Gênero FLAVIVIRIDAE (vários subgrupos, muitas espécies) em que a maioria dos membros é composta por arbovirus transmitidos por mosquitos ou carrapatos. O representante da espécie é o VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
As infecções por vírus do gênero FLAVIVIRUS, família FLAVIVIRIDAE.
Subgrupo (gênero FLAVIVIRUS) causador de encefalites e febres hemorrágicas, encontrado na Europa Ocidental e Oriental e na anterior União Soviética. É transmitido por CARRAPATOS e há transmissão associada ao leite de bovinos, cabras e ovinos virêmicos.
Subgrupo do gênero FLAVIVIRUS que compreende diversas espécies virais que são agentes etiológicos da encefalite humana em muitas regiões geográficas diferentes. Estes incluem o VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE), o VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS, o VÍRUS DA ENCEFALITE DO VALE DE MURRAY, e o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Espécie do gênero FLAVIVIRUS que causa doença febril aguda, e às vezes hemorrágica, no homem. A dengue é transmitida por mosquitos, tendo quatro sorotipos conhecidos.
Espécie de FLAVIVIRUS que é do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, agente etiológico da encefalite japonesa encontrada na Ásia, sudeste asiático e subcontinente indiano.
Encefalite causada por vírus neurotrópicos transmitidos através da picada de CARRAPATOS. Na Europa, as doenças são causadas por VÍRUS DA ENCEFALITE TRANSMITIDOS POR CARRAPATOS, que dão origem à encefalite russa de primavera-verão, encefalite da Europa central, encefalite 'louping' e transtornos relacionados. A encefalite de Powassan ocorre na América do Norte e Rússia e é causada pelo vírus Powassan. A MENINGITE ASSÉPTICA e a encefalite (mais raramente) podem complicar a FEBRE DO CARRAPATO DO COLORADO que é endêmica em regiões montanhosas no oeste dos Estados Unidos. (Tradução livre do original : Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch 26, pp 14-5)
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, encontrados na Austrália e Nova Guiné. Causa viremia fulminante, lembrando a ENCEFALITE JAPONESA.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Doença viral transmitida por mosquito e causada pelo VÍRUS DO NILO OCIDENTAL, (FLAVIVIRUS), endêmica para as regiões da África, Ásia e Europa. Entre as características clínicas comuns estão CEFALEIA, FEBRE, erupção maculopapular, sintomas gastrointestinais e linfadenopatia. Também pode ocorrer MENINGITE, ENCEFALITE e MIELITE. A doença, ocasionalmente pode ser fatal ou deixar déficits neurológicos residuais nos sobreviventes. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, p13; Lancet 1998 Sep 5;352(9130):767-71)
Espécie de FLAVIVIRUS, um dos vírus do grupo de vírus da encefalite japonesa (VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (SUBGRUPO)), que é o agente etiológico da ENCEFALITE DE ST. LOUIS nos Estados Unidos, Caribe, Américas do Sul e Central.
Infecções no cérebro causadas por vírus originados em artrópodes (i. é, arbovirus) principalmente das famílias TOGAVIRIDAE, FLAVIVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE e RHABDOVIRIDAE. Os ciclos de vida desses vírus são caracterizados por ZOONOSES, nas quais aves e pequenos mamíferos servem como hospedeiros intermediários. O vírus é transmitido aos homens pela picada de mosquitos (CULICIDAE) ou CARRAPATOS. Entre as manifestações clínicas estão febre, cefaleia, alterações mentais, déficits neurológicos focais e COMA. (Tradução livre do original: Clin Microbiol Rev 1994 Jan; 7(1): 89-116; Walton, Brain's Diseases of the Nervous System, 10th ed, p 321)
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Encefalite transmitida por mosquitos e causada pelo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA tipo B, que ocorre ao longo da Ásia Oriental e Austrália. A maioria das infecções ocorre em crianças e são subclínicas ou têm características limitadas à febre transitória e sintomas gastrointestinais. Inflamação no cérebro, medula espinhal e meninges pode ocorrer e levar a déficit neurológico transitório ou permanente (incluindo apresentação semelhante à da POLIOMIELITE), CONVULSÕES, COMA e morte. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p 751; Lancet 1998 Apr 11; 351(9109): 1094-7)
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) comumente encontrados em regiões tropicais. Espécies deste gênero são vetores da ENCEFALITE DE ST. LOUIS assim como várias outras doenças do homem e de animais domésticos e selvagens.
Doença febril aguda transmitida por picada de mosquitos AEDES infectados com o VÍRUS DA DENGUE. É autolimitada e caracterizada por febre, mialgia, cefaleia e exantema. A DENGUE GRAVE é uma forma mais virulenta da dengue.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Vacinas ou candidatos a vacinas utilizadas para impedir infecção com o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL. .
Encefalite viral causada pelo VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS (FLAVIVIRUS). É transmitido a humanos e outros vertebrados, principalmente por mosquitos do gênero CULEX. Os principais vetores animais são aves selvagens e o transtorno é endêmico no médio-oeste e sudeste dos Estados Unidos. As infecções podem ser limitadas a doenças semelhantes à influenza ou apresentarem-se como MENINGITE ASSÉPTICA ou ENCEFALITE. As manifestações clínicas da apresentação encefalítica podem incluir CONVULSÕES, letargia, MIOCLONIA, sinais neurológicos focais, COMA e MORTE. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p 750)
Família de proteínas que promovem o desenrolamento de RNA durante a quebra e tradução.
Doença infecciosa aguda originariamente dos trópicos, causada por um vírus e transmitida ao homem por mosquitos dos gêneros Aedes e Haemagogus. A forma grave é caracterizada por febre, ICTERÍCIA e dano renal.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
As doenças virais causadas pelo TOGAVIRIDAE.
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) frequentemente encontrados em regiões tropicais e subtropicais. A FEBRE AMARELA e a DENGUE são duas das doenças que podem ser transmitidas por espécies deste gênero.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Família de vírus RNA, muitos dos quais causam doenças em humanos e animais domésticos. Há três gêneros (FLAVIVIRUS, PESTIVIRUS e HEPACIVÍRUS) e várias espécies ainda não vinculadas [a um gênero].
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir infecção com vírus da encefalite japonesa B (VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE))
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
As infecções por vírus da família FLAVIVIRIDAE.
Família de plantas (ordem Malvales, subclasse Dilleniidae, classe Magnoliopsida) com folhas simples e alternadas ou em palmas compostas. As flores têm de três a cinco sépalas e cinco petalas que também podem estar ausentes.
Qualquer sequência de DNA capaz de replicação independente, ou uma molécula que possui uma ORIGEM DE REPLICAÇÃO, e que portanto é potencialmente capaz da ser reproduzida em uma célula conveniente.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Doenças das aves não consideradas domésticas, sendo portanto, normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS, que se refere a pássaros criados como fonte de ovos ou carne para o consumo humano, sendo normalmente encontrados em chiqueiros, granjas, etc.
Penetração dos vírus nas células após a LIGAÇÃO VIRAL. Esta entrada ocorre por ENDOCITOSE, fusão direta da membrana (FUSÃO DE MEMBRANA) viral com a MEMBRANA CELULAR, ou por translocação do vírus inteiro através da membrana celular.
Proteínas que são sintetizadas como um polímero único e então clivada em várias proteínas diferentes.
Qualquer membro do grupo das ENDOPEPTIDASES que contenha no sítio ativo um resíduo de serina envolvido na catálise.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Insetos que transmitem organismos infecciosos de um hospedeiro para outro, ou de um reservatório inanimado para um hospedeiro animado.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Vacinas ou candidatos a vacinas utilizadas para impedir infecção com o VÍRUS DA DENGUE. Incluem a vacina atenuada viva, subunidade de DNA e vacinas inativas.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Gênero de TOGAVIRIDAE, também conhecido como arbovirus grupo A, que são sorologicamente relacionados um ao outro, mas não a outros Togaviridae. Os vírus são transmitidos por mosquitos. A espécie típica é o VÍRUS SINDBIS.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.