Procedimentos pelos quais a estrutura e função da proteína são alteradas ou criadas in vitro, alterando uma estrutura gênica existente ou sintetizando uma nova que direciona a síntese de proteína com as propriedades previstas. Tais procedimentos podem incluir a elaboração de MODELOS MOLECULARES de proteínas usando GRÁFICOS POR COMPUTADOR ou outras técnicas de modelagem, MUTAGÊNESE SÍTIO-DIRIGIDA de genes existentes e técnicas de EVOLUÇÃO MOLECULAR DIRECIONADA para criar novos genes.
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Modificação dirigida do gene complementar de um organismo vivo por técnicas como alteração do DNA, substituição de material genético por meio de um vírus, transplantação de um núcleo inteiro, transplantação de células híbridas, etc.
Uso de recombinação de DNA (RECOMBINAÇÃO GENÉTICA) para preparar uma grande biblioteca de novos genes quiméricos a partir de uma população de DNA fragmentado aleatoriamente a partir de sequências gênicas relacionadas.
Métodos e técnicas usadas para modificar geneticamente os produtos biossintéticos das células e desenvolver condições para a proliferação de células como BIORREATORES.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Técnicas usadas para produzir moléculas que exibem propriedades de acordo com as demandas do experimentador. Estas técnicas combinam métodos que geram alterações estruturais com métodos de seleção. São também utilizadas para examinar mecanismos propostos de evolução em condições de seleção in vitro.
Serina endopeptidase isolada de Bacillus subtilis. Hidrolisa proteínas com ampla especificidade para ligações peptídicas, e com uma preferência por um resíduo grande sem carga em P1. Também hidrolisa amidas peptídicas. EC 3.4.21.62.
Aplicação dos princípios e das práticas da área da ciência da engenharia à investigação biomédica, bem como aos cuidados relativos à saúde.
Processos envolvidos na formação da ESTRUTURA TERCIÁRIA DE PROTEÍNA.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Fragmentos internos de proteínas precursoras (proTEÍNAS INternas) que são removidos autocataliticamente pelo PROCESSAMENTO DE PROTEÍNA. Os fragmentos flanqueantes (EXTEÍNAS) são ligados formando proteínas maduras. Os códigos de sequências de ácido nucleico são considerados ELEMENTOS GENÉTICOS MÓVEIS. As inteínas são compostas por domínios de processamento próprios e um domínio endonuclease que desempenha um papel na disseminação da sequência genômica das inteínas. As mini-inteínas são compostas somente por domínios de processamento próprios.
Habilidade de uma proteína em reter sua conformação estrutural ou sua atividade quando submetida a manipulações físicas ou químicas.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Proporção pela qual uma enzima conserva sua conformação estrutural ou sua atividade quando sujeita à estocagem, isolamento e purificação ou várias outras manipulações físicas ou químicas, incluindo enzimas proteolíticas e aquecimento.
Corpo de conhecimento relacionado ao uso de organismos, células ou constituintes derivados das células com o propósito de desenvolver produtos que são técnica, científica e clinicamente úteis. O objetivo principal é o estudo da alteração da função biológica no nível molecular (ou seja, ENGENHARIA GENÉTICA) e os métodos laboratoriais usados incluem as tecnologias de TRANSFECÇÃO e CLONAGEM, análise algorítmica de sequência e estrutura, bases de dados de computadores, e análise e predição da função estrutural gênica e proteica.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Área de pesquisa biológica que combina engenharia na formulação, projeto e construção (síntese) de novas estruturas, funções e sistemas biológicos.
Remoção de sequências de proteínas internas 'in-frame' (INTEÍNAS) de um precursor proteico, acoplada com ligação de sequências laterais (EXTEÍNAS). O processamento de proteínas é uma reação autocatalítica e resulta na produção de duas proteínas a partir de um único produto de tradução primária: a inteína e a proteína madura.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Coleção de peptídeos clonados ou quimicamente sintetizados, frequentemente constituídos por todas as combinações possíveis de aminoácidos formando um peptídeo n-aminoácido.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Forças e ações físicas dos seres vivos.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Proteínas produzidas de GENES que possuem MUTAÇÕES adquiridas.
Materiais sintéticos ou naturais (exceto as drogas), usados para substituir ou reparar qualquer tecido ou função do corpo.
Bacteriófago temperado do gênero INOVIRUS que infecta enterobactérias, especialmente E. coli. É um fago filamentoso que consiste de DNA de fita única e é circularmente permutado.
Enzima que catalisa a transferência do grupo formil da N(10)-formiltetraidrofolato ao N1-(5-fosfo-D-ribosil)glicinamida produzindo N2-formil-N1-(5-fosfo-D-ribosil)glicinamida e tetraidrofolato. Desempenha papel na via biossintética 'de novo' das purinas.
Técnicas que utilizam células que expressam PROTEÍNAS RECOMBINANTES DE FUSÃO construídas para translocarem-se pela MEMBRANA CELULAR e permanecerem fixadas no lado de fora das células.
Análise matemática rigorosa das relações [entre grandezas] energéticas (calor, trabalho, temperatura e equilíbrio). Descreve sistemas [e processos] cujos estados são caracterizados (determined) por parâmetros térmicos como a temperatura, além de parâmetros mecânicos e eletromagnéticos.
Enzima que ativa a tirosina com seu RNA de transferência específico. EC 6.1.1.1.
Aplicação de princípios e métodos de engenharia para organismos vivos ou sistemas biológicos.
Rompimento das ligações não covalentes e/ou dissulfídicas responsáveis pela manutenção da forma tridimensional e da atividade da proteína nativa.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Enzimas que catalisam a endo-hidrólise das ligações 1,4-alfa-glicosídicas no AMIDO, GLICOGÊNIO e POLISSACARÍDEOS e OLIGOSSACARÍDEOS relacionados, contendo 3 ou mais unidades de D-glucose ligadas em alfa-1,4.
Sequências de DNA biologicamente funcionais sintetizadas quimicamente in vitro.
Métodos e técnicas usados para modificar ou selecionar células e desenvolver condições para crescimento de células para a produção biossintética de moléculas (ENGENHARIA METABÓLICA) para a geração de estruturas de tecidos e órgãos in vitro (ENGENHARIA TECIDUAL) ou com o objetivo de pesquisa na área de BIOENGENHARIA.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Enzimas que catalisam a transferência de grupos hidroximetil ou formil. EC 2.1.2.
Moléculas de origem biológica que apresentam atividade catalítica. Podem ocorrer naturalmente ou ser criadas sinteticamente. Geralmente são proteínas, entretanto moléculas de RNA CATALÍTICO e DNA CATALÍTICO também foram identificadas.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Alteração da polarização planar à elíptica quando uma onda de luz inicialmente polarizada no plano atravessa um meio oticamente ativo.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Engineering Química é a aplicação da ciência química e matemática para conceber, operar, manter e melhorar processos químicos e sistemas relacionados em escala industrial, com o objetivo de produzir produtos químicos e energia de forma eficiente, segura e respeitosa ao ambiente.
Gênero de BACILLACEAE que são células bastonetes formadoras de esporos. A maioria das espécies são formas saprofíticas do solo, sendo apenas poucas espécies patogênicas.
Qualquer uma de uma variedade de procedimentos que utiliza sondas biomoleculares para medir a presença ou concentração de moléculas biológicas, estruturas biológicas, micro-organismos, etc., pela tradução de uma interação bioquímica na superfície da sonda em um sinal físico quantificável.
Enzima que catalisa reversivelmente a conversão de D-gliceraldeído 3-fosfato para di-hidroxiacetona fosfato. Deficiência em humanos provoca a doença hemolítica não esferocítica (ANEMIA CONGÊNITA NÃO ESFEROCÍTICA).
Determinação da concentração de um determinado componente (o analito) em solução pela adição de um reagente líquido de força conhecida (o titulante) até que seja alcançado um ponto de equivalência (quando os reagentes estão presentes em proporções estequiométricas). Frequentemente é adicionado um indicador para tornar o ponto de equivalência visível, ou mensurável (por exemplo, uma mudança de cor).
Projeto (design) molecular de drogas para finalidades específicas (como ligação de DNA, inibição enzimática, eficácia anticancerígena, etc.) baseado no conhecimento de propriedades moleculares como atividade de grupos funcionais, geometria molecular, e estrutura eletrônica, e também em informações catalogadas sobre moléculas análogas. O desenho de drogas geralmente é uma modelagem molecular auxiliada por computador, mas não inclui farmacocinética, análise de dosagem ou de administração da droga.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Grande coleção de fragmentos de DNA clonados (CLONAGEM MOLECULAR) a partir de um determinado organismo, tecido, órgão ou tipo celular. Pode conter sequências genômicas completas (BIBLIOTECA GENÔMICA) ou sequências complementares de DNA, sendo estas formadas a partir do RNA mensageiro e sem sequências de íntrons.
Formação de substâncias cristalinas a partir de soluções ou fusões. (tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Espécie de BACTÉRIAS GRAM-POSITIVOS FORMADORES DE ENDOSPORO da família BACILLACEAE encontrada no solo, fontes quentes, águas árticas, sedimentos oceânicos e produtos alimentícios deteriorados.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos químicos; compreende o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Aminoácido não essencial contendo tiol que é oxidado para formar CISTINA.
Representação feita por computador de sistemas físicos e fenômenos como os processos químicos.
Região de uma enzima que interage com seu substrato causando uma reação enzimática.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Grupo de substâncias químicas que contêm ligações covalentes de dissulfetos -S-S-. Os átomos de enxofre podem estar ligados a partes inorgânicas ou orgânicas.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Espectroscopia de RNM (NMR) em macromoléculas biológicas de tamanho pequeno a médio. É geralmente utilizada para investigação estrutural de proteínas e ácidos nucleicos, e em geral envolve mais de um isótopo.
Órgãos artificiais que são compostos de biomateriais e células. O biomaterial pode atuar como uma membrana (contêiner) como em FÍGADO BIOARTIFICIAL ou um "scaffold" como em pele bioartificial.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Enzima básica que está presente na saliva, lágrimas, clara de ovo e muitos fluidos animais. Funciona como agente antibacteriano. A enzima catalisa a hidrólise de ligações 1,4-beta entre os resíduos de ácido N-acetilmurâmico e a N-acetil-D-glucosamina na peptidoglicana, e entre resíduos de N-acetil-D-glucosamina na quitodextrina. EC 3.2.1.17.
Família de SERINA ENDOPEPTIDASES isoladas de Bacillus subtilis. EC 3.4.21.-
Bases de dados que contêm informação sobre PROTEÍNAS, como SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS, CONFORMAÇÃO PROTEICA e outras propriedades.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Interação termodinâmica entre uma substância e a ÁGUA.
Campo da biologia voltado para o desenvolvimento de técnicas para coleta e manipulação de dados biológicos e o uso desses dados para fazer descobertas ou predições biológicas. Este campo envolve todos os métodos e teorias computacionais para resolver problemas biológicos, inclusive a manipulação de modelos e de conjuntos de dados.
Macromoléculas hidrofílicas rígidas, com malha tridimensional contendo ligações intercruzadas, inchada (swollen) com 20-95 por cento de água. Usados em pinturas, tintas para impressão, alimentos, fármacos e cosméticos.
Procedimento constituído por uma sequência de fórmulas algébricas e/ou passos lógicos para se calcular ou determinar uma dada tarefa.
Enzima amplamente distribuída e que atua em reações de oxirredução nas quais um átomo da molécula de oxigênio é incorporado no substrato orgânico. O outro átomo de oxigênio é reduzido e combinado com íons hidrogênio para formar água. Também são conhecidas como monooxigenases ou hidroxilases. Para estas reações são necessários dois substratos como redutores para cada um dos dois átomos de oxigênio. Há diferentes classes de monooxigenases dependendo do tipo de co-substrato fornecedor de hidrogênio (COENZIMAS) necessários para a oxidação de função mista.
Forma e arranjo tridimensional característicos de proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Situação em que se tem poros ou espaços abertos. Refere-se frequentemente a ossos, implantes ósseos, ou cimentos ósseos, mas pode se referir ao estado poroso de qualquer substância sólida.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Processo que inclui a determinação da SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS de uma proteína (ou peptídeo, oligopeptídeo ou fragmento de peptídeo) e a análise da informação desta sequência.
Programas e dados operacionais sequenciais que instruem o funcionamento de um computador digital.
Acúmulo de uma carga elétrica em um objeto.
Campo da medicina dedicado ao desenvolvimento e utilização de estratégias destinadas a reparar ou substituir órgãos, tecidos e células lesionados, doentes ou deficientes metabolicamente, através da ENGENHARIA TECIDUAL, TRANSPLANTE DE CÉLULAS, ÓRGÃOS ARTIFICIAIS e ÓRGÃOS BIOARTIFICIAIS e tecidos.
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Ferramentas ou dispositivos para gerar produtos utilizando a capacidade de conversão sintética ou química de um sistema biológico. Eles podem ser fermentadores clássicos, sistemas de perfusão em cultura de células ou enzimas biorreatoras. Para produção de proteínas ou enzimas, geralmente são escolhidos micro-organismos recombinantes tais como bactérias, células de mamíferos ou insetos ou células de plantas.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Habilidade de uma substância ser dissolvida, isto é, de formar uma solução com outra substância. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Polímeros de ácidos e álcoois orgânicos, [unidos por] ligações éster -- geralmente tereftalato de polietileno; pode ser transformado em plástico rígido, em filmes ou fitas, ou [ainda] em fibras que podem ser entrelaçadas formando tecidos, malhas ou veludos.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Proteínas encontradas em plantas (flores, ervas, arbustos, árvores, etc.). O conceito não inclui proteínas encontradas em vegetais para os quais PROTEÍNAS DE VERDURAS estão disponíveis.
A parte de um programa de computador interativo que emite mensagens para um usuário e recebe comandos de um usuário.
Aminoácido não essencial presente em altos níveis sob a forma livre no plasma. É produzida através da transaminação do piruvato. Está envolvida no metabolismo de açúcar e ácidos, aumenta a IMUNIDADE e fornece energia para o tecido muscular, CÉREBRO e SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Glicosídeo hidrolases (também chamadas glicosidases) catalisam a hidrólise da ligação glicosídica para gerar dois açúcares menores. Elas são enzimas extremamente comuns com funções na natureza incluindo degradação da biomassa, como celulose e hemicelulose, em estratégias de defesa antibacteriana (por exemplo, lisozima), em mecanismos de patogênese (por exemplo, neuraminidases virais), e no funcionamento celular normal (por exemplo, aparando as manosidases envolvidas na biossíntese de glicoproteínas ligadas a N). Juntamente com as glicosiltransferases, as glicosidases constituem a principal maquinaria catalisadora para a síntese e a quebra de ligações glicosídicas.
Materiais fabricados por técnicas BIOMIMÉTICAS, isto é, baseados nos processos naturais encontrados nos sistemas biológicos.
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Processo pelo qual duas moléculas da mesma composição química formam um produto de condensação ou polímero.
Força atrativa de baixa energia entre o hidrogênio e um outro elemento [eletronegativo]. Desempenha um papel importante determinando [algumas] propriedades da água, das proteínas e de outros compostos.
Fenômeno através do qual compostos cujas moléculas têm o mesmo número e tipo de átomos e o mesmo arranjo atômico, mas diferem nas relações espaciais.
Fibras submicrométricas com diâmetros tipicamente entre 50 e 500 nanômetros. As dimensões extremamente pequenas destas fibras podem gerar uma área superficial grande em relação ao volume (razão área/volume elevada), o que os torna potenciais candidatos para várias aplicações biomédicas e outras aplicações.
Aminoácido não essencial. É principalmente encontrado na gelatina e na fibroína da seda e utilizado terapeuticamente como nutriente. É também um neurotransmissor inibitório rápido.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster dentro do RNA. EC 3.1.-.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Procedimentos para aumentar e direcionar os processos de reparo e renovação dos tecidos, como REGENERAÇÃO ÓSSEA, REGENERAÇÃO NERVOSA, etc. Envolvem a implantação cirúrgica de trilhas condutoras ou conduítes (TECIDO DE SUSTENTAÇÃO) de crescimento no local lesado para estimular e controlar o local da repovoação celular. As trilhas ou conduítes são feitos de material sintético e/ou natural e podem incluir células de sustentação e fatores de indução para os PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR ou MIGRAÇÃO CELULAR.
Componentes estruturais de proteínas comumente observados, formados por combinações simples de estruturas secundárias adjacentes. Uma estrutura comumente observada pode ser composta por uma SEQUÊNCIA CONSERVADA que pode ser representada por uma SEQUÊNCIA CONSENSO.
Renovação ou reparo de tecido ósseo perdido. Não inclui CALO ÓSSEO, formado depois de fratura óssea, mas ainda não substituído por osso sólido.
Compostos formados pela combinação de unidades menores, geralmente repetitivas, unidas por ligações covalentes. Estes compostos frequentemente formam grandes macromoléculas (p.ex., BIOPOLÍMEROS, PLÁSTICOS).
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Forma característica tridimensional de uma molécula.
Processo de mudanças cumulativas em relação ao DNA, RNA e PROTEÍNAS, ao longo de sucessivas gerações.
Aminoácido essencial necessário para a produção de HISTAMINA.
Sais e ésteres do ácido decanoico, ácido monocarboxílico de dez carbonos.
Rede de macromoléculas hidrofílicas inter-relacionadas utilizadas em aplicações biomédicas.
Campo interdisciplinar em ciência dos materiais, ENGENHARIA e BIOLOGIA, que estuda o uso de princípios biológicos para síntese ou fabricação de MATERIAIS BIOMIMÉTICOS.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Subprodutos ricos em hidrocarbonetos advindos da BIOMASSSA não fossilizada que são queimados para gerar energia, diferentemente dos depósitos de hidrocarbonetos fossilizados (COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS).
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.