Gênero de vírus (família POLYOMAVIRIDAE) potencialmente oncogênicos. Estes vírus estão normalmente presentes nos hospedeiros naturais como infecção latente. O vírus é oncogênico em hospedeiros diferentes da espécie de origem.
Infecções com POLYOMAVIRUS, que geralmente são cultivados da urina de pacientes com transplante de rim. A excreção do VIRUS BK está associada com estenose da uretra e CISTITE, e a do VIRUS JC com LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA.
Antígenos poliomavírus que causam infecção e transformação celular. O antígeno T grande é necessário para a iniciação da síntese de DNA viral, repressão da transcrição de regiões precoces e é responsável em conjunção com o antígeno T médio pela transformação de células primárias. O antígeno T pequeno é necessário para a conclusão do ciclo de infecção produtiva.
Espécie de POLYOMAVIRUS suspeita de ser o agente causador do CARCINOMA DE CÉLULA DE MERKEL, um tipo de câncer de pele raro, porém altamente fatal.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Espécie de POLYOMAVIRUS que aparentemente infecta mais de 90 por cento das crianças, embora não seja claramente associada com nenhuma doença clínica da infância. O vírus permanece latente no corpo ao longo da vida, e pode ser reativado sob certas circunstâncias.
São as proteínas reconhecidas pelos anticorpos do soro de animais com tumores induzidos por vírus; estas proteínas provavelmente são codificadas pelos ácidos nucleicos dos mesmos vírus que causaram a transformação neoplásica.
Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.
Carcinoma que se origina nas CÉLULAS DE MERKEL localizado na camada basal da epiderme e ocorrendo mais frequentemente como um carcinoma neuroendócrino primário da pele. As células de Merkel são células do tato de origem neuroectodérmica e histologicamente apresentam grânulos neurossecretórios. A pele da cabeça e da nuca são locais comuns do carcinoma de célula de Merkel, ocorrendo geralmente em pacientes idosos.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Antígenos de superfície celular, inclusive de células infecciosas ou estranhas ou, ainda, nos vírus. Estes antígenos geralmente são grupos contendo proteínas das membranas ou paredes celulares e que podem ser isolados.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Células epidérmicas modificadas presentes no extrato basal. Encontradas principalmente em áreas onde a percepção sensorial é aguda (como na ponta dos dedos). Estão intimamente associadas com a dilatação de um bulbo terminal de uma fibra nervosa aferente mielinizada. Diferentes do corpúsculo de Merkel (combinação de um neurônio e uma célula epidérmica).
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Qualquer parte ou derivado de qualquer protozoário que induz imunidade; os antígenos da malária (Plasmodium) e do tripanossoma são atualmente os mais frequentemente encontrados.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Infecção viral oportunista do sistema nervoso central associado a afecções que enfraquecem a imunidade mediada por células (p.ex., SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outras SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA, NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS, IMUNOSSUPRESSÃO e DOENÇAS DO COLÁGENO). O agente etiológico é o JC Polyomavirus (VIRUS JC) que afeta inicialmente oligodendrócitos, resultando em múltiplas áreas de desmielinização. As manifestações clínicas incluem DEMÊNCIA, ATAXIA, distúrbios visuais e outros déficits neurológicos focais, geralmente progredindo para um estado vegetativo em 6 meses. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp36-7)
Antígenos determinados pelos loci leucocitários encontrados no cromossomo 6, os loci de histocompatibilidade maior no homem. Os antígenos HLA são polipeptídeos ou glicoproteínas encontrados na maioria das células nucleadas e nas plaquetas, determinam os tipos de tecido [compatíveis] para transplante, e estão associados com certas doenças.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Substâncias de origem fúngica, que apresentam atividade antigênica.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Qualquer parte ou derivado de um helminto que induz uma reação imune. Os antígenos de helmintos mais frequentemente encontrados são os do schistosomos.
O principal grupo de antígenos de transplante [encontrados] no camundongo.
Família de pequenos vírus de DNA não encapsulados, que infectam principalmente MAMÍFEROS e contém gênero único: POLYOMAVIRUS.
Transformação celular herdável, manifestada através de mudanças na divisão e no crescimento celular, e alterações nas propriedades da superfície celular. É induzida pela infecção por um vírus em transformação (transforming).
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Glicoproteína secretada na superfície luminal do epitélio no trato gastrointestinal. É encontrado nas fezes e nas secreções pancreaticobiliares. É usado para monitorar a resposta ao tratamento do câncer de colo.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Subclasse de antígenos HLA-D que consiste de cadeias alfa e beta. A herança dos antígenos HLA-DR difere da herança dos ANTÍGENOS HLS-DQ e dos ANTÍGENOS HLA-DP.
Moléculas de superfície de linfócitos T que reconhecem e se combinam com antígenos. Os receptores estão não covalentemente ligados com um complexo de diversos polipeptídeos coletivamente chamados de antígenos CD3 (ANTÍGENOS CD3). O reconhecimento de antígenos estranhos e complexo de histocompatibilidade principal é acompanhado por uma estrutura heterodimérica simples, composta de cadeias alfa-beta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, ALFA-BETA) ou gama-delta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, GAMA-DELTA).
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Grupo de antígenos que inclui os antígenos de histocompatibilidade principal e secundário. Os primeiros são determinados geneticamente pelo complexo de histocompatibilidade principal. Determinam o tipo compatível de tecido para transplante e causam as rejeições aos aloenxertos. Os últimos são sistemas de aloantígenos alélicos que podem causar uma fraca rejeição ao transplante.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Antígeno nuclear com a função de síntese de DNA, reparo de DNA, e progressão de ciclo celular. O PCNA é necessário para a síntese coordenada tanto na condução quanto revestimento das fitas na forquilha de replicação durante a replicação do DNA. A expressão do PCNA correlaciona-se com a atividade proliferativa em diversos tipos de células malignas e não malignas.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Grandes glicoproteínas (alfa e beta) transmembranas ligadas não covalentemente. As duas cadeias podem ser polimórficas embora haja mais variação estrutural nas cadeias beta. Os antígenos classe II no homem são chamados ANTÍGENOS HLA-D e são codificados por um gene do cromossomo 6. Nos camundongos, dois genes (IA e IE) do cromossomo 17 codificam os antígenos H-2. Os antígenos são encontrados nos linfócitos B, nos macrófagos, nas células da epiderme, e no esperma e acredita-se que mediem a competência celular e sua cooperação na resposta imune. O termo antígenos IA era usado para se referir somente às proteínas codificadas pelos genes IA no camundongo, mas agora é usado como termo genérico para qualquer antígeno de histocompatibilidade classe II.
Glicoproteína, que é uma serina proteinase semelhante à calicreína e uma esterase, produzida pelas células epiteliais do tecido prostático, tanto normal como maligno. É um marcador importante para o diagnóstico do câncer de próstata.
Antígenos somáticos de proteína lipopolissacarídica, geralmente de bactérias Gram-negativas, importantes na classificação sorológica do bacilo entérico. As cadeias O-específicas determinam a especificidade dos antígenos O de um dado sorotipo. Os antígenos O são a parte imunodominante da molécula de lipopolissacarídeo da célula bacteriana intacta. (Tradução livre do original: Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
IMUNOGLOBULINAS na superfície de LINFÓCITOS B. Seu RNA MENSAGEIRO contém um EXON com uma sequência extensora de membrana, produzindo imunoglobulinas sob a forma de proteínas transmembranais do tipo I, em oposição às imunoglobulinas secretadas (ANTICORPOS), que não possuem o segmento extensor de membrana.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Sequências de DNA que atuam em cis, e que podem incrementar a transcrição de genes. Os facilitadores geralmente podem funcionar em qualquer orientação e em várias distâncias em relação a um promotor.
Subproduto líquido da excreção nitrogenada produzido nos rins, temporariamente armazenado na bexiga até que seja liberado por meio da URETRA.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Antígeno trissacarídeo expresso em glicolipídeos e em muitas glicoproteínas de superfície celular. No sangue, o antígeno é encontrado na superfície de NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS. Além disto, o antígeno CD15 é um antígeno embrionário estágio-específico.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Antígenos glicosídicos expressos por tecidos malignos. Estes antígenos são úteis como marcadores tumorais e podem ser quantificados no soro com anticorpos monoclonais por meio da técnica de radioimunoensaio.
Produtos de oncogenes virais, mais comumente oncogenes retrovirais. Elas geralmente possuem atividades transformadora e frequentemente de proteína quinase.
Quinases específicas para tirosinas associadas à membrana, codificadas por genes c-src. Têm papel importante no controle do crescimento celular. O truncamento dos resíduos carboxi-terminais na pp60(c-src) leva à PP60(V-SRC) que tem a capacidade de transformar células. Esta quinase pp60 c-src não deve ser confundida com a quinase csk, também conhecida como quinase c-src.
Subtipo específico dos antígenos HLA-A de superfície celular. Membros deste subtipo contêm cadeias alfa que são codificadas pela família de alelos HLA-A*02.
Antígenos de diferenciação encontrados nos timócitos e nos linfócitos T citotóxicos e supressores. Os antígenos CD8 são membros da família do supergene da imunoglobulina sendo elementos de reconhecimento associativo nas interações restritas ao MHC (sigla de major histocompatibility complex: Complexo de Histocompatibilidade Principal) da Classe I.
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Grupos de antígenos de superfície celular localizados nas CÉLULAS SANGUÍNEAS. Geralmente são GLICOPROTEÍNAS ou GLICOLIPÍDEOS de membranas que antigenicamente se distinguem por suas porções de carboidratos.
Os antígenos da hepatite B encontrados na superfície da partícula de Dane e nas partículas esféricas e tubulares de 20 nm. Várias subespecificidades do antígeno de superfície já são conhecidas. Estes antígenos foram anteriormente denominados antígenos Austrália.
Complexo de pelo menos cinco polipeptídeos ligados à membrana em linfócitos T maduros, associados não covalentemente uns aos outros e ao receptor da célula T (RECEPTORES DE ANTÍGENO DA CÉLULA T). O complexo CD3 inclui as cadeias (subunidades) gama, delta, épsilon, zeta e eta. Quando o antígeno se liga ao receptor da célula T, o complexo CD3 transduz os sinais de ativação para o citoplasma. As cadeias (subunidades) gama e delta do CD3 são independentes (separate), não estando relacionadas com as cadeias gama/delta do receptor da célula T (RECEPTORES PARA ANTÍGENOS DE CÉLULAS T GAMA-DELTA).
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Antígenos de superfície de histocompatibilidade (HLA) humanos polimórficos classe I presentes em quase todas as células nucleadas. Mais de 20 antígenos já foram identificados, os quais são codificados pelo locus A de alelos múltiplos do cromossomo 6. Eles servem com alvos para as respostas citolíticas da célula T, estando envolvidos no [processo de] aceitação ou rejeição de enxertos de tecidos/órgãos.
Glicoproteínas de membrana que consistem de uma subunidade alfa e uma subunidade beta de BETA 2-MICROGLOBULINA. Em humanos, genes altamente polimórficos no CROMOSSOMO 6 codificam as subunidades alfa dos antígenos classe I e desempenham um papel importante na determinação da especificidade dos antígenos de superfície. Antígenos de classe I são encontrados na maioria das células nucleadas e são geralmente detectadas por meio de sua reatividade com aloantissoro. Estes antígenos são reconhecidos durante a REJEIÇÃO DE ENXERTO e restringem a lise, mediada por células, de células infectadas por vírus.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Antígenos humanos de resposta imune ou de classe II encontrados principalmente (mas não exclusivamente) nos linfócitos B, e produzidos pelos genes do locus HLA-D. Estes antígenos são famílias de glicopeptídeos extremamente polimórficas, cada uma constituída de duas cadeias, alfa e beta. Neste grupo de antígenos estão incluídas as designações -DR, -DQ e -DP, entre as quais o HLA-DR é o mais estudado; algumas dessas glicoproteínas estão associadas com certas doenças, possivelmente de etiologia imune.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Moléculas de superfície de linfócitos B e T que reconhecem e se combinam com antígenos específicos.
Glicoproteínas de alto peso molecular expressas exclusivamente na superfície de LEUCÓCITOS e seus progenitores hematopoiéticos. Contêm uma atividade de proteína tirosina fosfatase citoplasmática que desempenha um papel na sinalização intracelular dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os antígenos CD45 ocorrem como isoformas múltiplas que resultam do processamento alternativo de mRNA e uso diferencial de três éxons.
Antígenos do virion do VÍRUS DA HEPATITE B ou da partícula de Dane, sua superfície (ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE DA HEPATITE B), núcleo (ANTÍGENOS DO NÚCLEO DO VÍRUS DA HEPATITE B), e outros antígenos associados, inclusive os ANTÍGENOS E DA HEPATITE B.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Antígenos de 55-kDa encontrados nos LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES e em uma variedade de outros tipos de células imunes. Os antígenos CD4 são membros da família supergene de imunoglobulinas e são envolvidos como elementos de reconhecimento associativo no COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE nas respostas imunológicas restritas a classe II. Em linfócitos T, eles definem o subgrupo auxiliar/indutor. Os antígenos CD4 também atuam como receptores, ligando-se diretamente à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Processos desencadeados por interações de ANTICORPOS com seus ANTÍGENOS.
Glicoproteínas expressas nos timócitos corticais e em algumas células dendríticas, e também nas células B. Sua estrutura é semelhante a dos MHC de classe I e postula-se que sua função também seja semelhante. Os antígenos CD1 são marcadores altamente específicos das CÉLULAS DE LANGERHANS humanas.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Soro que contêm anticorpos. São obtidos de animais que foram previamente imunizados, seja por injeção de antígenos, seja por infecção com microrganismos contendo o antígeno.
Produção de ANTICORPOS por LINFÓCITOS B diferenciados em proliferação após estímulo por ANTÍGENOS.
AVES da grande família Psittacidae, amplamente distribuídas em regiões tropicais que apresentam robusto bico curvo distinto. A família inclui AVES DO AMOR, PAPAGAIOS DA AMAZÔNIA, maritacas, PERIQUITOS e muitos outros tipos de papagaios.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Os antígenos de superfície de histocompatibilidade (HLA) humanos classe I são codificados por mais de 30 alelos detectáveis no locus B do complexo HLA, a mais polimórfica de todas as especificidades do HLA. Vários desses antígenos (p.ex., HLA-B27, -B7, -B8) estão fortemente associados com a pré-disposição para doenças reumatoides e outras doenças autoimunes. Como outros determinantes HLA classe I, os antígenos HLA-B estão envolvidos na reatividade imune celular de linfócitos T citolíticos.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Antígenos expressos primariamente nas membranas de células vivas durante os estágios sequenciais de maturação e de diferenciação. Do ponto de vista de marcadores imunológicos eles apresentam elevada especificidade para órgãos e tecidos, sendo úteis como sondas nos estudos de desenvolvimento de células normais, bem como de transformação neoplásica.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Proteína específica de melanossoma que desempenha papel na expressão, estabilidade, tráfego e processamento de ANTÍGENO GP100 DE MELANOMA, que é crítico para a formação de MELANOSSOMAS de estágio II. A proteína é usada como um marcador antigênico para células de MELANOMA.
Complexo semi-sintético derivado de partículas virais livres de ácido nucleico. Essencialmente são envelopes virais reconstituídos, onde a nucleocapsídeo infecciosa é substituída por um composto selecionado. Virosomas retêm sua atividade fusogênica e desse modo liberam o composto incorporado (antígenos, drogas, genes) no interior da célula alvo. Podem ser usados para vacinas (VACINAS VIROSSOMAIS), liberação de medicamentos ou transferência de genes.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Tumores ou câncer da PELE.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Antígenos associados com proteínas específicas do virus (HIV) da imunodeficiência da célula T adulta humana; também denominados antígenos virais (LAV) associados ao HTLV-III e à linfadenopatia.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Ligante coestimulador expresso por CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS que se ligam ao ANTÍGENO CTLA-4 com alta especificidade e a ANTÍGENOS CD28 com baixa especificidade. A interação de CD80 com ANTÍGENOS CD28 fornece um sinal coestimulador para os LINFÓCITOS T, enquanto sua interação com o ANTÍGENO CTLA-4 pode desempenhar um papel na indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Humano ou animal cujo mecanismo imunológico é deficiente devido a um distúrbio da imunodeficiência ou outra doença, ou como resultado da administração de drogas ou radiação imunossupressora.
Linhagem de células eucarióticas obtidas de uma fase quiescente ou estacionária que passa por uma conversão para um estado de crescimento desregulado em cultura, assemelhando-se a um tumor in vitro. Esta linhagem ocorre espontaneamente ou através da interação com vírus, oncogenes, radiação ou drogas/produtos químicos.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Antígenos nucleares codificados por GENES VIRAIS encontrados em HERPESVIRUS 4 HUMANO. Pelo menos seis antígenos nucleares foram identificados.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Antígenos de diferenciação expressos em linfócitos B e nos precursores das células B. Estão envolvidos na regulação da proliferação das células B.
Família de proteínas ligantes de DNA que regulam a expressão de uma variedade de GENES durante a DIFERENCIAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Membros desta família contêm um MOTIVO HÉLICE-VOLTA-HÉLICE carboxi-terminal básico altamente conservado envolvido na dimerização e na ligação a sequências específicas de DNA.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Ordem de AVES composta de várias famílias e mais de 300 espécies. Inclui CACATUAS, PAPAGAIOS, PERIQUITOS, araras, e PERIQUITOS AUSTRALIANOS.
Antígenos que estimulam a formação de anticorpos heterófilos ou que se combinam a eles. São antígenos que apresentam reação cruzada encontrados em espécies filogeneticamente não relacionadas.
Subtipo de fosfoproteínas fosfatases composto por uma subunidade catalítica e duas subunidades regulatórias diferentes. Pelo menos dois genes codificam as isoformas da subunidade catalítica da proteína fosfatase, embora haja várias subunidades regulatórias devido à presença de vários genes e ao processamento alternativo de seus RNA mensageiros. A proteína fosfatase 2 atua em uma ampla variedade de proteínas celulares e pode desempenhar papel como reguladora dos processos de sinalização intracelular.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Antígeno da hepatite B dentro do core da partícula de Dane, o virion da hepatite infecciosa.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral específico para o LIGANTE A CD40. É encontrado em LINFÓCITOS B maduros, em algumas CÉLULAS EPITELIAIS e CÉLULAS DENDRÍTICAS linfoides. As evidências sugerem que a ativação dependente de CD40 das células B é importante para a geração de células B de memória em centros germinativos. As mutações do gene para o antígeno CD40 resultam na SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA HIPER-IGM TIPO 3. A sinalização do receptor ativado ocorre por meio de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTOR TNF.
Testes sorológicos nos quais uma reação positiva manifestada por PRECIPITAÇÃO QUÍMICA visível ocorre quando um ANTÍGENO solúvel reage com suas precipitinas, isto é, ANTICORPOS que podem formar um precipitado.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Sequências de ácidos nucleicos envolvidas no [processo de] regular a expressão de genes.
Enzima que catalisa a conversão de FOSFATIDILINOSITÓIS a fosfatidilinositol 4-fosfato, o primeiro passo irreversível da biossíntese de fosfatidilinositol 4,5-bifosfato.
DNA biologicamente ativo que tenha sido formado por ligações de segmentos de DNA de diferentes fontes in vitro. Isso inclui a recombinação de uma junta ou bordo de uma região heterodupla onde duas moléculas de DNA recombinante estão conectadas.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Grupo de antígenos de superfície de diferenciação, entre os primeiros a serem descobertos em timócitos e linfócitos T. Originalmente identificados no camundongo, eles também são encontrados em outras espécies incluindo humanos, e são expressos em neurônios e outras células.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Antígeno heterogenético glicolipídico que induz a produção de hemolisina antiovino. Está presente em células (de tecidos) de muitas espécies, mas ausente em humanos. É encontrado em muitos agentes infecciosos.
Complexo formado pela ligação das moléculas de antígeno e [seu] anticorpo. A deposição de grandes complexos antígeno-anticorpo, quando leva à lesão tissular, causa as DOENÇAS DO COMPLEXO IMUNE.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Uso de endonucleases de restrição para analisar e gerar um mapa físico de genomas, genes ou outros segmentos de DNA.
N-acil derivado do ácido neuramínico, e.g., ácido N-acetilneuramínico. Ácidos siálicos ocorrem em muitos polissacarídeos, glicoproteínas e glicolipídeos em animais e bactérias. (Dorland, 28a ed, p1586)
Produto do gene supressor de tumor retinoblastoma. É uma fosfoproteína nuclear que se supõe atuar normalmente como um inibidor de proliferação celular. A proteína Rb encontra-se ausente em células de retinoblastoma. Também se demonstrou que forma complexos com a proteína E1A do adenovírus, o antígeno T SV40, e a proteína E7 do vírus papiloma humano.
Genes que regulam ou circunscrevem a atividade de outros genes, especificamente genes que codificam para PROTEÍNAS ou RNAs que têm funções da REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA.
Antígeno de superfície celular específico para o sexo, produzido pelo gene que determina o sexo do cromossomo Y nos mamíferos. Este antígeno faz com que os enxertos singênicos de machos para fêmeas sejam rejeitados e interage com elementos somáticos da gônada embriologicamente não diferenciada, produzindo a organogênese testicular.
Gênero de mariposas corujas da família Noctuidae. Estes insetos são utilizados em estudos de biologia molecular durante todas as fases de seu ciclo de vida.
Grupo heterogêneo de células imunocompetentes que medeiam a resposta imune celular por processamento e apresentação de antígenos para as células T. Entre as células tradicionais que apresentam antígenos estão os MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e LINFÓCITOS B. As CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não são células apresentadoras de antígeno tradicionais, mas são consideradas [como tal] por alguns autores por manterem antígenos na superfície celular em forma de COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO para reconhecimento por células B.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Método imunológico usado para detectar ou quantificar substâncias imunorreativas. Inicialmente a substância é identificada pela sua imobilização através de blotting em uma membrana, e então, rotulando-a com anticorpos marcados.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Família de VÍRUS DOS INSETOS constituída por duas subfamílias: Eubaculovirinae (baculovírus ocluídos) e Nudibaculovirinae (baculovírus não ocluídos). Os Eubaculovirinae apresentam corpos de inclusão poliédricos e se dividem em dois gêneros: NUCLEOPOLYHEDROVIRUS e GRANULOVIRUS. Vetores de baculovírus são utilizados para expressar genes estranhos em insetos.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS baseados na detecção, por meio de testes sorológicos, de alterações típicas no nível sérico de ANTICORPOS específicos. Além de casos clinicamente manifestos, infecções subclínicas latentes e condições de portadores podem ser detectadas.
Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfoides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
Espécie de mandril (família CERCOPITHECIDAE) encontrada na África meridional. São de cor escura e têm uma estrutura social variada.
Sequências de DNA ou RNA que ocorrem em múltiplas cópias. Há vários tipos de sequências: SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DISPERSAS que são cópias de ELEMENTOS DE DNA TRANSPONÍVEIS ou RETROELEMENTOS dispersos por todo o genoma. SEQUÊNCIAS REPETIDAS TERMINAIS flanqueiam ambos os terminais de outra sequência, por exemplo, repetições terminais longas (LTRs) nos RETROVÍRUS. As variações podem ser repetições diretas, que ocorrem na mesma direção ou repetições invertidas, aquelas com direções opostas umas as outras. As SEQUÊNCIAS REPETIDAS EM TANDEM são cópias que permanecem adjacentes umas às outras, diretas ou invertidas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Grupo dos antígenos HLA D-relacionados que diferem dos antígenos DR quanto ao locus gênico e, portanto, na forma de herança. Estes antígenos são glicoproteínas polimórficas constituídas de cadeias alfa e beta e são encontradas em células linfoides e outras células, frequentemente associados com certas doenças.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Albumina obtida da clara de ovos. É um membro da superfamília das serpinas.
Ligante coestimulador expresso por CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENO que se liga ao ANTÍGENO CD28 com alta especificidade e a CTLA-4 com baixa especificidade. A interação de CD86 com o ANTÍGENO CD28 fornece um sinal estimulador para LINFÓCITOS-T, enquanto que sua interação com o ANTÍGENO CTLA-4 pode desempenhar um papel na indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Única sequência de DNA de um replicon, em que a REPLICAÇÃO DO DNA é iniciada e segue bidirecionalmente ou unidirecionalmente. Contém os sítios onde ocorre a primeira separação das fitas complementares, sintetiza-se um primeiro RNA, e ocorre a troca do primeiro RNA à síntese de DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed).
Proteína 1 de ligação a Y-Box, originalmente foi identificada como uma proteína de ligação a DNA que interage com as REGIÕES PROMOTORAS Y-box dos GENES ClASSE II DO COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC). É um fator de transcrição altamente conservado que regula a expressão de uma ampla variedade de GENES.
Linfócitos T ativados que podem destruir diretamente células alvo. Estes linfócitos citotóxicos podem ser gerados "in vitro" em culturas mistas de linfócitos (CML) e "in vivo" durante a reação enxerto versus hospedeiro (EVH) ou após imunização com um "aloenxerto", uma célula tumoral ou células alvo viralmente transformadas ou quimicamente modificadas. O fenômeno lítico é algumas vezes relacionado à linfólise mediada por células (LMC). Estas células CD8-positivas são distintas das CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e das CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS. Há dois fenótipos efetores: TC1 e TC2.
Grandes AVES (família Cacatuidae) de crista, encontradas na Austrália, Nova Guiné, e ilhas adjacentes às Filipinas. O calopsita (espécie Nymphicus hollandicus) é muito menor.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.