Recorrência regular, em ciclos de aproximadamente 24 horas, de processos ou atividades biológicas tais como sensibilidade a drogas e estímulos, secreção de hormônios, sono, alimentação.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Dissonias associadas com interrupção do ciclo normal de sono-vigília de 24 horas, secundárias a viagens (ex., SÍNDROME DE JET LAG), trabalho pesado ou outras causas.
Coleção, de formato ovoide, densamente carregada de pequenas células no hipotálamo anterior situada próximo à linha média em uma impressão rasa do QUIASMA ÓPTICO.
Proteínas de sinalização do ritmo circadiano que influenciam o relógio circadiano por meio da interação com outras proteínas circadianas reguladoras e do seu transporte para dentro do NÚCLEO CELULAR.
Ampla categoria de proteínas que regulam o RITMO CIRCADIANO de um organismo. Estão incluídas as proteínas que transmitem sinais intra- e intercelulares de maneira cronológica junto com proteínas que percebem ondas luminosas e alterações no ambiente dependentes de horário, tais como o FOTOPERÍODO.
Proteínas que apresentam o domínio hélice-loop-hélice básico (bHLH), contêm atividade de HISTONA ACETILTRANSFERASE intrínseca e desenvolvem papéis importantes na regulação do RITMO CIRCADIANO. As proteínas CLOCK combinam-se com proteínas ARNTL, formando fatores de transcrição heterodiméricos específicos para ELEMENTOS E-BOX e que estimulam a transcrição de vários genes E-box envolvidos na regulação cíclica. Esta ativação transcricional também desencadeia um loop de retroalimentação dependente do horário que, por sua vez, regula negativamente a expressão de proteínas CLOCK.
Mecanismos fisiológicos que regem a ocorrência rítmica de certos fenômenos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais.
Mecanismo biológico que controla o RITMO CIRCADIANO. O relógio circadiano existe na forma mais simples em Cianobactérias e em sistemas mais complexos nos fungos, plantas e animais. Em humanos, o sistema inclui as CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA e o NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO que age como o oscilador (marca-passo) central.
Tempo de exposição diária à luz natural ou artificial a que um organismo está sujeito. Acredita-se que as respostas fotoperiódicas podem afetar o controle do equilíbrio energético e da termorregulação.
Proteínas que apresentam o domínio hélice-loop-hélice básico (bHLH) que desempenham papéis importantes na regulação do RITMO CIRCADIANO. Combinam-se com proteínas CLOCK formando fatores de transcrição heterodiméricos que são específicos para ELEMENTOS E-BOX e que estimulam a transcrição de vários genes E-box envolvidos na regulação cíclica.
Descontinuidades do ciclo rítmico de funções ou atividades corpóreas.
Amina biogênica encontrada em animais e plantas. Em mamíferos, a melatonina é produzida pela GLÂNDULA PINEAL. Sua secreção aumenta no escuro e diminui durante a exposição luminosa. A melatonina está envolvida na regulação do SONO, humor e REPRODUÇÃO. A melatonina também é um antioxidante eficaz.
Turnos de irritabilidade física ou de movimento alternado com períodos de quiescência. Inclui atividade bioquímica e hormonal, que pode ser celular. [A duração] destes ciclos é menor que 24 horas, incluindo os ciclos de sono-vigília e a ativação periódica do sistema digestório.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Ausência de luz.
Transtorno cronobiológico resultante de uma viagem rápida através de um número de zonas temporais, caracterizado por insônia ou hipersonolência, fadiga, sintomas comportamentais, cefaleias e distúrbios gastrintestinais.
Flavoproteínas que funcionam como proteínas sinalizadoras de ritmo circadiano em ANIMAIS e como fotorreceptores de luz azul (440-490nm) em PLANTAS. São estruturalmente relacionadas a DNA FOTOLIASE e acredita-se que ambas as classes de proteínas devem ter se originado de uma proteína ancestral que teve um papel na proteção de organismos primitivos à exposição cíclica aos RAIOS ULTRAVIOLETA.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Medida do nível de calor de um animal, incluindo o ser humano.
Coleção de peptídeos clonados ou quimicamente sintetizados, frequentemente constituídos por todas as combinações possíveis de aminoácidos formando um peptídeo n-aminoácido.
Suspensão prontamente reversível da interação sensorio-motor com o ambiente, geralmente associada à posição reclinada e à imobilidade.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Órgão neuroendócrino sensível à luz, ligado ao teto do TERCEIRO VENTRÍCULO cerebral. A glândula pineal secreta MELATONINA, outras AMINAS BIOGÊNICAS e neuropeptídeos.
Receptor nuclear órfão que se liga ao DNA e regula negativamente a expressão de FATORES DE TRANSCRIÇÃO ARNTL e desempenha papel como componente regulador do sistema do relógio circadiano. A expressão do receptor nuclear Nr1d1 é ciclicamente regulada por um loop de retroalimentação envolvendo sua regulação positiva pela PROTEÍNA CLOCK e heterodímeros de PROTEÍNA BMAL1, e sua regulação negativa pelo CITOCROMO e por PROTEÍNAS PERIOD.
Pequenos peptídeos catiônicos que são componentes importantes, na maioria das espécies, das defesas inatas e induzidas contra micróbios invasores. Nos animais, encontram-se nas superfícies mucosas, dentro dos grânulos fagocíticos, e na superfície do corpo. Também são encontrados em insetos e plantas. Entre outros, este grupo inclui as DEFENSINAS, protegrinas, taquiplesinas, e tioninas. Eles substituem CÁTIONS DIVALENTES de grupos fosfatos de LIPÍDEOS DA MEMBRANA levando ao rompimento da membrana.
Peptídeos cujos terminais amino e carboxi são unidos por uma ligação peptídica, formando uma cadeia circular. Alguns deles são agentes ANTI-INFECCIOSOS e alguns são biossintetizados sem a participação dos ribossomos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS não RIBOSSÔMICA).
Tratamento de doenças por exposição à luz, especialmente por raios de luz com concentrações variadas ou comprimentos de ondas específicos.
Neuropeptídeo de 28 aminoácidos altamente básico liberado da mucosa intestinal. Tem uma ampla faixa de ações biológicas que afetam os sistemas cardiovascular, gastrointestinal e respiratório, e é um neuroprotetor. Liga-se a receptores especiais (RECEPTORES DE PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO).
Isoenzima caseína quinase I com especificidade por proteínas envolvidas na regulação do RITMO CIRCADIANO.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Adaptação de abordagens terapêuticas, como a farmacológica (CRONOTERAPIA FARMACOLÓGICA), cirúrgica, radiológica ou física, às variações conhecidas da PERIODICIDADE biológica, como os RITMOS CIRCADIANOS. O tratamento visa apoiar os ritmos normais ou modificar o período de terapia para atingir o máximo de eficácia e o mínimo de efeitos colaterais.
Análise de PEPTÍDEOS gerados pela digestão ou fragmentação de uma proteína ou mistura de PROTEÍNAS, por ELETROFORESE, CROMATOGRAFIA ou ESPECTROMETRIA DE MASSAS. Os resultados das impressões digitais de peptídeos são analisados para vários propósitos, entre eles a identificação das proteínas em uma amostra, POLIMORFISMO GENÉTICO, padrões de expressão gênica e padrões de diagnósticos de doenças.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Iluminação do ambiente e arranjo das luzes para se obter um [determinado] efeito ou visibilidade ótima. Usada em casa ou em lugares públicos e nos ambientes médicos e não médicos.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Sistemas biológicos afetados pelo tempo. Estão incluídos o envelhecimento, os ritmos biológicos e os fenômenos cíclicos. São usados procedimentos matemáticos estatísticos auxiliados por computador para descrever, em terminologia matemática, várias funções biológicas em função do tempo.
Flavoproteínas são proteínas que contenham um grupo prostético de flavina, desempenhando funções importantes em reações redox no metabolismo celular.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Estado no qual há um potencial elevado de sensibilidade e uma receptividade eficiente aos estímulos externos.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Neuropeptídeo e hormônio intestinal que ajuda a regular a secreção de ÁCIDO GÁSTRICO e a função motora. Uma vez liberado dos nervos no antro do ESTÔMAGO, o neuropeptídeo estimula a liberação de gastrina das CÉLULAS SECRETORAS DE GASTRINA.
PEPTÍDEO secretado pelo ENCÉFALO e átrio cardíaco, armazenado principalmente no ventrículo cardíaco do MIOCÁRDIO. Pode causar NATRIURESE, DIURESE, VASODILATAÇÃO e inibir a secreção de RENINA e ALDOSTERONA. Aumenta a função cardíaca. Contém 32 AMINOÁCIDOS.
Acetiltransferase com especificidade para o grupo amina das alquilaminas aromáticas (arilalqulaminas) como a SEROTONINA. Esta enzima também é mencionada como uma serotonina acetilase apesar do fato que a acetilação da serotonina também pode ocorrer através da ação de uma ampla especificidade de acetiltransferases, como a ARILAMINA N-ACETIL TRANFERASE.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Respostas comportamentais ou sequenciais associadas ao ato de alimentar-se, maneira ou modos de se alimentar, padrões rítmicos da alimentação (intervalos de tempo - hora de comer, duração da alimentação).
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
A adaptação da administração de medicamentos às variações conhecidas da PERIODICIDADE biológica, como os RITMOS CIRCADIANOS. O tratamento é direcionado ao apoio dos ritmos normais ou à modificação dos horários de administração para atingir o máximo de eficácia e mínimo de efeitos adversos.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Gênero da família Muridae que possui três espécies. As linhagens atualmente domesticadas foram desenvolvidas a partir de indivíduos trazidos da Síria. São amplamente utilizados em pesquisa biomédica.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Família de receptores acoplados a proteína-G, que são específicos para a MELATONINA, mediando seus efeitos. A ativação dos receptores de melatonina tem sido associada com uma diminuição do AMP CÍCLICO intracelular e aumento da hidrólise dos FOSFOINOSITÍDEOS.
Síndrome que se caracteriza por depressões que recorrem anualmente no mesmo período do ano, em geral nos meses de inverno. Os outros sintomas incluem ansiedade, irritabilidade, diminuição da energia, aumento do apetite (fissura por carboidratos), aumento da duração do sono e ganho de peso. TAS (transtorno afetivo sazonal) pode ser tratado com a exposição diária a luzes artificiais brilhantes (FOTOTERAPIA) durante a estação em que ela ocorre.
Proteínas fotossensíveis expressas nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS BASTONETES. São os componentes proteicos dos pigmentos fotorreceptores dos bastonetes, como a RODOPSINA.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Efeitos fisiológicos ou psicológicos de períodos do trabalho, os quais podem ser fixos ou flexíveis tais como horários flexíveis, turnos de trabalho ou turnos rotativos.
Receptor nuclear órfão ligante de DNA que regula positivamente a expressão de FATORES DE TRANSCRIÇÃO ARNTL e componente regulador do sistema do relógio circadiano. A proteína também desempenha um papel na sobrevivência e diferenciação de neurônios, já que mutações que causam a perda de função do gene resultam no fenótipo murino conhecido por CAMUNDONGOS MUTANTES NEUROLÓGICOS.
Esteroide adrenocortical que tem modesta, mas significante atividade como mineralocorticoide e glucocorticoide.
Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina. Um peptídeo de 37 aminoácidos derivado do gene de calcitonina. Ele surge como resultado do processamento alternativo do RNAm do gene de calcitonina. O neuropeptídeo encontra-se amplamente distribuído no tecido nervoso encefálico, intestinos, nervos perivasculares e outros tecidos. O peptídeo produz múltiplos efeitos biológicos e possui modos de ação tanto circulatória como neurotransmissora. É, em particular, um vasodilatador endógeno potente.
Medida de frequência ou alterações de oscilação.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Peptídeos que possuem a habilidade de entrar nas células atravessando diretamente a membrana, ou através de absorção pela via endocítica.
Agregação celular no hipotálamo médio localizado dorsalmente ao núcleo ventromedial limitando o TERCEIRO VENTRÍCULO.
Conversão de energia luminosa absorvida em sinais moleculares.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Produção de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS pelos constituintes de um organismo vivo. A biossíntese das proteínas nos RIBOSSOMOS seguindo um molde de RNA é denominada tradução (TRADUÇÃO GENÉTICA). Há outros mecanismos de biossíntese de peptídeos não ribossômicos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS INDEPENDENTES DE ÁCIDO NUCLEICO) realizados pelas PEPTÍDEOS SINTASES e PEPTIDILTRANSFERASES. As modificações nas cadeias peptídicas originam moléculas peptídicas e proteicas funcionais.
Estado de privação de sono devido a condições experimentais, eventos da vida ou de uma ampla variedade de causas fisiológicas, como efeito de medicamentos, doenças crônicas, enfermidades psiquiátricas ou transtornos do sono.
Mecanismo de comunicação com um sistema fisiológico para a homeostase, adaptação, etc. O feedback fisiológico é mediado por meio de grandes mecanismos de retroalimentação que utilizam indicações fisiológicas como sinais de retroalimentação para controlar outros sistemas.
Forma do gênero de CIANOBACTÉRIAS cuja forma vai do esférica até o bastonete (ordem Chroococcales). Apresentam TILACOIDES e são encontradas em muitos tipos de habitats.
Células especializadas de invertebrados que detectam e transduzem luz. São predominantemente rabdoméricas com um arranjo de microvilosidades fotossensíveis. A iluminação despolariza os fotorreceptores dos invertebrados por meio da estimulação do influxo de Na+ pela membrana plasmática.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Peptídeo de 36 aminoácidos produzido pelas células L do intestino delgado distal e do colo. O peptídeo YY inibe a secreção gástrica e pancreática.
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Líquido viscoso e claro, secretado pelas GLÂNDULAS SALIVARES e glândulas mucosas da boca. Contém MUCINAS, água, sais orgânicos e ptialina.
Processos e propriedades do OLHO como um todo ou de qualquer de suas partes.
Ampla categoria de transtornos do sono caracterizada tanto por hipersonolência como por insônia. As três principais subcategorias incluem intrínseca (i. é, proveniente de dentro do corpo) (TRANSTORNOS INTRÍNSECOS DO SONO), extrínseca (secundária a afecções de origem ambiental ou várias afecções) e distúrbios do ritmo circadiano.
Análogos de DNA contendo ligações estruturais de amidas neutras compostas de unidades aminoetil glicina em lugar da ligação fosfodiester de grupos desoxirribose. Ácidos nucleicos peptídicos têm alta estabilidade biológica e maior afinidade por sequências complementares de DNA ou RNA do que os oligômeros análogos de DNA.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Ondas encefálicas caracterizadas por uma voltagem ou amplitude relativamente alta e uma frequência de 8-13 Hz. Constituem a maioria das ondas registradas por EEG que estiver rastreando a atividade do EEG dos lobos parietal e occipital quando o indivíduo estiver acordado, mas relaxado com olhos fechados.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
PEPTÍDEO de 22 aminoácidos derivado principalmente das células do ENDOTÉLIO VASCULAR. Também é encontrado no ENCÉFALO, nas principais glândulas endócrinas e outros tecidos. Compartilha uma homologia estrutural com o FATOR NATRIURÉTICO ATRIAL. Possui atividade vasorelaxante, portanto é importante na regulação do tônus vascular e fluxo sanguíneo. Foram identificadas diversas formas contedo 22 aminoácidos e com alto peso molecular.
Consumo de substâncias comestíveis.
Enzimas que oxidam certas SUBSTÂNCIAS LUMINESCENTES para emitir luz (LUMINESCÊNCIA). As luciferases de organismos distintos apresentam estruturas e substratos diferentes, pois evoluíram diferentemente.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Transmissão de leituras de instrumentos a longa distância por meio de fios, ondas de rádio, ou outro meio. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Peptídeos que regulam o EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO no corpo, também conhecidos como hormônios peptídicos natriuréticos. Vários destes compostos têm sido sequenciados (FATOR NATRIURÉTICO ATRIAL, PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ENCEFÁLICO, PEPTÍDEO NATRIURÉTICO TIPO C).
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Remoção de um gânglio autonômico ou sensorial por qualquer meio.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Períodos de sono manifestos por mudanças na atividade do EEG e certos correlatos comportamentais; inclui Fase 1: início do sono, sonolência; Fase 2: sono leve; Fase 3 e 4: sono delta, sono leve, sono profundo e sono telencefálico.
Espécie de fungos ascomicetos da família Sordariaceae, ordem SORDARIALES, muito usada em estudos bioquímicos, genéticos e fisiológicos.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Isoenzima da caseína quinase I que regula várias funções celulares, incluindo transporte vesicular, SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS, CITOCINESE, processos de desenvolvimento e o RITMO CIRCADIANO.
Peptídeos liberados por NEURÔNIOS como mensageiros intracelulares. Muitos neuropeptídeos também são hormônios liberados por células não neuronais.
Família de receptores acoplados a proteína G, inicialmente foi identificada por sua capacidade de ligação aos peptídeos N-formil, como a N-FORMILMETIONINA LEUCIL-FENILALANINA. Desde que os peptídeos N-formil foram encontrados nas MITOCÔNDRIAS e BACTÉRIAS, acredita-se que esta classe de receptores desempenhe um papel na mediação de respostas a danos celulares e a invasão bacteriana. De qualquer maneira, também têm sido encontrados ligantes peptídicos não formilados para esta classe de receptores.
Potente peptídeo natriurético e vasodilatador ou mistura de PEPTÍDEOS de diferentes tamanhos, baixo peso molecular, derivados de um precursor comum e secretados principalmente pelos ÁTRIOS DO CORAÇÃO. Todos esses peptídeos compartilham uma sequência de aproximadamente 20 AMINOÁCIDOS.
Peptídeo de 27 aminoácidos com histidina na porção amino-terminal e isoleucina amida na porção carboxi-terminal. A composição exata de aminoácidos do peptídeo é dependente da espécie. O peptídeo é secretado no intestino, mas é encontrado no sistema nervoso, vários órgãos e na maioria dos tecidos periféricos. Possui uma ampla variedade de efeitos biológicos, afetando os sistemas nervoso, cardiovascular, gastrointestinal e respiratório.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Hidrolases que especificamente clivam as ligações peptídicas encontradas em PROTEÍNAS e PEPTÍDEOS. Exemplos de subclasses deste grupo são as EXOPEPTIDASES e ENDOPEPTIDASES.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Ligases que catalisam a junção de AMINOÁCIDOS adjacentes pela formação de ligações carbono-nitrogênio entre grupos ácido carboxílico e amina.
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Técnicas usadas para determinar os valores de parâmetros fotométricos da luz resultante de LUMINESCÊNCIA.
Receptores de superfície celular que ligam mensageiros peptídicos com alta afinidade e regulam os sinais intracelulares que influenciam o comportamento celular.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Subtipo de receptores de peptídeos que ativam a ciclase adenilato da hipófise encontrado em LINFÓCITOS. Se liga tanto aos receptores de PACAP como ao PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO e regula respostas imunológicas.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Espécie de mosca de fruta bastante utilizada em genética devido ao grande tamanho de seus cromossomos.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Gênero de moscas pequenas, com duas asas, contendo aproximadamente 900 espécies descritas. Estes organismos são os mais extensamente estudados de todos os gêneros do ponto-de-vista genético e de citologia.
Células especializadas que detectam e transduzem sinal luminoso. São classificadas em dois tipos básicos de acordo com a estrutura de recepção de luz, os fotorreceptores ciliares e os fotorreceptores rabdoméricos com MICROVILOSIDADES. As células fotorreceptoras ciliares usam OPSINAS que ativam uma cascata de FOSFODIESTERASE. As células fotorreceptoras rabdoméricas usam opsinas que ativam uma cascata de FOSFOLIPASE C.
Movimento ou capacidade para se deslocar de um lugar a outro. Pode se referir a humanos, vertebrados ou invertebrados, e microrganismos.
HORMÔNIOS secretados pela mucosa gastrointestinal que afetam o período ou a qualidade da secreção nas enzimas digestivas e regulam a atividade motora dos órgãos do sistema digestório.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Locais do DNA com a sequência consenso CANNTG. Os ELEMENTOS FACILITADORES GENÉTICOS podem conter múltiplas cópias desse elemento. As E-boxes desempenham um papel regulador no controle da transcrição. Ligam-se a FATORES DE TRANSCRIÇÃO do tipo hélice-alça-hélice (bHLH). A especificidade de ligação é determinada pela combinação específica do heterodímero ou homodímero bLHL e pelos nucleotídeos específicos nas 3a. e 4a. posições da sequência E-box.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Gênero de hamsters caracterizados pelo pequeno tamanho, cauda muito curta, e patas curtas e largas com sola peluda.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Caseína quinase que foi originalmente descrita como uma enzima monomérica com peso molecular de 30 a 40 kDa. Foram encontradas várias ISOENZIMAS da caseína quinase I que são codificadas por diferentes genes. Demonstrou-se que várias das isoenzimas da caseína quinase I desempenham papéis característicos na TRANSDUÇÃO DE SINAL intracelular.
Método analítico usado para determinar a identidade de um composto químico com base em sua massa, empregando analisadores/espectrômetros de massa.
Animais cujo GENOMA foi alterado pela técnica da ENGENHARIA GENÉTICA.
Proteínas de superfície celular que ligam o PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO (VIP) com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento das células.
Hormônio da adeno-hipófise que estimula o CÓRTEX SUPRARRENAL e sua produção de CORTICOSTEROIDES. O ACTH é um polipeptídeo de 39 aminoácidos, dos quais o segmento N-terminal, de 24 aminoácidos, é idêntico em todas as espécies e contém a atividade adrenocorticotrópica. No processamento posterior específico do tecido, o ACTH pode produzir o ALFA-MSH e o peptídeo do lobo intermediário semelhante à corticotropina (CLIP).
Os processos de aquecimento e resfriamento que um organismo utiliza para controlar sua temperatura.
Filo de bactérias oxigênicas, fotossintéticas composto por bactérias unicelulares a multicelulares que possuem CLOROFILA (realizam a FOTOSSÍNTESE oxigênica). As cianobactérias são os únicos organismos conhecidos capazes de fixar o DIÓXIDO DE CARBONO (presença de luz) e NITROGÊNIO. A morfologia celular pode incluir heterocistos fixadores de nitrogênio e/ou células em repouso denominadas acinetos. Previamente chamadas algas verde-azuladas, as cianobactérias foram tradicionalmente tratadas como ALGAS.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Transtornos caracterizados por alterações nos padrões ou comportamentos normais do sono. Os transtornos do sono podem ser divididos em três categorias principais: DISSONIAS (i. é, transtornos caracterizados por insônia ou hiperssonia), PARASSONIAS (comportamentos anormais do sono) e transtornos do sono secundários a transtornos médicos ou psiquiátricos. (Tradução livre do original: Thorpy, Sleep Disorders Medicine, 1994, p187)
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Fase do sono caracterizada por movimentos rápidos do olho e EEG de padrão rápido e baixa voltagem. É geralmente associada aos sonhos.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas plantas.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Quaisquer variações no aparecimento da energia liberada (output) pelo sol.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Animais vertebrados de sangue quente pertencentes à classe Mammalia, incluindo todos os que possuem pelos e amamentam a prole.
Ramo da medicina que lida com estudos e efeitos do vôo pela atmosfera ou no espaço sobre o corpo humano e com a prevenção ou cura de disfunções fisiológicas ou psicológicas que advêm destes efeitos. (Tradução livre do original: NASA Thesaurus)
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Mecanismo de comunicação dentro de um sistema em que o sinal de entrada gera uma resposta de saída que retorna influenciando a atividade ou produtividade contínua deste sistema.
Serina endopeptidase formada a partir do TRIPSINOGÊNIO no pâncreas. É convertida na sua forma ativa pela ENTEROPEPTIDASE no intestino delgado. Catalisa a hidrólise do grupo carboxila de ambas, arginina ou lisina. EC 3.4.21.4.
Gênero de fungos ascomicetos (família Sordariaceae, ordem SORDARIALES) que compreendem os mofos do pão, capazes de converter triptofano em ácido nicotínico e são usados extensamente em pesquisa genética e enzimática. (Dorland, 28a ed)
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Registro de correntes elétricas produzidas no cérebro, pela medida de eletrodos adaptados ao couro cabeludo, na superfície do cérebro, ou colocados no cérebro.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de inseto.
Corrente elétrica aplicada ao CORAÇÃO para terminar um distúrbio de seu ritmo, ARRITMIAS CARDÍACAS (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed).
Subtipo de receptor de melatonina inicialmente encontrado e expressado no ENCÉFALO e na RETINA.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Peptídeos endógenos com atividade semelhante aos opiáceos. As três principais classes atualmente reconhecidas são as ENCEFALINAS, DINORFINAS e ENDORFINAS. Cada uma dessas famílias deriva de diferentes precursores, a proencefalina, prodinorfina e PRÓ-OPIOMELANOCORTINA, respectivamente. Há também pelo menos três classes de RECEPTORES OPIOIDES, mas as famílias de peptídeos não são facilmente relacionadas com os receptores.
Hormônios sintetizados a partir de aminoácidos. Diferenciam-se de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR por sua ação sistêmica.
Análise baseada na função matemática primeiramente formulada por Jean-Baptiste-Joseph Fourier em 1807. A função, conhecida como transformada de Fourier, descreve o padrão senoidal da qualquer padrão oscilante no mundo físico em termos de amplitude e fase. Tem vasta aplicação na biomedicina, p.ex., análise dos dados de cristalografia de raios X centrais para identificar a natureza de dupla hélice do DNA e analisar outras moléculas, inclusive vírus, e o algoritmo modificado de retroprojeção usado universalmente no processamento das imagens de tomografia computadorizada, etc.
Interações entre a adeno-hipófise e as glândulas suprarrenais. O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) estimula o córtex da suprarrenal, enquanto que os hormônios produzidos por esta suprimem a produção de ACTH pela adenoipófise.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Compostos inorgânicos que contêm lítio como parte integral da molécula.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Grupo de NEURÔNIOS, trato de FIBRAS NERVOSAS, tecido endócrino e vasos sanguíneos no HIPOTÁLAMO e na HIPÓFISE. Esta circulação portal hipotalâmica- hipofisária fornece o mecanismo para a regulação neuroendócrina hipotalâmica (HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS) da função hipofisária e a liberação de vários HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS na circulação sistêmica para manutenção da HEMOSTASIA.
Qualquer das várias modificações pós-traducionais de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS catalisadas enzimaticamente na célula de origem. Essas modificações incluem carboxilação, HIDROXILAÇÃO, ACETILAÇÃO, FOSFORILAÇÃO, METILAÇÃO, GLICOSILAÇÃO, ubiquitinação, oxidação, proteólise e a formação de ligações cruzadas e resultam em alterações no peso molecular e na motilidade eletroforética.
Simpatectomia utilizando substâncias químicas (por exemplo, 6-hidroxidopamina ou guanidina) que destroem seletivamente e reversivelmente as terminações nervosas adrenérgicas, enquanto deixa as terminações nervosas colinérgicas intactas.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.