Doença bolhosa crônica com predileção para as mucosas e menos frequentemente para pele, e com tendência em causar feridas. Algumas vezes é chamada de penfigoide ocular devido ao envolvimento da mucosa da conjuntiva.
Doença bolhosa subepidermal crônica e relativamente benigna, normalmente ocorrendo nos idosos e sem acantose histopatológica.
EPITÉLIO com células secretoras de MUCO, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. A mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de CÉLULAS MUSCULARES LISAS que separam a mucosa da submucosa.
Família de colágenos de cadeia curta relacionados estruturalmente, que não formam grandes feixes de fibrilas.
Doenças cutâneas caracterizadas por distribuições locais ou generalizadas de bolhas. São classificadas de acordo com o sítio e modo de formação da bolha. As lesões podem surgir espontaneamente ou serem precipitadas por infecções, trauma, ou luz solar. As etiologias incluem fatores genéticos e imunológicos.
Grupo de doenças bolhosas crônicas, caracterizadas histologicamente por ACANTÓLISE e formação de bolhas dentro da EPIDERME.
Doença de PELE, autoimune, bolhosa e com coceira ocorrendo nos dois últimos trimestres da GRAVIDEZ e no PUERPÉRIO. Também afeta mulheres não grávidas em tecidos de origem placentária (PLACENTA), como CORIOCARCINOMA ou MOLA HIDATIFORME. Apresenta semelhanças antigênicas e clínicas com PENFIGOIDE BOLHOSA. Esta doença não envolve o vírus do herpes (nome antigo, herpes gestationis).
Revestimento da CAVIDADE ORAL incluindo GENGIVA, PALATO, LÁBIO, BOCHECHA, soalho da boca e outras estruturas. A mucosa geralmente é um EPITÉLIO escamoso estratificado não queratinizado que reveste músculos, ossos ou glândulas, e podem mostrar graus variados de queratinizações em locais específicos.
'Doenças da boca' é um termo geral que se refere a uma variedade de condições patológicas que afetam os tecidos orais, incluindo dentes, gengivas, língua, paladar, mucosa e musculatura envolvida na função oral.
Acúmulos visíveis de líquido dentro ou próximo da epiderme.
As doenças labiais referem-se a uma variedade de condições médicas que afetam especificamente os lábios menores e maior da vulva feminina.
Caderina de desmossomos, um autoantígeno adquirido no transtorno de pele PÊNFIGO VULGAR.
As doenças da túnica conjuntiva referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a membrana conjuntival, incluindo inflamação, infeções, tumores e outras anormalidades estruturais.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Camadas delgadas de tecido que revestem partes do corpo, separam cavidades adjacentes ou conectam estruturas adjacentes.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Lipídeos, predominantemente fosfolipídeos, colesterol e pequenas quantidades de glicolipídeos encontrados em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Esses lipídeos podem estar dispostos em duplas camadas nas membranas com proteínas integrais entre as camadas e proteínas periféricas ligadas ao lado externo. Lipídeos de membrana são necessários para o transporte ativo, diversas atividades enzimáticas e formação de membranas.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Infecção granulomatosa crônica, localizada nos tecidos mucocutâneos, especialmente NARIZ. É caracterizada por HIPERPLASIA e desenvolvimento de PÓLIPOS. Encontrada em humanos e outros animais e causada pelo organismo mesomycetozoea (RHINOSPORIDIUM SEEBERI).
Estruturas finas que encapsulam estruturas subcelulares (ORGANELAS) em CÉLULAS EUCARIÓTICAS. Entre elas estão várias membranas associadas com o NÚCLEO CELULAR, mitocôndrias, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDEOS e VACÚOLOS.
Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
Erupção cutânea rara caracterizada por apoptose generalizada de QUERATINÓCITOS, resultando em descolamento da pele com envolvimento da mucosa. É frequentemente provocada pelo uso de drogas (por exemplo, antibióticos e anticonvulsivantes) ou associada com PNEUMONIA POR MYCOPLASMA. É considerada uma progressão de necrólise epidérmica tóxica.
Doenças que afetam os olhos.
As lesões orais que acompanham o líquen plano ou frequentemente ocorrendo sozinhas. A mucosa oral, lábios, gengiva, assoalho da boca e palato são normalmente afetados (numa ordem descendente de frequência). Tipicamente, as lesões orais são constituídas de linhas em forma de raios, brancas ou cinzas, aveludadas, semelhantes a contas, arranjadas num padrão reticular, na intersecção das mesmas pode haver pontos ou faixas pequenas, brancas e elevadas (estrias de Wickham).
Junções de ancoragem de células a um substrato não celular, semelhante em morfologia a metades de DESMOSSOMOS. São compostos por áreas especializadas de membrana plasmática onde FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS se ligam na superfície citoplasmática aos ligantes transmembranares, INTEGRINAS, via proteínas intracelulares de ligação, enquanto o domínios extracelulares das integrinas se ligam às PROTEÍNAS DE MATRIZ EXTRACELULAR.
INFLAMAÇÃO dos tecidos moles da BOCA, como MUCOSA , PALATO, GENGIVA e LÁBIO.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Doenças da gengiva referem-se a condições patológicas que afetam o tecido gengival, incluindo gengivite e periodontite, causadas por fatores como placa bacteriana, doenças sistêmicas e fármacos.
Perda de substância mucosa da boca evidenciando escavação local da superfície, resultado da descamação de tecido necrótico inflamatório. É resultado de uma variedade de causas, p.ex., irritação causada pela prótese dentária, ESTOMATITE AFTOSA, NOMA, gengivite necrosante (GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE), ESCOVAÇÃO DENTÁRIA e vários irritantes. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p842)
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC), semelhante a um tapete (mat-like), de coloração escura, que separa camadas celulares (como EPITÉLIO) do ENDOTÉLIO ou de uma camada de TECIDO CONJUNTIVO. A camada de MEC (que sustenta o revestimento do EPITÉLIO ou do ENDOTÉLIO) é denominada lâmina basal (MB). Esta pode ser formada pela fusão de outras duas lâminas basais adjacentes ou por uma lâmina basal com uma lâmina reticular adjacente do tecido conjuntivo. A MB, composta principalmente por COLÁGENO TIPO IV, LAMININA (glicoproteína) e PROTEOGLICANAS, permite a formação de barreiras e canais entre camadas celulares interativas.
Membranas produzidas artificialmente, como as membranas semipermeáveis usadas na DIÁLISE RENAL artificial, membranas monomoleculares e bimoleculares usadas como modelos para simular MEMBRANAS CELULARES biológicas. Estas membranas também são usadas no processo da REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Gênero de micro-organismos (ordem Dermocystidium, classe MESOMYCETOZOEA) causadores de RINOSPORIDIOSE em MAMÍFEROS e AVES.
Doenças cutâneas com um componente genético, sendo normalmente o resultado de vários erros inatos do metabolismo.
Doença de pele e das mucosas, caracterizada por uma erupção de máculas, pápulas, nódulos, vesículas, e/ou bolhas com características lesões tipo "olhos de boi", geralmente ocorrendo na região dorsal das mãos e antebraços.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por adensamento cristalino degenerativo (hialinose) da PELE, MUCOSA e certas VÍSCERAS. Este transtorno é causado por mutação no gene da proteína 1 da matriz extracelular (ECM1). Entre as características clínicas estão a rouquidão e erupções na pele devido a uma ampla deposição de HIALINA.
Dermatopatias referem-se a condições ou doenças da pele que envolvem alterações microscópicas nos tecidos, geralmente diagnosticadas por meio de biópsia e exame histopatológico.
Síndrome clínica caracterizada pelo desenvolvimento, normalmente na infância, de um estado crônico de candidíase, frequentemente generalizada, da pele, unhas e mucosas. Pode ser secundária a uma das síndromes de imunodeficiência, herdada como uma característica autossômica recessiva ou associada a defeitos na imunidade celular, transtornos endócrinos, estomatite dentária ou malignidade.
Transtorno da pele, mucosa oral e gengiva que normalmente se apresenta como hemangioma capilar polipoide solitário, geralmente resultante de trauma. Manifesta-se como uma resposta inflamatória com características semelhantes às de um granuloma.
Conhecida também como antígeno CD104, esta proteína é diferenciada de outras beta integrinas por seu domínio citoplásmico relativamente longo (cerca de 1000 aminoácidos contra cerca de 50 da porção extracelular). Foram descritas cinco isoformas resultantes de processamento alternativo.
Doença prurítica, inflamatória, da pele e mucosas, podendo ser tanto generalizada como localizada. É caracterizada por pápulas planas, púrpuras distintas, que possuem uma predileção pelo tronco e superfícies das curvas. As lesões podem ser discretas ou unir-se para formar placas. Histologicamente, há um padrão tipo "dente serrado" de hiperplasia epidérmica e alteração vacuolar da camada basal da epiderme, juntamente com um infiltrado inflamatório dérmico superior intenso, composto predominantemente por células-T. A etiologia é desconhecida.
Refere-se a qualquer inflamação da esclera, incluindo episclerite, afecção benigna que afeta somente a episclera que tem geralmente vida curta e é facilmente tratada. A esclerite clássica, por outro lado, afeta os tecidos mais profundos e é caracterizada por altas taxas de perda da acuidade visual e mesmo mortalidade, particularmente na forma necrosante. Seu sintoma característico é uma dor de cabeça severa e generalizada. A esclerite também foi associada com doença de colágeno sistêmica. A etiologia é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta imune local. O tratamento é difícil e inclui a administração de agentes anti-inflamatórios e antissupressivos, como corticosteroides. A inflamação da esclera pode também ser secundária à inflamação dos tecidos adjacentes, como a conjuntiva.
Porção semipermeável mais externa do glóbulo vermelho. Após a HEMÓLISE esta membrana é conhecida como 'fantasma'.
Movimento de moléculas de fosfolípides dentro da bicamada lipídica, que depende da classe de fosfolípides presentes, de sua composição de ácidos graxos e da insaturação das cadeias alifáticas, [além] da concentração de colesterol e da temperatura.
Separação de células com espinhos do extrato espinhoso da epiderme, resultando em atrofia da camada de células espinhosas. É encontrada em doenças como pênfigo vulgar (ver PÊNFIGO) e DOENÇA DE DARIER.
Infecção bacteriana superficial e comum causada pelo STAPHYLOCOCCUS AUREUS ou por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A. As características incluem lesões em pústulas que se rompem e liberam um fluido fino, da cor do âmbar que seca e forma uma crosta. Essa afecção é frequentemente encontrada sobre a face, especialmente em torno da boca e do nariz.
Caderina desmossômica que é um autoantígeno do transtorno de pele adquirido PÊNFIGO VULGAR.
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
A conjunctivitis é uma inflamação da conjunctiva, a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras e o globo ocular, geralmente caracterizada por hiperemia conjuntival, lacrimejamento, prurido e secreção.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Revestimento mucoso da CAVIDADE NASAL, inclusive das narinas (vestíbulo) e da MUCOSA OLFATÓRIA. Constituída por células ciliadas, CÉLULAS CALICIFORMES, células em escova, granulares pequenas, CÉLULAS-TRONCO e por glândulas que contêm células mucosas e serosas.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da LARINGE, a qual coordena muitas funções como a produção da voz, respiração, deglutição e tosse.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
[Conjunto de] propriedades (quality) das membranas celulares que permite a passagem de solventes e de solutos para dentro e para fora das células.
Doenças do cão doméstico (Canis familiaris). Este termo não inclui doenças de cães selvagens, LOBOS, RAPOSAS e outros Canidae, para os quais o termo CARNÍVOROS é utilizado.
Tipo de junção que une uma célula à célula vizinha. Uma das inumeras regiões diferenciadas que ocorrem, por exemplo, onde membranas citoplasmáticas de células epiteliais adjacentes encontram-se justapostas. Esta junção consiste de uma região circular de cada membrana juntamente com microfilamentos intracelulares associados e material intercelular que pode incluir, por exemplo, mucopolissacarídeos. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990; Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Transmissão de doenças infecciosas ou de patógenos do paciente para os profissionais ou pessoal técnico de saúde. Inclui transmissão via exposição direta ou indireta às bactérias, fungos, parasitas ou agentes virais.