Ácido Okadáico
Fosfoproteínas Fosfatases
Grupo de enzimas que removem os grupos fosfato ligados a SERINA ou TREONINA de uma vasta amplitude de fosfoproteínas, incluindo inumeras enzimas que foram fosforiladas sob a ação de uma quinase (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Proteína Fosfatase 1
Subtipo de proteína serina-treonina fosfatases eucarióticas que desfosforila uma ampla variedade de proteínas celulares. A enzima é composta por uma subunidade catalítica e outra regulatória. Existem várias isoformas da subunidade catalítica da proteína fosfatase devido a vários genes e ao processamento alternativo de seus RNA mensageiros. Mostrou-se que um grande número de proteínas atua como subunidades regulatórias para esta enzima. Muitas destas subunidades regulatórias também têm outras funções celulares.
Oxazóis
Proteína Fosfatase 2
Subtipo de fosfoproteínas fosfatases composto por uma subunidade catalítica e duas subunidades regulatórias diferentes. Pelo menos dois genes codificam as isoformas da subunidade catalítica da proteína fosfatase, embora haja várias subunidades regulatórias devido à presença de vários genes e ao processamento alternativo de seus RNA mensageiros. A proteína fosfatase 2 atua em uma ampla variedade de proteínas celulares e pode desempenhar papel como reguladora dos processos de sinalização intracelular.
Cantaridina
Composto tóxico, isolado da mosca espanhola ou de besouro formador de bolhas (Lytta (Cantharis vesicatoria) e outros insetos. É um inibidor potente e específico das fosfatases de proteína 1 (PP1) e 2A (PP2A). Este composto pode produzir inflamação severa na pele e é extremamente tóxico se ingerido oralmente.
Fosforilação
Inibidores Enzimáticos
Piranos
Piranos referem-se a um tipo específico de estrutura molecular, geralmente encontrada em compostos orgânicos como carboidratos e terpenos, na qual um átomo de carbono está ligado a quatro grupos substituintes em uma conformação em forma de cadeira, com um ângulo diédrico de aproximadamente 120 graus entre os grupos.
Intoxicação por Frutos do Mar
Microcistinas
Toxinas Marinhas
Toxinas da Lyngbya
Toxinas isoladas de qualquer espécie das algas marinhas Lyngbya ou compostos químicos semelhantes de outras fontes (inclusive moluscos e micro-organismos). Descobriu-se que essas toxinas são potentes promotores de tumor. São biossintetizadas a partir de TRIPTOFANO, VALINA e METIONINA de origem não ribossômica (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS INDEPENDENTES DE ÁCIDO NUCLEICO).
Acetato de Tetradecanoilforbol
Poríferos
Filo de esponjas (multicelulares) sésseis que alimentam-se de suspensões e utilizam células com flagelos (coanócitos) para a circulação da água. A maioria é hermafrodita. Provavelmente existiu um ramo na escala evolutiva que não originou nenhum grupo de animal. As esponjas são animais marinhos (cerca de 150 espécies de água doce) e fonte de ALCALOIDES, ESTERÓIS e outras moléculas complexas úteis na medicina e pesquisa biológica.
Estaurosporina
Indocarbazol, inibidor potente da PROTEÍNA QUINASE C que aumenta as respostas mediadas por cAMP em células do neuroblastoma humano. (Tradução livre do original: Biochem Biophys Res Commun 1995;214(3):1114-20)
Ativação Enzimática
Compostos de Espiro
Ionóforos
Agentes químicos que aumentam a permeabilidade de membranas lipídicas biológicas ou artificiais a íons específicos. A maioria dos ionóforos são moléculas orgânicas relativamente pequenas que atuam como carregadores móveis dentro das membranas ou coalescem formando canais iônicos permeáveis através das membranas. Muitos são antibióticos e muitos agem como agentes desacoplantes, colapsando o gradiente de prótons através das membranas mitocondriais.
Proteína Quinase C
Proteína serina-treonina quinase que requer a presença de concentrações fisiológicas de CÁLCIO e de FOSFOLIPÍDEOS da membrana. A presença adicional de DIACILGLICERÓIS aumenta a sua sensibilidade de maneira marcante, tanto ao cálcio quanto aos fosfolipídeos. A sensibilidade da enzima também pode ser aumentada por ÉSTERES DE FORBOL. Acredita-se que a proteína quinase C seja a proteína receptora dos ésteres de forbol promotores de tumor.
Alcaloides
Bases orgânicas nitrogenadas. Muitos alcaloides de importância médica ocorrem nos reinos animal e vegetal e alguns são sintéticos.
1-(5-Isoquinolinasulfonil)-2-Metilpiperazina
Inibidor específico da proteína quinase C, e que inibe a liberação de superóxido dos neutrófilos humanos (PMM) estimulados com acetato de forbol miristato ou diacilglicerol sintético.
Peptídeos Cíclicos
Monoéster Fosfórico Hidrolases
Isoquinolinas
Benzo(c)piridina; estrutura anelar característica do grupo de alcaloides do ópio, representado pela paverina. (Stedman, 25a ed)
Alcaloides de Indol
Grupo de alcaloides contendo um grupo benzilpirrólico (derivado do TRIPTOFANO).
Linhagem Celular
Fosfoproteínas
Dinoflagelados
EUCARIOTOS flagelados, encontrados principalmente nos oceanos. São caracterizados pela presença de flagelos transversais e longitudinais que impelem os organismos por movimentos de rotação na água. Os dinoflagelados foram outrora membros da classe Phytomastigophorea, sob o antigo paradigma dos cinco reinos.
Células Tumorais Cultivadas
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Proteínas Quinases
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Relação Dose-Resposta a Droga
Proteínas Quinases Dependentes de Cálcio-Calmodulina
Enzima dependente de CALMODULINA que catalisa a fosforilação de proteínas. Esta enzima também é, às vezes, dependente de CÁLCIO. Uma vasta amplitude de proteínas pode agir como aceptor, inclusive a VIMENTINA, SINAPSINA, GLICOGÊNIO SINTASE, CADEIAS LEVES DE MIOSINA, e as PROTEÍNAS ASSOCIADAS AOS MICROTÚBULOS. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992, p277).
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Proteínas Quinases Dependentes de AMP Cíclico
Grupo de enzimas dependentes do AMP CÍCLICO que catalisam a fosforilação de resíduos de SERINA ou TREONINA nas proteínas. Sob esta categoria estão incluídos dois subtipos de proteína quinase dependente de AMP cíclico, cada um é definido por subunidade de composição.
Mytilus
Gênero de mexilhões marinhos (família MYTILIDAE, classe BIVALVIA). A espécie MYTILUS EDULIS é o mexilhão comum muito apreciado como alimento.
Carcinógenos
Treonina
Serina
Aminoácido não essencial ocorrendo de forma natural como o L-isômero. É sintetizado a partir da GLICINA ou TREONINA. Está envolvida na biossíntese das PURINAS, PIRIMIDINAS e outros aminoácidos.