Proteína fotorregulatória de planta que existe sob duas formas reversivelmente conversíveis entre si pela LUZ. Em resposta à luz, desloca-se para o NÚCLEO CELULAR regulando a transcrição de genes alvo. O fitocromo B desempenha um papel importante para evitar a sombra de outras plantas e medeia a desestiolação da planta na luz vermelha.
Biliproteína azul-esverdeada amplamente distribuída no reino das plantas.
Primeiro fotoreceptor de planta responsável pela percepção e mediação das respostas à luz infra-vermelha. É uma PROTEÍNA-SERINA-TREONINA QUINASE translocada para o NÚCLEO CELULAR em resposta aos sinais luminosos.
Região do caule abaixo dos pedúnculos das folhas de sementes (cotilédones), diretamente acima da jovem raiz da planta embrionária. Cresce rapidamente em mudas apresentando germinação epígea, e levanta os cotilédones acima da superfície do solo. Nesta região (a zona de transição), o arranjo de feixes vasculares da raiz muda para o arranjo do caule.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Células especializadas que detectam e transduzem sinal luminoso. São classificadas em dois tipos básicos de acordo com a estrutura de recepção de luz, os fotorreceptores ciliares e os fotorreceptores rabdoméricos com MICROVILOSIDADES. As células fotorreceptoras ciliares usam OPSINAS que ativam uma cascata de FOSFODIESTERASE. As células fotorreceptoras rabdoméricas usam opsinas que ativam uma cascata de FOSFOLIPASE C.
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Ausência de luz.
Flavoproteínas que funcionam como proteínas sinalizadoras de ritmo circadiano em ANIMAIS e como fotorreceptores de luz azul (440-490nm) em PLANTAS. São estruturalmente relacionadas a DNA FOTOLIASE e acredita-se que ambas as classes de proteínas devem ter se originado de uma proteína ancestral que teve um papel na proteção de organismos primitivos à exposição cíclica aos RAIOS ULTRAVIOLETA.
Proteínas vegetais que medeiam a TRANSDUÇÃO DE SINAL LUMINOSO. Estão envolvidas em FOTOTROPISMO e outras respostas adaptativas à luz durante o crescimento e desenvolvimento da planta. Incluem as fototropinas, os fitocromos (FITOCROMO) e membros da família ubíqua de criptocromos.
PLANTAS (ou seus descendentes) cujo GENOMA foi alterado por ENGENHARIA GENÉTICA.
Unidades hereditárias funcionais de PLANTAS.
Plantas muito jovens após GERMINAÇÃO das SEMENTES.
1,3,6,7-Tetrametil-4,5-dicarboxietil-2,8-divinilbilenona. Biossintetizada a partir da hemoglobina como um precursor da bilirrubina. Presente na bile de ANFÍBIOS e aves, mas não na bile ou no soro normais humanos.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas plantas.
Conversão de energia luminosa absorvida em sinais moleculares.
Tempo de exposição diária à luz natural ou artificial a que um organismo está sujeito. Acredita-se que as respostas fotoperiódicas podem afetar o controle do equilíbrio energético e da termorregulação.
Flavoproteínas são proteínas que contenham um grupo prostético de flavina, desempenhando funções importantes em reações redox no metabolismo celular.
TETRAPIRRÓIS lineares que dão uma cor característica a BILE incluindo: BILIRRUBINA, BILIVERDINA e bilicianina.
Tetrapirróis de cadeia aberta que atuam como cromóforos captadores de luz em FICOBILIPROTEÍNAS.
Células especializadas de invertebrados que detectam e transduzem luz. São predominantemente rabdoméricas com um arranjo de microvilosidades fotossensíveis. A iluminação despolariza os fotorreceptores dos invertebrados por meio da estimulação do influxo de Na+ pela membrana plasmática.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Proteínas encontradas em plantas (flores, ervas, arbustos, árvores, etc.). O conceito não inclui proteínas encontradas em vegetais para os quais PROTEÍNAS DE VERDURAS estão disponíveis.
Gênero de plantas (família POACEAE) amplamente cultivados por suas sementes comestíveis.
Ramo da biologia que se ocupa com o efeito da luz sobre os organismos.
Órgão reprodutivo das plantas.
Quatro PIRRÓIS unidos por unidades de um carbono ligando a posição 2 de um à posição 5 do próximo. O sistema de vínculo conjugado resulta em PIGMENTAÇÃO.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Crescimento direcional de organismos em resposta à luz. Os brotos aéreos das plantas geralmente crescem para a luz. Acredita-se que a resposta fototrópica seja controlada por auxina (= AUXINAS), uma substância de crescimento vegetal.
Ácido ribonucleico de plantas, que tem papéis regulatórios e catalíticos, bem como envolvimento na síntese proteica.
Complexos de proteínas que participam do processo da FOTOSSÍNTESE. São encontrados nas MEMBRANAS DOS TILACOIDES dos CLOROPLASTOS vegetais e outros organismos fotossintéticos. Há dois complexos principais envolvidos no processo fotossintético: FOTOSSISTEMA I e o FOTOSSISTEMA II.
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Parte do embrião numa semente vegetal. O número de cotilédones é uma característica importante na classificação das plantas. Em sementes sem endosperma, os cotilédones estocam alimento que é usado na germinação. Em algumas plantas, eles emergem acima da superfície do solo e se tornam as primeiras folhas fotossintetizantes.
Pigmento ficobilina azul sem metal conjugado a uma cromoproteína proveniente de CIANOBACTÉRIAS. Age como substância absorvedora de luz juntamente com clorofilas.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Recorrência regular, em ciclos de aproximadamente 24 horas, de processos ou atividades biológicas tais como sensibilidade a drogas e estímulos, secreção de hormônios, sono, alimentação.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Alterações físicas no padrão de crescimento de um planta que se desenvolveu na ausência de luz. Estas alterações são caracterizadas por internós alongados que produzem longas hastes fracas, poucas folhas e coloração amarelada pálida (clorose). A base fisiológica para etiolação é a indução do fitormônio AUXINA.
Componentes proteicos de vários complexos, como as enzimas (APOENZIMAS), ferritinas (APOFERRITINAS), ou lipoproteínas (APOLIPOPROTEÍNAS).