Glicosídeo hidrolases (também chamadas glicosidases) catalisam a hidrólise da ligação glicosídica para gerar dois açúcares menores. Elas são enzimas extremamente comuns com funções na natureza incluindo degradação da biomassa, como celulose e hemicelulose, em estratégias de defesa antibacteriana (por exemplo, lisozima), em mecanismos de patogênese (por exemplo, neuraminidases virais), e no funcionamento celular normal (por exemplo, aparando as manosidases envolvidas na biossíntese de glicoproteínas ligadas a N). Juntamente com as glicosiltransferases, as glicosidases constituem a principal maquinaria catalisadora para a síntese e a quebra de ligações glicosídicas.
Qualquer composto que contém uma molécula carboidrato (açúcar), no qual o grupo hidroxila ligado ao primeiro carbono é substituído por um grupo alcoólico, fenólico ou outro. Recebem seu nome especificamente em relação ao açúcar contido, como glucosídeo (glucose), pentosídeo (pentose), frutosídeo (frutose) etc. A hidrólise [de glicosídeos] forma um componente açúcar e um componente não açúcar (aglicona).
Qualquer membro da classe de enzimas que catalisa a clivagem do substrato e a adição de água às moléculas resultantes, como p.ex., ESTERASES, glicosidases (GLICOSÍDEO HIDROLASES), lipases, NUCLEOTIDASES, peptidases (PEPTÍDEO HIDROLASES) e fosfatases (MONOESTER FOSFÓRICO HIDROLASES). EC 3.
Gênero de bactérias em bastonete que são Gram-negativas, aeróbias, com mobilidade e ligeiramente curvas.
Ciclopentanofenantrenos com um anel de lactona de 5 ou 6 braços ligado na posição 17 e AÇÚCARES ligados na posição 3. As plantas das quais se originam têm sido usadas na deficiência cardíaca congestiva. Aumentam a força da contração cardíaca sem afetar significantemente outros parâmetros, mas são muito tóxicos em altas doses. Seu mecanismo de ação geralmente envolve a inibição da ATPASE CONVERSORA DE NA(+)-K(+) e frequentemente são usados em estudos de biologia celular com esse propósito.
Família de glicosidases que hidrolizam a CELULOSE cristalina em moléculas de açúcar solúvel. Nesta família há uma variedade de subtipos de enzimas com diferentes especificidades de substrato que devem trabalhar juntas para provocar a hidrólise completa da celulose. São encontradas em estruturas chamadas CELULOSSOMAS.
Endocelulase com especificidade para a hidrólise de ligações 1,4-beta-glucosídicas na CELULOSE, liquenina e beta-glucanos de cereais.
Enzimas que catalisam a endo-hidrólise das ligações 1,4-beta-D-xilosídicas em XILANOS.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ligações alfa ou beta-xilosídicas. EC 3.2.1.8 catalisa a endo-hidrólise de ligações 1,4-beta-D-xilosídicas; EC 3.2.1.32 catalisa a endo-hidrólise de ligações 1,3-beta-D-xilosídicas; EC 3.2.1.37 catalisa a exo-hidrólise de ligações 1,4-beta-D dos terminais não redutores dos xilanos; e a EC 3.2.1.72 catalisa a exo-hidrólise de ligações 1,3-beta-D dos terminais não redutores dos xilanos. Foram identificadas outras xilosidases que catalisam a hidrólise de ligações alfa-xilosídicas.
Polissacarídeos constituídos de unidades de xilose.
Gênero de bactérias anaeróbias Gram-negativas, da família Fibrobacteraceae, isolada do TRATO GASTROINTESTINAL humano.
Gênero de bacilos Gram-negativos retos ou encurvados que se movem por meio de um único flagelo polar. Membros deste gênero são encontrados em águas costeiras e no oceano aberto.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Estruturas extracelulares encontradas em uma variedade de micro-organismos. Contêm CELULASES e desempenham um importante papel na digestão de CELULOSE.
Polissacarídeo com unidades de glucose ligadas como em CELOBIOSE. É o constituinte principal de fibras de plantas, sendo o algodão, forma natural mais pura desta substância. Como matéria-prima, forma a base de muitos derivados utilizados em cromatografia, material de troca iônica, manufatura de explosivos e preparações farmacêuticas.
Gênero de bactérias (família Lachospiraceae) Gram-positivas que habitam o RÚMEN, INTESTINO GROSSO e CECO de MAMÍFEROS.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Polissacarídeos compostos de unidades repetidas de glicose. Podem consistir em cadeias ramificadas ou não ramificadas em quaisquer ligações.
Gênero de fungos da família Neocallimasticaceae, ordem NEOCALLIMASTIGALES. Contêm zoósporos poliflagelados e crescem em variedade de carboidratos simples e complexos no rúmen de carneiros e bovinos.
Espécie de bactérias (família Clostridaceae) Gram-positivas, celulolíticas e termofílicas, que degradam e fermentam CELOBIOSE e CELULOSE a ETANOL no CELULOSSOMA.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Exocelulase com especificidade para uma variedade de substratos beta-D-glucosídeos. Catalisa a hidrólise de resíduos terminais não redutores nos beta-D-glucosídeos com liberação de GLUCOSE. EC 3.2.1.21.
Processos celulares na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de CARBOIDRATOS.
Região de uma enzima que interage com seu substrato causando uma reação enzimática.
Polissacarídeos são longas cadeias de carboidratos formadas pela união de milhares de moléculas de monossacarídeos por ligações glucosídicas, desempenhando um papel importante em diversos processos biológicos, como armazenamento de energia e estrutura celular.
Arabinose é um monossacarídeo (açúcar simples) do tipo pentose, presente em alguns polissacarídeos vegetais e microorganismos, com a fórmula química C5H10O5.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Gênero de fungos mitospóricos (cujo teleomorfo é HYPOCREA), frequentemente encontrados no solo e na madeira. Às vezes são utilizados no controle de fungos patogênicos.
Proporção pela qual uma enzima conserva sua conformação estrutural ou sua atividade quando sujeita à estocagem, isolamento e purificação ou várias outras manipulações físicas ou químicas, incluindo enzimas proteolíticas e aquecimento.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Enzimas que catalisam reversivelmente a formação de um epóxido ou óxido de areno a partir de um glicol ou diol aromático, respectivamente.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias em forma de bastonete. Seus organismos são habitantes normais das cavidades oral, respiratória, intestinal e urogenital de humanos, animais e insetos. Algumas espécies podem ser patogênicas.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Camada mais externa de uma célula na maioria das PLANTAS, BACTÉRIAS, FUNGOS e ALGAS. Geralmente é uma estrutura rígida externa à MEMBRANA CELULAR, e oferece uma barreira protetora contra agentes físicos e químicos.
Facilitação de reações bioquímicas com o auxílio de catalisadores naturais, como as ENZIMAS.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Carboidratos formados por dois (DISSACARÍDEOS) a dez MONOSSACARÍDEOS ligados entre si por uma ligação alfa- ou beta-glicosídica. São encontrados em toda a natureza tanto sob a forma livre como complexada.
Glicosídeos oriundos de plantas do gênero DIGITALIS. Alguns deles são úteis como agentes cardiotônicos e antiarrítmicos. Incluem também os derivados semi-sintéticos dos glicosídeos. Algumas vezes, este termo tem sido utilizado de forma mais ampla, incluindo-se todos os GLICOSÍDEOS CARDÍACOS, mas neste caso, estão restritos apenas àqueles relacionados a Digitalis.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Reino de organismos eucarióticos e heterotróficos que vivem parasitariamente como sáprobios, incluindo COGUMELOS, LEVEDURAS, fuligens, bolores ou mofos, etc. Reproduzem-se sexuada ou assexuadamente e possuem ciclos de vida que variam de simples a complexo. Os fungos filamentosos, geralmente conhecidos como 'mofo', referem-se àqueles que crescem como colônias multicelulares.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Maior classe de compostos orgânicos incluindo AMIDO, GLICOGÊNIO, CELULOSE, POLISSACARÍDEOS e MONOSSACARÍDEOS simples. Os carboidratos são compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção Cn(H2O)n.
Subclasse de compostos iridoides que incluem uma porção glicosídica geralmente posicionada no carbono C-1.
Gênero de bactérias (família Clostridiaceae) Gram-positivas, móveis ou imóveis, com várias espécies identificadas, sendo algumas patogênicas. Ocorrem na água, solo e trato intestinal de humanos e de animais inferiores.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres de ácidos carboxílicos com a formação de um álcool e um ânion de ácido carboxílico.
Glicosídeo cardíaco algumas vezes usado no lugar da DIGOXINA. Tem uma meia-vida mais longa do que a digoxina. Os efeitos tóxicos, que são similares aos da digoxina, duram mais tempo.
Gênero de BACILLACEAE que são células bastonetes formadoras de esporos. A maioria das espécies são formas saprofíticas do solo, sendo apenas poucas espécies patogênicas.
Complemento genético de uma BACTÉRIA como representado em seu DNA.
Tipo de MONOTERPENOS derivado do geraniol. Têm a forma geral de ciclopentanopirano, mas em alguns casos, um dos anéis é rompido como no caso do secoiridoide. São diferentes dos iridais (TRITERPENOS) apesar da similaridade em seus nomes.
Glucósidos são compostos orgânicos formados por uma molécula de glicose ligada a um aglicon, geralmente com propriedades farmacológicas ou tóxicas.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos químicos; compreende o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Classe de partículas citoplasmáticas morfologicamente heterogêneas encontradas em tecidos animais e vegetais, caracterizadas por seu conteúdo de enzimas hidrolíticas e pela latência relacionada à estrutura destas enzimas. As funções intracelulares dos lisossomos dependem de seu potencial lítico. A única unidade de membrana do lisossomo atua como uma barreira entre as enzimas encerradas no lisossomo e o substrato externo. A atividade das enzimas contidas no lisossomos é limitada ou nula, a não ser que a vesícula na qual estas enzimas encontram-se seja rompida. Supõem-se que tal ruptura esteja sob controle metabólico (hormonal).
Conjunto de genes originados por duplicação e variação de algum gene ancestral. Estes genes podem estar reunidos nos mesmo cromossomo ou dispersos em cromossomos diferentes. São exemplos de famílias multigênicas as que codificam as hemoglobinas, imunoglobulinas, antígenos de histocompatibilidades, actinas, tubulinas, queratinas, colágenos, proteínas de choque térmico, proteínas adesivas salivares, proteínas coriônicas, proteínas de cutícula, proteínas vitelínicas, e faseolinas, bem como as histonas, RNA ribossômico, e genes de RNA de transferência. Os últimos três são exemplos de genes repetidos, onde centenas de genes idênticos estão presentes e ordenados em fila.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Parte da planta acima da terra (sem as raizes).
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Técnica espectrométrica de massa que é utilizada para análise de uma ampla faixa de biomoléculas, tais como glicoalcaloides, glicoproteínas, polissacarídeos e peptídeos. O espectro do átomo de bombardeamento rápido positivo e negativo é registrado em um espectrômetro ajustado a uma pistola atômica com xenônio como feixe usual. O espectro de massa obtido contém o reconhecimento do peso molecular bem como a sequência de informação.
Preparações farmacêuticas concentradas de plantas obtidas pela remoção dos constituintes ativos com um solvente adequado (que é eliminado por evaporação) e ajuste do resíduo [seco] a um padrão prescrito.
Esteroides C(23) com grupos metil em C-10 e C-13 e uma lactona de cinco membros em C-17. São os constituintes da aglicona dos GLICOSÍDEOS CARDÍACOS e devem ter no mínimo uma dupla ligação na molécula. A classe inclui cardadienolídios e cardatrienolídios. Os membros incluem a DIGITOXINA e DIGOXINA e seus derivados, e as ESTROFANTINAS.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Triterpenos são compostos orgânicos naturais formados por oito unidades de isoprenoides, geralmente encontrados em plantas e algumas fontes animais, com propriedades diversas, incluindo atividade antinflamatória, antiviral e citotóxica.
Grupo de 3-hidróxi-4-ceto-FLAVONOIDES.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Enzima que hidrolisa a ligação glicosídica na qual reside a função redutora do ácido glucurônico. Encontra-se em todos os tecidos animais, principalmente no fígado e no baço. Intervém na degradação do ácido hialurônico. A enzima glucuronidase beta hidrolisa seletivamente as ligações beta-glucosidurônicos e os grupos aril, acil ou álcool. (Tradução livre do original: Diccionario terminológico de ciencias médicas, Masson, 13a ed.)
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água a um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.2.
Subclasse de compostos iridoides que incluem uma porção glucosídica geralmente posicionada no carbono C-1.
Enzimas que catalisam a hidrólise de resíduos de N-acilhexosamina em N-acilhexosamidas. Hexosaminidases também agem sobre GLUCOSÍDEOS, GALACTOSÍDEOS e vários OLIGOSSACARÍDEOS.
Derivados saturados do esteroide pregnano. A série 5-beta inclui a PROGESTERONA e hormônios relacionados. A série 5-alfa inclui formas geralmente excretadas na urina.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Glicosídeo cardiotônico obtido principalmente da Digitalis lamata. Consiste em três açúcares e da DIGOXIGENINA aglicona. A digoxina tem atividade inotrópica positiva e cronotrópica negativa. É utilizada para controlar a velocidade ventricular na FIBRILAÇÃO ATRIAL e no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva com fibrilação atrial. Seu uso na insuficiência cardíaca congestiva e no ritmo do seio é menos certo. A margem entre as doses tóxica e terapêutica é pequena. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p666).
Enzima que catalisa a hidrólise de resíduos terminais não redutores de beta-D-manose nos beta-D-manosídeos. A enzima desempenha um papel na degradação lisossômica das N-glucosilproteína glicanas. Em humanos, os defeitos na forma lisossômica da enzima resultam em um acúmulo de metabólitos intermediários de manosídeos e a doença BETA-MANOSIDOSE.
Gênero de plantas (família RANUNCULACEAE) contendo saponinas triterpenoides. A remifemina proveniente da C. racemosa é utilizada para suprimir o HORMÔNIO LUTEINIZANTE. Foi reclassificada por alguns como ACTAEA. O nome vulgar raiz-preta-de-cobra também é utilizado para o ASARUM e SANICULA.
Glicosídeo flavonoide encontrado em várias plantas, incluindo FAGÓPIRO, TABACO, FORSYTHIA, HYDRANGEA, VIOLA, etc. Tem sido utilizada terapeuticamente para diminuir a fragilidade capilar.
Ésteres ácidos de manose.
Glicosídeo cardioativo que consiste em ramnose e ouabagenina obtido de sementes de Strophanthus gratus e outras plantas da família Apocynaceae. Usada como DIGITALIS. É geralmente utilizada em estudos de biologia celular como inibidor da ATPASE CONVERSORA DE NA(+)-K(+).
Enzima autolítica ligada à superfície das paredes celulares bacterianas. Catalisa a hidrólise da ligação entre resíduos de N-acetilmuramoil e os resíduos de L-aminoácido em certos glicopeptídeos da parede celular, particularmente peptidoglicana. EC 3.5.1.28.
Hidrolases que especificamente clivam as ligações peptídicas encontradas em PROTEÍNAS e PEPTÍDEOS. Exemplos de subclasses deste grupo são as EXOPEPTIDASES e ENDOPEPTIDASES.
Caule horizontal subterrâneo semelhante a raiz, produzindo brotos aéreos e raizes subterrâneas. Distinguem-se das raizes verdadeiras, que não possuem botões e nós. Semelhantes a raizes verdadeiras por serem subterrâneos e mais espessos por armazenar depósitos de reserva.
Beta-N-Acetilhexosaminidase que catalisa a hidrólise de resíduos terminais, não redutores, de 2-acetamido-2-desoxi-beta-glucose na quitobiose e análogos maiores, bem como em glicoproteínas. Tem sido amplamente usada nos estudos estruturais das paredes celulares bacterianas e no estudo de doenças, como MUCOLIPIDOSES e vários transtornos inflamatórios do tecido muscular e conjuntivo.
Enzima que catalisa a hidrólise de um alfa L-fucosídeo para dar um álcool e L-frutose. Deficiência desta enzima pode causar FUCOSIDOSE. EC 3.2.1.51.
Família das plantas 'buttercup' (ordem Ranunculales, subclasse Magnoliidae, classe Magnoliopsida) cujas folhas, normalmente são alternadas e sem caule. Geralmente, as flores possuem duas a cinco sépalas livres e podem ser radialmente simétricas ou irregulares.
Gênero de plantas (família ASTERACEAE) cujos membros contêm esteviosídeos e outros glicosídeos diterpênicos doces. A folha é utilizada para fins EDULCORANTES.
Grupo de doenças metabólicas hereditárias caracterizadas pelo acúmulo de quantidades excessivas de mucopolissacarídeos ácidos, esfingolípideos e/ou glicolipídeos nas células viscerais e mesenquimais. Quantidades anormais de esfingolipídeos e glicolipídeos estão presentes no tecido neural. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL e mudanças esqueléticas, notadamente disostose multiplex, ocorrem frequentemente.
Tipo de glicosídeo amplamente distribuído em plantas. Cada um consiste de uma sapogenina como fração aglicona e um açúcar. A sapogenina podem ser um esteroide ou um triterpeno e o açúcar pode ser glicose, galactose, uma pentose ou uma metilpentose.
Enzimas que hidrolisam compostos O-glucosilados. EC 3.2.1.-.
Tioléster hidrolases são enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres tiol, desempenhando um papel importante no metabolismo de certos aminoácidos e compostos sulfurados.
Receptor específico para IGF-II e manose-6-fosfato. O receptor é um polipeptídeo de cadeia única de 250 kDa que não é relacionado em estrutura ao RECEPTOR IGF TIPO 1 e não possui domínio tirosina quinase.
Grupo de FLAVONÓIS baseados em quempferol. São derivados da naringenina e podem hidroxilar-se para dar QUERCETINA, ou reduzir-se a leucopelargonidina.
Derivados do colestano contendo um anel de lactona nas posições 16 e 17, e uma ligação espiroglicosídica em C-22. Entre os representantes estão as sarsaponinas, DIOSGENINA e yamogenina.
Hexosaminidase específica para resíduos de N-acetil-D-hexosamina não redutores em N-acetil-beta-D-hexosaminídeos. Agem nos GLUCOSÍDEOS, GALACTOSÍDEOS, e vários OLIGOSSACARÍDEOS. Duas isoenzimas de beta-N-acetilhexoaminidase específicas de mamíferos são chamadas de HEXOSAMINIDASE A e HEXOSAMINIDASE B. A deficiência da isoenzima tipo A causa a DOENÇA DE TAY-SACHS, enquanto que a deficiência de ambas as isoenzimas A e B causam a DOENÇA DE SANDHOFF. A enzima também tem sido usada como marcador tumoral para distinguir entre doença maligna e benigna.
Sequência de carboidratos dentro de POLISSACARÍDEOS, GLICOPROTEÍNAS, e GLICOLIPÍDEOS.
Flavonol amplamente distribuído em plantas. É um antioxidante como muitos outros compostos heterocíclicos fenólicos. Entre as formas glicosiladas estão RUTINA e quercetrina.
Gênero de plantas da família ASCLEPIADACEAE. São as verdadeiras ervas-leiteiras. A APOCYNUM e EUPHORBIA hirta raramente são chamadas de ervas-leiteiras. Asclepias asthmatica foi alterada por TYLOPHORA.
Família de galactosídeo hidrolases que hidrolisam compostos com uma ligação O-galactosil. EC 3.2.1.-.
Glicosídeo hidrolases que catalisa a hidrólise de alfa ou beta unida a MANOSE.
Exocelulase com especificidade para a hidrólise de ligações 1,4-beta-D-glucosídica na CELULOSE e celotetraose. Cataliza a hidrólise dos extremos terminais não redutores do terminal dos beta-D-glucosídeos com liberação de CELOBIOSE.
Forma característica tridimensional de um carboidrato.
Grupo de DITERPENOS ciclizados em 4 anéis.
Grupo de FLAVONOIDES caracterizados por uma cetona na posição 4.
Plantas cujas raizes, folhas, sementes, cascas ou outros constituintes possuem atividades terapêuticas, tônicas, purgativas, curativas ou outros atributos farmacológicos quando administradas a humanos ou outros animais.
Família das plantas escrofulárias da ordem Lamiales. São caracterizadas por flores bissexuais com corolas tubulares (pétalas fundidas) que são bilateralmente simétricas (dois lábios) e com no máximo 4 estames, dois quais dois, em geral, são mais curtos.
Enzimas que catalisam a exo-hidrólise de ligações 1,4-alfa-glucosídicas com liberação de alfa-glucose. A deficiência de alfa-1,4-glucosidase pode causar a DOENÇA DE DEPÓSITO DE GLICOGÊNIO TIPO II. EC 3.2.1.20.
Grupo de enzimas que catalisam a hidrólise de ligações difosfato em compostos tais como nucleosídeo di- e tri-fosfatos, e anidridos que contêm sulfonil, tais como o adenililssulfato. EC 3.6.
Enzima que catalisa o sistema de transporte ativo de íons sódio e potássio através da parede celular. Os íons sódio e potássio são intimamente acoplados à ATPase da membrana, que sofre fosforilação e desfosforilação, fornecendo dessa maneira energia para o transporte desses íons contra os gradientes de concentração.
Enzimas que catalisam a hidrólise de um fenol sulfato para dar um fenol e sulfato. Arilsulfatases A, B, e C foram separadas. Deficiência de arilsulfatases é uma das causas da leucodistrofia metacromática (LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA). EC 3.1.6.1.
Produtos de degradação do ciclohexeno buteno (contendo treze carbonos) formados pela clivagem de CAROTENOIDES. Contribuem para o sabor de algumas FRUTAS. O ionono não deve ser confundido com o ionol de nome semelhante.
Grupo de fenilbenzopiranos assim denominados por conterem estruturas semelhantes às FLAVONAS.
Enzimas intestinais que catalisam a hidrólise de dissacarídeos, como sacarose, maltose e lactose, em monossacarídeos simples para facilitar a absorção no organismo.
Oligossacarídeos contendo duas unidades monossacarídicas ligadas por uma ligação glicosídica.
Gênero de plantas da família CRASSULACEAE. Seus membros contêm rodiolosídeos. A "erva-pinheira-de-rosa" não está filogeneticamente relacionada com a conhecida ROSA. Algumas espécies deste gênero são chamadas 'stonecrop' que também é o nome vulgar de SEDUM.
Estruturas expandidas, geralmente verdes, de plantas vasculares, consistindo caracteristicamente de uma expansão em lâmina ligada a um caule, funcionando como o principal órgão de fotossíntese e transpiração.
Grupo de enzimas dentro da classe EC 3.6.1.- que catalisam a hidrólise de ligações difosfato, principalmente nos nucleosídeo di- e trifosfatos. Podem liberar mono- ou difosfato. EC 3.6.1.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Grupo de proteinases ou endopeptidases lisossomais encontradas nos extratos aquosos de uma vários tecidos animais. O pH ótimo de funcionamento é na faixa ácida. As catepsinas ocorrem como subtipos variados de enzimas que incluem SERINA PROTEASES, ASPÁRTICO PROTEINASES e CISTEÍNA PROTEASES.
Enzimas do grupo das hidrolases que catalisam a clivagem de ligações amidas, geralmente presentes em sistemas biológicos, produzindo um ácido carboxílico e uma amina.
Enzimas que catalisam a transferência de grupos glicosil para um aceptor. Frequentemente, a molécula de outro carboidrato age como aceptor, mas o fosfato inorgânico também pode exercer este papel, como no caso das FOSFORILASES. Algumas enzimas deste grupo também catalisam a hidrólise, o que pode ser considerado como transferência de um grupo glicosil de um doador para a água. Entre as subclasses estão HEXOSILTRANSFERASES, PENTOSILTRANSFERASES, SIALILTRANSFERASES e aquelas que transferem outros grupos glicosil. EC 2.4.
Extratos de ervas ou plantas chinesas usadas como drogas para tratar doenças ou para promover bem-estar geral. Não inclui os compostos sintéticos preparados na China.
Forma característica tridimensional de uma molécula.
Esterases are a class of enzymes that catalyze the hydrolysis or formation of ester bonds, playing important roles in various biological processes such as metabolism and signaling.
Classe de enzimas envolvidas na hidrólise da ligação N-glicosídica de açúcares ligados ao nitrogênio.
Proteinase intracelular encontrada numa variedade de tecidos. Tem especificidade similar, porém mais estreita, que a da pepsina A. A enzima está envolvida no catabolismo da cartilagem e do tecido conjuntivo. EC 3.4.23.5. (Anteriormente EC 3.4.4.23).
Gênero de fungos da família Neocallimasticaceae, ordem NEOCALLIMASTICALES, que contêm zoósporos uniflagelados.
Família da planta menta. São caracteristicamente aromáticas, e muitas delas são cultivadas por seus óleos. Muitas possuem caules quadrados, folhas opostas e corolas tubulares bilabiadas e de boca aberta (pétalas unidas), com cálices com 5 lobos em forma de sino (sépalas unidas).
Família de plantas da ordem Lamiales caracterizadas por folhas simples em pares opostos, cistólitos (grandes células contendo cristais de carbonato de cálcio) e flores bissexuais bilateralmente simétricas que geralmente são agrupadas entre si. O nome vulgar para Ruellia de petúnia selvagem é facilmente confundido com PETÚNIA.
Enzima que catalisa a conversão dos ésteres de acetato e água para álcoois e acetato. EC 3.1.1.6.
Gênero de plantas (família OROBANCHACEAE) cujos membros contêm glicosídeos feniletanoides.
Porções geralmente subterrâneas de uma planta, que servem como suporte e estocagem de alimento, e pelas quais a água e nutrientes minerais penetram na planta.
Fungo imperfeito que causa manchas ou bolor preto em diversas frutas, vegetais, etc.
Cromatografia em camadas delgadas de adsorventes e não em colunas. O adsorvente pode ser alumina, sílica gel, silicatos, carvão vegetal ou celulose.
Inseticida organofosfatado que inibe a monoamino oxidase e a acetilcolinesterase. Sua genotoxicidade foi demonstrada.
Classe de enzimas que transfere grupos fosfatos substituídos. EC 2.7.8.
Família das plantas florais Glória-da-Manhã (ordem Solanales) que inclui cerca de 50 gêneros e pelo menos 1.400 espécies. As folhas são alternadas e as flores afuniladas. A maioria é formada por ervas duplas e eretas, com algumas videiras lenhosas, árvores e arbustos.
Espectrofotometria na região infravermelha, geralmente para fins de análise química através da medida de absorção do espectro associada aos níveis de energia rotacionais e vibratórios das moléculas.
Enzimas que degradam a quitina por meio da hidrólise das ligações beta (1,4). São encontradas em muitos organismos, desde bactérias, vírus e fungos, até plantas e animais, com atividades que dependem dos organismos. Nos fungos, possuem funções autolíticas, nutricionais e morfogênicas. Na bactérias, digerem a quitina para obter energia. Nas plantas, intervêm na defesa e no desenvolvimento. Em crustáceos e insetos, participam dos processos de muda. (Tradução livre do original: http://recursostic.javeriana.edu.co/wiki/index.php/Bioinformática_de_Quitinasas, 01-03-2009)
Família de plantas conhecidas como garança ou ruiva, da ordem Rubiales, subclasse Asteridae, classe Magnoliopsida, que inclui importantes plantas medicinais que fornecem QUININO, IPECA e CAFÉ. Possuem filotaxia oposta (folhas arranjadas em oposição uma à outra) e estípulas interpeciolares.
Enzima que catalisa a HIDRÓLISE de resíduos terminais não redutores de alfa-D-manose em alfa-D-manosídeos. A enzima desempenha um papel no processo dos N-glucanos recém formados e na degradação de GLICOPROTEÍNAS maduras. Há múltiplas isoformas da alfa-manosidase, cada uma com uma localização celular específica e pH ótimo. Os defeitos na forma lisossômica da enzima resultam em um acúmulo de metabólitos intermediários de manosídeos e a doença ALFA-MANOSIDOSE.
Açúcares simples, carboidrato que não pode ser decomposto por hidrólise. Os monossacarídeos são substâncias cristalinas incolores com gosto doce e têm a mesma fórmula geral CnH2nOn. São classificados de acordo com o número de átomos de carbono na cadeia em dioses (C2H4O2), trioses (C3H6O3), etc., e são adicionalmente classificados como aldoses ou cetoses. (Dorland, 28a ed)
Xilosidase que catalisa a hidrólise aleatória das ligações 1,3-beta-D-xilosídicos em 1,3-beta-D-xilanos.
Mistura de ácidos carboxílicos, óleos essenciais e terpenos, que ocorre sob a forma de exsudações em várias árvores e arbustos, ou é produzida sinteticamente. As resinas são semissólidos ou sólidos amorfos altamente combustíveis que são insolúveis em água, enquanto algumas são solúveis em etanol e outras em tetracloreto de carbono, éter e óleos voláteis. A maioria é mole e viscosa, mas endurece após exposição ao frio. (Dorland, 28a ed)
Gênero de plantas (família RUBIACEAE) cujos membros contêm genepina, da qual são obtidos os geniposídeos para uso como agente de ligação cruzada em ADESIVOS e ácido 3-cafeoil-4-sinapoilquínico.
Endocelulase com especificidade para a hidrólise de ligações 1,3-beta-D-glucosídicas em 1,3-beta-D-glucanas, incluindo laminarina, paramilon e pachyman.
Fenômeno através do qual compostos cujas moléculas têm o mesmo número e tipo de átomos e o mesmo arranjo atômico, mas diferem nas relações espaciais.
Gênero de plantas (família CORNACEAE) amplamente cultivadas por suas flores atrativas.
Gênero de plantas (família MYRTACEAE) que geram frutas comestíveis que contêm guavinas B e glicosídeos de quercetinas.
Gênero de plantas da família ASCLEPIADACEAE. Seus membros contêm glicosídeos esteroides e alcaloides N-óxido de fenantroindolizidina citotóxicos.
Poliacenos com quatro anéis benzênicos fundidos na posição orto, em arranjo planar. Este grupo é mais conhecido pela subclasse denominada TETRACICLINAS.