Nervo Óptico
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Teto do Mesencéfalo
Porção dorsal ou teto do mesencéfalo que é composto de dois pares de saliências, os COLÍCULOS INFERIORES e os COLÍCULOS SUPERIORES. Estes quatro colículos também são chamados de corpos quadrigêmeos (TETO DO MESENCÉFALO). São centros para a integração sensorimotora visual.
Disco Óptico
Porção do nervo óptico vista no fundo de olho com a utilização do oftalmoscópio. É formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no nervo óptico.
Lobo Óptico de Animais não Mamíferos
Em zoologia de invertebrados, um lobo lateral do PROSENCÉFALO em certos ARTRÓPODES. Em zoologia de vertebrados, cada um dos corpos bigêmeos (corpora bigemina) de VERTEBRADOS não mamíferos.
Vertebrados
Células Neuroepiteliais
Neurite Óptica
Inflamação do nervo óptico. Entre as afecções comumente associadas estão transtornos autoimunes como ESCLEROSE MÚLTIPLA, infecções e doenças granulomatosas. Os sinais clínicos incluem dor retro-orbital que é agravada por movimento dos olhos, perda da visão de cores e sensibilidade a contrastes podendo progredir para perda visual grave, um defeito pupilar aferente (pupila de Marcus-Gunn) e, em alguns casos, hiperemia do disco óptico e inchaço. A inflamação pode ocorrer na porção do nervo dentro do globo (neuropapilite ou neurite óptica anterior) ou na porção atrás do globo (neurite retrobulbar ou neurite óptica posterior).
Répteis
Viviparidade não Mamífera
Galinhas
Quiasma Óptico
Estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos. No quiasma óptico as fibras da parte medial de cada retina cruzam para projetarem para o outro lado do cérebro, enquanto que as fibras da parte lateral da retina continuam no mesmo lado. Como resultado temos que cada hemisfério cerebral recebe informações sobre o campo visual contralateral de ambos os olhos.
Oryzias
Lobo Temporal
Parte lateral inferior do hemisfério cerebral responsável pelo processamento auditório, olfatório e semântico. Está localizado em posição inferior à fissura lateral e anterior ao LOBO OCCIPITAL.
Células Fotorreceptoras de Invertebrados
Células especializadas de invertebrados que detectam e transduzem luz. São predominantemente rabdoméricas com um arranjo de microvilosidades fotossensíveis. A iluminação despolariza os fotorreceptores dos invertebrados por meio da estimulação do influxo de Na+ pela membrana plasmática.
Atrofia Óptica
Atrofia do disco óptico (congênita ou adquirida) que indica uma deficiência no número de fibras nervosas, que se iniciam na RETINA e convergem para formar o DISCO ÓPTICO, NERVO ÓPTICO, QUIASMA ÓPTICO e tratos ópticos. São causas comuns desta afecção GLAUCOMA, ISQUEMIA, inflamação, elevação crônica da pressão intracraniana, toxinas, compressão do nervo óptico e hereditariedade. (ver ATROFIAS ÓPTICAS HEREDITÁRIAS).
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Peixe-Zebra
Espécie exótica de peixes (família CYPRINIDAE) oriundos da Ásia, que foram introduzidos na América do Norte. Usados em estudos embriológicos e para estudar o efeito de agentes químicos no desenvolvimento.
Epilepsia do Lobo Temporal
Forma de epilepsia relacionada à localização (focal), caracterizada por ataques recidivantes que surgem de focos dentro do lobo temporal, mais comumente de seu aspecto mesial. Uma ampla variedade de fenômenos psíquicos podem estar associados, incluindo ilusões, alucinações, estados descognitivos e experiências afetivas. A maioria dos ataques parciais complexos (v. EPILEPSIA PARCIAL COMPLEXA) se origina dos lobos temporais. Os ataques do lobo temporal podem ser classificados por etiologia, como criptogênico, familiar ou sintomático (i. é, relacionado a lesão ou processo de doença identificado). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p321)
Mamíferos
Animais vertebrados de sangue quente pertencentes à classe Mammalia, incluindo todos os que possuem pelos e amamentam a prole.
Oncorhynchus mykiss
TRUTA grande e robusta, por vezes anádromo, encontrada em águas paradas e correntes da costa do Pacífico do sul da Califórnia ao Alasca. Possui dorso esverdeado, ventre esbranquiçado e faixas rosas, vermelhas e lilases nas laterais, geralmente com chuviscos de pontos pretos. É altamente estimada como peixe de esporte e alimento. Seu nome antigo era Salmo gairdneri. As trutas arco-íris do mar são frequentemente chamadas steelheads. Trutas de listra vermelha referem-se a populações que integram as trutas arco-íris.
Sequência de Aminoácidos
Traumatismos do Nervo Óptico
Traumatismos do nervo óptico induzidos por um trauma da face ou cabeça. Podem ocorrer com lesões penetrantes ou fechadas. A compressão relativamente menor do aspecto superior da órbita pode também resultar em trauma do nervo óptico. As manifestações clínicas podem incluir perda visual, PAPILEDEMA e um defeito pupilar aferente.
Sáculo e Utrículo
Dois sacos membranosos dentro do vestíbulo do labirinto da ORELHA INTERNA. O sáculo se comunica com o DUCTO COCLEAR através do 'ductus reuniens', e com o utrículo através do ducto utrículo-sacular de onde surge do DUCTO ENDOLINFÁTICO. O utrículo e o sáculo possuem áreas sensitivas (máculas acústicas) inervadas pelo NERVO VESTIBULAR.
Olho
Decapodiformes
Retina
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Neurópilo
Densa e intrincada rede de fibras nervosas amielínicas composta de processos gliais, fibrilas, terminais sinápticos, axônios e dendritos dispersos entre as células nervosas da substância cinzenta no sistema nervoso central.
Peixes
Grupo de vertebrados aquáticos de sangue frio que possuem brânquias, nadadeiras, endoesqueleto ósseo ou cartilaginoso e corpos alongados cobertos com escamas.
Evolução Molecular
Drosophila
Metamorfose Biológica
Proteínas de Drosophila
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Metergolina
Homologia de Sequência de Aminoácidos
Células Ciliadas Auditivas
Células sensoriais no órgão de Corti, caracterizadas por estereocílios apicais (projeções semelhantes a pelos). As células ciliadas internas e externas, definidas pela proximidade ao centro do osso esponjoso (modíolo), mudam sua morfologia ao longo da CÓCLEA. Em direção ao ápice coclear, o comprimento dos corpos celulares ciliados e os ESTEREOCÍLIOS apicais aumentam, permitindo respostas diferenciais a várias frequências de sons.
Axônios
Neuropatia Óptica Isquêmica
Lesão isquêmica do NERVO ÓPTICO que normalmente afeta o DISCO ÓPTICO (neuropatia óptica isquêmica anterior) e, menos frequentemente, a porção retrobulbar do nervo (neuropatia óptica isquêmica posterior). A lesão resulta da oclusão do suprimento de sangue arterial, que pode resultar de ARTERITE TEMPORAL, ATEROSCLEROSE, DOENÇAS DO COLÁGENO, EMBOLISMO, DIABETES MELLITUS e outras afecções. A doença ocorre principalmente na sexta década ou mais tarde e se apresenta com início súbito de perda visual monocular, normalmente grave e sem dor. A neuropatia óptica isquêmica anterior também se caracteriza por edema do disco óptico com micro-hemorragias. O disco óptico se apresenta normal na neuropatia óptica isquêmica posterior (Tradução livre do original: Glaser, Neuro-Ophthalmology, 2nd ed, p135).
Rana catesbeiana
Larva
Clonagem Molecular
Quipazina
Vias Visuais
Grupo de corpos celulares e fibras nervosas que conduzem impulsos dos olhos para o córtex cerebral. Compreendem a RETINA, NERVO ÓPTICO, trato óptico e o trato geniculocalcarino.
Sequência de Bases
Óptica e Fotônica
Campo especializado da física e da engenharia que estuda o comportamento e as propriedades da luz e a tecnologia de análise da geração, transmissão e manipulação da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA na escala visível, infravermelha e ultravioleta.
Moscas Domésticas
Alinhamento de Sequência
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Especificidade da Espécie
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Glioma do Nervo Óptico
Tumores derivados de células da glia originando-se do nervo óptico, normalmente aparecendo na infância.
Atrofias Ópticas Hereditárias
Doenças hereditárias caracterizadas por perda visual progressiva em associação com atrofia óptica. As formas relativamente comuns incluem ATROFIA ÓPTICA AUTOSSÔMICA DOMINANTE e ATROFIA ÓPTICA HEREDITÁRIA DE LEBER.
Atrofia Óptica Hereditária de Leber
Desordem genética ligada à mãe que aparece na meia vida como uma perda central da visão, aguda ou subaguda levando a um escotoma central e cegueira. A doença foi associada com mutações de sentido incorreto no DNAmt, nos genes para os Complexos polipeptídicos I, III e IV que podem agir autonomamente ou em associação com cada um, causando a doença. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Omim/, MIM#535000 (April 17, 2001))
Encéfalo
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento
DNA Complementar
DNA complementar de fita única sintetizado a partir de um molde de RNA pela ação da DNA polimerase dependente de RNA. O DNAc (DNA complementar, não DNA circular, não C-DNA) é utilizado numa variedade de experimentos de clonagem molecular assim como servem como uma sonda de hibridização específica.
Neurônios
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Distribuição Tecidual
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Células Ganglionares da Retina
Neurônios da camada mais interna da retina, a camada plexiforme interna. Possuem tamanhos e formas variáveis, e seus axônios se projetam via NERVO ÓPTICO para o encéfalo. Um pequeno conjunto destas células age como fotorreceptores com projeções ao NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO, o centro da regulação do RITMO CIRCADIANO.
Visão Ocular
Processo no qual sinais luminosos são transformados por CÉLULAS FOTORRECEPTORAS em sinais elétricos que podem, então, ser transmitidos ao encéfalo.
Bungarotoxinas
Proteínas neurotóxicas do veneno da "banded" ou krait de Formosa (Bungarus multicinctus, uma cobra elapídica). A alfa-bungarotoxina bloqueia os receptores nicotínicos da acetilcolina e tem sido usada para isolamento e estudo desses receptores; as beta- e gama-bungarotoxinas agem pré-sinapticamente causando liberação e esvaziamento [do estoque] de acetilcolina. As formas alfa e beta já foram caracterizadas, sendo a forma alfa semelhante à neurotoxina maior (large), longa ou do tipo II, dos outros venenos elapídicos.
Corpos Pedunculados
Neuropilos lobulados (lobed) proeminentes, encontrados em ANELÍDEOS e em todos os ARTRÓPODES (exceto nos crustáceos). Acredita-se estarem envolvidos no aprendizado e memória olfatórios.
Neuroglia
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Embrião não Mamífero
Abelhas
Janus Quinases
Família de tirosina-quinases intracelulares que participam da cascata de sinalização de citocinas por associação com RECEPTORES DE CITOCINAS específicos. Atuam sobre os FATORES DE TRANSCRIÇÃO STAT na via de sinalização denominada como via JAK/STAT. O nome Janus quinase refere-se ao fato de que as proteínas apresentam dois domínios de tranferência fosfato.
Receptores Notch
Família de receptores de superfície celular conservados que possuem repetições do FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO em seu domínio extracelular e repetições de ANQUIRINA nos seus domínios citoplasmáticos. O domínio citoplasmático dos receptores notch é liberado com a ligação do ligante e translocado para o NÚCLEO CELULAR, no qual atua como fator de transcrição.
Gafanhotos
Ortópteros herbívoros que possuem patas traseiras adaptadas para saltar. Há duas famílias principais: Acrididae e Romaleidae. Alguns dos gêneros mais comuns são: Melanoplus, o gafanhoto mais comum; Conocephalus, o gafanhoto do prado ocidental; e Pterophylla, o verdadeiro gafanhoto "musical" (katydid).
Atrofia Óptica Autossômica Dominante
Atrofia óptica dominante é uma neuropatia óptica hereditária que causa diminuição da acuidade visual, deficiência na visão colorida, escotoma centrocecal e palidez do nervo óptico. (Tradução livre do original: Hum. Genet. 1998; 102: 79-86). As mutações que levam à estas afecções foram mapeadas no gene OPA1 no cromossomo 3q28-q29. O OPA1 codifica a GTPase relacionada à dinamina localizada na mitocôndria.
Lobo Parietal
Parte superior central do hemisfério cerebral. Está localizada posteriormente ao sulco central, anteriormente ao LOBO OCCIPITAL e superiormente ao LOBO TEMPORAL.
Fatores de Transcrição STAT
Família de fatores de transcrição que possuem domínios SH2 que estão envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL mediada por CITOCINA. Os fatores de transcrição STAT são recrutados para a região citoplasmática dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR e são ativados via FOSFORILAÇÃO. Uma vez ativados, eles se dimerizam e se translocam para o NÚCLEO CELULAR onde influenciam a expressão de GENES. Desempenham um papel na regulação dos PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR e na DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Os fatores de transcrição STAT são inibidos por PROTEÍNAS SUPRESSORAS DA SINALIZAÇÃO DE CITOCINA e as PROTEÍNAS INIBIDORAS DE STAT ATIVADOS.
Análise de Sequência de DNA
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Epilepsia do Lobo Frontal
Forma de epilepsia relacionada à localização (focal), caracterizada por ataques que surgem no LOBO FRONTAL. Há uma variedade de síndromes clínicas, dependendo da localização exata do foco do ataque. Os ataques do lobo frontal podem ser idiopáticos (criptogênicos) ou causados por um processo de doença identificável, como lesões traumáticas, neoplasias ou outras lesões macro ou microscópicas dos lobos frontais (ataques sintomáticos do lobo frontal). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp318-9)
Lobo Occipital
Proteínas do Tecido Nervoso
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Cabeça
Drusas do Disco Óptico
Corpos do disco óptico compostos principalmente por ácido polimucossacarídeo que pode produzir pseudopapiledema (elevação do disco óptico sem HIPERTENSÃO INTRACRANIANA associada) e deficiências do campo visual. As drusas também podem ocorrer na retina (v. DRUSAS RETINIANAS). (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p355)
Sistema Nervoso Central
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Imagem por Ressonância Magnética
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Hibridização In Situ
Gânglios dos Invertebrados
Grupamentos de corpos celulares de neurônios em invertebrados. Gânglios dos invertebrados podem também conter processos neuronais e células não neuronais de suporte. Muitos gânglios de invertebrados são favoráveis sujeitos experimentais uma vez que apresentam pequeno número de tipos de neurônios funcionais os quais podem ser identificados de um animal para outro.
Sistema Nervoso
Proteínas do Olho
Colículos Superiores
Ritmo Circadiano
Células-Tronco Neurais
Células auto-regenerativas que originam os principais fenótipos do sistema nervoso no embrião e no adulto. As células-tronco neurais são precursoras tanto dos NEURÔNIOS quanto da NEUROGLIA.
Papiledema
Inchaço do DISCO ÓPTICO, normalmente associado com pressão intracraniana elevada, caracterizado por hiperemia, embaçamento das margens do disco, micro-hemorragias, ampliação da mancha cega e engrossamento das veias retinianas. O papiledema crônico pode causar ATROFIA ÓPTICA e perda visual. (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p175)
Animais Geneticamente Modificados
Tecnologia de Fibra Óptica
Tecnologia da transmissão da luz por longas distâncias através de fios de vidro ou outro material transparente.
Mutação
Fibras Nervosas
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Campos Visuais
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Oftalmoscopia
Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Padronização Corporal
Processos que ocorrem no início do desenvolvimento e que direcionam a morfogênese. Especificam o projeto corporal garantindo que a células irão se diferenciar, crescer e se diversificar tanto no tamanho como na forma nos locais corretos. Inclusos estão a padronização axial, segmentação, especificação do compartimento, posição dos membros, padronização dos limites dos órgãos, padronização dos vasos sanguíneos, etc.
Pressão Intraocular
Pressão exercida pelos fluidos no olho.
Imuno-Histoquímica
Coloboma
Receptores Nicotínicos
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores nicotínicos foram originalmente distinguidos pela sua preferência pela NICOTINA em detrimento à MUSCARINA. Eles são geralmente divididos entre os tipos muscular e neuronal (antigamente, ganglionar), baseados na farmacologia e na composição das subunidades dos receptores.
Microscopia Confocal
Transtornos da Visão
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Fotografia
Método de produzir imagens em uma superfície sensibilizada por exposição à luz ou outra fonte de energia luminosa.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Acuidade Visual
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Glaucoma de Ângulo Aberto
Diferenciação Celular
Fenótipo
Potenciais Evocados Visuais
Resposta elétrica evocada no córtex cerebral por estimulação visual ou por estimulação das vias visuais.
Proteínas de Membrana
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Isoformas de Proteínas
Esclerose
Fibras Ópticas
Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do olho ou distúrbios da visão.
Fatores de Transcrição
Atrofia
Mapeamento Encefálico
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Testes de Campo Visual
Método para medição e mapeamento da amplitude da visão, do centro para a periferia de cada olho.
Lobectomia Temporal Anterior
Procedimento neurocirúrgico que remove o LOBO TEMPORAL anterior, incluindo as estruturas mediais temporais do CÓRTEX CEREBRAL, AMÍGDALA, HIPOCAMPO e o GIRO PARA-HIPOCAMPAL adjacente. Este procedimento é geralmente usado para o tratamento da EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL intratável.
Eletroencefalografia
Transporte Axonal
Transporte direcionado de ORGANELAS e moléculas ao longo dos AXÔNIOS da célula nervosa. O transporte pode ser anterógrado (a partir do corpo celular) ou retrógrado (em direção ao corpo celular). (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 3d ed, pG3)
Estimulação Luminosa
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Expressão Gênica
Oftalmoscópios
Divisão Celular
Tomografia Computadorizada por Raios X
Hemianopsia
Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos os olhos. Os subtipos incluem: hemianopsia altitudinal, caracterizada por um defeito visual acima ou abaixo do meridiano horizontal do campo visual; a hemianopsia homônima se refere a um defeito visual que afeta igualmente a ambos os olhos, e ocorre tanto à esquerda ou à direita da linha média do campo visual; a hemianopsia binasal consiste em perda de visão nos hemicampos nasais de ambos os olhos; a hemianopsia bitemporal é a perda bilateral de visão dos campos temporais; a quadrantanopsia refere-se à perda de visão em um quarto do campo visual em um ou ambos os olhos.
Testes Neuropsicológicos
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Cegueira
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Lasers
Fonte óptica que emite fótons por um feixe coerente. A Amplificação da luz por Emissão de Radiação Estimulada (LASER) trouxe o uso de dispositivos que transformam a luz de várias frequências em uma única intensa, próxima do feixe não divergente de radiação monocromática. Os lasers operam nas regiões do espectro [dos comprimentos de onda] visível, infravermelho, ultravioleta ou de raios X.
Diencéfalo
Hipocampo
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Angiofluoresceinografia
Bainha de Mielina
Bainha rica em lipídeos que circunda os AXÔNIOS, tanto no SISTEMA NERVOSO CENTRAL como no SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A bainha de mielina é um isolante elétrico e permite a condução mais rápida e mais eficiente energeticamente dos impulsos nervosos. A camada é formada por membranas celulares de células da glia (CÉLULAS DE SCHWANN no sistema nervoso periférico e OLIGODENDROGLIA no sistema nervoso central). A deterioração desta bainha nas DOENÇAS DESMIELINIZANTES é um grave problema clínico.
Doenças Retinianas
Veia Retiniana
Veia central da retina juntamente com suas tributárias. Corre uma pequena extensão junto ao nervo óptico e então deixa a órbita drenando para a veia oftálmica superior ou seio cavernoso.
Vasos Retinianos
Vasos sanguíneos que nutrem e drenam a retina.
Modelos Animais de Doenças
Neuro-Hipófise
Tecido nervoso da hipófise, também conhecido como HIPÓFISE POSTERIOR. Consiste em AXÔNIOS distais de neurônios que produzem VASOPRESSINA e OCITOCINA no NÚCLEO SUPRAÓPTICO e no NÚCLEO PARAVENTRICULAR. Estes axônios descem através da EMINÊNCIA MEDIANA, o infundíbulo hipotalâmico do PEDÍCULO PITUITÁRIO, até o lobo posterior da hipófise.
Fatores de Tempo
Processamento de Imagem Assistida por Computador
Contagem de Células
Anormalidades do Olho
Ausência congênita ou defeitos na estrutura do olho, podendo também ser hereditária.
Degeneração Neural
Perda da atividade funcional e degeneração trófica de axônios nervosos e suas ramificações terminais, seguida à destruição de suas células de origem ou interrupção de sua continuidade com estas células. A patologia é característica de doenças neurodegenerativas. Geralmente, o processo de degeneração nervosa é estudado em pesquisas de localização neuroanatômica e correlação da neurofisiologia das vias neurais.
Neoplasias dos Nervos Cranianos
Artéria Retiniana
Artéria central da retina juntamente com suas ramificações. Origina-se da artéria oftálmica, penetra no nervo óptico correndo através do seu centro, penetra no olho através do disco óptico e ramifica-se a fim de irrigar a retina.
Condutos Olfatórios
Conjunto de fibras nervosas que conduzem impulsos desde os receptores olfatórios até o córtex cerebral. Inclui o NERVO OLFATÓRIO, o BULBO OLFATÓRIO, o trato olfatório, o TUBÉRCULO OLFATÓRIO, a substância perfurada anterior e o CÓRTEX OLFATÓRIO.
Epilepsia Parcial Complexa
Transtorno caracterizado por ataques parciais recorrentes marcados por deficiência cognitiva. Durante o ataque, o indivíduo pode vivenciar uma ampla variedade de fenômenos físicos incluindo alucinações formadas, ilusões, déjà-vu, sentimentos emocionais intensos, confusão e desorientação espacial. Podem ocorrer também atividade motora focal, alterações sensoriais e AUTOMATISMO. Os ataques complexos parciais geralmente se originam de focos em um ou ambos os lobos temporais. A etiologia pode ser idiopática (epilepsia complexa parcial criptogênica) ou ocorrer como uma manifestação secundária a uma lesão cortical focal (epilepsia parcial complexa sintomática). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp317-8)
Tonometria Ocular
Medida da tensão ocular (PRESSÃO INTRAOCULAR) com um tonômetro.
Fenômenos Fisiológicos Oculares
Processos e propriedades do OLHO como um todo ou de qualquer de suas partes.
Fator de Transcrição PAX2
Fator de transcrição box pareado, essencial para a ORGANOGÊNESE do SISTEMA NERVOSO CENTRAL e RIM.
Escotoma
Defeito localizado no campo visual margeado por uma área de visão normal. Ocorre em uma variedade de OFTALMOPATIAS (ex., DOENÇAS RETINIANAS e GLAUCOMA), DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO e outras afecções.
Esclera
A túnica, fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera [anteriormente chamado de canal de Schlemm]. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Esclerose Múltipla
Transtorno autoimune que afeta principalmente adultos jovens, caracterizado pela destruição de mielina no sistema nervoso central. Entre os achados patológicos estão múltiplas áreas bem demarcadas de desmielinização por toda substância branca do sistema nervoso central. Entre as manifestações clínicas estão perda visual, transtornos de movimentos extraoculares, parestesias, perda de sensação, fraqueza, disartria, espasticidade, ataxia e disfunção da bexiga. O padrão usual é de ataques recorrentes seguidos de recuperação parcial (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA RECIDIVANTE-REMITENTE), porém, também ocorrem formas progressivas fulminantes e crônicas (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA CRÔNICA PROGRESSIVA). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p903)
Fibras Nervosas Mielinizadas
Classe de fibras nervosas definidas por sua estrutura, especificamente o arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas mielinizadas são completamente revestidos por uma BAINHA DE MIELINA. São fibras de diâmetros relativamente grandes e variados. Sua velocidade de CONDUÇÃO NERVOSA é maior que nas fibras nervosas não mielinizadas (FIBRAS NERVOSAS NÃO MIELINIZADAS). Fibras nervosas mielinizadas estão presentes nos nervos somáticos e autossômicos.
Memória
Função mental complexa que tem quatro fases distintas: (1) memorização ou aprendizagem, (2) retenção, (3) rememoração e (4) reconhecimento. Clinicamente, a memória é, em geral, subdividida em imediata, recente, e remota.
Giro Para-Hipocampal
Pilocarpina
Agonista muscarínico hidrolisado lentamente, sem efeitos nicotínicos. A pilocarpina é usada como miótico (que causa miose, i. é, contração da pupila) e no tratamento do glaucoma.
Reprodutibilidade dos Testes
Astrócitos
Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células "estrela") têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com "pés terminais"; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os "astrócitos reativos" (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão.
Peroxidase do Rábano Silvestre
Neurofibromatose 1
Transtorno hereditário, autossômico e dominante (com alta frequência de mutações espontâneas) que apresenta alterações de desenvolvimento no sistema nervoso, músculos, ossos e pele, mais notadamente em tecidos derivados da CRISTA NEURAL embrionária. Múltiplas lesões hiperpigmentadas da pele e tumores subcutâneos são a marca registrada desta doença. Neoplasias do sistema nervoso central e periférico ocorrem com frequência, especialmente, o GLIOMA DO NERVO ÓPTICO e o NEUROFIBROSSARCOMA. A NF1 é causada por mutações que inativam o gene NF1 (GENES DA NEUROFIBROMATOSE 1) no cromossomo 17q. A dificuldade no aprendizado também é elevada nessa afecção. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1014-18). Há uma sobreposição das características clínicas com a SÍNDROME DE NOONAN em uma síndrome denominada síndrome da neurofibromatose-Noonan. Ambos os produtos gênicos PTPN11 e NF1 estão envolvidos na via TRANSDUÇÃO DE SINAL do Ras (PROTEÍNAS RAS).
Vias Neurais
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
DNA Mitocondrial
Convulsões
Distúrbios clínicos ou subclínicos da função cortical, devido à descarga súbita, anormal, excessiva e desorganizada de células cerebrais. As manifestações clínicas incluem fenômenos motores, sensoriais e psíquicos. Os ataques recidivantes são normalmente referidos como EPILEPSIA ou "transtornos de ataques".
Fenômenos Ópticos
Dispositivos Ópticos
Produtos ou parte de produtos usados para detectar, manipular ou analisar luz, tais como LENTES, refratores, espelhos, filtros, prismas e FIBRAS ÓPTICAS.
Hipertensão Intracraniana
Encefalopatias
Afecções que acometem o CÉREBRO, composto de componentes intracranianos do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Este inclui (mas não se limita a estes) CÓRTEX CEREBRAL, substância branca intracraniana, GÂNGLIOS DA BASE, TÁLAMO, HIPOTÁLAMO, TRONCO ENCEFÁLICO e CEREBELO.
Percepção Visual
Antenas de Artrópodes
Macaca mulatta
Proteína Glial Fibrilar Ácida
Osso Esfenoide
Osso irregular ímpar situado na BASE DO CRÂNIO e encravado entre os ossos frontal, temporal e occipital (OSSO FRONTAL, OSSO TEMPORAL, OSSO OCCIPITAL). O osso esfenoide consiste de um corpo médio e três pares de processos que se assemelham a um morcego com asas abertas. O corpo é oco em sua parte inferior, formando duas grandes cavidades (SEIO ESFENOIDAL).
Oftalmologia
Reflexo Pupilar
Contração da pupila em resposta à estimulação luminosa da retina. Refere-se também a qualquer reflexo envolvendo a íris, com resultante alteração do diâmetro da pupila.
Enucleação Ocular
Remoção cirúrgica da pálpebra deixando os músculos do olho e o conteúdo orbital remanescente intactos.
Transtornos da Memória
Distúrbios no registro de uma impressão, na retenção de uma impressão adquirida, ou na lembrança de uma impressão. Deficiências de memória estão associadas com DEMÊNCIA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, ENCEFALITE, ALCOOLISMO (ver também TRANSTORNO AMNÉSICO ALCOÓLICO), ESQUIZOFRENIA e outras afecções.
Epilepsia
Transtorno caracterizado por episódios recorrentes de disfunção cerebral paroxística, devido a súbita descarga neuronal excessiva e desordenada. Os sistemas de classificação da epilepsia geralmente se baseiam em (1) sinais clínicos dos episódios de ataques (ex. ataque motor), (2) etiologia (ex. pós-traumático), (3) localização anatômica da origem do ataque (ex. ataque do lobo frontal), (4) tendência em se alastrar para outras estruturas encefálicas, e (5) padrões temporais (ex. epilepsia noturna). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p313)
Axotomia
Transecção ou rompimento de um axônio. Este tipo de denervação é utilizado com frequência em estudos experimentais de fisiologia neural e morte ou sobrevivência neural, em direção ao entendimento de doenças do sistema nervoso.
Artérias Ciliares
Procedimentos Neurocirúrgicos
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Córtex Cerebral
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Neurônios Retinianos
Células nervosas da RETINA na via de sinalização da transmissão luminosa para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Incluem a camada externa das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS, a camada intermediária das CÉLULAS BIPOLARES DA RETINA e das CÉLULAS AMÁCRINAS, e a camada interna das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA.
Valores de Referência
Neoplasias Hipotalâmicas
Tumores malignos e benignos do HIPOTÁLAMO. Astrocitomas pilocíticos e hamartomas são tipos histológicos relativamente frequentes. As neoplasias do hipotálamo frequentemente originam-se de estruturas adjacentes, incluindo o QUIASMA ÓPTICO, nervo óptico (ver NEOPLASIA DO NERVO ÓPTICO) e glândula pituitária (ver NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS). As manifestações clínicas relativamente frequentes incluem perda visual, retardo do desenvolvimento, macrocefalia e puberdade precoce. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2051).
Epilepsias Parciais
Afecções caracterizadas por descargas neuronais paroxísticas recidivantes que surgem de uma região focal cerebral. As crises convulsivas parciais são divididas em simples e complexas, dependendo da consciência permanecer inalterada (crise parcial simples) ou perturbada (crise parcial complexa). Ambos os tipos podem caracterizar uma ampla variedade de sintomas autônomos, sensoriais e motores. As crises parciais podem ser classificadas por sinais clínicos associados ou pela localização anatômica dos focos de crises. Uma crise generalizada secundária refere-se a uma crise parcial que se alastra para envolver o cérebro difusamente.
Hemorragia Retiniana
Sangramento [a partir] dos vasos da retina.
Amnésia
Perda completa ou parcial da capacidade de recordar experiências passadas (AMNÉSIA RETRÓGRADA) ou de formar novas memórias (AMNÉSIA ANTERÓGRADA). Este estado pode ser de origem orgânica ou psicológica. As formas de amnésia orgânica normalmente estão associadas com disfunção do DIENCÉFALO ou HIPOCAMPO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp426-7)
Meningioma
Neoplasia relativamente comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que surge de células da aracnoide. A maioria é de tumores vasculares bem diferenciados, de crescimento lento e baixo potencial de invasão, embora ocorram subtipos malignos. Meningiomas surgem com maior frequência na região parassagital, convexidade cerebral, borda esfenoidal, sulco olfatório e CANAL VERTEBRAL (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp 2056-7).