Linfoma Relacionado a AIDS
Tumores linfoides de células B que ocorrem em associação com a AIDS. Os pacientes frequentemente apresentam-se com um estágio avançado da doença e com subtipos altamente malignos incluindo o LINFOMA DE BURKITT, LINFOMA IMUNOBLÁSTICO DE CÉLULAS GRANDES, LINFOMA DE EFUSÃO PRIMÁRIA, e LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B. Os tumores frequentemente estão disseminados em locais extranodais não comuns, e frequentemente estão presentes anormalidades cromossômicas. É possível que a linfoproliferação de células B policlonais na AIDS seja um resultado complexo da infecção por EBV, estimulação antigênica do HIV e ativação do HIV dependente de célula T.
Complexo Relacionado com a AIDS
Fase prodrômica da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Os critérios laboratoriais que separam o complexo relacionado com a AIDS (ARC) da AIDS incluem: elevação ou hiperatividade das respostas imunológicas humorais das células B comparadas com uma depressão ou reatividade normal vista na AIDS; hiperplasia mista ou folicular dos gânglios linfáticos do ARC, levando às típicas degeneração e depleção dos linfócitos da AIDS; sucessão de lesões histopatológicas tais como a localização do sarcoma de Kaposi, que indica a transição para o quadro completo da AIDS.
Linfoma não Hodgkin
Qualquer linfoma de um grupo de tumores malignos do tecido linfoide que se diferem da DOENÇA DE HODGKIN, sendo mais heterogêneos com respeito à linhagem de células malignas, evolução clínica, prognóstico e terapia. A única característica em comum desses tumores é a ausência das CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes, uma característica da doença de Hodgkin.
Linfoma de Células B
Grupo de tumores linfoides heterogêneos que geralmente expressam um ou mais antígenos de célula B ou que representam transformações malignas de linfócitos B.
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Defeito adquirido da imunidade celular associado com a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), uma contagem de linfócitos T CD4-positivo abaixo de 200 células/microlitro ou menos do que 14 por cento do total de linfócitos, além de um aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e neoplasias malignas. As manifestações clínicas incluem também emaciação e demência. Esses elementos refletem os critérios para AIDS de acordo com o CDC em 1993.
Linfoma de Células T
Grupo heterogêneo de tumores linfoides representando transformações malignas de linfócitos T.
Linfoma Difuso de Grandes Células B
Linfoma maligno composto de grandes células B linfoides, cujo tamanho nuclear pode exceder núcleos de macrófagos normais, ou mais que duas vezes o tamanho de um linfócito normal. O padrão é predominantemente difuso. A maioria destes linfomas representa a parte maligna de linfócitos B no estágio intermediário do processo de diferenciação.
Sarcoma de Kaposi
Proliferação vascular neoplásica maligna multicêntrica caracterizada pelo desenvolvimento de nódulos cutâneos vermelho-azulados, geralmente nas extremidades inferiores, mais frequentemente nos dedos dos pés ou nos pés, aumentando lentamente em tamanho e número e disseminando-se a locais mais proximais. Os tumores possuem canais revestidos por endotélio e espaços vasculares misturados com agregados de variados tamanhos de células fusiformes e muitas vezes permanecem limitados à pele e tecido subcutâneo, mas pode ocorrer o comprometimento visceral disseminado amplamente. O sarcoma de Kaposi ocorre endemicamente em certas partes da África Central e Europa Central e Oriental. Uma forma particularmente virulenta e disseminada ocorre em pacientes imunocomprometidos, e.g., receptores de transplantes e aqueles com síndrome de imunodeficiência adquirida. (Dorland, 28a ed)
Linfoma de Burkitt
Forma de LINFOMA maligno indiferenciado, normalmente encontrado na África central, mas também há relatos de que é encontrado em outras partes do globo. Normalmente se manifesta como uma grande lesão osteolítica no maxilar ou como uma massa abdominal. Antígenos de células B são expressos nas células imaturas que constituem o tumor, virtualmente todos os casos de linfoma de Burkitt. O vírus Epstein-Barr (HERPESVIRUS 4 HUMANO) tem sido isolado de casos com linfoma de Burkitt na África e está implicado como agente causal nestes casos. Entretanto, a maioria dos casos é vírus Epstein-Barr negativo, fora da África.
Linfoma Folicular
Linfoma maligno em que as células linfomatosas estão aglutinadas em nódulos identificáveis dentro dos LINFONODOS. Os nódulos assemelham-se até certo ponto a CENTROS GERMINATIVOS de folículos de linfonodos, e muito provavelmente representam proliferação neoplásica de LINFÓCITOS B centro-foliculares derivados de linfonodos.
Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Linfoma de Zona Marginal Tipo Células B
Linfoma extranodal de tecido linfoide associado com mucosa em contato com antígenos exógenos. Muitos dos locais destes linfomas, como estômago, glândula salivar e tireoide, normalmente são destituídos de tecido linfoide. Adquirem tipo de tecido linfoide associado com mucosa (MALT) como um resultado de um transtorno mediado imunologicamente.
Linfoma Imunoblástico de Células Grandes
Linfoma maligno caracterizado pela presença de imunoblastos com núcleos uniformemente redondos a ovais, um ou mais nucléolos proeminentes e citoplasma abundante. Essa classe pode ser subdividida nos tipos plasmocitoide e de células claras de acordo com as características citoplasmáticas. Uma terceira categoria, pleomórfica, pode ser análoga a alguns linfomas periféricos de células T (LINFOMA PERIFÉRICO DE CÉLULA T) registrados tanto nos Estados Unidos como no Japão.
Linfoma de Célula do Manto
Forma de linfoma não Hodgkin, normalmente contendo um padrão difuso tanto com linfócitos pequenos e médios como de células pequenas clivadas. Compreende cerca de 5 por cento dos linfomas não Hodgkin de adultos nos Estados Unidos e Europa. A maioria dos linfomas de célula do manto está associada com uma t(11;14) translocação resultando na expressão exagerada do gene da CICLINA D1 (GENE BCL-1).
Linfoma Cutâneo de Células T
Grupo de linfomas que mostra expansão clonal de linfócitos T malignos interrompidos em vários estágios de diferenciação, bem como infiltração maligna da pele. Os transtornos mais bem caracterizados são: MICOSES FUNGOIDES, SÍNDROME DE SÉZARY, PAPULOSE LINFOMATOIDE e LINFOMA ANAPLÁSICO CUTÂNEO PRIMÁRIO DE CÉLULAS GRANDES.
Linfoma de Células T Periférico
Grupo de linfomas malignos que se achavam ser derivados de linfócitos T periféricos em gânglios linfáticos e outros locais não linfoides. Inclui um amplo espectro de morfologia de linfócitos, mas em todas as circunstâncias expressam marcadores para célula T no meio de histiócitos epitelioides, células plasmáticas e eosinófilos. Embora marcadamente semelhante ao linfoma imunoblástico de grandes células (LINFOMA IMUNOBLÁSTICO DE GRANDES CÉLULAS), as características exclusivas deste grupo justificam um tratamento diferenciado.
Linfoma Anaplásico de Células Grandes
Linfoma maligno sistêmico de células grandes, não Hodgkin, caracterizado por células com aparência pleomórfica e expressando o ANTÍGENO CD30. Estas células, assim chamadas "marcos", possuem núcleos lobulados e denticulados. Este linfoma é frequentemente confundido com carcinoma metastático e HISTIOCITOSE MALIGNA.
Doença de Hodgkin
Doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide. Na variante clássica, estão presentes células de Hodgkin e CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes e usualmente multinucleadas; na variante predominante linfocítica nodular são observadas células linfocíticas e histiocíticas.
Infecções por HIV
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Terapia Antirretroviral de Alta Atividade
Protocolo de medicação para pacientes com INFECÇÕES POR HIV que suprimem agressivamente a replicação do HIV. Estes protocolos geralmente envolvem a administração de três ou mais medicamentos diferentes, incluindo um inibidor de protease.
Vincristina
Herpesvirus Humano 8
Espécie de vírus (gênero RHADINOVIRUS, subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) isolados de pacientes com sarcoma de Kaposi "clássico" e relacionado com a AIDS.
Herpesvirus Humano 4
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Estigma Social
Cristianismo
A religião que se origina da vida, ensinamentos e morte de Jesus Cristo: a religião que acredita em Deus como o Todo-Poderoso Pai que trabalha para a redenção através do Espírito Santo pela salvação dos homens e que afirma Jesus Cristo como o Senhor e Salvador que proclamou o evangelho da salvação para o homem.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-bcl-6
Proteína de ligação a DNA que reprime a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de genes alvo por recrutamento de HISTONA DESACETILASES. A expressão aberrante Blc-6 está associada com certos tipos de LINFOMA DE CÉLULAS B de humanos.
Doxorrubicina
Prednisona
Glicocorticoide anti-inflamatório sintético, derivado da CORTISONA. É biologicamente inerte e no fígado se converte em PREDNISOLONA .
Soropositividade para HIV
Neoplasias do Sistema Nervoso Central
Ciclofosfamida
Precursor de uma mostarda nitrogenada alquilante antineoplásica (e agente imunossupressor) que deve ser ativado no FÍGADO para formar a aldofosfamida ativa. Usada no tratamento de LINFOMA e LEUCEMIA. Seu efeito colateral, ALOPECIA, tem sido usado na tosquia de ovelhas. Também pode causar esterilidade, defeitos congênitos, mutações e câncer.
Toxoplasmose Cerebral
Infecções do CÉREBRO causadas por protozoário TOXOPLASMA gondii que surgem inicialmente em indivíduos com SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA (ver também INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS). A infecção pode acometer o cérebro difusamente ou formar abcessos discretos. Entre as manifestações clínicas estão CONVULSÕES, alterações mentais, cefaleia, déficits neurológicos focais e HIPERTENSÃO INTRACRANIANA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch27, pp41-3)
Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica
Contagem de Linfócito CD4
Contagem do número de LINFÓCITOS T CD4-POSITIVOS por unidade de SANGUE. A determinação requer o uso de um citômetro de fluxo de fluorescência ativada.
Anticorpos Monoclonais Murinos
Resultado do Tratamento
Infecções por Vírus Epstein-Barr
Infecção com o HERPESVIRUS 4 HUMANO que pode facilitar o desenvolvimento de vários transtornos linfoproliferativos. Esses incluem o LINFOMA DE BURKITT (tipo africano), a MONONUCLEOSE INFECCIOSA e a LEUCOPLASIA bucal PILOSA .
Linfócitos B
HIV-1
Retinite por Citomegalovirus
A infecção da retina pelo citomegalovirus caracterizada por necrose da retina, hemorragia, embainhamento dos vasos e edema da retina. A retinite por citomegalovirus é uma infecção oportunística importante em pacientes com AIDS e pode causar cegueira.
Indução de Remissão
Antígenos CD20
HIV
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Translocação Genética
Linfoma Extranodal de Células T-NK
Análise de Sobrevida
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Bleomicina
Complexo de antibióticos glicopeptídicos relacionados isolado de Streptomyces verticillus, constituído de bleomicina A2 e B2. Inibe o metabolismo do DNA e é utilizada como antineoplásico, especialmente em tumores sólidos.
Prognóstico
Reação em Cadeia da Polimerase
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Doenças Linfáticas
Doenças da LINFA, dos LINFONODOS ou dos VASOS LINFÁTICOS.
Tricosantina
Proteína inativadora de ribossomo derivada de planta purificada da erva medicinal chinesa "tian-hua-fen", obtida das raízes tuberosas do Trichosanthes kirilowii. Tem sido utilizada como um abortivo e no tratamento de tumores trofoblásticos. A GLQ223 (Composto Q), uma forma altamente purificada da tricosantina, tem sido proposta como um antiviral no tratamento da AIDS.
Taxa de Sobrevida
Cromossomos Humanos Par 14
Evolução Fatal
Carga Viral
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Antígenos CD30
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral que podem desempenhar um papel na regulação de NF-KAPPA B e APOPTOSE. São encontrados em LINFÓCITOS T ativados, LINFÓCITOS B, NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS, MASTÓCITOS e CÉLULAS NK. A superexpressão do antígeno CD30 nas malignidades hematopoéticas torna o antígeno clinicamente útil como marcador de tumor. A sinalização do receptor ativado ocorre por meio de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTOR TNF.
Imuno-Histoquímica
Deltaretrovirus
Gênero de vírus (família RETROVIRIDAE) constituído por vírus exógenos (transmitidos horizontalmente) encontrados em poucos grupos de mamíferos. As infecções causadas por estes vírus incluem a leucemia-linfoma de células adultas T ou B humanas (LEUCEMIA-LINFOMA AGUDA DE CÉLULAS T ASSOCIADA A HTLV-I), e a leucemia bovina (LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA). O representante da espécie é o VÍRUS DA LEUCEMIA BOVINA.
Etoposídeo
Derivado semi-sintético da PODOFILOTOXINA que exibe atividade antitumoral. O etoposídeo inibe a síntese de DNA formando um complexo com a topoisomerase II e o DNA. Esse complexo induz quebras no DNA de fita dupla e impede o reparo pela ligação da toposimerase II. Quebras acumuladas no DNA impedem a entrada na fase mitótica do ciclo celular, e leva à morte celular. O etoposídeo age principalmente nas fases G2 e S do ciclo celular.
Imunofenotipagem
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Zidovudina
Composto didesoxinucleosídeo no qual o grupo 3'-hidroxi da molécula de açúcar foi substituído por um grupo azida. Esta modificação impede a formação de ligações fosfodiester que são necessárias para o término das cadeias de ácidos nucleicos. O composto é um potente inibidor da replicação do HIV, agindo como um terminador de cadeia do DNA viral durante a transcrição reversa. Melhora a função imunológica, reverte parcialmente a disfunção neurológica induzida pelo HIV e melhora certas outras anormalidades clínicas associadas com a SIDA. Seu principal efeito colateral tóxico é a supressão dose-dependente da medula óssea, resultando em anemia e leucopenia.
Cromossomos Humanos Par 18
Fármacos Anti-HIV
Usados para tratar a AIDS e/ou para deter a disseminação da infecção pelo HIV. Essa classificação não inclui os fármacos usados para tratar os sintomas da AIDS ou as infecções oportunistas a ela associadas.
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Microsporida
Antígenos HIV
Antígenos associados com proteínas específicas do virus (HIV) da imunodeficiência da célula T adulta humana; também denominados antígenos virais (LAV) associados ao HTLV-III e à linfadenopatia.
Contagem de Leucócitos
Neoplasias Gastrointestinais
Rearranjo Gênico
Linfócitos T
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Antineoplásicos
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Progressão da Doença
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Fatores de Risco
Células de Reed-Sternberg
Células grandes, geralmente multinucleadas, cuja presença é uma característica histológica comum da DOENÇA DE HODGKIN clássica.
Linfonodos
Células Tumorais Cultivadas
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Portadores de Fármacos
Formas nas quais substâncias são incorporadas para melhorar a liberação e a eficácia dos fármacos. Os portadores de fármacos são utilizados em sistemas de entrega de medicamentos, como as tecnologias de liberação controlada para prolongar a ação dos fármacos in vivo, queda do seu metabolismo e redução de sua toxicidade. Os portadores também são usados em planos para aumentar a eficácia de entrega dos fármacos aos locais-alvo de ações farmacológicas. Os lipossomos, microesferas de albumina, polímeros sintéticos solúveis, complexos de DNA, conjugados de proteína-fármaco e portadores de eritrócitos, entre outros, têm sido empregados como carregadores biodegradáveis de fármacos.
África do Sul
República ao sul da África, a parte mais austral da África. Possui três capitais: Pretoria (administrativa), Cidade do Cabo (legislativa) e Bloemfontein (jurídica). É oficialmente a República da África do Sul desde 1960, e foi chamada de União da África do Sul entre 1910 e 1960.
Soronegatividade para HIV
Estado imunitário caracterizado pela não produção de anticorpos anti-HIV e determinado por vários testes sorológicos.
Pneumonia por Pneumocystis
Doença pulmonar em humanos, ocorrendo em pacientes ou crianças imunodeficientes ou subnutridos, caracterizada por DISPNEIA, taquipneia e HIPOXEMIA. A pneumonia por Pneumocystis é frequentemente interpretada como infecção oportunista na AIDS. É causada pelo fungo PNEUMOCYSTIS JIROVECII. A doença também é encontrada em outros MAMÍFEROS, nos quais é causada por espécie relacionada com pneumocystis.
Assunção de Riscos
Incumbência de uma tarefa envolvendo um desafio para realização de um objetivo desejado no qual existe incerteza ou medo de fracasso. Pode também incluir a exibição de certos comportamentos cujos resultados podem apresentar risco ao indivíduo ou aqueles ligados a ele ou ela.
Complexo AIDS Demência
Afecção neurológica associada com a SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e caracterizada por perda de concentração e memória, vagareza nos movimentos das mãos, ATAXIA, incontinência, apatia e dificuldades para andar associadas com a infecção pelo vírus HIV-1 no sistema nervoso central. O exame clínico do cérebro revela rarefação de substância branca, infiltrados perivasculares de linfócitos, macrófagos espumosos e células gigantes multinucleadas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp760-1; N Engl J Med, 1995 Apr 6; 332(14): 934-40)
Leucemia Linfocítica Crônica de Células B
Leucemia crônica caracterizada por linfócitos B anormais, frequentemente generalizada como linfadenopatia. Em pacientes que apresentam envolvimento predominante de sangue e medula óssea é denominada leucemia linfocítica crônica (CLL); naqueles com predomínio de linfonodos aumentados é chamado linfoma linfocítico pequeno. Estes termos representam manifestações da mesma doença.
Proteínas da Matriz Viral
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Pseudolinfoma
Fatores de Tempo
Micose Fungoide
Linfoma de células T cutâneo, maligno e crônico. Nos estágios tardios são afetados os linfonodos e vísceras.
Seguimentos
Meningite Criptocócica
Inflamação das meninges causada por CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS, uma levedura encapsulada que tende a infectar indivíduos com SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outros estados imunocomprometidos. O organismo entra no corpo através do trato respiratório, mas as infecções sintomáticas, normalmente são limitadas aos pulmões e sistema nervoso. O organismo também pode produzir lesões parenquimatosas no cérebro (torulomas). Clinicamente, o curso da doença é subagudo e pode ocasionar CEFALEIA, NÁUSEA, FOTOFOBIA, déficits neurológicos focais, CONVULSÕES, neuropatias cranianas e HIDROCEFALIA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp721-2).
Terapia Combinada
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Cadeias Pesadas de Imunoglobulinas
Sequência de Bases
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Antibióticos Antineoplásicos
Substâncias químicas produzidas por micro-organismos, que inibem ou impedem a proliferação de neoplasias.
Esquema de Medicação
Hemofilia A
Centro Germinativo
Centro ativado de um folículo linfoide (em tecido linfoide secundário), onde os LINFÓCITOS B são estimulados por antígenos e células T auxiliares (LINFÓCITOS T AUXILIAR-INDUTOR) são estimuladas a gerarem células de memória.
Leucemia
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Lipossomos
Vesículas artificiais, simples ou multilamelares (preparadas a partir de lecitina ou outros lipídeos), usadas para liberar uma variedade de moléculas ou complexos moleculares biológicos em células, por exemplo, liberação de drogas e transferência de genes. Usados também para estudar membranas e proteínas de membranas.
Educação em Saúde
A educação em saúde objetiva desenvolver nas pessoas um sentido de responsabilidade, como indivíduo, membro de uma família e de uma comunidade, para com a saúde, tanto individual como coletivamente.
Transtornos Linfoproliferativos
Estadiamento de Neoplasias
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Preservativos
Hibridização In Situ Fluorescente
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Estudos de Coortes
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Intervalo Livre de Doença
Linhagem Celular Tumoral
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Risco
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Antineoplásicos Fitogênicos
Anticorpos Anti-HIV
Anticorpos que reagem com ANTÍGENOS HIV.
Marcadores Biológicos de Tumor
Produtos moleculares metabolizados e secretados por tecidos neoplásicos e [que podem ser] caracterizados bioquimicamente nos líquidos celulares e corporais. Eles são [usados como] indicadores de estágio e grau tumoral, podendo também ser úteis para monitorar respostas ao tratamento e prever recidivas. Muitos grupos químicos estão representados [nesta categoria] inclusive hormônios, antígenos, aminoácidos e ácidos nucleicos, enzimas, poliaminas, além de proteínas e lipídeos de membrana celular específicos.
Genes de Imunoglobulinas
Genes codificadores das subunidades diferentes das IMUNOGLOBULINAS, por exemplo, GENES DE CADEIA LEVE DE IMUNOGLUBULINAS e GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINAS. Os genes de cadeias leve e pesada de imunoglobulinas estão presentes como segmentos gênicos nas células germinativas. Os genes completos são formados quando os segmentos estão combinados e unidos (REARRANJO GÊNICO DO LINFÓCITO B) durante a maturação do LINFÓCITO B. Os segmentos gênicos germinativos humanos das cadeias leve e pesada são simbolizados por V (variável), J (juncional) e C (constante). Os genes germinativos da cadeia pesada apresentam um segmento D (diversidade) adicional.
Genes myc
Família de sequências de DNA (myc) associadas a retrovirus, originalmente isoladas a partir de um vírus da mielocitomatose de aves. O proto-oncogene myc (c-myc) codifica uma proteína nuclear que está envolvida no metabolismo de ácidos nucleicos e na mediação da resposta celular a fatores de crescimento. O truncamento do primeiro éxon, que parece regular a expressão do c-myc, é crucial para a tumorigenicidade. O gene c-myc humano está localizado na região 8q24, no braço longo do cromossomo 8.
Proteína do Núcleo p24 do HIV
A principal proteína nuclear do vírus da imunodeficiência humana encodificada pelo gene gag do HIV. Indivíduos soropositivos para o HIV desenvolvem uma resposta imunológica significante ao p24 e a detecção de anticorpos anti p24 é uma base para a determinação de infecção por HIV através de ensaios ELISA e Western blot. A proteína também vem sendo investigada como um potencial imunógeno de HIV em vacinas.
Biópsia
Neoplasias
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Radioimunoterapia
Radioterapia onde radionuclídeos citotóxicos são ligados a anticorpos para distribuir as toxinas diretamente nos alvos do tumor. A terapia de radiação ao alvo, ao contrário daquelas cujo alvo das toxinas são os anticorpos (IMUNOTOXINAS) tem a vantagem de que as células tumorais adjacentes, que necessitam de determinantes antigênicos apropriados, podem ser destruídas por radiação de fogo-cruzado. A radioimunoterapia é algumas vezes chamada de radioterapia ao alvo, mas este último termo pode também se referir a radionuclídeos ligados a moléculas não imunes (ver RADIOTERAPIA).
Proteínas Proto-Oncogênicas c-bcl-2
Proteínas de membrana codificadas por GENES BCL-2 e que atuam como potentes inibidores da morte celular por APOPTOSE. As proteínas são encontradas na mitocôndria, microssomos e MEMBRANA NUCLEAR de vários tipos celulares. A superexpressão das proteínas bcl-2, devido à translocação do gene, está associada com o linfoma folicular.
Linfócitos T Auxiliares-Indutores
Subpopulação de linfócitos CD4+ que cooperam com outros linfócitos (T ou B) na inicialização de uma variedade de funções imunes. Por exemplo, na cooperação entre células T auxiliadoras-indutoras e células B para a produção de anticorpos contra antígenos timo-dependentes, e com outras subpopulações de células T na inicialização de várias funções imunes mediadas por células.
Leucemia de Células B
Genes bcl-2
Genes de leucemia/linfoma-2 de células B, responsáveis pelo bloqueio da apoptose em células normais, e associado com o linfoma folicular quando superexpressado. A superexpressão resulta da translocação do [gene] t(14;18). O gene c-bcl-2 humano está localizado no [locus] 18q24, no longo braço do cromossomo 18.
Linfócitos T CD4-Positivos
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Tailândia
Antigamente conhecida por Sião, a Tailândia é uma nação no sudeste da Ásia no centro da Indochina. Sua capital é Bangkok.
Citometria de Fluxo
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Regulação Neoplásica da Expressão Gênica
Linfoma de Células T Associado a Enteropatia
Sistema de Registros
Leucemia-Linfoma de Células T do Adulto
Tumor agressivo e maligno de células T que se manifesta no adulto e causado por VIRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO. É endêmico no Japão, bacia do Caribe, sudeste dos Estados Unidos, Havaí, e regiões das Américas Central e do Sul e da África Subsaariana.
Infecção por Mycobacterium avium-intracellulare
Rearranjo Gênico do Linfócito B
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Linfoma Composto
Dois ou mais tipos de tumores linfáticos malignos que ocorrem dentro de um único órgão ou tecido ao mesmo tempo. Pode conter diferentes tipos de células de linfoma não Hodgkin ou células tanto de linfoma de Hodgkin quanto de não Hodgkin.
Estudos de Casos e Controles
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Proteínas de Neoplasias
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Anticorpos Antivirais
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Antivirais
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Estados Unidos
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Abuso de Substâncias por Via Intravenosa
Rearranjo Gênico de Cadeia Pesada de Linfócito B
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a primeira fase da diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Metotrexato
Administração Oral
Causas de Morte
Citarabina
Análogo de nucleosídeo pirimidínico que é utilizado principalmente no tratamento da leucemia, especialmente a leucemia aguda não linfoblástica. A citarabina é um agente antimetabólico antineoplásico que inibe a síntese de DNA. Suas ações são específicas para a fase S do ciclo celular. Também possui propriedades antivirais e imunossupressoras. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed., p472)
Neprilisina
Principal enzima constituinte das membranas de borda em escova do rim, e também está presente em menor grau no encéfalo e outros tecidos. Catalisa preferencialmente a clivagem no grupo amino de resíduos hidrofóbicos da cadeia B da insulina, bem como peptídeos opioides e outros peptídeos biologicamente ativos. A enzima é inibida principalmente por EDTA, fosforamidon, tiorfano, e reativada por zinco. A neprilisina é idêntica ao antígeno comum da leucemia linfoblástica aguda (antígeno CALLA), um marcador importante no diagnóstico da leucemia linfocítica aguda humana. Não há nenhuma afinidade com o gênero CALLA (PLANTA).
Cromossomos Humanos Par 11
Terapia de Salvação
Abordagem terapêutica envolvendo quimioterapia, terapia por radiação ou cirurgia, depois dos protocolos iniciais terem falhado em levar melhoria da condição do paciente. A terapia de salvação é mais frequentemente utilizada para neoplasias.
Antígenos CD5
Procarbazina
Antineoplásico utilizado principalmente em combinação com a mecloretamina, a vincristina e a prednisona (o protocolo MOPP) no tratamento do mal de Hodgkin.
Medula Óssea
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Apoptose
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Genes de Cadeia Pesada de Imunoglobulina
Genes e segmentos de genes que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS. Os segmentos de genes são denominados pelos símbolos V (variável), D (diversidade), J (união) e C (constante).
Sensibilidade e Especificidade
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Receptores de Antígenos de Linfócitos B
IMUNOGLOBULINAS na superfície de LINFÓCITOS B. Seu RNA MENSAGEIRO contém um EXON com uma sequência extensora de membrana, produzindo imunoglobulinas sob a forma de proteínas transmembranais do tipo I, em oposição às imunoglobulinas secretadas (ANTICORPOS), que não possuem o segmento extensor de membrana.
Análise Multivariada
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Polietilenoglicóis
Polímeros de ÓXIDO DE ETILENO e água e seus éteres. Variam em consistência de líquido a sólido, dependendo do peso molecular, indicado por um número após o nome. São utilizados como SURFACTANTES, agentes dispersores, solventes, unguentos, bases para supositórios, veículos e excipientes de comprimidos. Alguns grupos específicos são: NONOXINOL, OCTOXINOL e POLOXÂMERO.
Brasil
A República Federativa do Brasil é formada por 5 regiões (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), 26 Estados e o Distrito Federal (Brasília). A atual divisão político-administrativa é de 1988, quando foi criado o estado do Tocantins, a partir do desmembramento de parte de Goiás, e os territórios de Amapá e Roraima foram transformados em estados. Quinto país do mundo em área total, superado por Federação Russa, Canadá, China e EUA, e maior da América do Sul, o Brasil ocupa a parte centro-oriental do continente. São 23.089 km de fronteiras, sendo 7.367 km marítimas e 15.719 km terrestres. A orla litorânea estende-se do cabo Orange, na foz do rio Oiapoque, ao norte, até o arroio Chuí, no sul. Todos os países sul-americanos, com exceção de Equador e Chile, fazem fronteira com Brasil. Pouco mais de 70 km tornam a extensão norte-sul do país superior ao sentido leste-oeste. São 4.394,7 km entre os extremos leste e oeste. Ao norte, o ponto extremo do Brasil é a nascente do rio Ailã, no monte Caburaí, em Roraima, fronteira com a Guiana. Ao sul, o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai. A leste, a ponta do Seixas, na Paraíba. E a oeste, as nascentes do rio Moa, na serra da Contamana, no Acre, fronteira com o Peru. O centro geográfico fica na margem esquerda do rio Jarina, em Barra do Garça em Mato Grosso. (Almanaque Abril. Brasil, SP: Editora Abril S.A., 2002). Existe grande contraste entre os estados em relação aos aspectos físicos e demográficos e aos indicadores sociais e econômicos. A área do Amazonas, por exemplo, é maior do que a área somada dos nove estados da região nordeste. Enquanto Roraima e Amazonas têm cerca de um a dois habitantes por km2, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal esse índice é superior a 300 (a média para o país é de 20,19 IBGE 2004). A população brasileira estimada para 2006 é de 186 milhões de habitantes distribuída em uma área de 8.514.215,3 km2 (média de 46 hab/km2). A mortalidade infantil média para o país é de 26,6 óbitos de crianças menores de um ano por 1000 nascidos vivos, variando de 47,1 para o estado de Alagoas (IBGE 2004) e 13,5 para o estado de São Paulo (SEADE 2005). A esperança (ou expectativa) de vida do brasileiro ao nascer é de 71,7 anos (IBGE 2004). A taxa de fecundidade é de 2,3 filhos por mulher menor de 20 anos (IBGE 2004). Em relação à economia, apenas três estados do Sudeste - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais - respondem por cerca de 60 por cento do PIB brasileiro.
Aberrações Cromossômicas
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-myc
Estudos Transversais
Prednisolona
Quimioterapia Combinada
Antígenos CD
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Fatores Socioeconômicos
Antígenos de Neoplasias
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Produtos do Gene tat do Vírus da Imunodeficiência Humana
Lectina 2 Semelhante a Ig de Ligação ao Ácido Siálico
Lectina e molécula de adesão celular encontradas nos LINFÓCITOS B. Interage com os ÁCIDOS SIÁLICOS e medeia a sinalização dos RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B.
Técnicas Imunoenzimáticas
Transformação Celular Neoplásica
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Modelos de Riscos Proporcionais
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.