Subunidade receptora que combina com o RECEPTOR GP130 DE CITOCINA para formar o receptor específico para o FATOR INIBIDOR DE LEUCEMIA e a ONCOSTATINA M. A subunidade também é um componente do RECEPTOR DO FATOR NEUROTRÓFICO CILIAR. As isoformas da subunidade do receptor ligadas à membrana e as secretadas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO do seu RNAm. Acredita-se que a isoforma secretada atue como um receptor inibitório, enquanto que a forma ligada à membrana seja um receptor de sinalização.
Receptores da superfície celular formados pela dimerização da subunidade alfa de receptor LIF e do RECEPTOR GP130 DE CITOCINA. Embora, originalmente descritos como receptores para o FATOR INIBIDOR DE LEUCEMIA, estes receptores também se ligam à proteína ONCOSTATINA M intimamente relacionada e são referidas, tanto como receptores LIF como receptores da oncostatina M tipo I.
Citocina relacionada com a INTERLEUCINA-6 que exibe efeitos pleiotróficos em vários sistemas fisiológicos que envolvem a proliferação, diferenciação e sobrevivência das células. O fator inibidor de leucemia se liga ao receptor lif e atua através dele.
Subunidade receptora do fator neurotrófico ciliar. É ancorado à superfície celular por uma LIGAÇÃO GLICOSILFOSFATIDILINOSITOL e se liga especificamente ao FATOR NEUROTRÓFICO CILIAR. Não possui domínios de transdução de sinal que são encontrados nas outras duas subunidades do receptor.
Proteínas de superfície celular que ligam citocina e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento de células.
Substâncias endógenas ou exógenas que inibem o crescimento normal de células humanas e animais ou microrganismos, distinguíveis daqueles que afetam o crescimento de plantas.
Receptor de citocina que age através da formação de complexos oligoméricos de si mesmo com uma variedade de RECEPTORES DE CITOCINAS.
Receptores da superfície celular com especificidade de ONCOSTATINA M. Dois subtipos de receptores foram identificados e definidos por sua subunidade de composição.
Receptor de PDGF que se liga especificamente tanto às cadeias de PDGF-A como de PDGF-B. Contém uma atividade de proteína-tirosina quinase que está envolvida na TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Fator neurotrófico que promove a sobrevivência de diversos tipos de células nervosas e pode desempenhar um papel importante na resposta a lesões do sistema nervoso.
Citocina com ações pró- e anti-inflamatórias que dependem do microambiente celular. A oncostatina M é uma glicoproteína monomérica de 28 kDa semelhante em estrutura ao FATOR INIBIDOR DE LEUCEMIA. Seu nome se deve à sua propriedade de inibir o crescimento das células tumorais e aumentar o crescimento dos fibroblastos normais.
Receptores de superfície celular para o FATOR NEUROTRÓFICO CILIAR. São proteínas heterotriméricas formadas pela associação da SUBUNIDADE ALFA DO RECEPTOR DO FATOR NEUTRÓFICO CILIAR com a SUBUNIDADE ALFA DO RECEPTOR DO FATOR NEUTRÓFICO CILIAR e o RECEPTOR GP130 DE CITOCINA. Embora o receptor regule o desenvolvimento neuronal, ele é estruturalmente semelhante ao receptor de citocina para a INTERLEUCINA-6 (RECEPTORES DE INTERLEUCINA-6).
Fatores proteicos solúveis gerados por linfócitos ativados que afetam outras células, basicamente as envolvidas na imunidade celular.
Subunidade do receptor específico de ONCOSTATINA M que combina com o RECEPTOR GP130 DE CITOCINA para formar o receptor tipo II de oncostatina M.
Citocina que estimula o crescimento e a diferenciação dos LINFÓCITOS B, também é um fator de crescimento para os HIBRIDOMAS e plasmacitomas. É produzido por muitas células diferentes, inclusive os LINFÓCITOS-T, MONÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Transdutor de sinal e ativador da transcrição que medeia as respostas celulares aos membros da família da INTERLEUCINA-6. A STAT3 encontra-se ativada constitutivamente em vários TUMORES, sendo o principal agente que define o sentido espontâneo (downstream) na transdução do RECEPTOR GP130 DE CITOCINA.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteínas liberadas por LINFÓCITOS sensibilizados (e possivelmente por outras células), que inibem a migração de MACRÓFAGOS longe do local de sua liberação. A estrutura e as propriedades químicas podem variar com a espécie e tipo da célula liberadora.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Grupo heterogêneo de transtornos com a característica em comum de eosinofilia prolongada de causa desconhecida associada a disfunção sistêmica orgânica, incluindo do coração, sistema nervoso central, rins, pulmões, trato gastrointestinal e pele. Há um aumento massivo no número de EOSINÓFILOS no sangue, mimetizando leucemia, e infiltração eosinofílica extensa em vários órgãos.
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Receptor epidérmico envolvido na regulação de crescimento e diferenciação celular. É específico para o FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO e para peptídeos relacionados ao EGF, incluindo o FATOR TRANSFORMADOR DO CRESCIMENTO ALFA, ANFIRREGULINA, e o FATOR DE CRESCIMENTO SEMELHANTE A EGF DE LIGAÇÃO À HEPARINA. A união do ligante ao receptor causa ativação da sua atividade intrínseca de tirosina quinase, e à rápida internalização do complexo receptor-ligante para a célula.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Subunidade de receptor de interleucina-6 de baixa afinidade que combina com RECEPTOR GP130 DE CITOCINA para formar um receptor de alta afinidade de INTERLEUCINA-6.
Um dos RECEPTORES DE ESTROGÊNIO que tem grande afinidade pelo ESTRADIOL. Sua expressão e função diferem e, de certa forma, são opostos às do RECEPTOR BETA DE ESTROGÊNIO.
Receptores da superfície celular específicos para a INTERLEUCINA-5. São proteínas heterodiméricas compostas por SUBUNIDADE ALFA DO RECEPTOR DA INTERLEUCINA-5 e SUBUNIDADE BETA COMUM DO RECEPTOR DE CITOCINA. Sua sinalização pode ocorrer através da interação de seus domínios citoplasmáticos com as SINTENINAS.
Todos os tumores no TRATO GASTROINTESTINAL que surgem de células mesenquimais (MESODERMA) exceto os das células de músculo liso (LEIOMIOMA) ou das células de Schwann (SCHWANNOMA).
Receptores que ligam e internalizam fator estimulante de granulócito e macrófago. Seu PM é supostamente de 84 kD. As células mielomonocíticas mais maduras, especialmente os neutrófilos humanos, macrófagos e eosinófilos, expressam maior número de receptores de afinidade para este fator de crescimento.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Compostos e complexos moleculares que consistem de grandes quantidades de átomos e possuem geralmente tamanho superior a 500 kDa. Em sistemas biológicos, substâncias macromoleculares geralmente podem ser visualizadas através de MICROSCOPIA ELETRÔNICA e são diferenciadas de ORGANELAS pela ausência de uma estrutura de membrana.
Subunidade do receptor da interleucina-5 de baixa afinidade que combina com a SUBUNIDADE BETA COMUM DO RECEPTOR DE CITOCINA para formar um receptor com alta afinidade para a INTERLEUCINA-5. Há várias isoformas da subunidade alfa do receptor de interleucina-5 devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Expansão clonal de blastos mieloides na medula óssea, sangue e outros tecidos. A leucemia mieloide se desenvolve a partir de mudanças nas células, que normalmente produzem NEUTRÓFILOS, BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS.
Receptor de proteína-tirosina quinase é específico para o FATOR DE CÉLULA-TRONCO. Esta interação é crucial para o desenvolvimento das células-tronco hematopoiéticas, gonadais e pigmentares. Mutações genéticas que bloqueiam a expressão das PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT estão associadas com PIEBALDISMO, enquanto que a superexpressão ou ativação constitutiva da proteína-tirosina quinase c-kit está associada com tumorogênese.