Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Doenças hereditárias caracterizadas pela expansão progressiva de um grande número de CISTOS fortemente empacotados no interior dos RINS. Entre as nefropatias policísticas estão doenças com heranças autossômicas dominante e recessiva.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Afecções nas quais os RINS apresentam uma atividade abaixo do nível normal por mais de três meses. A insuficiência renal crônica é classificada em cinco estágios de acordo com o declínio da TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR e o grau de lesão ao rim (como medido pelo nível de PROTEINURIA). A forma mais grave é a doença renal terminal (FALÊNCIA RENAL CRÔNICA). (Tradução livre do original: Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002)
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Transtorno renal com herança autossômica dominante, caracterizado por múltiplos CISTOS em ambos os RINS com deterioração progressiva da função renal.
Volume de água filtrada do plasma através das paredes capilares glomerular nas cápsulas de Bowman (CÁPSULA GLOMERULAR), por unidade de tempo. É considerada equivalente à depuração da INULINA.
Subgrupo de canais de cátion TRP, amplamente expressos em vários tipos de células. Seus defeitos são associados a NEFROPATIAS POLICÍSTICAS.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Grupo heterogêneo de transtornos hereditários e adquiridos no qual o RIM contém um ou mais CISTOS uni ou bilateralmente (CISTOS RENAIS).
Exames de laboratório usados para avaliar o quão bem os rins estão funcionando por meio de exames de sangue e urina.
Túbulos longos e contorcidos nos néfrons. Coletam o filtrado do sangue através dos GLOMÉRULOS RENAIS e processando-o para formar a URINA. Cada túbulo renal é formado por CÁPSULA GLOMERULAR, TÚBULO RENAL PROXIMAL, ALÇA NEFRÔNICA, TÚBULO RENAL DISTAL e DUCTO COLETOR RENAL que leva a uma cavidade central do rim (PÉLVIS RENAL) que se conecta ao URETER.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
Redução abrupta da função renal. A lesão renal aguda abrange o espectro inteiro da síndrome, incluindo a falência renal aguda, NECROSE TUBULAR AGUDA e outras afecções menos graves.
Transtorno genético com herança autossômica recessiva caracterizado por CISTOS múltiplos em ambos os RINS e associado a lesões no FÍGADO. Manifestações sérias, normalmente estão presentes ao NASCIMENTO com alta MORTALIDADE PERINATAL.
Presença de proteínas na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Zona mais externa do RIM (abaixo da cápsula), constituída pelos GLOMÉRULOS RENAIS, TÚBULOS RENAIS DISTAIS e TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
Subespecialidade da medicina interna voltada para a anatomia, fisiologia, e patologia do rim.
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Lesões no RIM associadas com diabetes mellitus que afetam os GLOMÉRULOS RENAIS, ARTERÍOLAS, TÚBULOS RENAIS e o interstício. Os sinais clínicos incluem PROTEINURIA persistente devido a microalbuminuria que progride para a ALBUMINURIA superior a 300 mg/24h, o que leva a uma TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e FALÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Presença de albumina na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Porção dos túbulos renais que se estende da CÁPSULA GLOMERULAR (no CÓRTEX RENAL) para dentro da MEDULA RENAL. O túbulo proximal consiste em um segmento contornado proximal no córtex, e um segmento reto distal que se aprofunda na medula, onde forma a ALÇA NEFRÔNICA (em forma de U).
Tumores ou câncer do RIM.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Parte interna do rim. Consiste de estruturas cônicas estriadas - pirâmides de Malpighi, cujas bases são adjacentes ao córtex e os ápices formam papilas salientes que se projetam para dentro do lúmen dos cálices menores.
Subtipo de cistatina extracelular abundantemente expresso nos fluidos corpóreos. Pode desempenhar papel na inibição das CISTEÍNAS PROTEASES intersticiais.
Agentes que melhoram a qualidade do sangue aumentando o nível de hemoglobina e o número de eritrócitos. São usados no tratamento de anemias.
Componente do NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH (U.S.). Administra e sustenta a pesquisa básica e aplicada para um programa nacional em diabetes, endocrinologia e doenças metabólicas; doenças digestivas e nutrição; doenças renais, urológicas e hematológicas. Foi fundado em 1948.
Pedras no RIM, geralmente formadas na área coletora de urina (PELVE RENAL). Seus tamanhos variam e a maioria contém OXALATO DE CÁLCIO.
Afecções que envolvem o SISTEMA CARDIOVASCULAR, incluindo CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS ou PERICÁRDIO.
Excisão de um rim.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Redução no número de ERITRÓCITOS circulantes ou na quantidade de HEMOGLOBINA.
Tubos retos que se iniciam na parte radial do córtex renal onde recebem as terminações curvas dos túbulos contorcidos distais. Na medula, os túbulos coletores de cada pirâmide de Malpighi convergem para juntarem-se em um tubo central (ducto de Bellini) que se abre no ápice da papila.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Proteína de glicosilfosfatidilinositol (GPI) ancorada à membrana encontrada na porção ascendente da ALÇA NEFRÔNICA. A forma clivada da proteína é encontrada abundantemente na URINA.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
PRESSÃO SANGUÍNEA elevada e persistente devido a NEFROPATIAS, como aquelas envolvendo o parênquima renal, vasculatura renal ou tumores que secretam RENINA.
Células epiteliais altamente diferenciadas na camada visceral da CÁPSULA GLOMERULAR no RIM. São formadas por um corpo celular, com EXTENSÕES DA SUPERFÍCIE CELULAR e extensões digitiformes secundárias (pedicelos). Com aquelas, envolvem os capilares do GLOMÉRULO RENAL, formando uma estrutura de filtração. Os pedicelos dos podócitos vizinhos interdigitam, deixando aberturas de filtração (ligadas a estruturas extracelulares, impermeáveis a grandes macromoléculas) denominadas diafragma de fenda (slit diaphragm), a última barreira no RIM contra perda de proteínas.
Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Afecções nas quais os rins (RIM) apresentam atividade abaixo do nível normal em excretar resíduos, concentrar URINA e manter o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, PRESSÃO ARTERIAL e o metabolismo de CÁLCIO. A insuficiência renal pode ser classificada pelo grau de lesão ao rim (conforme medido pelo nível de PROTEINURIA) e redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
A síndrome renal em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana caracterizada por síndrome nefrótica, proteinuria grave, glomeruloesclerose focal ou segmental com mudanças distintas, aumento dos rins e por estruturas tubulorreticulares peculiares. A síndrome é distinta da nefropatia associada ao uso de heroína assim como outras formas de doenças renais vistas em pacientes infectados pelo HIV.
Descalcificação óssea ou desenvolvimento anormal do osso devido a NEFROPATIAS crônicas, nas quais a síntese da 1,25-Diidroxivitamina D3 pelos rins está comprometida, levando a uma menor retroalimentação negativa sobre o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. O Hiperparatireoidismo Secundário resultante acarreta distúrbios ósseos.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Procedimentos que remediam temporariamente ou permanentemente a insuficiência dos rins em purificar os fluidos corporais.
Secreção anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, em resposta a HIPOCALCEMIA. Causado por FALÊNCIA RENAL crônica ou outras anormalidades no controle dos metabolismos ósseo e mineral, levando a várias DOENÇAS ÓSSEAS, como OSTEODISTROFIA RENAL.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Afecção de anormalidade de nível elevado de FOSFATOS no sangue, em geral significativamente acima da faixa normal de 0,84-1,58 mmol por litro de soro.
Síndrome clinicopatológica ou termo diagnóstico para um tipo de lesão glomerular que apresenta múltiplas causas (primárias ou secundárias). Entre as características clínicas estão PROTEINÚRIA, TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e EDEMA. A biópsia renal inicialmente indica consolidação glomerular segmentar e focal (hialinose) ou cicatrizes que podem progredir para glomérulo esclerótico global levando a eventual FALÊNCIA RENAL.
Defeito não genético devido a malformação no RIM que aparece como um cacho de uvas com múltiplos cistos renais, que perderam a forma riniforme e o sistema coletor. Esta afecção pode ser detectada no útero com ULTRASSONOGRAFIA.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Unidades funcionais do rim formadas pelos glomérulos renais e seus respectivos túbulos.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Síndrome clínica associada com a retenção renal de produtos residuais renais ou toxinas urêmicas no sangue. Geralmente é o resultado da INSUFICIÊNCIA RENAL. A maioria das toxinas urêmicas é produto final do CATABOLISMO de proteínas ou nitrogênio, como UREIA ou CREATININA. A uremia grave pode levar a múltiplas disfunções orgãnicas com uma constelação de sintomas.
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Sistema que regula a PRESSÃO SANGUÍNEA constituído pela RENINA, ANGIOTENSINOGÊNIO, enzima conversora da angiotensina (ver PEPTIDIL DIPEPTIDASE A), ANGIOTENSINA I e ANGIOTENSINA II e angiotensinase. A renina, uma enzima produzida no rim, atua sobre o angiotensinogênio, uma alfa-2 globulina produzida pelo fígado, formando a ANGIOTENSINA I. A enzima conversora da angiotensina contida no pulmão atua sobre a angiotensina I no plasma convertendo-a em ANGIOTENSINA II, um vasoconstritor potente. A angiotensina II causa a contração do MÚSCULO LISO VASCULAR renal e das arteríolas, levando à retenção de sal e água no RIM e aumento da pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a liberação de ALDOSTERONA do CÓRTEX SUPRARRENAL, que por sua vez também aumenta a retenção de sal e água no rim. A enzima conversora da angiotensina quebra também a BRADICININA, um vasodilatador potente e componente do SISTEMA CALICREÍNA-CININA.
Inflamação de qualquer parte do RIM.
Endurecimento do RIM devido à infiltração de tecido conjuntivo fibroso (FIBROSE), geralmente causada por doenças renovasculares ou HIPERTENSÃO crônica. Nefroesclerose leva a ISQUEMIA renal.
Bloqueio em qualquer parte do URETER causando obstrução do fluxo urinário do rim para a BEXIGA URINÁRIA. A obstrução pode ser congênita, adquirida, unilateral, bilateral, completa, parcial, aguda ou crônica. Dependendo do grau e duração da obstrução, as características clínicas variam vastamente, como a HIDRONEFROSE e a nefropatia obstrutiva.
Inflamação do tecido intersticial do rim. Este termo geralmente é usado para a inflamação primária dos TÚBULOS RENAIS e/ou do interstício circunvizinho. Para a inflamação primária do interstício glomerular, ver GLOMERULONEFRITE. A infiltração de células inflamatórias no compartimento intersticial resulta em EDEMA, aumento do espaço entre os túbulos e disfunção renal tubular.
Hormônio glicoproteico, secretado principalmente pelo RIM em adultos e no FÍGADO fetal, que atua em células tronco eritroides da MEDULA ÓSSEA estimulando a proliferação e diferenciação.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Fármacos usados no tratamento da HIPERTENSÃO (aguda ou crônica), independentemente do mecanismo farmacológico. Entre os anti-hipertensivos estão os DIURÉTICOS [especialmente os DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (=INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO)], os BETA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os ALFA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA, os BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO, os BLOQUEADORES GANGLIONARES e os VASODILATADORES.
Capacidade do rim de excretar na urina concentrações elevadas de solutos retirados do plasma sanguíneo.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Deposição de cálcio nas estruturas dos vasos sanguíneos. A calcificação excessiva dos vasos está associada com a formação de PLACAS ATEROSCLERÓTICAS, particularmente depois de INFARTO DO MIOCÁRDIO (ver ESCLEROSE CALCIFICANTE DA MÉDIA DE MONCKEBERG) e doenças renais crônicas que, por sua vez, aumentam a RIGIDEZ VASCULAR.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Presença de sangue na urina.
Classe de drogas cujas principais indicações são o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Exercem seu efeito hemodinâmico principalmente inibindo o sistema renina-angiotensina. Também modulam a atividade do sistema nervoso simpático e aumentam a síntese de prostaglandinas. Provocam principalmente vasodilatação e natriurese leve, sem afetar a velocidade e a contratibilidade cardíaca.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
Substância que ocorre na urina de mamíferos e também no plasma sanguíneo como um metabólito normal do triptofano. Excreção urinária aumentada de indicã é verificada na doença de Hartnup, resultante da degradação bacteriana de triptofano não absorvido.
Meio de contraste no diagnóstico por radiologia com propriedades similares àquelas do ácido diatrizoico. É utilizado basicamente como sais de sódio e meglumina (IOTALAMATO DE MEGLUMINA).
Inflamação dos GLOMÉRULOS RENAIS que pode ser classificada pelo tipo de lesões glomerulares, incluindo deposição de anticorpos, ativação do complemento, proliferação celular e glomeruloesclerose. Estas anormalidades estruturais e funcionais geralmente levam à HEMATÚRIA, PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO e INSUFICIÊNCIA RENAL.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Fósforo utilizado nos alimentos ou obtido dos alimentos. Este elemento é um importante componente intracelular, participando de cascatas bioquímicas relacionadas à funções fisiológicas normais. Altas concentrações de fósforo na dieta pode causar nefrocalcinose, associada à uma função renal prejudicada. Baixas concentrações de fósforo na dieta podem causar um aumento sanguíneo de calcitriol e osteoporose.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Excesso de ÁCIDO ÚRICO ou urato no sangue, classificada de acordo com sua solubilidade no plasma a 37 graus Celsius: valores acima de 0,42 mmol por litro (7,0 mg/dL) nos homens ou 0,36 mmol por litro (6,0 mg/dL) nas mulheres. Esta afecção é causada por super-produção de ácido úrico ou comprometimento da depuração renal. A hiperuricemia pode ser adquirida, induzida por droga ou determinada geneticamente (SÍNDROME DE LESCH-NYHAN). Está associada com HIPERTENSÃO e GOTA.
Proteínas carreadoras de oxigênio dos ERITRÓCITOS. São encontradas em todos os vertebrados e em alguns invertebrados. O número de subunidades de globina na estrutura quaternária da hemoglobina difere entre as espécies. As estruturas variam de monoméricas a uma vasta possibilidade de arranjos multiméricos.
Derivados de ESGOSTEROL formados por RAIOS ULTRAVIOLETA quebrando a ligação C9-C10. Diferem do COLECALCIFEROL por possuirem uma dupla ligação entre o C22 e C23 e um grupo metil no C24.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Vitamina que inclui tanto os colecalciferóis como os ERGOCALCIFERÓIS e que têm em comum o efeito de impedir ou curar o RAQUITISMO em animais. Também pode ser analisada como um hormônio, já que sua formação ocorre na PELE por ação dos RAIOS ULTRAVIOLETA sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ERGOSTEROL e atua sobre os receptores de vitamina D para regular o CÁLCIO, contrapondo-se ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO.
Avaliação da urina por meios químicos, físicos ou microscópicos. A urinálise de rotina geralmente inclui testes de triagem de desempenho químico, determinação de densidade específica, observação de cor ou odor incomuns, triagem para bacteriúria e avaliação microscópica do sedimento.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Porção do túbulo renal que inicia no segmento dilatado do ramo ascendente da ALÇA DE HENLE. Entra novamente no CÓRTEX RENAL, formando os segmentos contornados do túbulo distal.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Barreira especializada nos rins que consiste de ENDOTÉLIO CAPILAR fenestrado, MEMBRANA BASAL GLOMERULAR e epitélio glomerular (PODÓCITOS). A barreira impede a filtração de proteínas plasmáticas.
Concentração de ureia do sangue expressa em termos de conteúdo de nitrogênio. A concentração de nitrogênio da ureia no soro (plasma) é aproximadamente 12 por cento mais alta que a concentração de nitrogênio da ureia sanguínea por causa do maior conteúdo de proteína das células vermelhas do sangue. Aumentos do nitrogênio da ureia sanguínea ou no soro são referidos como azotemia e podem ter causas pré-renais, renais ou pós-renais.
Agentes que antagonizam o RECEPTOR TIPO 1 DE ANGIOTENSINA II. Estão incluídos os análogos da ANGIOTENSINA II, como a SARALASINA e bifenilimidazóis, como LOSARTAN. Alguns são usados como ANTI-HIPERTENSIVOS.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Família de fatores de crescimento formados por pequenos polipeptídeos que compartilham várias características, incluindo uma forte afinidade pela HEPARINA, e uma região central em forma de barril formado por 140 aminoácidos, que apresenta uma grande homologia entre os membros da família. Embora originalmente estudado como proteínas que estimulam o crescimento de fibroblastos, esta distinção não é mais necessária para ser considerado um membro da família dos fatores de crescimento de fibroblastos.
Transtornos no processamento do fósforo no corpo: sua absorção, transporte, armazenamento e utilização.
Insuficiência renal aguda resultante da destruição das CÉLULAS EPITELIAIS dos TÚBULOS RENAIS. Geralmente atribuída à exposição a agentes tóxicos ou a ISQUEMIA renal posterior a TRAUMA severo.
Circulação do SANGUE através dos vasos do RIM.
Um (do par) dos tubos (de paredes espessas), que transporta urina da PELVE RENAL à BEXIGA URINÁRIA.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por HIPERGLICEMIA e INTOLERÂNCIA À GLUCOSE.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Eficaz agente de contraste não iônico e hidrossolúvel utilizado em mielografia, artrografia, nefroangiografia, arteriografia e outros procedimentos radiográficos. Sua baixa toxicidade sistêmica é fruto da combinação da baixa quimiotoxicidade e baixa osmolaridade.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Orientações ou princípios apresentando regras de política atuais ou futuras para o praticante de cuidados de saúde, para assisti-lo nas decisões de cuidados ao paciente a respeito de diagnóstico, terapia ou circunstâncias clínicas relacionadas. Os guias podem ser desenvolvidos por agências governamentais em qualquer nível, instituições, sociedades profissionais, juntas governamentais ou reuniões de especialistas para discussão. Os guias formam a base para avaliação de todos os aspectos de cuidados e distribuição da saúde.
Líquido de diálise introduzido e removido da cavidade peritoneal como procedimento contínuo ou intermitente.
Situação em que uma disfunção primária do coração ou dos rins resulta em falência do outro órgão (exemplo: FALÊNCIA CARDÍACA com agravamento da INSUFICIÊNCIA RENAL).
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Par específico de cromossomos do grupo E na classificação dos cromossomos humanos.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Modelos estatísticos nos quais os valores dos parâmetros são linearmente proporcionais às variáveis dependentes, ex. y = a + bx, onde y é a resposta, x é o fator de interesse e a & b são os parâmetros.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Processos patológicos que envolvem quaisquer dos VASOS SANGUÍNEOS da circulação cardíaca ou periférica. Incluem doenças das ARTÉRIAS, VEIAS e do resto do sistema vascular do corpo.
Família de bactérias cujas formas variam entre de vida livre e saprofíticas a formas parasíticas e patogênicas.
Concentração anormalmente alta de potássio no sangue, mais frequentemente devido à excreção renal defeituosa. Ela é caracterizada clinicamente por anormalidades eletrocardiográficas (ondas T elevadas e ondas P deprimidas e, eventualmente, assistolia atrial). Nos casos graves, pode ocorrer fraqueza e paralisia flácida. (Dorland, 28a ed)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Afecção caracterizada por PROTEINÚRIA grave, maior que 3,5 g/dia em um adulto médio. A perda substancial de proteína na urina resulta em complicações como HIPOPROTEINEMIA, EDEMA generalizado, HIPERTENSÃO e HIPERLIPIDEMIAS. As doenças associadas com a síndrome nefrótica geralmente causam disfunção renal crônica.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Pessoas que vivem nos Estados Unidos e que têm origem em qualquer dos grupos negros da África.
Sobrevivência do enxerto no hospedeiro, os fatores responsáveis pela sobrevivência e as alterações que ocorrem no (within) enxerto durante o crescimento no hospedeiro.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Resposta imune dos componentes celulares e humorais, dirigida contra um transplante alogênico, cujos antígenos de tecidos não são compatíveis com os do receptor.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Provedores não cadavéricos de órgãos para transplante para receptores aparentados ou não.
Produto de oxidação (através da XANTINA OXIDASE) de oxipurinas, como XANTINA e HIPOXANTINA. É o produto final da oxidação do catabolismo da purina em humanos e primatas, enquanto na maioria de outros mamíferos a URATO OXIDASE é oxidada posteriormente a ALANTOÍNA.
Afecções ou processos mórbidos associados com diabetes melito. Devido ao controle deficiente do nível de GLICEMIA em pacientes diabéticos, desenvolvem-se processos doentios em vários tecidos e órgãos, incluindo o OLHO, RIM, VASOS SANGUÍNEOS e TECIDO NERVOSO.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Indivíduos que fornecem tecidos vivos, órgãos, células, sangue ou componentes do sangue para transferência ou transplante para receptores histocompatíveis.
Doença nutricional produzida pela deficiência de VITAMINA D na dieta, produção insuficiente de vitamina D na pele, absorção inadequada de vitamina D da dieta, ou conversão anormal de vitamina D em seus metabólitos bioativos. Manifesta-se clinicamente por RAQUITISMO em crianças e OSTEOMALACIA em adultos.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Subtipo de fetuína sintetisada nos HEPATÓCITOS e secretadas na circulação. Seu principal papel é na prevenção da precipitação do CÁLCIO no SANGUE.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Proteínas conjugadas nas quais os mucopolissacarídeos são combinados com proteínas. A molécula mucopolissacarídea é o grupo predominante, e a proteína corresponde apenas a uma pequena porcentagem do peso total.
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
Glomerulonefrite associada com doença autoimune, o LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. A nefrite lúpica é classificada histologicamente em 6 classes: classe I - glomérulo normal; classe II - alterações mesangiais puras; classe III - glomerulonefrite segmentar focal; classe IV - glomerulonefrite difusa; classe V - glomerulonefrite membranosa difusa e classe VI - glomerulonefrite esclerosante avançada. (Tradução livre do original: The World Health Organization classification 1982)
Células semelhantes às células musculares lisas, aderidas à parede de pequenos vasos sanguíneos (no glomérulo do RIM) e ao longo do polo vascular do glomérulo (no SISTEMA JUSTAGLOMERULAR). São miofibroblastos com propriedades contráteis e fagocíticas. Estas células e sua MATRIZ EXTRACELULAR MESANGIAL constituem o MESÂNGIO GLOMERULAR.
Ratos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
El Salvador is not a medical term, but it is a country in Central America known for its healthcare challenges including high rates of violence, infectious diseases, and limited access to medical services.
Compostos inorgânicos que contêm cálcio como parte integral da molécula.
Agente de imageamento de tecnécio utilizado na cintilografia renal, tomografia computadorizada, imagem da ventilação pulmonar, cintilografia gastrointestinal e muitos outros procedimentos que empregam agentes de radionuclídeos de imagem.
Métodos para determinar nos pacientes a natureza de uma doença ou transtorno em suas fases inciais de evolução. Geralmente, o diagnóstico precoce melhora o PROGNÓSTICO e o RESULTADO DO TRATAMENTO.
Doenças dos peixes de aquário, marinhos ou de água fresca. Este termo inclui doenças de ambos os peixes, teleostes (peixes verdadeiros) e elasmobranches (tubarões, raias e skates).
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Família variada de proteínas extracelulares que se ligam as moléculas hidrofóbicas pequenas. Foram originalmente caracterizadas como proteínas transportadoras; entretanto, podem ter papéis adicionais, como participar na formação de complexos macromoleculares com outras proteínas e ligarem-se a RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR.
Dilatação cística congênita dos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS. Constituída por dois tipos: a doença de Caroli simples, com apenas a dilatação do ducto biliar (ectasia), e a doença de Caroli complexa, na qual a dilatação do ducto biliar está associada com fibrose hepática extensa e HIPERTENSÃO PORTAL. A ectasia tubular renal benigna está associada com ambos os tipos.
Processos patológicos do FÍGADO.
Erupção cutânea crônica, adquirida, idiopática e progressiva que ocorre no contexto da FALÊNCIA RENAL. Algumas vezes é acompanhada por fibrose sistêmica. A patogênese parece ser multifatorial, com o envolvimento de fibrócitos circulantes. Há uma forte associação entre esta patologia e o uso de agentes de contraste à base de gadolínio.
Alargamento anormal ou edema de um RIM, devido à dilatação dos CÁLICES RENAIS e PELVE RENAL. Frequentemente está associada com a obstrução do URETER ou com nefropatias crônicas que impedem a drenagem normal da urina na BEXIGA URINÁRIA.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Principal proteína no SANGUE. É importante para manter a pressão osmótica coloidal e transportar moléculas grandes orgânicas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Material líquido encontrado nas cavidades ou sacos fechados revestidos por epitélio.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Endopeptidase altamente específica (Leu-Leu) que produz ANGIOTENSINA I de seu precursor ANGIOTENSINOGÊNIO, levando a uma cascata de reações que elevam a PRESSÃO ARTERIAL e aumentam a retenção de sódio pelo rim no SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. A enzima fora previamente catalogada como EC 3.4.99.19.
Anormalidade bioquímica referindo-se a uma elevação de NITROGÊNIO DA UREIA SANGUÍNEA e da CREATININA. A azotemia pode ser causada por NEFROPATIAS ou outros trantornos extrarrenais. Quando a azotemia torna-se associada com uma constelação de sinais clínicos passa a ser UREMIA.
Proteína que circula em quantidade aumentada durante um processo inflamatório e após a lesão de um tecido.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Estudo no qual as variáveis relacionadas a um indivíduo ou grupo de indivíduos são acompanhadas por anos e com contato a intervalos regulares.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Forma crônica de glomerulonefrite caracterizada por depósitos predominantemente de IMUNOGLOBULINA A na área mesangial (MESÂNGIO GLOMERULAR). Os depósitos de COMPLEMENTO C3 e IMUNOGLOBULINA G também são frequentemente encontrados. As características clínicas podem progredir de uma HEMATÚRIA assintomática para uma NEFROPATIA TERMINAL.
Anormalidades nos níveis séricos dos LIPÍDEOS, incluindo a superprodução ou deficiência. O perfil anormal dos lipídeos séricos pode incluir COLESTEROL total alto, TRIGLICERÍDEOS alto, COLESTEROL DE LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE baixo e níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Mudanças metabólicas ou estruturais, função adversa, em tecidos isquêmicos resultantes da restauração de fluxo de sangue do tecido (REPERFUSÃO), inclusive inchaço, HEMORRAGIA, NECROSE, e danos de RADICAIS LIVRES. O exemplo mais comum é o TRAUMATISMO POR REPERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Procedimentos administrativos envolvidos com a aquisição de TECIDOS ou órgãos para TRANSPLANTE através de vários programas, sistemas ou organizações. Estes procedimentos incluem a obtenção do consentimento dos DOADORES DE TECIDO e procura do meio de transporte dos tecidos e órgãos doados, após a OBTENÇÃO DO TECIDO, para os HOSPITAIS para o processamento e transplante.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Aumento do VENTRÍCULO ESQUERDO do coração. Este aumento na massa ventricular é atribuído à pressão anormal prolongada ou volume de entrada, e é um fator contribuinte para a morbidade e mortalidade cardiovascular.
Afecção cujo nível de ALBUMINA SÉRICA está abaixo da faixa normal. A hipoalbuminemia pode ser devida à menor síntese de albumina hepática, aumento do catabolismo da albumina, alteração da distribuição da albumina ou perda da albumina pela urina (ALBUMINÚRIA).
Coleta sistemática de dados precisos relativos ao estado nutricional de uma população humana em uma área geográfica. Estes dados são usados para preparar AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.
Moléculas orgânicas pequenas que agem como ativadores alostéricos do receptor de detecção de cálcio (CaSR) nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES (PTH) e outros tecidos. Diminuem o limiar para a ativação de CaSR por íons extracelulares de cálcio e diminuem a liberação de HORMÔNIO PARATIREOIDE (PTH) das células paratireoides.
Perda da ELASTICIDADE vascular devido a fatores como ENVELHECIMENTO e ATEROSCLEROSE. A rigidez arterial aumentada é um dos FATORES DE RISCO para muitas DOENÇAS CARDIOVASCULARES.
Dispositivos que podem substituir os RINS em funcionamento normal na remoção de componentes do sangue feita pela DIÁLISE que são normalmente eliminados na URINA.
Sítios moleculares específicos ou proteínas sobre ou dentro das células que se ligam ou interagem com as VASOPRESSINAS para modificar a função celular. Existem dois tipos de receptores de vasopressinas, o receptor V1 no músculo liso vascular e o receptor V2 nos rins. O receptor 1 pode ser subdividido em receptores V1a e V1b (anteriormente V3).
Colágeno não fibrilar encontrado na estrutura da MEMBRANA BASAL. As moléculas de colágeno tipo IV se agrupam para formar uma malha semelhante a uma lâmina para manter a integridade estrutural das membranas basais. A forma predominante da proteína é composta por duas subunidades alfa1 (IV) e uma subunidade alfa2 (IV), porém pelo menos seis diferentes subunidades alfa podem ser incorporadas no heterotrímero.
Espessamento nas paredes das ARTÉRIAS pequenas ou ARTERÍOLAS devido a proliferação de células ou acúmulo de HIALINA.