Ativinas são produzidas na hipófise, gônadas e em outros tecidos. Por sua ação local estimulam a secreção de FSH na hipófise e apresentam diversos efeitos sobre a diferenciação celular e o desenvolvimento embrionário. As ativinas são glicoproteínas hetero ou homodiméricas das SUBUNIDADES DE BETA-INIBINAS.
Glicoproteínas que inibem a secreção do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE da hipófise. As inibinas são secretadas pelas células de Sertoli dos testículos, células granulosas dos folículos ovarianos, placenta e outros tecidos. As inibinas e ATIVINAS são moduladores das secreções do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e ambas pertencem à superfamília TGF-beta, como o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA. As inibinas consistem em um heterodímero ligado a um dissulfeto com uma única subunidade alfa ligada tanto a uma subunidade beta A ou uma beta B para formar a inibina A ou unibina B, respectivamente.
Proteína amplamente distribuída que se liga diretamente às ATIVINAS. Atua como um antagonista de ativina, inibe a secreção do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE, regula a DIFERENCIAÇÃO CELULAR e desempenha um importante papel na embriogênese. A folistatina é composta por um única cadeia polipeptídica glicosilada de aproximadamente 37 kDa e não pertence a família das INIBINAS. A folistatina pode também se ligar e neutralizar vários membros da família do FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA.
Receptores de ATIVINAS são proteínas quinases de membrana que pertencem à família das PROTEÍNAS-SERINA-TREONINA QUINASES, e portanto também denominadas quinases do tipo recetor de ativina (ALK's). Os receptores de ativina também se ligam ao FATOR TRANSFORMADOR DO CRESCIMENTO BETA. Assim como os receptores transmenbranais da superfamília TGF-beta (RECEPTORES DO FATOR TRANSFORMADOR DO CRESCIMENTO BETA), as ALK's constituídas por duas proteínas quinases diferentes (Tipos I e II), porém relacionadas entre si. As ativinas iniciam a transdução do sinal celular ligando-se inicialmente aos receptores do tipo II (RECEPTORES DE ATIVINA TIPO II), que então recrutam e fosforilam os receptores do tipo I (RECEPTORES DE ATIVINA TIPO I) ativando portanto a quinase do tipo I.
Glicopeptídeos e subunidades de INIBINAS e ATIVINAS. Inibinas e ativinas pertencem à superfamília do fator transformador de crescimento beta.
Um dos dois tipos de RECEPTORES DE ATIVINAS. São proteínas quinases de membrana pertencentes à família PROTEÍNAS-SERINA-TREONINA QUINASES. Os principais receptores de ativina tipo II são ActR-IIA e ActR-IIB.
Um dos dois tipos de RECEPTORES DE ATIVINAS ou quinases semelhantes a receptores de ativinas (ALK's). Há vários receptores de ativina tipo I. Os mais ativos são ALK-2 (ActR-IA) e ALK-4 (ActR-IB).
Zona mais interna do córtex adrenal. Esta região produz as enzimas que convertem a PREGNENOLONA, um esteroide de 21 carbonos, a um esteroide de 19 carbonos (DESIDROEPIANDROSTERONA e ANDROSTENEDIONA) via 17-ALFA-HIDROXIPREGNENOLONA.
Subunidade beta do hormônio folículoestimulante. É um glicopolipeptídeo de 15 kDa. Para a completa atividade biológica do FSH é necessária a ligação não covalente nos heterodímeros de uma subunidade alfa e uma beta. A mutação do gene FSHB causa a puberdade tardia ou infertilidade.
Fator de diferenciação de crescimento que é um inibidor potente do crescimento de MÚSCULO ESQUELÉTICO. Pode ter papel na regulação da MIOGÊNESE e na manutenção do músculo durante a vida adulta.
Células da adeno-hipófise que podem produzir tanto HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE como HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Receptores de superfície celular que ligam fatores de crescimento ou tróficos com alta afinidade, desencadeando alterações intracelulares que influenciam o crescimento, diferenciação e sobrevivência das células.
Proteína smad regulada por receptor que sofre FOSFORILAÇÃO por RECEPTORES DE ATIVINA TIPO I. Regula a sinalização do FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA e da ATIVINA.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
Fatores reguladores de crescimento ósseo que são membros da superfamília das proteínas de fator transformador de crescimento beta. São sintetizadas como grandes moléculas precursoras que são clivadas por enzimas proteolíticas. A forma ativa pode consistir em um dímero de duas proteínas idênticas ou um heterodímero de duas proteínas morfogenéticas ósseas associadas.
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Proteínas de superfície celular que se ligam a fatores transformadores de crescimento beta e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento celular. Dois tipos de receptores de fatores transformadores de crescimento têm sido reconhecidos. Eles diferem na afinidade por diferentes membros da família de fatores transformadores de crescimento beta e nos mecanismos de ação celular.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Moléculas sinalizadoras que estão envolvidas no controle do crescimento e diferenciação celular.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
A camada germinativa média de um embrião que deriva de três agregados mesenquimais pareados ao longo do tubo neural.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmen coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.