Heterotopia Nodular Periventricular
Filaminas
Família de proteínas filamentosas de formam trama codificadas por diferentes genes FLN. As filaminas estão envolvidas em adesão celular, espraiamento e migração, agindo como arcabouços para mais de 90 parceiros de ligação, incluindo canais, receptores, moléculas de sinalização intracelular e fatores de transcrição. Devido à amplitude das interações moleculares, as mutações nos genes FLN resultam em anomalias com consequências moderadas a letais.
Proteínas Contráteis
Ventrículos Cerebrais
Encefalopatias
Leucomalácia Periventricular
Degeneração da substância branca adjacente aos VENTRÍCULOS CEREBRAIS, seguida de hipoxia cerebral ou ISQUEMIA CEREBRAL em neonatos. A afecção acomete primeiramente a substância branca na zona de perfusão, entre as ramificações superficial e profunda da ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA. As manifestações clínicas incluem TRANSTORNOS DA VISÃO, PARALISIA CEREBRAL, PARAPLEGIA, ATAQUES e transtornos cognitivos. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1021; Joynt, Clinical Neurology, 1997, Ch4, pp30-1)
Proteínas dos Microfilamentos
Imagem por Ressonância Magnética
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Acetato de Metilazoximetanol
Malformações do Desenvolvimento Cortical
Anormalidades no desenvolvimento do CÓRTEX CEREBRAL. Entre elas estão malformações provenientes de PROLIFERAÇÃO CELULAR anormal de neurônios ou de células da glia ou de APOPTOSE (grupo I), migração neuronal anormal (grupo II) e estabelecimento anormal da organização cortical (grupo III). Muitas ENCEFALOPATIAS METABÓLICAS CONGÊNITAS que afetam o SISTEMA NERVOSO CENTRAL estão associadas com malformações corticais. São causas comuns de EPILEPSIA e retardo no desenvolvimento.
Lissencefalias Clássicas e Heterotopias Subcorticais em Banda
Distúrbios que compreendem um espectro de malformações encefálicas que representam o paradigma do distúrbio de uma migração neuronal difusa. Resultam em prejuízo cognitivo, CONVULSÕES e HIPOTONIA ou espasticidade. Mutações em dois genes, LIS1, o gene que codifica a subunidade não catalítica do 1-ALQUIL-2-ACETILGLICEROFOSFOCOLINA ESTERASE e DCX ou XLIS, o gene para a dublecortina, foram identificados como a causa mais comum dos distúrbios deste espectro. Variantes adicionais da lisencefalia clássica (tipo I) tem sido associadas a RELN, o gene para reelina e ARX, o gene para proteína homeobox relacionada a "aristaless". (Tradução livre do original: Leventer, R.J., et al, Mol Med Today. 2000 Jul;6(7):277-84 and Barkovich, A.J., et al, Neurology. 2005 Dec 27;65(12):1873-87)
Epilepsia
Transtorno caracterizado por episódios recorrentes de disfunção cerebral paroxística, devido a súbita descarga neuronal excessiva e desordenada. Os sistemas de classificação da epilepsia geralmente se baseiam em (1) sinais clínicos dos episódios de ataques (ex. ataque motor), (2) etiologia (ex. pós-traumático), (3) localização anatômica da origem do ataque (ex. ataque do lobo frontal), (4) tendência em se alastrar para outras estruturas encefálicas, e (5) padrões temporais (ex. epilepsia noturna). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p313)