoencefálica
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Vasos Coronários
Veias e artérias do CORAÇÃO.
Stents
Revascularização Miocárdica
A restauração do suprimento sanguíneo para o miocárdio. (Dorland, 28a ed)
Infarto Miocárdico de Parede Inferior
Disfunção Ventricular Esquerda
Afecção em que o VENTRÍCULO ESQUERDO do coração encontra-se funcionalmente prejudicado. Esta situação geralmente leva a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, INFARTO DO MIOCÁRDIO e outras complicações cardiovasculares. O diagnóstico é feito por medição da fração ejetada diminuída e um nível de motilidade reduzida da parede ventricular esquerda.
Circulação Coronária
Volume Sistólico
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Trombose Coronária
Coagulação de sangue em quaisquer dos VASOS CORONÁRIOS. A presença de um coágulo de sangue (TROMBO) frequentemente leva a INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Intervenção Coronária Percutânea
Família de técnicas percutâneas usadas para manusear a OCLUSÃO CORONARIANA, incluindo a angioplastia padronizada com balão (ANGIOPLASTIA DA CORONÁRIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA), colocação de STENTS, e tecnologias ateroablativas (exemplo: ATEROTOMIA, ENDARTERECTOMIA, TROMBECTOMIA, ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA A LASER). A PTCA foi a forma mais utilizada de intervenção coronáriapercutânea, antes da difusão do uso de stents.
Ratos Wistar
Mortalidade Hospitalar
Doença da Artéria Coronariana
Dano Encefálico Crônico
Afecção caracterizada por disfunção ou dano encefálico de longa duração, geralmente com duração de três meses ou mais. Entre as etiologias potenciais estão: INFARTO ENCEFÁLICO, certos TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ANÓXIA ENCEFÁLICA, ENCEFALITE, certas síndromes de NEUROTOXICIDADE, transtornos metabólicos (ver DOENÇAS ENCEFÁLICAS METABÓLICAS) e outras afecções.
Insuficiência Cardíaca
Afecção heterogênea em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. A insuficiência cardíaca pode ser causada por defeitos estruturais, anomalias funcionais (DISFUNÇÃO VENTRICULAR), ou uma sobrecarga súbita além de sua capacidade. A insuficiência cardíaca crônica é mais comum que a insuficiência cardíaca aguda que resulta de injúria repentina à função cardíaca, como INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único
Método de tomografia computadorizada que utiliza radionuclídeos que emitem um fóton único de uma dada energia. A câmera faz uma rotação de 180 ou 360 graus em volta do paciente para captar imagens de múltiplas posições ao longo do arco. O computador é então utilizado para reconstruir as imagens transaxiais, sagitais e coronais de uma distribuição tridimensional de radionuclídeos no órgão. As vantagens do SPECT são que ele pode ser usado para observar processos bioquímicos e fisiológicos assim como o tamanho e volume do órgão. A desvantagem é que, diferente da tomografia por emissão de pósitrons onde a destruição do elétron positivo resulta na emissão de 2 fótons a 180 graus um do outro, o SPECT requer colimação física para alinhar os fótons, que resulta na perda de muitos fótons disponíveis e consequentemente, degrada a imagem.
Ventrículos do Coração
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Processamento de Imagem Assistida por Computador
Ativador de Plasminogênio Tecidual
Enzima proteolítica da família das serinoproteases encontrada em muitos tecidos e que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA. Tem atividade ligante à fibrina e é imunologicamente diferente do ATIVADOR DE PLASMINOGÊNIO TIPO UROQUINASE. A sequência primária, composta por 527 aminoácidos, é idêntica tanto nas proteases de ocorrência natural como nas sintéticas.
Sistema de Registros
Ponte de Artéria Coronária
Modelos de Riscos Proporcionais
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Análise de Sobrevida
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Aspirina
O analgésico protótipo utilizado no tratamento da dor, de intensidade leve à moderada. Possui propriedades anti-inflamatórias e antipiréticas, atuando como um inibidor da cicloxigenase, que leva a uma inibição da biossíntese das prostaglandinas. A aspirina também inibe a agregação plaquetária e é utilizada na prevenção da trombose arterial e venosa.
Análise de Variância
Sensibilidade e Especificidade
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Arritmias Cardíacas
Quaisquer distúrbios da pulsação rítmica normal do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. As arritmias cardíacas podem ser classificadas pelas anormalidades da FREQUÊNCIA CARDÍACA, transtornos de geração de impulsos elétricos, ou condução de impulso.
Camundongos Endogâmicos C57BL
Peptídeo Natriurético Encefálico
Síndrome Coronariana Aguda
Episódio de ISQUEMIA MIOCÁRDICA que geralmente dura mais que um episódio de angina transitório que, em última instância, pode resultar em INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Ensaios Enzimáticos Clínicos
Análises de uma atividade enzimática específica, ou do nível de uma enzima específica, que são usadas para avaliar a saúde e o risco de doenças, para detecção precoce ou prognóstico de doenças, diagnósticos e mudança na condição da doença.