Camundongos Nus
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Ratos Nus
Linhagem mutante de Rattus norvegicus sem o timo e com função de célula T diminuída ou ausente. Esta linhagem de ratos pode ter pequena quantidade de pelos em alguns momentos, mas que os perde.
Ensaios Antitumorais Modelo de Xenoenxerto
Métodos in vivo de seleção de medicamentos anticâncer, modificadores da resposta biológica ou radioterapias. Tecido ou células de tumor humano são transplantados em camundongos ou ratos seguidos por esquemas de tratamento de tumor. Vários resultados são monitorados para avaliar a eficácia antitumoral.
Camundongos Endogâmicos BALB C
Linhagem Celular Tumoral
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Neoplasias Experimentais
Células Tumorais Cultivadas
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Divisão Celular
Transformação Celular Neoplásica
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Proliferação de Células
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Neovascularização Patológica
Apoptose
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Distribuição Tecidual
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Metástase Neoplásica
Transfecção
Carga Tumoral
Terapia Genética
Radioimunoterapia
Radioterapia onde radionuclídeos citotóxicos são ligados a anticorpos para distribuir as toxinas diretamente nos alvos do tumor. A terapia de radiação ao alvo, ao contrário daquelas cujo alvo das toxinas são os anticorpos (IMUNOTOXINAS) tem a vantagem de que as células tumorais adjacentes, que necessitam de determinantes antigênicos apropriados, podem ser destruídas por radiação de fogo-cruzado. A radioimunoterapia é algumas vezes chamada de radioterapia ao alvo, mas este último termo pode também se referir a radionuclídeos ligados a moléculas não imunes (ver RADIOTERAPIA).
Linhagem Celular
Modelos Animais de Doenças
Regulação Neoplásica da Expressão Gênica
Melanoma
Neoplasia maligna, derivada de células capazes de formar melanoma, que pode ocorrer na pele de qualquer parte do corpo, no olho, ou raramente, nas mucosas dos genitais, ânus, cavidade oral ou outros locais. Ocorre principalmente em adultos e pode originar-se de novo ou de um nevo pigmentado ou lentigo maligno. Nas fases precoces, as formas cutâneas se caracterizam pela proliferação de células na junção-epidérmica que logo invadem amplamente o tecido adjacente. As células variam em quantidade e pigmentação do citoplasma. Os núcleos são relativamente grandes e, com frequência, de forma bizarra, com nucléolos acidófilos proeminentes. As figuras mióticas tendem a ser numerosas. Os melanomas metastatizam frequentemente de forma ampla, e os linfonodos regionais, fígado, pulmões e cérebro são provavelmente comprometidos. (Stedman, 25a ed)
Radioisótopos do Iodo
Isótopos de iodo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de iodo com pesos atômicos de 117 a 139, exceto I-127, são radioisótopos do iodo.
Neoplasias Pancreáticas
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Timo
Órgão linfoide primário, único e não pareado, situado no MEDIASTINO, estendendo-se superiormente para dentro do pescoço até a borda inferior da GLÂNDULA TIREOIDE e inferiormente até a quarta cartilagem costal. É necessário para o desenvolvimento normal da função imunológica no início da vida. Na puberdade, o timo começa a involuir e grande parte do tecido é substituída por gordura.
Imunotoxinas
Conjugados semissintéticos de várias moléculas tóxicas, incluindo ISÓTOPOS RADIOATIVOS e toxinas de bactérias ou de plantas, com substâncias imunitárias específicas como IMUNOGLOBULINAS, ANTICORPOS MONOCLONAIS e ANTÍGENOS. O agente imunitário antitumoral ou antiviral transporta a toxina para o tumor ou para a célula infectada onde a toxina exerce seu efeito tóxico.
Imuno-Histoquímica
Invasividade Neoplásica
Carcinoma
Processos de Crescimento Celular
Ensaios de Seleção de Medicamentos Antitumorais
Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular
Membro original da família dos fatores de crescimento da célula endotelial denominados FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR. O fator A de crescimento do endotélio vascular foi originalmente isolado de células tumorais e foi denominado "fator de angiogênese tumoral" e "fator de permeabilidade vascular". Embora seja expresso em concentrações elevadas em algumas células derivadas de tumores, é produzido por uma ampla variedade de tipos celulares. Além de estimular o crescimento e a permeabilidade vascular, pode ter um papel na estimulação da VASODILATAÇÃO através de vias dependentes do ÓXIDO NÍTRICO. O processamento alternativo do RNAm do fator A de crescimento do endotélio vascular resulta em várias isoformas da proteína que está sendo produzida.
Neoplasias Ovarianas
Vetores Genéticos
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Western Blotting
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Fatores de Tempo
Radioimunodetecção
Linfócitos T
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Carcinoma Hepatocelular
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Sobrevivência Celular
Radioisótopos de Índio
Isótopos de índio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de índio com pesos atômicos de 106-112, 113m, 114 e 116-124 são radioisótopos de índio.
Neoplasias Mamárias Experimentais
Carcinoma de Células Escamosas
Ensaio Tumoral de Célula-Tronco
Técnica citológica para medida da capacidade funcional de células-tronco tumorais pela avaliação de sua atividade. É utilizada principalmente para testes in vitro de agentes antineoplásicos.
Glioma
Neoplasias benignas e malignas do sistema nervoso central derivadas de células gliais (i. é, astrócitos, oligodendrócitos e ependimócitos). Os astrócitos podem dar origem a ASTROCITOMA ou glioblastoma multiforme (ver GLIOBLASTOMA). Oligodendrócitos podem dar origem a oligodendrogliomas (OLIGODENDROGLIOMAS) e ependimócitos podem sofrer transformações tornando-se EPENDIMOMAS, NEOPLASIAS DO PLEXO COROIDE ou cistos coloides do terceiro ventrículo. (Tradução livre do original Escourolle et al., Manual of Basic Neuropathology, 2nd ed, p 21)
Radioisótopos de Ítrio
Isótopos de ítrio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de ítrio com pesos atômicos 82-88 e 90-96 são radioisótopos de ítrio.
Fibrossarcoma
Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
Movimento Celular
Proteínas de Neoplasias
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Transplante de Pele
Inibidores da Angiogênese
Sinergismo Farmacológico
Neoplasias Encefálicas
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
Ciclo Celular
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Relação Dose-Resposta a Droga
Células HT29
Células de ADENOCARCINOMA de colo humano que são capazes de expressar aspectos de diferenciação característicos de células intestinais maduras tais como as CÉLULAS CALICIFORMES.
Glioblastoma
Forma maligna de astrocitoma histologicamente caracterizado por pleomorfismo das células, atipia nuclear, micro-hemorragia e necrose. Podem se originar em qualquer região do sistema nervoso central, com uma predileção pelos hemisférios cerebrais, gânglios da base e vias comissurais. A apresentação clínica mais frequentemente ocorre na quinta ou sexta década de vida com sinais neurológicos focais ou ataques.
Regulação para Baixo
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Genes ras
Família de sequências de DNA (ras) associadas a retrovirus, originalmente isoladas a partir dos vírus do sarcoma murino de Harvey (H-ras, Ha-ras, rasH) e de Kirsten (K-ras, Ki-ras, rasK). Os genes Ras são amplamente conservados nas espécies animais, e sequências correspondentes aos genes H-ras e K-ras têm sido detectados nos genomas humano, murino, de aves e de invertebrados. O gene N-ras estreitamente relacionado tem sido detectado nas linhagens celulares humanas de neuroblastoma e de sarcoma. Todos os genes da família têm uma estrutura éxon-íntron semelhante, e cada um codifica uma proteína p21.