Período Refratário Eletrofisiológico
Intervalo de tempo após o disparo de um potencial de ação, quando a MEMBRANA CELULAR foi alterada para um estado não excitável e está gradativamente voltando ao estado de repouso (excitável). Durante o período refratário absoluto (PRA), nenhum estímulo pode desencadear uma resposta. O PRA é seguido por um período refratário relativo, durante o qual a célula torna-se gradativamente mais excitável e o impulso de alta intensidade (necessário para provocar uma resposta), gradativamente diminui até alcançar a intensidade necessária durante o estado de repouso.
Período Refratário Psicológico
Sistema de Condução Cardíaco
Sistema que conduz impulso composto por músculo cardíaco modificado apresentando poder de ritmicidade espontânea e uma condução mais altamente desenvolvida que o resto do coração.
Nó Atrioventricular
Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
Função Atrial
Ação hemodinâmica e eletrofisiológica do ÁTRIO DO CORAÇÃO.
Átrios do Coração
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Estimulação Cardíaca Artificial
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Antiarrítmicos
Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. Estes agentes podem afetar a fase de polarização-repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas. Os agentes antiarrítmicos são frequentemente classificados em quatro grupos principais de acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico, prolongamento da repolarização, ou bloqueio do canal de cálcio.
Fibrilação Atrial
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Potenciais de Ação
Cães
Fascículo Atrioventricular
Pequeno feixe de fibras especializadas do MÚSCULO CARDÍACO que se origina no NÓ ATRIOVENTRICULAR e penetra na parte membranosa do septo interventricular. O fascículo atrioventricular consiste nos ramos dos feixes esquerdo e direito e transmite os impulsos elétricos aos VENTRÍCULOS CARDÍACOS gerando a CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA.
Técnicas Eletrofisiológicas Cardíacas
Eletrocardiografia
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Eletrofisiologia
Condução Nervosa
Propafenona
Síndrome de Wolff-Parkinson-White
Forma de pré-excitação ventricular caracterizada por um intervalo PR curto e um intervalo QRS longo, com uma onda delta. Nesta síndrome, os impulsos atriais são anormalmente conduzidos para os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO por meio de um FEIXE ACESSÓRIO ATRIOVENTRICULAR localizado entre a parede do átrio direito ou esquerdo e os ventrículos, também conhecido como FEIXE DE KENT. A forma hereditária pode ser causada por mutação do gene PRKAG2 que codifica uma subunidade reguladora gama-2 da proteína quinase ativada por AMP.
Flecainida
Taquicardia
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos, geralmente com FREQUÊNCIA CARDÍACA acima de 100 batimentos por minuto para adultos. A taquicardia acompanhada por distúrbio na despolarização cardíaca (arritmia cardíaca) é chamada taquiarritmia.
Bloqueio Cardíaco
Condução prejudicada de impulso cardíaco que pode acontecer em qualquer lugar ao longo da via de condução, como entre NÓ SINOATRIAL e átrio direito (bloqueio SA) ou entre átrios e ventrículos (bloqueio AV). Os bloqueios cardíacos podem ser classificados pela duração, frequência, ou integralidade no bloqueio da condução. A reversibilidade depende do grau dos defeitos estruturais ou funcionais.
Disopiramida
Agente antiarrítmico classe I (que interfere diretamente na despolarização da membrana cardíaca servindo, assim, como agente estabilizador da membrana), com ação depressora no coração similar à da guanidina. Também possui algumas propriedades anticolinérgicas e de anestésico local.
Arritmias Cardíacas
Quaisquer distúrbios da pulsação rítmica normal do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. As arritmias cardíacas podem ser classificadas pelas anormalidades da FREQUÊNCIA CARDÍACA, transtornos de geração de impulsos elétricos, ou condução de impulso.
Taquicardia por Reentrada no Nó Atrioventricular
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por reentrada do impulso atrial nas duas (rápido e lento) vias do NÓ ATRIOVENTRICULAR. O tipo comum envolve um bloqueio do impulso atrial na via lenta que reentra a via rápida em direção retrógrada e simultaneamente transmite aos átrios e ventrículos elevando rapidamente a FREQUÊNCIA CARDÍACA a 150-250 batidas por minuto.
Fibrilação Ventricular
Arritmia cardíaca potencialmente letal, caracterizada por disparos de impulsos elétricos rápidos extremamente descoordenados (400-600/min) nos VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. Tal assíncrono ventricular de agitação ou fibrilação previne qualquer produção cardíaca eficiente, e resulta em inconsciência (SÍNCOPE). É um dos importantes padrões eletrocardiográficos observados em PARADA CARDÍACA.
Anemia Refratária
Quinidina
Isômero óptico da quinina, extraído da casca da árvore da CINCHONA e espécies similares de plantas. Este alcaloide deprime a excitabilidade dos músculos cardíaco e esquelético, bloqueando as correntes de sódio e de potássio através das membranas celulares. Prolonga os POTENCIAIS DE AÇÃO celulares, e diminui a automaticidade. A quinidina também bloqueia a neurotransmissão muscarínica e alfa-adrenérgica.
Nó Sinoatrial
Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
Mexiletina
Antiarrítmico farmacologicamente semelhante à LIDOCAÍNA. Pode apresentar algumas propriedades anticonvulsivas.
Pericárdio
Saco fibrosseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raizes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos: o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso interno. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa de frente para o pericárdio fibroso, e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), e uma cavidade pericárdica entre estas duas camadas.
Complexos Cardíacos Prematuros
Grupo de arritmias cardíacas em que as contrações cardíacas não são iniciadas no NÓ SINOATRIAL. Eles incluem os batimentos prematuros tanto atriais como ventriculares, e também são conhecidos como batimentos cardíacos extras ou ectópicos. Sua frequência é aumentada em cardiopatias.
Taquicardia Supraventricular
Expressão genérica para qualquer taquicardia que se origina acima do nó de His.
Fatores de Tempo
Ventrículos do Coração
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Músculos Papilares
Bepridil
Agente bloqueador de cálcio de efeito prolongado com significativa atividade antiangina. O fármaco produz vasodilatação coronária significativa e efeitos periféricos modestos. Tem propriedades anti-hipertensivas e atividade antiarrítmica seletiva. Atua como antagonista da calmodulina.
Amiodarona
Droga antiangina e antiarrítmica de classe III. Aumenta a duração da ação na atividade do músculo ventricular e atrial por inibição dos CANAIS DE POTÁSSIO e por CANAIS DE SÓDIO DISPARADOS POR VOLTAGEM. Como resultado, há um decréscimo na frequência cardíaca e na resistência vascular.
Cardioversão Elétrica
Corrente elétrica aplicada ao CORAÇÃO para terminar um distúrbio de seu ritmo, ARRITMIAS CARDÍACAS (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed).
Flutter Atrial
Contrações atriais irregulares e rápidas causadas por bloqueio na condução do impulso elétrico no átrio direito e uma nova frente de onda que sobe pelo septo interatrial e desce pela parede livre do átrio direito, ou vice-versa. Diferentemente da FIBRILAÇÃO ATRIAL causada por geração anormal do impulso, o flutter atrial típico é causado por condução anormal do impulso. Como na fibrilação atrial, os pacientes com flutter atrial não conseguem bombear sangue de modo eficaz nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO).
Frequência Cardíaca
Ablação por Cateter
Remoção de tecido com corrente elétrica alimentada via eletrodos posicionados na terminação distal do cateter. As fontes de energia são geralmente corrente contínua (choque DC) ou corrente alternada a radiofrequências (geralmente 750 kHz). A técnica é utilizada mais frequentemente para remover a junção atrioventricular e/ou as vias acessórias para interromper a condução atrioventricular e produzir um bloqueio atrioventricular no tratamento de várias taquiarritmias.
Potenciais Evocados
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Cobaias
Ramos Subendocárdicos
Fibras musculares cardíacas modificadas que formam a porção terminal do sistema de condução do coração.
Taquicardia Ventricular
Ritmo ventricular anormalmente rápido, normalmente acima de 150 batidas por minuto. É gerado dentro do ventrículo, abaixo do FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR, ou como formação de impulso autônomo ou condução de impulso reentrante. Dependendo da etiologia, o início da taquicardia ventricular pode ser paroxísmica (repentino) ou não paroxísmica, seus complexos de QRS amplos podem ser uniformes ou polimórficos, e o batimento ventricular pode ser independente do batimento atrial (dissociação AV).
Esquizofrenia Catatônica
Bloqueadores dos Canais de Potássio
Classe de fármacos que atuam por inibição do efluxo de potássio através das membranas celulares. O bloqueio dos canais de potássio prolonga a duração dos POTENCIAIS DE AÇÃO. São usados como ANTIARRÍTMICOS e VASODILATADORES.
Nervo Vago
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Estimulação do Nervo Vago
Tratamento adjuvante para EPILEPSIA PARCIAL e DEPRESSÃO refratária que libera impulsos elétricos no cérebro via NERVO VAGO. A energia provém de uma bateria implantada sob a pele.
Fenômenos Fisiológicos do Sistema Nervoso
Nervo Fibular
Ramo lateral dos dois ramos terminais do nervo ciático. O nervo fibular (ou peroneal) fornece inervação sensitiva e motora para partes da perna e pé.
Resultado do Tratamento
Anemia Refratária com Excesso de Blastos
Fenetilaminas
Marca-Passo Artificial
Lidocaína
Sistema Nervoso Autônomo
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Veias Pulmonares
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Síndrome SUNCT
Gânglios Autônomos
Grupamentos de neurônios e seus processos localizados no sistema nervoso autônomo. Nos gânglios autonômicos, as fibras pré-ganglionares vindas do sistema nervoso central fazem sinapse com os neurônios cujos axônios são as fibras pós-ganglionares inervando os órgãos alvos. Os gânglios também contêm neurônios intrínsecos e células de suporte, e fibras pré-ganglionares que passam através de outros gânglios.
Taquicardia Atrial Ectópica
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos originando um ou mais focos automáticos (marca-passos não sinusais) nos ÁTRIOS DO CORAÇÃO, mas fora do NÓ SINOATRIAL. Diferentemente do mecanismo de reentrada, a taquicardia automática acelera e gradualmente diminui a velocidade. O episódio é caracterizado por uma FREQUÊNCIA CARDÍACA entre 135 e menos que 200 batidas por minuto e durando 30 segundos ou mais.
Fenômenos Eletrofisiológicos
Contração Miocárdica
Atividade contrátil do MIOCÁRDIO.
Feixe Acessório Atrioventricular
Tecido extra condutor de impulso no coração que cria conexões para condução do impulso entre os ÁTRIOS DO CORAÇÃO e os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.
Relação Dose-Resposta a Droga
Endocárdio
Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.
Síndrome do Nó Sinusal
Afecção causada por disfunções relacionadas com o NÓ SINOATRIAL, inclusive geração de impulso (PARADA SINUSAL CARDÍACA) e condução de impulso (saída do bloqueio sinoatrial). Caracteriza-se por BRADICARDIA persistente, FIBRILAÇÃO ATRIAL crônica, e falência para retomar o ritmo do seio após CARDIOVERSÃO. Esta síndrome pode ser congênita ou adquirida, particularmente depois de correção cirúrgica para cardiopatias.
Coelhos
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Aporfinas
Dibenzoquinolinas que, em plantas, são derivadas de (S)-reticulina (BENZILISOQUINOLINAS).
Canais de Sódio
Canais iônicos que permitem a passagem específica de íons SÓDIO. Uma quantidade variável de subtipos de canais de sódio está envolvida em desempenhar funções especializadas como sinalização nervosa, contração do MIOCÁRDIO e na função do RIM.
Modelos Cardiovasculares
Sulfimpirazona
Verapamil
Bloqueador de canais de cálcio que é um antiarrítmico classe IV.
Nervos Periféricos
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Síndromes de Pré-Excitação
Grupo de afecções em que a ativação do VENTRÍCULO CARDÍACO pelo impulso atrial é mais rápida que a condução do impulso normal do NÓ SINOATRIAL. Nestas síndromes de pré-excitação, os impulsos atriais frequentemente se desviam do retardo do NÓ ATRIOVENTRICULAR e percorrem as vias do FEIXE ACESSÓRIO ATRIOVENTRICULAR, conectando o átrio diretamente ao FEIXE DE HIS.
Axônios
Terapia de Salvação
Abordagem terapêutica envolvendo quimioterapia, terapia por radiação ou cirurgia, depois dos protocolos iniciais terem falhado em levar melhoria da condição do paciente. A terapia de salvação é mais frequentemente utilizada para neoplasias.
Mapeamento Potencial de Superfície Corporal
Registro de informação eletrofisiológica regional pela análise do potencial de superfície para dar uma visão geral dos efeitos da corrente cardíaca sobre a superfície corporal. Tem sido aplicado no diagnóstico tardio de infarto do miocárdio inferior, na localização do desvio da via na síndrome de Wolff-Parkinson-White, no reconhecimento de hipertrofia ventricular, na estimativa do tamanho de um infarto do miocárdio e nos efeitos de diferentes intervenções feitas para reduzir o tamanho do infarto. O fator limitante neste momento é a complexidade de registro e análise, que requer 100 ou mais eletrodos, equipamentos sofisticados e pessoal dedicado.
Miocárdio
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Complexos Atriais Prematuros
Tipo de arritmia cardíaca com contrações atriais prematuras ou batimentos causados por sinais que se originam dos lados atriais ectópicos. Os sinais ectópicos podem ou não conduzir a VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. Os complexos atriais prematuros são caracterizados por ondas P prematuras no ECG que são diferentes na configuração das ondas P geradas pelo complexo marca-passo normal no NÓ SINOATRIAL.
Limiar Diferencial
Propranolol
Antagonista beta-adrenérgico não cardiosseletivo amplamente utilizado. O propranolol é utilizado para o INFARTO DO MIOCÁRDIO, ARRITMIA, ANGINA PECTORIS, HIPERTENSÃO, HIPERTIREOIDISMO, ENXAQUECA, FEOCROMOCITOMA, e ANSIEDADE, mas efeitos adversos estimulam sua substituição por medicamentos mais novos.
Modelos Animais de Doenças
Canais de Potássio
Glicoproteínas de membrana celular seletivas para os íons potássio. Há pelo menos oito grupos principais de canais de K formados por dezenas subunidades distintas.
Potenciais da Membrana
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Nervo Mediano
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo mediano se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C6 e T1), e percorrem seu trajeto via plexo braquial fornecendo a inervação sensitiva e motora do antebraço e mão.
Cabras
Acetanilidas
Doenças Neuromusculares
Termo geral que engloba DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e certas DOENÇAS MUSCULARES. Entre as manifestações estão FRAQUEZA MUSCULAR, FASCICULAÇÃO, ATROFIA muscular, ESPASMO, MIOQUIMIA, HIPERTONIA MUSCULAR, mialgias e HIPOTONIA MUSCULAR.
Pericardite
Inflamação do PERICÁRDIO que pode ter várias origens, como infecção, neoplasia, processo autoimune, lesões, ou induzida por fármacos. Geralmente a pericardite leva ao DERRAME PERICÁRDICO ou PERICARDITE CONSTRITIVA.
Antagonistas Adrenérgicos beta
Fármacos que se ligam aos receptores beta adrenérgicos sem ativá-los, bloqueando assim as ações de agonistas adrenérgicos beta. Os antagonistas adrenérgicos beta são usados no tratamento da hipertensão, arritmias cardíacas, angina pectoris, glaucoma, enxaquecas e ansiedade.
Gânglio Estrelado
Fibras Nervosas
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Potássio
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Bloqueadores dos Canais de Sódio
Classe de drogas que atuam inibindo o afluxo de sódio através de membranas celulares. O bloqueio de canais de sódio diminui a velocidade e a amplitude da despolarização rápida inicial, reduz a excitabilidade celular e a velocidade de condução.
Modelos Neurológicos
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.5
Subtipo de canal de sódio disparado por voltagem que medeia a PERMEABILIDADE de MIÓCITOS CARDÍACOS. Defeitos no gene SCN5A, que codifica para a subunidade alfa deste canal de sódio estão associados com uma variedade de DOENÇAS CARDÍACAS que resultam da perda de função do canal de sódio.
Isoproterenol
Análogo isopropílico da EPINEFRINA; beta-simpatomimético que atua no coração, brônquios, músculo esquelético, trato alimentar, etc. É utilizado principalmente como broncodilatador e estimulante cardíaco.
Microeletrodos
Anestesia
Técnicas de Patch-Clamp
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Atropina
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Eletrodos
Doença Crônica
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Halotano
Bloqueadores dos Canais de Cálcio
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Miócitos Cardíacos
Células do músculo estriado encontradas no coração. São derivadas dos mioblastos cardíacos (MIOBLASTOS CARDÍACOS).
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Esquema de Medicação
Piridinas
Compostos com anel aromático de 6 membros contendo NITROGÊNIO. A versão saturada são as PIPERIDINAS.
Canais de Potássio Cálcio-Ativados
Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica
Periodicidade
Seguimentos
Resistencia a Medicamentos Antineoplásicos
Conexina 43
Peptídeo de 43 kDa que é membro da família de conexinas de proteínas da junção gap. A conexina 43 é um produto de um gene da classe alfa de genes da conexina (gene alfa 1). Foi inicialmente isolada do coração de mamífero, mas está dispersa no corpo, incluindo o encéfalo.
Acetilcolina
Simulação por Computador
Aplysia
Molusco opistobrânquio da ordem Anaspidea. É usada frequentemente em estudos do desenvolvimento do sistema nervoso por causa de seus grandes e identificáveis neurônios. Toxina de Aplysia e seus derivados não são biossintetizados pela Aplysia, mas adquiridos pela ingestão de algas marinhas da espécie Lyngbya.
Modelos Animais
Sistema Nervoso Parassimpático
Divisão craniossacral do sistema nervoso autônomo. Os corpos celulares das fibras pré-ganglionares parassimpáticas localizam-se em núcleos do tronco encefálico e na medula espinhal sacral. Fazem sinapse nos gânglios autônomos cranianos ou nos gânglios terminais próximos aos órgãos alvo. O sistema nervoso parassimpático geralmente atua na conservação dos recursos e restabelecimento da homeostase, frequentemente com efeitos correspondentes em relação ao sistema nervoso simpático.
6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona
Transmissão Sináptica
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Eletrocardiografia Ambulatorial
Método no qual prolongados registros eletrocardiográficos são feitos em um gravador portátil (sistema do tipo Holter) ou em um dispositivo semicondutor (sistema de "tempo real") enquanto o paciente desempenha suas atividades diárias normais. É utilizado no diagnóstico e controle de arritmias cardíacas intermitentes e isquemia transiente do miocárdio.
Canais de Potássio de Abertura Dependente da Tensão da Membrana
Canais de potássio cuja permeabilidade aos íons é extremamente sensível à diferença do potencial transmembrana. A abertura destes canais é induzida pela despolarização de membrana do potencial de ação.
Indução de Remissão
Depressão Química
Diminuição de um parâmetro mensurável de um PROCESSO FISIOLÓGICO, inclusive processos fisiológicos celulares, microbianos e vegetais, imunológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodutivos, urinários, digestivos, nervosos, musculoesqueléticos, oculares e cutâneos, ou PROCESSOS METABÓLICOS, incluindo-se os processos enzimáticos e outros farmacológicos, causada por um medicamento ou outro composto químico.
Anticorpos Monoclonais Murinos
Análise de Variância
Cateterismo Cardíaco
Estimulação Química
Aumento em algum parâmetro mensurável de um PROCESSO FISIOLÓGICO, inclusive celular, microbiano, e vegetal, e os processos imunológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodutivos, urinários, digestivos, nervosos, musculoesqueléticos, oculares e dermatológicos, ou PROCESSOS METABÓLICOS, inclusive os processos enzimáticos ou outros processos farmacológicos, por um medicamento ou outro composto químico.
Talidomida
Piperidinil isoindol originalmente introduzido como um hipnótico não barbitúrico, mas foi retirado do mercado devido aos seus efeitos teratogênicos. Foi reintroduzido e utilizado em vários distúrbios imunológico e inflamatório. A talidomida apresenta atividade imunossupressora e antiangiogênica. Inibe a liberação do FATOR DE NECROSE TUMORAL - ALFA dos monócitos e modula a ação de outra citocina.
Gatos
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Neurônios
Isquemia Miocárdica
Transtorno da função cardíaca causado por fluxo sanguíneo insuficiente ao tecido muscular do coração. A diminuição do fluxo sanguíneo pode ser devido ao estreitamento das artérias coronárias (DOENÇA DA ARTÉRIA CORONARIANA), à obstrução por um trombo (TROMBOSE CORONARIANA), ou menos comum, ao estreitamento difuso de arteríolas e outros vasos pequenos dentro do coração. A interrupção grave do suprimento sanguíneo ao tecido miocárdico pode resultar em necrose do músculo cardíaco (INFARTO DO MIOCÁRDIO).
Infusões Intravenosas
Citarabina
Análogo de nucleosídeo pirimidínico que é utilizado principalmente no tratamento da leucemia, especialmente a leucemia aguda não linfoblástica. A citarabina é um agente antimetabólico antineoplásico que inibe a síntese de DNA. Suas ações são específicas para a fase S do ciclo celular. Também possui propriedades antivirais e imunossupressoras. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed., p472)