Enzima que catalisa a hidrólise da ADENOSINA a INOSINA com a eliminação de AMÔNIA.
Drogas que inibem a atividade da ADENOSINA DESAMINASE.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
Catalisam a hidrólise de nucleosídeos coma eliminação de amônia.
Sinergista antibiótico ribonucleosídeo e inibidor da desaminase de adenosina isolado de Nocardia interforma e de Streptomyces kaniharaensis. Propõe-se que seja um sinergista antineoplásico e imunossupressor.
Enzima que catalisa a desaminação de AMP a IMP. EC 3.5.4.6.
Potente inibidor da ADENOSINA DESAMINASE. A droga induz APOPTOSE de LINFÓCITOS, e é utilizada no tratamento de muitas doenças malignas linfoproliferativas, particularmente LEUCEMIA DE CÉLULAS PILOSAS. Também age de forma sinérgica com outros antineoplásicos e tem atividade imunossupressora.
Subclasse de receptores A2 de adenosina encontrada em LEUCÓCITOS, BAÇO, TIMO e em vários outros tecidos. Geralmente é considerado um receptor para ADENOSINA que acopla à PROTEÍNA-G ESTIMULADORA GS.
Enzima que catalisa a formação de ADP mais AMP a partir de adenosina mais ATP. Pode servir como um mecanismo de salvamento para devolver a adenosina aos ácidos nucleicos. EC 2.7.1.20.
Subtipo de RECEPTORES DE ADENOSINA que se encontra expresso em vários tecidos, incluindo o ENCÉFALO e os NEURÔNIOS DO CORNO POSTERIOR. Acredita-se, em geral, que o receptor esteja acoplado à PROTEÍNA-G INIBIDORA GI que regula o AMP CÍCLICO para menos.
Enzima que catalisa a desaminação da citidina, formando uridina. EC 3.5.4.5.
Moléculas de adenosina que podem ser substituídas em qualquer posição, mas que são destituídas de um grupo hidroxila na parte ribose da molécula.
Nucleosídeo de purina que tem hipoxantina ligada pelo nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um intermediário na degradação das purinas e nucleosídeos de purinas em ácido úrico e nas vias de recuperação das purinas. Também ocorre no anticódon de certas moléculas de RNA de transferência. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Classe de receptores de superfície celular que preferem ADENOSINA às outras PURINAS endógenas. Os receptores purinérgicos P1 encontram-se dispersos pelo corpo, incluindo os sistemas cardiovascular, respiratório, imunológico e nervoso. Existem pelo menos dois tipos farmacologicamente distintos (A1 e A2, ou Ri e Ra).
Subtipo de RECEPTORES DA ADENOSINA que se encontram expressos em vários locais, incluindo o ENCÉFALO e os tecidos endócrinos. Geralmente, considera-se o receptor estar acoplado a PROTEÍNA-G INIBIDORA GI que causa a baixa regulação do AMP CÍCLICO.
Enzima que catalisa a desaminação da CITOSINA resultando na formação da URACILA. Pode também atuar sobre a 5-metilcitosina para formar TIMIDINA.
Enzima que catalisa a desaminação hidrolítica de ácido desoxicitidílico a ácido desoxiuridílico e amônia. Exerce um papel importante na regulação do conjunto de desoxinucleotídeos em organismos superiores. A enzima também age sobre alguns ácidos desoxicitidílicos 5-substituídos. EC 3.5.4.12.
Subclasse de receptores A2 de adenosina encontrados no CECO, COLO, BEXIGA e em vários outros tecidos. Geralmente é considerado um receptor de baixa afinidade para ADENOSINA que acopla à PROTEÍNA-G ESTIMULADORA GS.
Nucleosídeo no qual a base purina ou pirimidina está combinada com ribose. (Dorland, 28a ed)
Enzima que catalisa a desaminação da guanina para formar xantina. EC 3.5.4.3.
Subclasse de RECEPTORES DA ADENOSINA que geralmente se considera estarem acoplados à PROTEÍNA-G ESTIMULADORA GS que causa regulação para cima do AMP CÍCLICO.
Bases púricas encontradas nos tecidos e líquidos do corpo e em algumas plantas.
Compostos que se ligam seletivamente a RECEPTORES A2 DE ADENOSINA e bloqueiam sua ativação.
A tuberculose da membrana serosa que reveste a cavidade torácica e que está ao redor dos pulmões.
Antibiótico ribonucleosídeo púrico que prontamente substitui a adenosina no sistema biológico, mas a sua incorporação ao DNA e ao RNA tem um efeito inibitório no metabolismo desses ácidos nucleicos.
Enzima glicoproteica presente em vários órgãos e em muitas células. A enzima catalisa a hidrólise de um 5'-ribonucleotídeo a ribonucleosídeo e ortofosfato na presença de água. É dependente de cálcio e existe na forma ligada à membrana e solúvel. EC 3.1.3.5.
Compostos que se ligam seletivamente a RECEPTORES DE ADENOSINA A2 e os ativam.
Catalisa a hidrólise de nucleotídeos com a eliminação de amônia.
Compostos que se ligam a RECEPTORES PURINÉRGICOS P1 e bloqueiam a sua estimulação.
Compostos que se ligam ao RECEPTOR A1 DE ADENOSINA e bloqueiam sua estimulação.
Processo que modifica a sequência nucleotídica do RNAm em relação àquela do molde de DNA que a codifica. Algumas classes importantes de edição de RNA são as seguintes: 1) conversão de citosina em uracila no RNAm, 2) adição de um número variável de guaninas em sítios pré-determinados e 3) adição e deleção de uracilas moldadas por RNAs guias (RNA GUIA).
Compostos que se ligam a RECEPTORES A1 DE ADENOSINA e os estimulam.
Compostos que se ligam a RECEPTORES PURINÉRGICOS P1 e os estimulam.
N-Isopropil-N-fenil-adenosina. Agente antilipêmico.
Enzima que catalisa a reação entre um nucleosídeo de purina e ortofosfato para formar purina livre mais ribose-5-fosfato. EC 2.4.2.1.
Nucleotídeo de adenina que contém um grupo fosfato esterificado a uma molécula de açúcar nas posições 2'-,3'- ou 5'-.
Aminoidrolases são enzimas que catalisam a quebra de ligações amida em compostos heterocíclicos, desempenhando um papel importante no metabolismo de aminas e outros substratos relacionados.
Síndromes nas quais há deficiência ou defeito nos mecanismos de imunidade, tanto celular como humoral.
Base purínica e unidade fundamental de NUCLEOTÍDEOS DE ADENINA.
Remoção de um grupo amina (NH2) do composto químico.
Derivado da metil xantina obtida do chá, com atividades relaxante diurética e muscular lisa, dilatação brônquica e estimuladora cardíaca e do sistema nervoso central. A teofilina inibe a 3',5'-NUCLEOTÍDEO CÍCLICO FOSFODIESTERASE que degrada o AMP CÍCLICO potencializando, assim, as ações dos agentes que atuam através de ADENILIL CICLASES e do AMP cíclico.
2-Cloroadenosina. Um análogo estável da adenosina que agem como um agonista do receptor para a adenosina. O composto tem um potente efeito no sistema nervoso periférico.
Presença de líquido na cavidade pleural resultante de transudação excessiva ou exsudação das superfícies pleurais. Constitui um sinal de doença e não um diagnóstico por si só.
Serina protease que catalisa a liberação de um dipeptídeo N-terminal. Vários peptídeos biologicamente ativos têm sido identificados como substratos da dipeptidil peptidase 4, incluindo INCRETINAS, NEUROPEPTÍDEOS e QUIMIOCINAS. A proteína também é encontrada ligada a ADENOSINA DESAMINASE na superfície de CÉLULAS T e acredita-se que desempenhe papel na ativação deste tipo celular.
Agonista estável dos receptores A1 e A2 da adenosina. Experimentalmente, inibe a atividade fosfodiesterase contra o AMPc e o GMPc.
Nucleotídeos da adenina que contêm desoxirribose como molécula de açúcar.
Grupo de transtornos congênitos raros caracterizados por deficiência nas imunidades humoral e celular, leucopenia, e níveis baixos ou ausentes de anticorpos. É herdado como um defeito autossômico recessivo ou ligado ao cromossomo X. Mutações que ocorrem em muitos genes diferentes causam a imunodeficiência combinada severa (SCID) em humanos.
Erros inatos do metabolismo da purina-pirimidina referem-se a condições genéticas raras que afetam o metabolismo normal de purinas e pirimidinas, resultando em acúmulo de substratos tóxicos ou deficiência de produtos finais essenciais.
Proteínas de superfície celular que se ligam com alta afinidade às PURINAS e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. As classes mais bem caracterizadas de receptores purinérgicos em mamíferos são os receptores P1, que preferem a ADENOSINA, e os receptores P2, que preferem ATP ou ADP.
Classe de enzimas que catalisam a conversão de um nucleotídeo e água a nucleosídeo e ortofosfato. EC 3.1.3.-.
Eletroforese na qual um gel de amido (uma mistura de amilase e amilopectina) é usado como meio de difusão.
Nucleotídeos de adenina são moléculas compostas por um açúcar (ribose ou desoxirribose), um grupo fosfato e a base nitrogenada adenina, desempenhando um papel fundamental na transferência de energia e como componente dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.
Enzima que catalisa a tetrapolimerização do PORFOBILINOGÊNIO monopirrol no preuroporfirinogênio hidroximetilbilano (UROPORFIRINOGÊNIOS) em várias etapas distintas. É a terceira enzima entre as 8 enzimas da via biossintética da HEME. Em humanos, a deficiência desta enzima codificada pelo gene HMBS (ou PBGD) resulta em uma forma de porfiria neurológica (PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE). Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 4.3.1.8.
Enzima que catalisa o catabolismo da S-ADENOSIL-HOMOCISTEÍNA a ADENOSINA e HOMOCISTEÍNA. Pode desempenhar um papel na regulação da concentração de adenosil-homocisteína intracelular.
Série de compostos heterocíclicos substituídos de várias maneiras na natureza e conhecidos como bases púricas. Incluem a ADENINA e GUANINA, constituintes dos ácidos nucleicos, bem como muitos alcaloides, tais como a CAFEÍNA e a TEOFILINA. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
Bases púricas relacionadas à hipoxantina, um produto intermediário da síntese de ácido úrico, e produto de degradação do catabolismo da adenina.
Purina e uma reação intermediária no metabolismo da adenosina e na formação de ácidos nucleicos pela via de salvamento.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo pentose de um composto para o outro.
Grupo de compostos derivados da beta-amino-etil benzeno que são estrutural e farmacologicamente relacionados à anfetamina.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Análises de uma atividade enzimática específica, ou do nível de uma enzima específica, que são usadas para avaliar a saúde e o risco de doenças, para detecção precoce ou prognóstico de doenças, diagnósticos e mudança na condição da doença.
Bases de purina ou pirimidina ligadas a uma ribose ou desoxirribose.
Nucleotídeo de adenina contendo um grupo fosfato esterificado para ambas posições 3' e 5' da metade do açúcar. É um mensageiro secundário e um regulador intracelular chave que funciona como mediador da atividade de vários hormônios, incluindo epinefrina, glucagon e ACTH.
Enzimas que catalisam a clivagem de uma ligação carbono-carbono por meios outros além da hidrólise ou oxidação. Esta subclasse contém as DESCARBOXILASES, as ALDEÍDO-LIASES e as OXO-ÁCIDO-LIASES. EC 4.1.
Purinas com uma RIBOSE ligada que pode ser fosforilada para NUCLEOTÍDEOS DE PURINA.
Leucemia associada com HIPERPLASIA de tecidos linfoides e aumento nos números de LINFÓCITOS e linfoblastos malignos circulantes.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Compostos que se ligam seletivamente a RECEPTORES A3 DE ADENOSINA e bloqueiam sua ativação.
Inibidor da fosfodiesterase que bloqueia a captação e o metabolismo de adenosina nos eritrócitos e células endoteliais vasculares. O dipiridamol também potencia a ação antiagregante da prostaciclina.
INFLAMAÇÃO do saco ao redor do coração (PERICÁRDIO) devido à infecção por MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS. A pericardite pode levar a edema (DERRAME PERICÁRDICO), compressão do coração (TAMPONAMENTO CARDÍACO) e impedir o batimento cardíaco normal.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Análogo sulfidrílico da INOSINA que inibe o transporte de nucleosídeos através das membranas plasmáticas dos eritrócitos, e tem propriedades imunossupressoras. Tem sido utilizada de maneira semelhante à MERCAPTOPURINA no tratamento da leucemia.
Proteína com fosfato de piridoxal que catalisa a desaminação da TREONINA em 2-cetobutirato e AMÔNIA. O papel desta enzima pode ser biossintético ou biodegradativo. No primeiro papel, esta enzima supre o 2-cetobutirato necessário para a biossíntese da ISOLEUCINA, enquanto que, no último está apenas envolvida na quebra da treonina para fornecer energia. Esta enzima foi classificada, inicialmente como EC 4.2.1.16.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Drogas que seletivamente se ligam a RECEPTORES A3 DE ADENOSINA e os ativam.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Forma de PERITONITE observada em pacientes com TUBERCULOSE, caracterizada por lesão de tipo miliar ou como massa pélvica na superfície peritoneal. A maioria dos pacientes apresenta ASCITE, inchaço abdominal, DOR ABDOMINAL e outros sintomas sistêmicos como FEBRE, PERDA DE PESO e ANEMIA.
Análogo fluorado da citosina usado como agente antifúngico.
Base purina ou pirimidina ligada à DESOXIRRIBOSE.
Composto didesoxinucleosídeo no qual o grupo 3'-hidroxi da molécula de açúcar foi substituído por um átomo de hidrogênio. Essa modificação impede a formação de ligações fosfodiéster que são necessárias para a finalização das cadeias de ácido nucleico. O composto é um inibidor da replicação do HIV, agindo como um terminador de cadeia do DNA viral através da sua ligação à transcriptase reversa. Seu principal efeito colateral é a nefrotoxicidade. In vivo, a didesoxiadenosina é rapidamente metabolizada à DIDANOSINA (ddI) por desaminação enzimática. A ddI é, então, convertida a monofosfato de didesoxinosina e finalmente a trifosfato de didesoxiadenosina, composto ao qual é atribuída a suposta atividade metabólica.
Ribonucleosídeos pirazolopirimídicos isolados da Nocardia interforma. São antibióticos antineoplásicos com propriedades citostáticas.
Antibiótico nucleosídico isolado do Streptomyces antibioticus. Tem algumas propriedades antineoplásicas, atividade de largo espectro contra vírus DNA (em cultura celular) e significativa atividade antiviral contra infecções (causadas por vírus como herpes, varicela zóster e VÍRUS VACCINIA).
5'-S-(3-Amino-3-carboxipropil)-5'-tioadenosina. Formada a partir da S-adenosilmetionina após as reações de transmetilação.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Inosina 5'-monofosfato. Nucleotídeo purina que possui hipoxantina como base e um grupo fosfato esterificado à molécula de açúcar.
Drogas que se ligam a RECEPTORES PURINÉRGICOS e bloqueiam sua ativação.
Inibidor do metabolismo dos nucleotídeos.
RNA que consiste de duas fitas ao contrário do mais prevalente RNA de fita única. A maior parte dos segmentos de dupla fita são formados a partir da transcrição do DNA por pareamento intramolecular de sequências de bases complementares invertidas separadas por uma alça de fita única. Alguns segmentos de dupla fita de RNA ocorrem normalmente em todos os organismos.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Transtornos da pigmentação referem-se a condições médicas que envolvem alterações na produção, distribuição ou interpretação dos pigmentos cutâneos, levando a hiper ou hipopigmentação.
Processo de mutação programado pelo qual mudanças são introduzidas na sequência nucleotídica do DNA do gene da imunoglobulina durante o desenvolvimento.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Categoria de sequências de ácidos nucleicos que agem como unidades da hereditariedade e que codificam as instruções básicas para o desenvolvimento, reprodução e manutenção dos organismos.
Nucleosídeo de purina que tem uma guanina ligada por seu nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um componente do ácido ribonucleico e seus nucleotídeos desempenham papéis importantes no metabolismo. (Tradução livre do original: From Dorland, 28th ed)
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
LIPÓLISE de LIPÍDEOS (armazenados no TECIDO ADIPOSO) que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES. A mobilização de lipídeos armazenados está sob a regulação de sinais lipolíticos (CATECOLAMINAS) ou antilipolíticos (INSULINA) via ação [desses sinais] sobre a LIPASE sensível a hormônio. O transporte lipídico não está incluído neste conceito.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Anéis heterocíclicos contendo três átomos de nitrogênio, geralmente nos formatos 1,2,4 ou 1,3,5 ou 2,4,6. Alguns são utilizados como HERBICIDAS.
Reordenamento gênico dos linfócitos B, resultando em substituição no tipo de região constante da cadeia pesada que é expressa. Isso permite que a resposta efetora se modifique, enquanto a especificidade da ligação do antígeno (região variável) permanece a mesma. A maioria das trocas de classe ocorre por um evento de recombinação do DNA, mas também pode ocorrer em nível de processamento do RNA.
Enzimas que catalisam a formação de uma dupla ligação carbono-carbono pela eliminação de AMÔNIA. EC 4.3.1.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Enzima que catalisa reversivelmente a fosforilação de desoxicitidina com a formação de nucleosídeo difosfato e desoxicitidina monofosfato. Citosina arabinosídeo também pode agir como aceptor. Todos os nucleosídeo trifosfatos naturais, exceto desoxicitidina trifosfato, podem agir como doadores. A enzima é induzida por alguns vírus, particularmente o vírus do herpes simplex (HERPESVÍRUS HOMINI). EC 2.7.1.74.
Enzima ativada por cálcio que catalisa a hidrólise de ATP, originando AMP e ortofosfato. Também pode agir sobre o ADP e outros trifosfatos e difosfatos de nucleosídeos. EC 3.6.1.5.
PIRIDOXAL-fosfato contendo uma enzima (inicialmente classificada como EC 4.2.1.13) que catalisa a desidratação e a desaminação da L-serina para formar piruvato.
DNA polimerase não dirigida por molde, encontrada normalmente no timo e medula óssea de vertebrados. Catalisa a elongação das cadeias de oligo- ou polidesoxinucleotídeos e é amplamente usada como ferramenta no diagnóstico diferencial de leucemias agudas no homem. EC 2.7.7.31.
Proteínas envolvidas no transporte de NUCLEOSÍDEOS através da membrana celular.
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Grupo um tanto grande de enzimas, compreendendo não apenas aquelas que transferem fosfato, mas também difosfato, resíduos de nucleotídeos e outros. Também têm sido subdivididas de acordo com o grupo aceptor. EC 2.7.
Qualquer membro da classe de enzimas que catalisa a clivagem do substrato e a adição de água às moléculas resultantes, como p.ex., ESTERASES, glicosidases (GLICOSÍDEO HIDROLASES), lipases, NUCLEOTIDASES, peptidases (PEPTÍDEO HIDROLASES) e fosfatases (MONOESTER FOSFÓRICO HIDROLASES). EC 3.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).