Neuropatia Mediana
Doença envolvendo o nervo médio, desde sua origem no PLEXO BRAQUIAL até sua terminação na mão. Os sinais clínicos incluem fraqueza do pulso e flexão de dedos, pronação do antebraço, abdução tenar e perda da sensação na palma lateral, primeiros três dedos, e metade radial do dedo anular. Os sítios comuns de lesão incluem o cotovelo, onde o nervo passa através das duas cabeças do músculo teres pronator (síndrome pronatora) e no túnel carpal (SÍNDROME DO TÚNEL CARPAL).
Neuropatias Diabéticas
Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Doenças do Sistema Nervoso Periférico
Neuropatia Hereditária Motora e Sensorial
Grupo de transtornos hereditários lentamente progressivos que afetam os nervos periféricos sensorial e motor. Os subtipos incluem NMSHs I-VII. As NMSH tipo I e II referem-se à DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH. A NMSH tipo III refere-se a neuropatia hipertrófica da infância. A NMSH IV refere-se à DOENÇA DE REFSUM. A NMSH V refere-se a uma afecção caracterizada por uma neuropatia sensorial e motora hereditária associada com paraplegia espástica (v. PARAPLEGIA ESPÁSTICA HEREDITÁRIA). A NMSH VI refere-se à NMSH associada com uma atrofia óptica hereditária (ATROFIAS ÓPTICAS HEREDITÁRIAS), e a NMSH VII refere-se à NMSH associada com retinite pigmentosa. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1343)
Neuropatias Hereditárias Sensoriais e Autônomas
Grupo de transtornos hereditários, caracterizados por degeneração das células ganglionares autônomas e da raiz dorsal, e clinicamente pela perda de sensações e disfunção autônoma. Há cinco subtipos. O tipo I caracteriza-se por herança dominante autossômica e envolvimento sensorial distal. O tipo II é caracterizado por herança autossômica e perda sensorial proximal e distal. O tipo III é a DISAUTONOMIA FAMILIAR. O tipo IV caracteriza-se por insensibilidade à dor, intolerância ao calor e deficiência mental. O tipo V é caracterizado pela perda seletiva de dor, permanecendo as sensações vibratória e de toque à luz intactas.
Enciclopédias como Assunto
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Defeito adquirido da imunidade celular associado com a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), uma contagem de linfócitos T CD4-positivo abaixo de 200 células/microlitro ou menos do que 14 por cento do total de linfócitos, além de um aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e neoplasias malignas. As manifestações clínicas incluem também emaciação e demência. Esses elementos refletem os critérios para AIDS de acordo com o CDC em 1993.
Infecções por HIV
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
HIV-1
HIV
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.