Implantação endometrial do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS no estágio de BLASTOCISTO.
Retardo na fixação e implantação do BLASTOCISTO no ENDOMÉTRIO uterino. O blastocisto permanece sem fixação, além do período normal, retardando o desenvolvimento embrionário.
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Camada glandular do ENDOMÉTRIO, que responde aos hormônios e que se desprende a cada fluxo menstrual (decidua menstrualis) ou no final da gravidez. Durante a gravidez, a parte mais espessa da decídua forma a porção materna da PLACENTA (decidua placentalis). A porção delgada da decídua que envolve o resto do embrião é a decidua capsularis.
Entidade de um mamífero (MAMÍFEROS) em desenvolvimento, geralmente que abrange da clivagem de um ZIGOTO até o término da diferenciação embrionária das estruturas básicas. Nos humanos, o embrião representa os dois primeiros meses do desenvolvimento intrauterino que antecedem os estágios do FETO.
Células que revestem a parte externa do BLASTOCISTO. Depois que os trofoblastos se ligam ao ENDOMÉTRIO, desenvolvem duas camadas distintas: uma camada interna (citotrofoblastos mononucleares) e outra externa (citoplasma multinuclear contínuo, os sinciciotrofoblastos) que forma a interface inicial entre o feto e a mãe (PLACENTA).
Pré-implantação do embrião de mamíferos após a MÓRULA que se desenvolve a partir do estágio de 32 células para uma bola preenchida por líquido com centenas de células. Um blastocisto possui dois tecidos distintos. A camada externa do trofoblasto dá origem aos tecidos extraembrionários. A massa celular interna dá origem ao disco embrionário e ao próprio embrião final.
Transferência do embrião de mamífero de um ambiente in vivo ou in vitro, para um hospedeiro adequado com a intenção de assegurar o resultado da gravidez ou gestação em humanos ou animais. Nos programas de tratamento de fertilidade humana, a pré-implantação dos embriões variam desde o estágio de 4 células até o estágio de blastocisto, que são transferidos para cavidade uterina entre 3-5 dias após a FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Técnica reprodutiva assistida que inclui a manipulação direta e manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização in vitro.
Entidade que se desenvolve de um ovo fertilizado (ZIGOTO) em espécies animais diferentes de MAMÍFEROS. Para galinhas, usa-se o termo EMBRIÃO DE GALINHA.
Perda precoce de uma gravidez durante o estágio de desenvolvimento do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS. Em humanos, este período compreende entre a segunda e oitava semanas após fertilização.
Estado acíclico que se assemelha a GRAVIDEZ, no qual não há ciclo ovariano, CICLO ESTRAL ou CICLO MENSTRUAL. Diferentemente da gravidez, não há IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO. A pseudogravidez pode ser induzida experimentalmente para formar DECIDUOMA no ÚTERO.
Processo de carregar um ser em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero de mamíferos não humanos começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do EMBRIÃO.
Desenvolvimento da PLACENTA, órgão materno-fetal de mamífero, altamente vascularizado e principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e produtos residuais fetais entre a mãe e o FETO. O processo começa na FERTILIZAÇÃO, com o desenvolvimento dos CITOTROFOBLASTOS e SINCICIOTROFOBLASTOS, formação das VILOSIDADES CORIÔNICAS ao aumento progressivo dos VASOS SANGUÍNEOS para sustentar o feto em crescimento.
Habilidade diminuída ou ausente da fêmea concluir a concepção.
Citocina relacionada com a INTERLEUCINA-6 que exibe efeitos pleiotróficos em vários sistemas fisiológicos que envolvem a proliferação, diferenciação e sobrevivência das células. O fator inibidor de leucemia se liga ao receptor lif e atua através dele.
Proporção entre o número de concepções (CONCEPÇÃO) incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO e perdas fetais, para o número médio de fêmeas em idade reprodutiva em uma população durante um período de tempo.
Serina endopeptidase encontrada principalmente na MATRIZ EXTRACELULAR. Tem especificidade para a clivagem de uma variedade de substratos, entre eles a pró-renina, metaloproteinase de matriz tipo 1 pró-membrana e MOLÉCULA L1 DE ADESÃO DE CÉLULA NEURAL.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Período, em mulher ou fêmea primata com ovulação, que vai desde o início até a próxima hemorragia menstrual (MENSTRUAÇÃO). Este ciclo é regulado por interações endócrinas entre HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE, ovários e trato genital. O ciclo menstrual é dividido pela OVULAÇÃO em duas fases. Com base no status endócrino do OVÁRIO, há a FASE FOLICULAR e a FASE LÚTEA, e baseando-se na resposta do ENDOMÉTRIO, o ciclo menstrual pode ser dividido nas fases proliferativa e secretória.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Células do tecido conjuntivo de um órgão que são encontradas no tecido conjuntivo frouxo. Estas células são mais frequentemente associadas com a mucosa uterina e o ovário, bem como com o sistema hematopoiético e outras regiões em geral.
Técnica de fertilização assistida que consiste na microinjeção de um único esperma viável em um óvulo extraído. É utilizado principalmente para superar a baixa contagem de esperma, baixa motilidade de esperma, inabilidade do esperma em penetrar no óvulo ou outras afecções relacionadas à INFERTILIDADE MASCULINA.
Estágio precoce do desenvolvimento de um óvulo fertilizado (ZIGOTO) durante o qual há várias divisões mitóticas dentro da ZONA PELÚCIDA. Cada clivagem ou segmentação fornece dois BLASTÔMEROS, cerca de metade do tamanho das células dos pais. Este estágio da clivagem geralmente envolve a MÓRULA, período acima de 16 células.
Tipo mais comum (mais de 96 por cento) de gravidez ectópica na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO extrauterina ocorre nas TUBAS UTERINAS, normalmente na região ampular onde ocorre a FERTILIZAÇÃO.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do EMBRIÃO e FETO.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Preservação de células, tecidos, órgãos ou embriões por congelamento. Em preparações histológicas, a criopreservação ou criofixação é utilizada para manter a forma, estrutura e composição química existente, de todos os elementos constituintes das amostras.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Transferência de oócitos pré-ovulatórios de um doador para um hospedeiro apto. Os oócitos são coletados, fertilizados in vitro, e transferidos ao hospedeiro que pode ser humano ou animal.
Inserção cirúrgica de um dispositivo auditivo eletrônico (IMPLANTES COCLEARES) com os eletrodos no NERVO COCLEAR da orelha interna para criar uma sensação sonora em pacientes com fibras nervosas residuais.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Doenças envolvendo as TUBAS UTERINAS, inclusive neoplasias (NEOPLASIAS DAS TUBAS UTERINAS), SALPINGITE, abscesso e bloqueio tubo-ovariano.
A capacidade de conceber ou de induzir concepção. Pode referir-se tanto a sexo masculino quanto ao feminino.
ICR (Institute of Cancer Research) mice are an inbred strain of albino Swiss mice, genetically identical and commonly used in scientific research due to their uniformity and predictability.
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Órgão materno-fetal de mamíferos, altamente vascularizado, sendo o principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e resíduos fetais. Na placenta há uma porção fetal (VILOSIDADES CORIÔNICAS, provenientes dos TROFOBLASTOS) e uma porção materna (DECÍDUA, proveniente do ENDOMÉTRIO uterino). A placenta produz uma série de hormônios esteroides, proteicos e peptídicos (HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS).
Expulsão do produto da concepção antes que se complete a vigésima (20a) semana de gestação, sem interferência deliberada.
Células germinativas femininas derivadas dos OOGÔNIOS e denominados OÓCITOS quando entram em MEIOSE. Os oócitos primários iniciam a meiose, mas detêm-se durante o estágio diplóteno até a OVULAÇÃO na PUBERDADE para produzir oócitos ou óvulos secundários haploides (ÓVULO).
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Células indiferenciadas resultantes da clivagem de um ovo fertilizado (ZIGOTO). No interior da ZONA PELÚCIDA intacta, cada clivagem produz dois blastômeros com cerca de metade do tamanho da célula-mãe. Acima do estágio de 8 células, todos os blastômeros são totipotentes. A MÓRULA com 16 células contém células internas e externas.
Derivados tri-hidroxi dos ácidos eicosanoicos. Principalmente derivados do ácido araquidônico, entretanto também existem derivados do ácido eicosapentaenoico. Muitos deles são mediadores naturais da regulação imunológica.
Agente derivado da raiz do alcaçuz. É utilizada no tratamento de úlceras no trato digestório, especialmente no estômago. Efeitos colaterais antidiuréticos são frequentes, mas por outro lado, a droga apresenta baixa toxicidade.
Compostos que aumentam a capacidade de conceber das mulheres.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
Dispositivo desenhado para estimular, por impulsos elétricos, a contração dos músculos cardíacos. Pode ser temporário (externo) ou permanente (interno ou interno-externo).
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Período do CICLO MENSTRUAL que segue a OVULAÇÃO, caracterizado pelo desenvolvimento do CORPO LÚTEO, aumento da produção de PROGESTERONA pelo OVÁRIO e a secreção pelo epitélio glandular do ENDOMÉTRIO. A fase luteal começa com a ovulação e termina com o início da MENSTRUAÇÃO.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Substâncias endógenas ou exógenas que inibem o crescimento normal de células humanas e animais ou microrganismos, distinguíveis daqueles que afetam o crescimento de plantas.
Ligantes de superfície, usualmente glicoproteínas, que medeiam a adesão célula-célula. Entre suas funções incluem-se a formação e interconexão de vários sistemas vertebrados, bem como a manutenção da integração do tecido, cura de ferimentos, movimentos morfogênicos, migração celular e metástase.
Período de alterações fisiológicas e comportamentais cíclicas em fêmeas de mamíferos não primatas que apresentam ESTRO. O ciclo estral geralmente consiste em 4 ou 5 períodos distintos correspondentes ao estado endócrino (PROESTRO; ESTRO; METESTRO; DIESTRO e ANESTRO).
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Embrião inicial que é uma massa compacta com cerca de 16 BLASTÔMEROS. Assemelha-se a um cacho de amoras com dois tipos de células, as internas e externas. A mórula é o estágio anterior a BLÁSTULA, em animais não mamíferos ou um BLASTOCISTO em mamíferos.
ÓVULO fecundado, resultante da fusão entre um gameta feminino e um masculino.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Materiais fabricados por técnicas BIOMIMÉTICAS, isto é, baseados nos processos naturais encontrados nos sistemas biológicos.
Proteínas específicas encontradas dentro ou em células de tecido alvo de progesterona que se ligam especificamente com progesterona. O complexo receptor e progesterona do citosol associa-se com ácidos nucleicos para dar início à síntese proteica. Existem dois tipos de receptores de progesterona, os tipos A e B. Ambos são induzidos pelo estrógeno e possuem meia-vida curta.
Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Corpo amarelo proveniente do rompimento do FOLÍCULO OVARIANO após a OVULAÇÃO. O processo da formação do corpo lúteo, a LUTEINIZAÇÃO, é regulada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Células germinativas masculinas maduras que se originam das ESPERMÁTIDES. À medida que as espermátides se deslocam em direção à luz dos TÚBULOS SEMINÍFEROS, elas sofrem profundas mudanças estruturais, com perda do citoplasma, condensação da CROMATINA na CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE e formação tanto do capuz do ACROSSOMO, como da PEÇA INTERMEDIÁRIA DO ESPERMATOZOIDE e da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE (que permite a mobilidade).
Período no CICLO ESTRAL associado com receptividade sexual máxima e fertilidade em fêmeas de mamíferos não primatas.
Utilização ou eliminação de um embrião que está fertilizado mas que não foi imediatamente transplantado e a consequência decorrente desta ação.
Substitutos artificiais para partes do corpo, e materiais inseridos em tecidos para propósitos funcionais, cosméticos ou terapêuticos. As próteses podem ser funcionais, como no caso de braços e pernas artificiais, ou cosméticas, como no caso de um olho artificial. Os implantes, todos cirurgicamente inseridos ou enxertados no corpo, tendem a ser utilizados terapeuticamente. IMPLANTES EXPERIMENTAIS estão disponíveis para aqueles usados experimentalmente.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Técnicas usadas para selecionar e/ou posicionar somente um embrião obtido por FERTILIZAÇÃO IN VITRO na cavidade uterina, a fim de se instalar uma gestação de feto único.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Compostos que interagem com RECEPTORES ESTROGÊNICOS em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos do ESTRADIOL. Os estrogênios estimulam os órgãos reprodutivos femininos, e o desenvolvimento das CARACTERÍSTICAS SEXUAIS femininas. Os compostos químicos estrogênicos incluem os naturais, sintéticos, esteroides, ou não esteroides.
Stents são revestidos por materiais embebidos em produtos químicos que são liberados gradualmente ao redor do ambiente.
Espécie exótica de peixes (família CYPRINIDAE) oriundos da Ásia, que foram introduzidos na América do Norte. Usados em estudos embriológicos e para estudar o efeito de agentes químicos no desenvolvimento.
Dispositivos implantáveis que monitoram continuamente a atividade elétrica do coração e automaticamente detectam e interrompem a TAQUICARDIA VENTRICULAR e a FIBRILAÇÃO VENTRICULAR. Consistem em um gerador de impulso, baterias e eletrodos.
Meios contendo componentes biologicamente ativos, obtidos de células ou tecidos previamente cultivados, que liberaram no meio substâncias capazes de afetar certas funções celulares (p.ex., crescimento, lise).
Endopeptidase estruturalmente semelhante a METALOPROTEINASE 2 DA MATRIZ. Degrada a GELATINA tipos I e V, COLÁGENO TIPO IV e COLÁGENO TIPO V.
Estágio do desenvolvimento que segue a BLÁSTULA ou BLASTOCISTO. Caracteriza-se por movimentos celulares morfogenéticos, incluindo a invaginação, ingresso e involução. A gastrulação começa com a formação da LINHA PRIMITIVA, e termina com a formação de três CAMADAS GERMINATIVAS, o plano corporal do organismo maduro.
Lentes artificiais implantadas.
Métodos de manutenção ou de crescimento de materiais biológicos em condições controladas de laboratório. Entre elas estão culturas de CÉLULAS, TECIDOS, órgãos ou embrião in vitro. Tanto os tecidos animais como os vegetais podem ser cultivados por vários métodos. As culturas podem ser provenientes de tecidos normais ou anormais e consistem de populações de um único tipo de célula ou de mistura de populações de tipos celulares diferentes.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Processos que ocorrem no início do desenvolvimento e que direcionam a morfogênese. Especificam o projeto corporal garantindo que a células irão se diferenciar, crescer e se diversificar tanto no tamanho como na forma nos locais corretos. Inclusos estão a padronização axial, segmentação, especificação do compartimento, posição dos membros, padronização dos limites dos órgãos, padronização dos vasos sanguíneos, etc.
Fatores proteicos solúveis gerados por linfócitos ativados que afetam outras células, basicamente as envolvidas na imunidade celular.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Prótese, geralmente da válvula cardíaca, composta de material biológico cuja durabilidade depende da estabilidade do material após o pré-tratamento, e não da regeneração pelas células do hospedeiro. A durabilidade é adquirida 1) mecanicamente pela interposição de um tecido, geralmente politetrafluoroetileno, entre o hospedeiro e o enxerto, e 2) quimicamente pela estabilização do tecido por ligação intermolecular, normalmente com glutaraldeído, após a remoção de componentes antigênicos, ou o uso de biopolímeros reconstituídos e reestruturados.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Desenvolvimento embrionário e fetal que acontece em um meio ambiente artificial in vitro.
Inserção cirúrgica de dispositivos hidráulicos cilíndricos para tratamento de DISFUNÇÃO ERÉTIL orgânica.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Subtipo de prostaglandina-endoperóxido sintase expressa por indução. Desempenha importante papel em muitos processos celulares e na INFLAMAÇÃO. É alvo para os inibidores da COX2.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Estreitamento recorrente ou constrição da artéria coronária seguido de procedimentos cirúrgicos realizados para aliviar a obstrução anterior.
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Pequenas bombas, com frequência implantáveis, projetadas para ajudar temporariamente o coração, geralmente o VENTRÍCULO ESQUERDO, a bombear sangue. Consistem de uma câmara de bombeamento e uma fonte de energia, que podem ser parcial ou totalmente externas ao corpo e ativadas por motores eletromagnéticos.
Pequenos recipientes ou cápsulas de medicamento sólido, implantadas no corpo para obter liberação contínua da droga.
Desenvolvimento das estruturas anatômicas para gerar a forma de um organismo uni- ou multicelular. A morfogênese fornece alterações de forma de uma ou várias partes ou do organismo inteiro.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Formação de um ou mais organismos idênticos derivados de reprodução vegetativa de uma única célula. A origem nuclear do material pode ser derivada de embriões, fetos ou retiradas de uma célula somática adulta.
A mais externa das três camadas germinativas de um embrião.
A camada germinativa média de um embrião que deriva de três agregados mesenquimais pareados ao longo do tubo neural.
Um dos RECEPTORES DE ESTROGÊNIO que tem grande afinidade pelo ESTRADIOL. Sua expressão e função diferem e, de certa forma, são opostos às do RECEPTOR BETA DE ESTROGÊNIO.
Experimentos sobre, ou uso de órgãos ou tecidos provenientes de embriões humanos ou de outros mamíferos, durante o estágio pré-natal de desenvolvimento, caracterizado por alterações morfológicas rápidas e por diferenciação das estruturas básicas. Em humanos, este período começa com a fertilização até a oitava semana após a fertilização.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Composto macrolídeo obtido a partir do Streptomyces hygroscopicus que atua bloqueando seletivamente a ativação transcripcional das citocinas, consequentemente inibindo a produção de citocinas. É bioativo somente quando ligado à IMUNOFILINAS. Sirolimo é um potente imunossupressor e possui propriedades tanto antifúngicas como antineoplásicas.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Método de implantação de um NÚCLEO CELULAR de uma célula doadora para uma célula receptora anucleada.
Potencial do FETO sobreviver fora do ÚTERO após o nascimento, natural ou induzido. A viabilidade fetal depende amplamente da MATURIDADE DOS ÓRGÃOS FETAIS e das condições ambientais.