Dispositivo que mede a FORÇA MUSCULAR durante a contração do músculo, como apertar, empurrar e puxar. É utilizado para avaliar o estado do músculo na medicina esportiva ou na fisioterapia.
Força gerada pela CONTRAÇÃO MUSCULAR. A força muscular pode ser medida durante uma contração isométrica, isotônica ou isocinética, tanto manualmente como por meio de um dispositivo como o DINAMÔMETRO DE FORÇA MUSCULAR.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Queixa vaga de debilidade, fadiga e exaustão que é atribuída à fraqueza de vários músculos. A fraqueza pode ser caracterizada como subaguda ou crônica, frequentemente progressiva, e é a manifestação de muitas doenças musculares e neuromusculares.
Contrações musculares caracterizadas por aumento de tensão, sem alteração no comprimento [da fibra muscular].
Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
Força exercida quando de um aperto de mão ou empunhadura.
Neste grupo de músculos estão incluídos o DIAFRAGMA e os MÚSCULOS INTERCOSTAIS.
Força rotativa sobre um eixo que é igual ao produto da força vezes a distância do eixo onde a força foi aplicada.
Região na extremidade inferior que envolve imediatamente e inclui a ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Quadríceps femural. Nome coletivo do músculo (de quatro cabeças) da coxa, composto pelo reto femural e pelos vastos intermédio, lateral e medial.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
Estado atingido através de contração muscular prolongada e forte. Estudos em atletas durante exercício submáximo prolongado mostraram que a fadiga muscular aumenta em proporção quase direta à taxa de depleção do glicogênio muscular. A fadiga muscular no exercício máximo de curta duração está associada com a falta de oxigênio e com nível aumentado de ácido láctico sanguíneo e muscular, e ainda aumento paralelo na concentração hidrogeniônica no músculo exercitado.
Proteínas que compõem o músculo, sendo as principais as ACTINAS e MIOSINAS. Existem mais de uma dúzia de proteínas acessórias, incluindo a TROPONINA, TROPOMIOSINA e DISTROFINA.
Tipo de programa de exercícios de fortalecimento que exige que a musculatura do corpo exerça uma força contra alguma forma de resistência, como pesos, faixas elásticas, água ou objetos estáticos. Exercícios de resistência são uma combinação de contrações estáticas e dinâmicas envolvendo o aumento e a diminuição dos músculos esqueléticos.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Células grandes, multinucleadas, individualizadas, de forma cilíndrica ou prismática, que formam a unidade básica do MÚSCULO ESQUELÉTICO. Consistem de MIOFIBRILAS confinadas e aderidas ao SARCOLEMA. São derivadas da fusão de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS em um sincício, seguido por diferenciação.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Articulação formada pelas superfícies articulares inferior e maleolar da TÍBIA, a superfície articular maleolar da FÍBULA e superfícies maleolares medial, lateral superior do TÁLUS.
Intervalo de tempo entre o início e o término de uma atividade física, devido ao esgotamento do indivíduo.
A região do membro superior entre o braço e o antebraço que circunda a articulação do cotovelo, em especial posteriormente.
Eventos do desenvolvimento que levam à formação do sistema muscular adulto, incluindo a diferenciação de vários tipos de células musculares precursoras, migração de mioblastos, ativação da miogênese e desenvolvimento da fixação do músculo.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Regime ou plano de atividades físicas concebido e prescrito para alcançar objetivos terapêuticos específicos. Seu propósito é restaurar a função musculosquelética normal ou reduzir dores causadas por doenças ou lesões.
Tensão máxima de estiramento que um material pode suportar sem se romper (tear).
Exercícios que esticam as fibras musculares para aumentar a FLEXIBILIDADE entre o músculo e o tendão, melhorar a FAIXA DE MOVIMENTO ou a função musculosquelética e impedir lesões. Há várias técnicas de alongamento, incluindo a ativa, passiva (relaxada), estática, dinâmica (branda), balística (forçada), isométrica e outras.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Habilidade de desempenhar tarefas diárias e atividades físicas em um estado altamente funcional, frequentemente como resultado de condicionamento físico.
Parte que se projeta de cada lado do corpo, formado pela borda da pelve e pela parte superior do fêmur.
Atividade física geralmente regular e feita com a intenção de melhorar ou manter a APTIDÃO FÍSICA ou a SAÚDE. É diferente de ESFORÇO FÍSICO que é voltado principalmente para as respostas fisiológicas e metabólicas ao uso da energia.
Modalidades terapêuticas frequentemente utilizadas em FISIOTERAPIA por FISIOTERAPEUTAS para melhorar, manter ou restaurar o bem-estar físico e fisiológico de um indivíduo.
Parte do corpo nos seres humanos e primatas, em que os braços se ligam ao tronco. O ombro tem cinco articulações: ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR, articulação coracoclavicular (ou escapuloclavicular), articulação glenoumeral (ver ARTICULAÇÃO DO OMBRO), articulação escapulotorácica e ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR.
Esporte em que pesos são levantados competitivamente ou como um exercício.
Músculos que formam a PAREDE ABDOMINAL; entre eles: RETO DO ABDOME, músculos oblíquos (externo e interno), abdominal transverso e quadrado do abdome. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Modo ou estilo de andar.
Forma de hipertonia muscular associada com DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES superiores. A resistência ao estiramento passivo de um músculo espástico resulta em resistência inicial mínima (um "intervalo livre") seguida de um aumento progressivo do tônus muscular. O tônus aumenta proporcionalmente à velocidade de estiramento. A espasticidade, normalmente é acompanhada de HIPER-REFLEXIA e graus variados de DEBILIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p54)
Fibras musculares esqueléticas caracterizadas por sua expressão de isoformas Tipo II de CADEIAS PESADAS DE MIOSINA que possuem alta atividade de ATPase e efetuam várias outras propriedades funcionais – diminuição da velocidade, saída de energia, taxa de remodelação da tensão. Vários tipos de fibras de contração rápida já foram identificados.
POSTURA na qual é conseguida a distribuição ideal da massa corpórea. O equilíbrio postural provê a estabilidade na sustentação do corpo e condições para o funcionamento normal nas posições estática ou em movimento, tais como sentado, em pé ou durante o andar.
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Atividade em que o corpo avança com ritmo lento a moderado movimentando os pés de modo coordenado. Compreende caminhada recreativa e para aptidão física (fitness), e corrida para competição.
Força exercida quando usamos o dedo indicador e o polegar. É um teste para determinar a força de contração máxima voluntária.
Os músculos do pescoço consistem do platisma, esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo, longo do pescoço (longo cervical), escaleno anterior, médio e posterior, digástrico, estiloióideo, miloióideo, genioióideo, esternoióideo, omoióideo, esternotireóideo e tireoióideo.
Exercícios terapêuticos visando aprofundar a inspiração ou expiração ou equilibrar a frequência e ritmo respiratório alterados.
Aceleração produzida pela atração mútua entre duas massas, cuja magnitude é inversamente proporcional ao quadrado da distância [existente] entre os dois centros de massa. É também a força exercida pela Terra, lua ou outro planeta sobre um objeto próximo de sua superfície.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Fibras musculares esqueléticas caracterizadas por sua expressão de isoformas Tipo I de CADEIAS PESADAS DE MIOSINA que possuem baixa atividade de ATPase e efetuam várias outras propriedades funcionais – diminuição da velocidade, potência, taxa de remodelação da tensão.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Diminuição progressiva da massa muscular devido a envelhecimento que resulta na diminuição da capacidade funcional dos músculos.
Volume máximo de ar que pode ser inspirado após alcançar o final de uma expiração normal e tranquila. É a soma do VOLUME DE VENTILAÇÃO PULMONAR e do VOLUME INSPIRATÓRIO DE RESERVA. A abreviação normal é IC.
Aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética. Hipertonicidade do músculo esquelético pode estar associada com lesões do TRATO PIRAMIDAL ou DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
Resecção ou remoção da inervação de um músculo ou tecido muscular.
Medida da quantidade máxima de ar que pode ser inspirado e expirado em um intervalo contínuo de 15 ou 20 segundos. As abreviações comuns são MVV e MBC.
Qualquer método de medida da quantidade de trabalho feita por um organismo, geralmente durante ESFORÇO FÍSICO. A ergometria também inclui também medidas de força. Alguns instrumentos utilizados nestas determinações incluem a manivela manual e a bicicleta ergométrica.
Um dos dois tipos de músculo do corpo, caracterizado pelo arranjo em bandas observadas ao microscópio. Os músculos estriados podem ser divididos em dois subtipos: MÚSCULO CARDÍACO e MÚSCULO ESQUELÉTICO.