Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Soro que contêm anticorpos. São obtidos de animais que foram previamente imunizados, seja por injeção de antígenos, seja por infecção com microrganismos contendo o antígeno.
Técnica de fluorescência para anticorpo que utiliza um conjugado fluorocromo para um anticorpo e é adicionado diretamente a um tecido ou suspensão celular para detecção de um antígeno específico.
Métodos de manutenção ou de crescimento de materiais biológicos em condições controladas de laboratório. Entre elas estão culturas de CÉLULAS, TECIDOS, órgãos ou embrião in vitro. Tanto os tecidos animais como os vegetais podem ser cultivados por vários métodos. As culturas podem ser provenientes de tecidos normais ou anormais e consistem de populações de um único tipo de célula ou de mistura de populações de tipos celulares diferentes.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Expulsão prematura do FETO em animais.
Técnica de fluorescência para anticorpo, geralmente utilizada para detectar anticorpos e complexos imunológicos em tecidos e micro-organismos em pacientes com doenças infecciosas. A técnica envolve a formação de um complexo antígeno-anticorpo que é ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobina.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Globulinas séricas que migram para região gama (positivamente carregada) na ELETROFORESE. Num certo período, as gama-globulinas foram utilizadas como sinônimo para imunoglobulinas, visto que a maior parte das imunoglobulinas são gama-globulinas e vice-versa. Mas como algumas imunoglobulinas exibem mobilidade eletroforética alfa ou beta, tal nomenclatura encontra-se em desuso.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Doença inflamatória aguda do TRATO RESPIRATÓRIO superior, causada por paramyxovirus, que ocorre principalmente em lactentes e crianças jovens; os vírus mais comumente implicados são VÍRUS DA PARAINFLUENZA 3 HUMANA, VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO HUMANO e METAPNEUMOVIRUS.
Processos desencadeados por interações de ANTICORPOS com seus ANTÍGENOS.
Doenças do gado doméstico do gênero Bos. Estão incluídas doenças de vacas, iaques e zebus.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Técnicas usadas para demonstrar ou medir uma resposta imunológica e para identificar ou medir antígenos usando anticorpos.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Série de etapas a adotadas para realizar uma pesquisa.
Produção de ANTICORPOS por LINFÓCITOS B diferenciados em proliferação após estímulo por ANTÍGENOS.
Uma das VIROSES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, aguda, que afeta mamíferos, inclusive o homem. É causada por VÍRUS DA RAIVA e é geralmente disseminada pela contaminação com saliva carregada de vírus através de mordidas infligidas por animais raivosos. Animais vetores importantes incluem o cão, gato, morcego, raposa, guaxinim, gambá e lobo.
Anticorpos que reduzem ou abolem algumas atividades biológicas de um antígeno solúvel ou agente infeccioso (geralmente vírus).
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE PROTOZOÁRIOS.
Anticorpos que reagem com os determinantes estruturais individuais (idiotopos) na região variável de outros anticorpos.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Medida da força de ligação entre o anticorpo e um simples hapteno ou determinante antigênico. Depende da proximidade do ajuste estereoquímico entre os sítios de combinação do anticorpo e os determinantes antigênicos, do tamanho da área de contato entre eles, e da distribuição de grupos carregados e hidrofóbicos. Inclui o conceito de "avidez", que se refere à força da ligação antígeno-anticorpo depois da formação dos complexos reversíveis.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Testes sensíveis para medir certos antígenos, anticorpos ou vírus, usando suas habilidades de aglutinar certos eritrócitos.
Sítios superficiais locais em moléculas de anticorpos que reagem com os sítios de determinantes antigênicos nos antígenos (EPITOPOS). São formados por partes das regiões variáveis dos FRAGMENTOS FAB DAS IMUNOGLOBULINAS.
Testes dependentes na aglomeração de células, micro-organismos ou partículas quando misturados com antissoro específico.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Estudos que determinam a efetividade ou o valor dos processos, pessoal e equipamento, ou o material na condução destes estudos. Para medicamentos e dispositivos estão disponíveis os ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS e AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DE MEDICAMENTOS.
Doenças do cão doméstico (Canis familiaris). Este termo não inclui doenças de cães selvagens, LOBOS, RAPOSAS e outros Canidae, para os quais o termo CARNÍVOROS é utilizado.
Anticorpos que reagem com ANTÍGENOS HIV.
Marcação de material biológico com um corante ou outro reagente com o propósito de identificar e quantificar componentes de tecidos, células ou seus extratos.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Gênero da família RHABDOVIRIDAE que inclui o VÍRUS DA RAIVA e outro vírus semelhante ao da raiva.
Imunoglobulinas, cuja síntese foi induzida por antígenos (específicos para tumores) diferentes dos ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE que ocorrem normalmente.
Autoanticorpos dirigidos contra vários antígenos nucleares, inclusive DNA, RNA, histonas, proteínas nucleares ácidas ou complexos desses elementos moleculares. Os anticorpos antinucleares são encontrados em doenças autoimunes sistêmicas, como o lúpus eritematoso sistêmico, a síndrome de Sjogren's, o escleroderma, a polimiosite, e a doença mista do tecido conjuntivo.
Procedimentos diagnósticos envolvendo reações de imunoglobulina.
Gênero de protozoários encontrados em répteis, aves e mamíferos, incluindo o homem. Este parasita heterogêneo produz cistos musculares em hospedeiros intermediários como herbívoros domésticos (gado, carneiros e porcos) e roedores. Hospedeiros terminais são predadores como cães, gatos e o homem.
Inflamação aguda do intestino, associada com DIARREIA infecciosa de várias etiologias, geralmente adquiridas por ingestão de alimentos contaminados com TOXINAS BIOLÓGICAS (de BACTÉRIAS ou outros micro-organismos). Caracteriza-se inicialmente por FEZES líquidas e depois, por fezes com muco sanguinolento. Frequentemente está associada com DOR ABDOMINAL, FEBRE E DESIDRATAÇÃO.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Pneumonia infecciosa do tipo bacteriana aguda e, às vezes fatal, caracterizada por febre alta, mal estar, dores musculares, dificuldades respiratórias e cefaleia. É denominada assim devido a um surto ocorrido na convenção dos Legionários Americanos na Filadélfia em 1976.
Testes sorológicos nos quais uma quantidade conhecida de antígeno é adicionada ao soro, antes da adição da suspensão de células vermelhas. A reação resultante é expressa como a menor quantidade de antígeno que causa inibição completa da hemaglutinação.
Gênero de protozoários parasitas da subclasse COCCÍDIOS. Suas espécies são parasitas de cães, gado, bodes e carneiros, entre outros. N. caninum, espécie que infecta principalmente cães, é intracelular em células neurais e de outros tecidos do corpo, multiplica-se por endodiogenia, não possui vacúolo parasitóforo e possui numerosas roptrias. É conhecida por causar lesões em vários tecidos, especialmente no cérebro e medula espinhal, assim como aborto em fêmeas prenhas.
A infecção do músculo estriado de mamíferos por parasitas do gênero SARCOCYSTIS. Os sintomas das doenças tais como vômitos, diarreia, fraqueza muscular e paralisia são produzidos pela sarcocistina, uma toxina produzida pelo organismo.
Gênero de bacilos espirais e flexíveis que são encontrados na lama contendo sulfeto de hidrogênio, em esgotos e água poluída. Nenhuma das espécies já referidas deste gênero são patogênicas.
Bacilos Gram-negativos aeróbios isolados da superfície da água, lama ou lagos e correntes termicamente poluídos. São patogênicos ao homem e não possuem fontes conhecidas no solo ou em animais.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS baseados na detecção, por meio de testes sorológicos, de alterações típicas no nível sérico de ANTICORPOS específicos. Além de casos clinicamente manifestos, infecções subclínicas latentes e condições de portadores podem ser detectadas.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Doenças dos suínos domésticos e do javali selvagem do gênero Sus.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE FUNGOS.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Termo geral indicando inflamação do CÉREBRO e MEDULA ESPINAL, com frequência usado para indicar um processo infeccioso, mas também aplicável a uma variedade de afecções autoimunes e tóxico-metabólicas. Há uma considerável sobreposição do emprego deste termo e do termo ENCEFALITE na literatura.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Minusculos agentes infecciosos cujos genomas são compostos de DNA ou RNA, nunca ambos. São caracterizados pela ausência de metabolismo independente e pela incapacidade de se replicar fora de células hospedeiras vivas.
Quaisquer dos numerosos RUMINANTES, ágeis, cornos ocos, (gênero Capra, família Bovidae) muito relacionados com as OVELHAS.
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Teste para detectar ANTICORPOS não aglutinantes contra ERITRÓCITOS por meio do uso de antianticorpos (o reagente de Coombs). O teste direto é aplicado ao sangue recém-coletado para detectar anticorpo ligado a hemácias. O teste indireto é aplicado ao soro para detectar a presença de anticorpos que podem se ligar a hemácias.