Imunidade
Imunidade Inata
Capacidade de um organismo normal permanecer não infectado por microrganismos e suas toxinas. Resulta da presença de ANTI-INFECCIOSOS que ocorrem naturalmente, fatores constitucionais, como TEMPERATURA CORPORAL, e células do sistema imunitário que agem prontamente, tais como as CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Imunidade Celular
Manifestações da resposta imune que são mediadas por linfócitos T (sensibilizados por antígenos) via linfocinas ou via citotoxicidade direta. Isto ocorre na ausência de anticorpos circulantes ou quando o anticorpo desempenha um papel secundário.
Imunidade Adaptativa
Proteção contra um agente de doença infecciosa mediada por LINFÓCITOS B e T após exposição a um antígeno específico e caracterizada por MEMÓRIA IMUNOLÓGICA. A proteção pode resultar de uma infecção prévia com aquele agente ou da vacinação (IMUNIDADE ATIVA) ou, ainda, da transferência de anticorpos ou linfócitos a partir de um doador imunizado (IMUNIZAÇÃO PASSIVA).
Imunidade nas Mucosas
Não susceptibilidade aos efeitos patogênicos de micro-organismos estranhos ou substâncias antigênicas como um resultado das secreções de anticorpos pelas mucosas. O epitélio mucoso nos tratos gastrintestinal, respiratório e reprodutor produz uma forma de IgA (IMUNOGLOBULINA A SECRETORA) que serve para proteger estas portas de entrada para o interior do corpo.
Imunidade Humoral
Resposta imune mediada por anticorpos. A imunidade humoral advém da FORMAÇÃO DE ANTICORPOS que resulta da ativação de LINFÓCITOS B por CÉLULAS TH2, seguida pela ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Imunidade Vegetal
Imunidade Materno-Adquirida
Camundongos Endogâmicos C57BL
Camundongos Endogâmicos BALB C
Imunidade Coletiva
Falta de suceptibilidade a uma infecção de um amplo grupo de indivíduos em uma população. Uma variedade de fatores pode ser responsável pela imunidade coletiva e isto dá as definições diferentes usadas na literatura. Geralmente a imunidade coletiva refere-se ao caso quando a maioria da população é imune a infecção de um único indivíduo não causará uma epidemia. Também, nestas populações imunizadas, os indivíduos susceptíveis dificilmente se tornarão infectados. A imunidade coletiva também pode se referir a um caso quando indivíduos desprotegidos são incapazes de contrair uma doença, pois o organismo infectante foi banido da população.
Células Dendríticas
Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfoides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
Linfócitos T
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Vacinação
Administração de vacinas para estimulação da resposta imune do hospedeiro. Isto inclui qualquer preparação que objetive a profilaxia imunológica ativa.
Interferon gama
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Linfócitos T CD8-Positivos
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Formação de Anticorpos
Ativação Linfocitária
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Anticorpos Antivirais
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Linfócitos T CD4-Positivos
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Citocinas
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Adjuvantes Imunológicos
Substâncias que aumentam, estimulam, ativam, potenciam ou modulam a resposta imune em nível celular ou humoral. Os agentes clássicos (adjuvante de Freund, BCG, Corynebacterium parvum, etc.) contêm antígenos bacterianos. Alguns são endógenos (p. ex., histamina, interferon, fator de transferência, tuftsina, interleucina-1). Seu modo de ação pode ser inespecífico (resultando em responsividade imune aumentada a uma ampla variedade de antígenos), ou específico para o antígeno (i.e., afetando um tipo restrito de resposta imune a um grupo reduzido de antígenos). A eficácia terapêutica de muitos modificadores de respostas biológicas está relacionada com a especificidade entre os imunoadjuvantes e os antígenos.
Imunoglobulina G
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Hipersensibilidade Tardia
Vacinas de DNA
Vetores de DNA recombinantes encodificando antígenos administrados para prevenção e tratamento da doença. As células hospedeiras incorporam o DNA, expressam o antígeno, e apresentam-no ao sistema imunológico de maneira similar às quais tal passo ocorreria durante uma infecção natural. Isso induz respostas imunológicas humorais e celulares contra os antígenos encodificados. O vetor é chamado DNA nu porque não há necessidade de formulações complexas ou agentes de expedição; o plasmídeo é injetado em salina ou em outros tampões.
Memória Imunológica
Estado alterado da responsividade imunológica, resultante do contato inicial com o antígeno, que habilita o indivíduo a produzir mais anticorpos e mais rapidamente, em resposta a um estímulo antigênico secundário.
Vacinas Anticâncer
Vacinas Sintéticas
Células Th1
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam interleucina 2, interferon-gama e interleucina 12. Devido à sua habilidade em exterminar células apresentadoras de antígeno e sua atividade efetora mediada por linfocina, as células Th1 estão associadas com reações de hipersensibilidade tardia.
Anticorpos Antibacterianos
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Vacinas Virais
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Linfócitos T Citotóxicos
Linfócitos T ativados que podem destruir diretamente células alvo. Estes linfócitos citotóxicos podem ser gerados "in vitro" em culturas mistas de linfócitos (CML) e "in vivo" durante a reação enxerto versus hospedeiro (EVH) ou após imunização com um "aloenxerto", uma célula tumoral ou células alvo viralmente transformadas ou quimicamente modificadas. O fenômeno lítico é algumas vezes relacionado à linfólise mediada por células (LMC). Estas células CD8-positivas são distintas das CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e das CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS. Há dois fenótipos efetores: TC1 e TC2.
Receptores de Reconhecimento de Padrão
Vacinas Atenuadas
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Receptores Toll-Like
Família de receptores de reconhecimento de padrão caracterizada por um domínio extracelular rico em leucina e um domínio citoplasmático que apresenta homologia com o RECEPTOR DE INTERLEUCINA I e com a proteína toll de DROSOPHILA. Após o reconhecimento do patógeno, os receptores toll-like recrutam e ativam várias PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Imunização Secundária
Vacinas
Suspensões de micro-organismos atenuados ou mortos (bactérias, vírus, fungos, protozoários), proteínas antigênicas, construções sintéticas ou outros derivados biomoleculares administrados para prevenção, abrandamento ou tratamento de doenças infecciosas ou outras.
Modelos Imunológicos
Macrófagos
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Interleucina-12
Citocina heterodimérica que desempenha um papel nas respostas imunes inata e adaptativa. Interleucina-12 é uma proteína de 70 kDa composta por subunidades de 40 kDa e 35 kDa ligadas covalentemente entre si. É produzida por CÉLULAS DENDRÍTICAS, MACRÓFAGOS e várias outras células imunitárias. Desempenha papel na estimulação da produção de INTERFERON GAMA por LINFÓCITOS T e CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Tolerância Imunológica
Insuficiência específica de um indivíduo normalmente responsivo para produzir uma resposta imune a um antígeno conhecido. Resulta de um contato prévio com o antígeno por um indivíduo imunologicamente imaturo (feto ou neonato) ou por um adulto exposto a uma dose de antígeno extremamente elevada ou baixa, ou ainda por exposição à radiação, antimetabólitos, soro antilinfocítico, etc.
Sistema Imunológico
Células Matadoras Naturais
Linfócitos derivados da medula óssea que possuem propriedades citotóxicas, classicamente direcionadas contra células infectadas e transformadas por vírus. Ao contrário das CÉLULAS T e das CÉLULAS B, as células NK não apresentam especificidade antigênica. A citotoxicidade de células NK é determinada pelo conjunto de sinais de um arranjo de RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR inibidores e estimuladores. Um conjunto de LINFÓCITOS T denominados CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS compartilha algumas das propriedades deste tipo celular.
Interações Hospedeiro-Patógeno
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Bacteriocinas
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Imunoglobulina A
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Imunoterapia
Modelos Animais de Doenças
Linfócitos B
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Subpopulações de Linfócitos T
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Citotoxicidade Imunológica
Fenômeno da destruição de células alvo por células efetoras imunologicamente ativas. Pode ser provocado diretamente por linfócitos T sensibilizados ou por células "matadoras" linfoides ou mieloides, ou ainda ser mediado por anticorpo citotóxico, fator citotóxico liberado por células linfoides ou pelo complemento.
Citometria de Fluxo
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Células Th2
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam as interleucinas IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10. Estas citocinas influenciam o desenvolvimento das células B, a produção de anticorpos e também provocam o aumento das respostas humorais.
Linfócitos
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Apresentação do Antígeno
Processo pelo qual o antígeno é apresentado aos linfócitos de forma que eles o possam reconhecer. Isso é realizado por células apresentadoras de antígeno (APCs: antigen presenting cells). Alguns antígenos exigem processamento prévio para serem reconhecidos. O processamento de antígenos consiste na ingestão e digestão parcial do antígeno pela APC, seguida pela apresentação dos fragmentos na superfície celular.
Antígenos de Neoplasias
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Camundongos Endogâmicos C3H
Vetores Genéticos
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Epitopos de Linfócito T
Determinantes antigênicos reconhecidos e ligados pelo receptor da célula T. Os epitopos reconhecidos pelo receptor da célula T frequentemente estão localizados no lado interno (não exposto) do antígeno, tornando-se acessíveis aos receptores da célula T depois do processamento proteolítico do antígeno.
Viroses
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Pulmão
Anticorpos Neutralizantes
Anticorpos que reduzem ou abolem algumas atividades biológicas de um antígeno solúvel ou agente infeccioso (geralmente vírus).
Sequência de Aminoácidos
Melanoma Experimental
Vacinas Protozoárias
Listeria monocytogenes
Espécie de bactéria Gram-positiva, em forma de bastonete, que é amplamente distribuída na natureza. Foi isolada de esgotos, do solo, de depósitos de cereais e das fezes de animais saudáveis e do homem. A infecção por esta bactéria leva à encefalite, meningite, endocardite e aborto.
Transferência Adotiva
Forma de imunização passiva, em que agentes imunológicos previamente sensibilizados (células ou soro) são transferidos a receptores não imunizados. Quando a transferência de células é utilizada como terapia para o tratamento de neoplasias, é chamada IMUNOTERAPIA ADOTIVA.
Anticorpos Antiprotozoários
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE PROTOZOÁRIOS.
Antígenos de Protozoários
Qualquer parte ou derivado de qualquer protozoário que induz imunidade; os antígenos da malária (Plasmodium) e do tripanossoma são atualmente os mais frequentemente encontrados.
Inflamação
Camundongos Transgênicos
Antígenos
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Testes de Neutralização
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Proteção Cruzada
Imunoglobulina A Secretora
Principal imunoglobulina encontrada em secreções exócrinas, como leite, mucinas respiratória e intestinal, saliva e lágrima. A molécula (cerca de 400 kD) é composta de duas unidades de IMUNOGLOBULINA A com quatro cadeias, um COMPONENTE SECRETÓRIO e uma cadeia J (CADEIAS J DE IMUNOGLOBULINA).
Malária
Doença causada em humanos por protozoários de quatro espécies do gênero PLASMODIUM: PLASMODIUM FALCIPARUM, PLASMODIUM VIVAX, PLASMODIUM OVALE e PLASMODIUM MALARIAE e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero ANOPHELES. A malária é endêmica em partes da Ásia, África, Américas Central e do Sul, Oceania e em certas ilhas Caribenhas. Caracteriza-se clinicamente por exaustão extrema associada com paroxismos de FEBRE alta, SUDORESE, CALAFRIOS e ANEMIA. Em ANIMAIS, a malária é causada por outras espécies de plasmódio.
Reações Cruzadas
Inibição de Migração Celular
Fenômeno de imunidade mediado pela célula, medido pela inibição in vitro da migração, ou fagocitose de LEUCÓCITOS ou MACRÓFAGOS estimulados por antígenos. Foram desenvolvidos ENSAIOS DE MIGRAÇÃO CELULAR específicos para estimar os níveis dos fatores de migração inibitória, reatividade imune contra antígenos associados a tumores e efeitos imunossupressores de micro-organismos infecciosos.
Linfócitos T Reguladores
Imunoterapia Adotiva
Forma de transferência adotiva em que células com atividade antitumoral são transferidas para o hospedeiro que carrega o tumor, para mediar a regressão tumoral. As células linfoides geralmente utilizadas são as células matadoras ativadas por linfocinas (LAK) e linfócitos infiltrados em tumores (TIL). Isto é usualmente considerado uma forma de imunoterapia passiva.
Fatores de Tempo
Colicinas
Bacteriocinas elaboradas por sepas de Escherichia coli e espécies relacionadas. São proteínas ou complexos lipopolissacarídeos proteicos letais para outras cepas das mesmas espécies.
Vacinas de Subunidades
Vacinas que consistem de um ou mais antígenos que estimulam uma forte resposta imune. São purificadas de micro-organismos ou produzidas por técnicas de DNA recombinante, ou podem ser peptídeos quimicamente sintetizados.
Neoplasias Experimentais
Crescimento anormal de TECIDOS em animais, induzidos experimentalmente para estabelecer um modelo de estudo das neoplasias humanas.
Linfócitos T Auxiliares-Indutores
Subpopulação de linfócitos CD4+ que cooperam com outros linfócitos (T ou B) na inicialização de uma variedade de funções imunes. Por exemplo, na cooperação entre células T auxiliadoras-indutoras e células B para a produção de anticorpos contra antígenos timo-dependentes, e com outras subpopulações de células T na inicialização de várias funções imunes mediadas por células.
Epitopos
Vacinas contra Influenza
Vacinas usadas para evitar infecção por vírus da família ORTHOMYXOVIRIDAE. Abrange as vacinas com vírus morto e com vírus atenuado. A composição das vacinas é alterada a cada ano em resposta ao grupo antigênico e as alterações na prevalência das linhagens do vírus influenza. Frequentemente a vacina é bivalente ou trivalente contendo uma ou duas linhagens de INFLUENZAVIRUS A e uma linhagem INFLUENZAVIRUS B.
Antígenos Virais
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Suscetibilidade a Doenças
Constituição ou afecção do corpo que fazem com que os tecidos reajam de maneira especial a determinados estímulo extrínsecos, consequentemente tendendo a tornar o indivíduo mais suscetível a determinadas doenças que o normal. (Tradução livre do original: MeSH) Afecção na qual existe uma diminuição da resistência de um indivíduo frente a determinada doença ou intoxicação e que se experimenta com dose a exposições inferiores às habitualmente nocivas para o resto da população. (Fonte: Tesauro REPIDISCA, CEPIS/OPS/OMS, para o conceito Suscetibilidade)
Pseudomonas syringae
Linhagem Celular
Vacinas de Produtos Inativados
Relação Dose-Resposta Imunológica
Evasão da Resposta Imune
Vacina BCG
Agente imunizante ativo; uma linhagem atenuada viável de Mycobacterium tuberculosis (var. bovis), que confere imunidade contra infecções micobacterianas; também usada na imunoterapia de neoplasias por estimular os anticorpos e a imunidade inespecífica.
Vacinas Antimaláricas
Vacinas feitas de antígenos advindos de qualquer uma das quatro cepas de Plasmodium que causa a malária em humanos, ou de P. berghei que causa a malária em roedores.
Interleucina-4
Fator solúvel produzido por LINFÓCITOS T ativados, que induz a expressão dos GENES CLASSE II do COMPLEXO II HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) e os RECEPTORES FC nos LINFÓCITOS B e causa sua proliferação e diferenciação. Age também nos linfócitos T, MASTÓCITOS, e em várias outras células da linhagem hematopoiética.
Interleucina-10
Citocina produzida por vários tipos de células (p.ex., LINFÓCITOS T, MONÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e CÉLULAS EPITELIAIS), a qual exerce vários efeitos na imunorregulação e INFLAMAÇÃO. Interleucina-10 (IL-10) combina-se com outras moléculas de IL-10 formando uma molécula homodimérica, que é a forma biologicamente ativa da proteína.
Vacinas contra a AIDS
Resistência à Doença
Células Apresentadoras de Antígenos
Grupo heterogêneo de células imunocompetentes que medeiam a resposta imune celular por processamento e apresentação de antígenos para as células T. Entre as células tradicionais que apresentam antígenos estão os MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e LINFÓCITOS B. As CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não são células apresentadoras de antígeno tradicionais, mas são consideradas [como tal] por alguns autores por manterem antígenos na superfície celular em forma de COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO para reconhecimento por células B.
Receptor 4 Toll-Like
Receptor de padrão reconhecido que interage com o ANTÍGENO 96 DE LINFÓCITO e LIPOPOLISSACARÍDEOS. Media as respostas celulares para BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS.
Adenoviridae
Família de vírus sem capa (envelope) que infectam mamíferos (MASTADENOVIRUS), aves (AVIADENOVIRUS) ou ambos (ATADENOVIRUS). As infecções podem ser assintomáticas ou produzir várias doenças.
Vírus Vaccinia
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Transplante de Neoplasias
Transplante experimental de neoplasias em animais de laboratório para fins de investigação.
Fagocitose
Interações Hospedeiro-Parasita
Relação entre um invertebrado e outro organismo (o hospedeiro), um dos quais vive às custas do outro. Tradicionalmente excluídos da definição de parasitas, são BACTÉRIAS patogênicas, FUNGOS, VÍRUS e PLANTAS; entretanto eles podem viver de modo parasitário.
Camundongos Endogâmicos
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Testes Imunológicos de Citotoxicidade
Mycobacterium tuberculosis
Espécie de bactéria Gram-positiva, aeróbica, causadora da TUBERCULOSE em humanos, outros primatas, BOVINOS, CÃES e alguns outros animais que têm contato com o homem. Seu crescimento tende a ser em massas (com forma de corda ou serpentina) nas quais os bacilos mostram orientação paralela.
Antígenos CD
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Depleção Linfocítica
Imunossupressão por redução de linfócitos circulantes ou por depleção de células T da medula óssea. O primeiro pode ser feito, in vivo, por ductos de drenagem torácica ou pela administração de soro antilinfócito. O último é feito ex vivo, na medula óssea, antes do seu transplante.
Fator 88 de Diferenciação Mieloide
Proteína adaptadora de sinalização intracelular que desempenha um papel na transdução de sinal pelo Receptor Toll-Like e Receptores da Interleucina 1. Forma um complexo sinalizador com os receptores ativados da superfície celular e os membros das Quinases IRAK.
Interleucina-2
Substância solúvel elaborada por linfócitos T estimulados por antígenos ou mitógenos que induzem a síntese de DNA em linfócitos virgens.
Lipopolissacarídeos
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Imunoterapia Ativa
Imunização ativa em que é feita a administração de vacinas para fins terapêuticos ou preventivos. Pode incluir a administração de agentes imunopotencializados, tais como vacina BCG e Corynebacterium parvum, bem como modificadores de resposta biológica tais como interferons, interleucinas e fatores estimulantes de colônias, para estimular diretamente o sistema imune.
Leucócitos Mononucleares
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Vírus
Imunoglobulina M
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Regulação da Expressão Gênica
Membrana Mucosa
EPITÉLIO com células secretoras de MUCO, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. A mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de CÉLULAS MUSCULARES LISAS que separam a mucosa da submucosa.
Sarampo
Doença infecciosa altamente contagiosa, causada por MORBILLIVIRUS, comum entre crianças, mas também observada nos não imunes em qualquer idade, em que o vírus entra no trato respiratório através de núcleos em gotículas, multiplica-se nas células epiteliais disseminando-se por todo o SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR.
Varíola
Uma doença infecciosa aguda, altamente contagiosa, muitas vezes fatal, causada por um ortopoxvirus, caracterizada por uma evolução febril bifásica e erupções cutâneas progressivas características. A vacinação alcançou sucesso em erradicar a varíola mundialmente; por essa razão, como não há vetores animais da doença, a única fonte do vírus está em laboratórios médicos. Uma classificação clínica da varíola compreendia as variedades hemorrágica, plana, ordinária e modificada, cada uma das quais subdividida em tipos. (Dorland, 28a ed)
Interleucinas
Fatores solúveis que estimulam as atividades relacionadas com o crescimento dos leucócitos, e de outros tipos de células. Eles aumentam a proliferação e a diferenciação celular, a síntese de DNA, a secreção de outras moléculas biologicamente ativas e as respostas aos estímulos imunitários e inflamatórios.
Especificidade de Anticorpos
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Receptor 2 Toll-Like
Receptor de reconhecimento de padrão que forma heterodímeros com outros RECEPTORES TOLL-LIKE. Interage com vários ligantes incluindo a PEPTIDOGLICANA e LIPOPROTEÍNAS bacterianas, lipoarabinomana e várias PORINAS.
Imunossupressão
Prevenção deliberada ou diminuição da resposta imune do hospedeiro. Pode ser não específica, como na administração de agentes imunossupressores (medicamentos ou radiação) ou pela depleção de linfócitos, ou pode ser específica como na dessensibilização ou administração simultânea de antígenos e drogas imunossupressivas.
Neoplasias
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Interleucina-17
Citocina pró-inflamatória produzida principalmente pelos LINFÓCITOS T ou seus precursores. Vários subtipos de interleucina-17 têm sido identificados, cada qual é um produto de um único gene.
Mycobacterium bovis
Tipo bovino do bacilo tuberculoso. Também é chamado Mycobacterium tuberculosis var. bovis.
Anticorpos
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Fator de Necrose Tumoral alfa
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Injeções Intramusculares
Plasmodium yoelii
Compostos de Alúmen
Tétano
Doença causada pela tetanospasmina, uma toxina proteica potente produzida por CLOSTRIDIUM TETANI. O tétano ocorre frequentemente após um ferimento agudo, tal como uma ferida por perfuração ou por laceração. O tétano generalizado, a forma mais comum, é caracterizado por contrações musculares tetânicas e hiper-reflexia. O tétano localizado apresenta-se como uma afecção atenuada com manifestações restritas dos músculos próximos ao ferimento. Pode progredir para a forma generalizada.
Vacinas Fúngicas
Camundongos Endogâmicos CBA
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Virulência
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Tecido Linfoide
Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
Autoimunidade
Processo através do qual o sistema imune reage contra os próprios tecidos do corpo. A autoimunidade pode produzir ou ser causada por DOENÇAS AUTOIMUNES.
Antígenos CD80
Ligante coestimulador expresso por CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS que se ligam ao ANTÍGENO CTLA-4 com alta especificidade e a ANTÍGENOS CD28 com baixa especificidade. A interação de CD80 com ANTÍGENOS CD28 fornece um sinal coestimulador para os LINFÓCITOS T, enquanto sua interação com o ANTÍGENO CTLA-4 pode desempenhar um papel na indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Eimeria
Apresentação Cruzada
Ativação, restringida à classe I dos LINFÓCITOS CD8-POSITIVOS como resultado da APRESENTAÇÃO ANTIGÊNICA de ANTÍGENOS exógenos (apresentação cruzada). Contrasta com a ativação normal destes linfócitos (sensibilização direta) como resultado da apresentação de antígenos endógenos.
Soros Imunes
Soro que contêm anticorpos. São obtidos de animais que foram previamente imunizados, seja por injeção de antígenos, seja por infecção com microrganismos contendo o antígeno.
Anticorpos Anti-Helmínticos
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE HELMINTOS.
Imunoglobulinas
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Tuberculose
Plasmodium falciparum
Espécie de protozoário que é o agente causador da MALÁRIA FALCIPARUM. É a mais prevalente nos trópicos e subtrópicos.
Lectinas Tipo C
Testes Cutâneos
Imunomodulação
Alteração do sistema imunológico ou de uma resposta imunológica por agentes que ativam ou reprimem sua função. Pode incluir IMUNIZAÇÃO ou admininstração de drogas imunomoduladoras. A imunomodulação pode também coordenar alterações não terapêuticas do sistema imunológico efetuadas por substâncias endógenas ou exógenas.
Plasmodium berghei
Plasmídeos
Injeções Intradérmicas
Diferenciação Celular
Sequência de Bases
Injeções Subcutâneas
Infecção
Monócitos
Malária Falciparum
A malária causada pelo PLASMODIUM FALCIPARUM. Essa é a forma mais grave da malária e está associada com as maiores concentrações de parasitas no sangue. A doença é caracterizada pela ocorrência de paroxismos febris recorrentes que são irregulares e que, em casos extremos, podem se associar a manifestações agudas no cérebro, rins e trato gastrointestinal.
Vírus da Influenza A
Espécie típica do gênero INFLUENZAVIRUS A que causa influenza e outras doenças em humanos e animais. A variação antigênica ocorre frequentemente entre as linhagens permitindo a classificação em subtipos e variantes. A transmissão ocorre por aerossol (hospedeiros humanos e a maioria dos não aquáticos) ou pela água (patos). Aves infectadas liberam o vírus em sua saliva, secreções nasais e fezes.
Injeções Intraperitoneais
Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
Chlamydia muridarum
Leishmania major
Plasmodium
Gênero de protozoário composto por parasitas da malária de mamíferos. Quatro espécies infectam os homens (embora infecções ocasionais com malárias de primatas possam ocorrer): PLASMODIUM FALCIPARUM, PLASMODIUM MALARIAE, PLASMODIUM OVALE e PLASMODIUM VIVAX. As espécies causadoras de infecções em vertebrados diferentes dos humanos incluem: PLASMODIUM BERGHEI, PLASMODIUM CHABAUDI, P. vinckei e PLASMODIUM YOELLI em roedores, P. brasilianum, PLASMODIUM CYNOMOLGI e PLASMODIUM KNOWLESI em macacos e PLASMODIUM GALLINACEUM em galinhas.
Mucosa Intestinal
Fatores Imunológicos
Vacina Antivariólica
Vacina elaborada com o VÍRUS VACCINIA vivo originada de linfa de bezerro ou embrião de pinto, usada para imunização contra varíola. Atualmente é recomendada apenas para trabalhadores de laboratório expostos ao vírus de varíola. Certos países continuam a vacinar os das forças armadas. As complicações que resultam da vacinação contra a varíola incluem vaccínia, infecções bacterianas secundárias e encefalomielite. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Imunocompetência
Parasitemia
A presença de parasitas (especialmente parasitas da malária) no sangue. (Dorland, 28a ed)
Receptor Toll-Like 9
Evasão Tumoral
Capacidade dos tumores de escapar da destruição pelo SISTEMA IMUNOLÓGICO. As teorias relativas aos possíveis mecanismos pelos quais isto ocorre envolvem a IMUNIDADE CELULAR, imunidade humoral (FORMAÇÃO DE ANTICORPOS) e também as vias coestimuladoras relacionadas com os ANTÍGENO CD28 e ANTÍGENO CD80.
Coqueluche
Imunofenotipagem
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Vacina contra Coqueluche
Suspensão de organismos Bordetella pertussis mortos, usada para imunização contra COQUELUCHE (pertussis, tosse convulsa); são disponíveis formas líquida e adsorvida (em alume, hidróxido de alumínio, ou fosfato de alumínio). Geralmente é usada em uma mistura com toxoides de difteria e tétano (DPT). A imunização de rotina contra coqueluche é recomendada em todas as crianças abaixo de 6 anos, exceto quando existir uma contraindicação específica. (Dorland, 28a ed)
Leucócitos
Células sanguíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
Células Th17
Subpopulação de linfócitos T auxiliares efetores que sintetizam e secretam IL-17, IL-17F e IL-22. Estas citocinas estão envolvidas nas defesas do hospedeiro e na inflamação tecidual que ocorre em doenças autoimunes.
Camundongos SCID
Camundongos homozigotos para o gene autossômico recessivo mutante "scid", que é localizado na extremidade centromérica do cromossomo 16. Estes camundongos não possuem linfócitos maduros e funcionais e são por isso altamente susceptíveis a infecções oportunistas letais se não forem cronicamente tratados com antibióticos. A ausência de imunidade das células B e T assemelha-se à síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID) em crianças humanas. Camundongos SCID são úteis como modelos animais já que são receptivos à implantação de sistema imune humano produzindo camundongos hematoquiméricos com SCID-humana (SCID-hu).
Antígenos CD40
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral específico para o LIGANTE A CD40. É encontrado em LINFÓCITOS B maduros, em algumas CÉLULAS EPITELIAIS e CÉLULAS DENDRÍTICAS linfoides. As evidências sugerem que a ativação dependente de CD40 das células B é importante para a geração de células B de memória em centros germinativos. As mutações do gene para o antígeno CD40 resultam na SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA HIPER-IGM TIPO 3. A sinalização do receptor ativado ocorre por meio de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTOR TNF.
Contagem de Linfócitos
Contagem do número de LINFÓCITOS por unidade de volume de SANGUE.