Procedimento neurocirúrgico que remove ou desconecta o CÓRTEX CEREBRAL epileptogênico de um hemisfério. A hemisferectomia é geralmente realizada em pacientes com EPILEPSIA unilateral sem tratamento devido a malformações do desenvolvimento cortical ou lesões encefálicas. Dependendo da área epileptogênica no hemisfério, a remoção cortical pode ser total ou parcial.
Remoção total ou parcial, ablação, ou destruição do córtex cerebral; pode ser química. Não é utilizada com animais que não possuem um córtex, isto é, é utilizado somente com mamíferos.
Afecção com várias lesões semelhantes a tumores, causadas por malformações congênitas ou de desenvolvimento de VASOS SANGUÍNEOS, ou proliferações vasculares reativas, como em angiomatose bacilar. A angiomatose é considerada não neoplásica.
Testes para transtornos de audição central, baseadas na técnica de mensagem concorrente (separação binauricular).
Perda total da visão em todo ou parte do campo visual devido à disfunção ou dano do LOBO OCCIPITAL lateral (i. é, CÓRTEX VISUAL). A síndrome de Anton é caracterizada pela negação psíquica da cegueira cortical orgânica verdadeira. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p460)
Transtorno caracterizado por episódios recorrentes de disfunção cerebral paroxística, devido a súbita descarga neuronal excessiva e desordenada. Os sistemas de classificação da epilepsia geralmente se baseiam em (1) sinais clínicos dos episódios de ataques (ex. ataque motor), (2) etiologia (ex. pós-traumático), (3) localização anatômica da origem do ataque (ex. ataque do lobo frontal), (4) tendência em se alastrar para outras estruturas encefálicas, e (5) padrões temporais (ex. epilepsia noturna). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p313)