Vírus da Febre Amarela
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
Febre Amarela
Vacina contra Febre Amarela
Vacina usada para prevenir FEBRE AMARELA. Consiste de uma cepa 17D viva atenuada do VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
Flavivirus
Vírus da Febre Suína Africana
A única espécie do gênero Asfivirus. Infecta porcos domésticos e selvagens, javalis e potamoqueros [bush pigs]. A doença é endêmica em suínos domésticos em muitos países da África e Sardenha. Carrapatos moles do gênero Ornithodoros também são infectados e atuam como vetores.
Vírus da Febre do Vale do Rift
Espécie de vírus (gênero PHLEBOVIRUS) transmitidos por mosquito, encontrados no leste, centro e sul da África, produzindo hepatite maciça, aborto e morte em ovinos, cabras, bovinos e outros animais. Também já causou doença em humanos.
Alouatta
Aedes
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) frequentemente encontrados em regiões tropicais e subtropicais. A FEBRE AMARELA e a DENGUE são duas das doenças que podem ser transmitidas por espécies deste gênero.
Vírus da Febre Suína Clássica
Infecções por Flavivirus
As infecções por vírus do gênero FLAVIVIRUS, família FLAVIVIRIDAE.
Vírus da Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo
Células Vero
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Febre do Vale de Rift
Infecção aguda causada pelo VÍRUS DA FEBRE DO VALE RIFT, um vírus de RNA transmitido por artrópodes que afeta humanos e animais domésticos. Em animais, os sintomas incluem HEPATITE, aborto (ABORTO ANIMAL) e MORTE. Em humanos, os sintomas variam desde aqueles semelhantes a uma gripe até febre hemorrágica, ENCEFALITE ou CEGUEIRA.
Vírus da Dengue
Espécie do gênero FLAVIVIRUS que causa doença febril aguda, e às vezes hemorrágica, no homem. A dengue é transmitida por mosquitos, tendo quatro sorotipos conhecidos.
Proteínas não Estruturais Virais
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Cercopithecus aethiops
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
América do Sul
A América do Sul é um vasto subcontinente da América, geograficamente localizado principalmente na hemisfério sul e totalmente na bacia hidrográfica oceânica Atlântica, consistindo de treze países soberanos e uma região dependente. (Fontes: Enciclopédia Britannica e Organização das Nações Unidas)
Replicação Viral
Vacinas Virais
Peste Suína Clássica
Culicidae
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Febre Suína Africana
Infecção, às vezes, fatal por Asfivirus (família ASFARVIRIDAE) em porcos, caracterizada por febre, tosse, diarreia, hemorragia dos linfonodos e edema da vesícula biliar. É transmitida entre suínos domésticos por contato direto, ingestão de carne contaminada, fômites, ou mecanicamente pelas moscas mordedoras ou carrapatos de dorso mole (gênero Ornithodoros).
Insetos Vetores
Anticorpos Antivirais
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Proteínas do Envelope Viral
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Ensaio de Placa Viral
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Infecções por Arbovirus
Dengue
Doença febril aguda transmitida por picada de mosquitos AEDES infectados com o VÍRUS DA DENGUE. É autolimitada e caracterizada por febre, mialgia, cefaleia e exantema. A DENGUE GRAVE é uma forma mais virulenta da dengue.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Febre Hemorrágica da Crimeia
Vírus do Nilo Ocidental
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Vacinas Atenuadas
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Encefalite Viral
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Cricetinae
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Proteínas Estruturais Virais
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Testes de Neutralização
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Vírus da Febre do Carrapato do Colorado
Espécie de COLTIVIRUS (transmitida pelo carrapato DERMACENTOR andersonii) que causa febre, calafrios, dores (na cabeça e nos membros) e, frequentemente, vômito. Ocorre no noroeste dos Estados Unidos, (exceto na Costa do Pacífico).
Febres Hemorrágicas Virais
Grupo de doenças virais de diversas etiologias, mas que têm várias características clínicas em comum: permeabilidade capilar aumentada, leucopenia e trombocitopenia são comuns a todas. As febres hemorrágicas são caracterizadas por início repentino, febre, cefaleia, mialgia generalizada, dor lombar, conjuntivite e prostração severa, seguidos de vários sintomas hemorrágicos. A febre hemorrágica com acometimento do rim é a FEBRE HEMORRÁGICA COM SÍNDROME RENAL.
Vírus Sindbis
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
África Ocidental
Febre Q
Doença infecciosa aguda causada por COXIELLA BURNETII caracterizada por início abrupto de FEBRE, CEFALEIA, mal estar e fraqueza. Em humanos, geralmente é contraída por inalação de pó infectado proveniente de ANIMAIS DOMÉSTICOS infectados.
Linhagem Celular
Arbovirus
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Virulência
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Sequência de Aminoácidos
Vírus Vaccinia
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Antivirais
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
África
Iridoviridae
Testes de Inibição da Hemaglutinação
Haplorrinos
Receptores Virais
Proteínas do Core Viral
Vírus da Febre Efêmera Bovina
Brasil
A República Federativa do Brasil é formada por 5 regiões (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), 26 Estados e o Distrito Federal (Brasília). A atual divisão político-administrativa é de 1988, quando foi criado o estado do Tocantins, a partir do desmembramento de parte de Goiás, e os territórios de Amapá e Roraima foram transformados em estados. Quinto país do mundo em área total, superado por Federação Russa, Canadá, China e EUA, e maior da América do Sul, o Brasil ocupa a parte centro-oriental do continente. São 23.089 km de fronteiras, sendo 7.367 km marítimas e 15.719 km terrestres. A orla litorânea estende-se do cabo Orange, na foz do rio Oiapoque, ao norte, até o arroio Chuí, no sul. Todos os países sul-americanos, com exceção de Equador e Chile, fazem fronteira com Brasil. Pouco mais de 70 km tornam a extensão norte-sul do país superior ao sentido leste-oeste. São 4.394,7 km entre os extremos leste e oeste. Ao norte, o ponto extremo do Brasil é a nascente do rio Ailã, no monte Caburaí, em Roraima, fronteira com a Guiana. Ao sul, o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai. A leste, a ponta do Seixas, na Paraíba. E a oeste, as nascentes do rio Moa, na serra da Contamana, no Acre, fronteira com o Peru. O centro geográfico fica na margem esquerda do rio Jarina, em Barra do Garça em Mato Grosso. (Almanaque Abril. Brasil, SP: Editora Abril S.A., 2002). Existe grande contraste entre os estados em relação aos aspectos físicos e demográficos e aos indicadores sociais e econômicos. A área do Amazonas, por exemplo, é maior do que a área somada dos nove estados da região nordeste. Enquanto Roraima e Amazonas têm cerca de um a dois habitantes por km2, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal esse índice é superior a 300 (a média para o país é de 20,19 IBGE 2004). A população brasileira estimada para 2006 é de 186 milhões de habitantes distribuída em uma área de 8.514.215,3 km2 (média de 46 hab/km2). A mortalidade infantil média para o país é de 26,6 óbitos de crianças menores de um ano por 1000 nascidos vivos, variando de 47,1 para o estado de Alagoas (IBGE 2004) e 13,5 para o estado de São Paulo (SEADE 2005). A esperança (ou expectativa) de vida do brasileiro ao nascer é de 71,7 anos (IBGE 2004). A taxa de fecundidade é de 2,3 filhos por mulher menor de 20 anos (IBGE 2004). Em relação à economia, apenas três estados do Sudeste - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais - respondem por cerca de 60 por cento do PIB brasileiro.
Montagem de Vírus
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Sequência de Bases
Replicon
Febre Tifoide
Mesocricetus
Vírus da Encefalite Japonesa (Espécie)
Espécie de FLAVIVIRUS que é do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, agente etiológico da encefalite japonesa encontrada na Ásia, sudeste asiático e subcontinente indiano.