Proteínas sinalizadoras ligantes dos RECEPTORES DA FAMÍLIA EPH. São proteínas ligadas à MEMBRANA CELULAR seja por meio de uma Âncora de Membrana de Glicoinositol Fosfolipídeo ou por um domínio transmembrana. Muitas efrinas são consideradas moléculas de sinalização intracelular importantes para o controle das alterações morfogênicas durante a embriogênese.
Grande família de receptores das proteínas tirosina quinases que são estruturalmente relacionadas. O nome desta família de proteínas provém da proteína original Eph (atualmente denominada RECEPTOR EPHA1), assim denominada em função da linhagem celular na qual foi descoberta: linhagem celular de carcinoma hepatocelular humana produtora de eritropoetina. Os membros desta família têm estado envolvidos na regulação das interações entre as células que participam da estruturação e do desenvolvimento do sistema nervoso.
Âncora de Membrana de Glicoinositol Fosfolipídeo contendo efrina no tectum em desenvolvimento.Tem sido demonstrado que media o agrupamento de axônios corticais e repele o crescimento axonal dos axônios ganglionares da retina. É encontrada em vários tecidos adultos do ENCÉFALO, CORAÇÃO e RIM.
Domínio transmembrana contendo efrina específica para o RECEPTOR EPHB1, RECEPTOR EPHB2 e RECEPTOR EPHB3. É amplamente expresso em vários tecidos em desenvolvimento e adulto.
Receptor da família Eph encontrado principalmente no CÉREBRO adulto e em vários tecidos durante o desenvolvimento embrionário. Durante o desenvolvimento embrionário, altos níveis da expressão do receptor EphA3 são observados no sistema nervoso, que coincidem com a migração neuronal, sugerindo um papel para esta proteína na projeção axonal.
ÂNCORA DE MEMBRANA DE GLICOINOSITOL FOSFOLIPÍDEO contendo efrina com alta afinidade para o RECEPTOR EPHA3. No início da embriogênese é expresso em altos níveis no MESENCÉFALO, SOMITOS, arcos bronquiais e BOTÃO DE EXTREMIDADE.
Domínio transmembrana contendo efrina que se liga com alta afinidade com o RECEPTOR EPHB1, RECEPTOR EPHB3 e RECEPTOR EPHB4. A expressão da efrina-B2 ocorre em vários tecidos adultos. Durante a embriogênese, altos níveis de efrina-B2 são observados no PROSENCÉFALO, ROMBOENCÉFALO, SOMITOS em desenvolvimento, BOTÃO DE EXTREMIDADE e arcos bronquiais.
Receptor da família eph encontrado em vários tecidos, incluindo o ENCÉFALO. Durante a embriogênese, o receptor EphA4 apresenta padrões variados de expressão espacial e temporal, o que sugere seu papel em diversos processos de desenvolvimento.
Âncora de Membrana de Glicoinositol Fosfolipídeo contendo efrina encontrada em vários tecidos adultos, como RIM, PULMÃO, COLO e OVÁRIO. Durante o desenvolvimento embrionário, a efrina-A4 é expressa no HIPOCAMPO e CÓRTEX ENCEFÁLICO. Se liga preferencialmente aos receptores ephA (RECEPTORES DA FAMÍLIA EPH), com exceção do RECEPTOR EPHA1.
Âncora de Membrana de GlicoinositolL Fosfolipídeo contendo efrina com alta afinidade para o RECEPTOR EPHA3, RECEPTOR EPHA5, RECEPTOR EPHA6, RECEPTOR EPHA7 e RECEPTOR EPHA8. É encontrado principalmente no TECIDO NERVOSO.
Receptor da família eph amplamente expresso em tecidos embrionários, incluindo o SISTEMA NERVOSO. No CÉREBRO, níveis elevados da expressão de EphA7 ocorrem no tectum anterior, medula, ROMBENCÉFALO e ÓRGÃO SUBCOMISSURAL. Há várias isoformas da proteína devido à multiplicidade do processamento alternativo do RNAm do receptor EphA7.
Receptor da família eph encontrado em vários tecidos adultos e embrionários. Ao contrário da maioria das proteínas desta classe há pouca ou nenhuma expressão do receptor EphB4 no ENCÉFALO. Tem sido encontrado em níveis elevados nas glândulas mamárias em desenvolvimento e nos tumores mamários invasivos.
Membro fundador da RECEPTORES DA FAMÍLIA EPH. Foi primeiramente clonado de uma linhagem celular de carcinoma hepatocelular humano produtora de eritropoetina, e é amplamente conservado entre muitas espécies de mamíferos. A superprodução de receptores EphA1 está associada com tumores e células tumorais de origem epitelial. Também é expresso em altos níveis no FÍGADO, PULMÃO e RIM, ao contrário de vários outros membros do receptor Eph que são encontrados principalmente em tecidos do sistema nervoso.
Efrina originalmente identificada como o produto de um gene de resposta inicial induzido por FATORES DE NECROSE TUMORAL. Está ligada à MEMBRANA CELULAR por uma âncora de membrana de GLICOSILFOSFATIDILINOSITÓIS e se liga com alta afinidade ao RECEPTOR EPHA2. Altos níveis de efrina-2 são expressos no PULMÃO, RIM, GLÂNDULAS SALIVARES e INTESTINO durante a embriogênese.
Domínio transmembrana contendo efrina. Embora originalmente considerada específica para o RECEPTOR EPHB3, verificou-se que ela se liga a vários RECEPTORES DA FAMÍLIA EPH. Durante a embriogênese, a efrina-B3 é expressa em altos níveis no tubo neural ventral. Nos tecidos adultos é encontrada principalmente no ENCÉFALO e CORAÇÃO.
Receptor da família eph amplamente expresso em tecidos embrionário e adulto. Níveis elevados da expressão do receptor EphB2 são observados em AXÔNIOS em crescimento e FIBRAS NERVOSAS. Há várias isoformas da proteína devido à multiplicidade do processamento alternativo do RNAm.
Receptor da família eph encontrado em vários tecidos, incluindo CÉREBRO, PULMÃO, RIM, PÂNCREAS, INTESTINO e CORAÇÃO. Durante a embriogênese o receptor EphB3 é expresso em níveis elevados no cérebro.
Receptor da família eph encontrado principalmente no sistema nervoso. No CÉREBRO embrionário, a expressão do receptor EphB1 no manto e aumenta à medida que a embriogênese progride. No cérebro adulto é encontrado em várias regiões, incluindo o CEREBELO, CÓRTEX CEREBRAL, NÚCLEO CAUDATO e PUTAMEN.
Receptor da família Eph abundantemente encontrado nos tecidos de origem epitelial. É expresso em vários tipos de tecidos durante o desenvolvimento embrionário, sugerindo uma eventual função na embriogênese. No tecido adulto, altos níveis do receptor são expressos no PULMÃO, PELE, Intestino Delgado e OVÁRIO.
Receptor da família eph encontrado principalmente nos tecidos neuronais diferenciados. Há várias isoformas do receptor EphA5 devido à multiplicidade do processamento alternativo do RNA. A proteína é proeminentemente expressa nos NEURÔNIOS do SISTEMA LÍMBICO durante o desenvolvimento e no decorrer da vida adulta, sugerindo seu papel na plasticidade da estrutura e função límbica.
Proteínas que são preferencialmente expressas ou superexpressas durante o DESENVOLVIMENTO FETAL.
Classe de receptores celulares que tem uma atividade intrínseca de PROTEÍNA-TIROSINA QUINASE.
Ampliação em formato de bulbo na ponta de crescimento de axônios e dendritos. São cruciais para o desenvolvimento devido à sua habilidade em encontrar vias e seu papel na sinaptogênese.
Proteínas adaptadoras de sinalização intracelular que desempenham um papel no acoplamento das SINDECANAS às PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Subtipo de proteína tirosina fosfatase não receptora caracterizada pela presença de um domínio FERM amino-terminal, uma região interposta que contém cinco domínios PDZ diferentes e um domínio fosfatase carboxi-terminal. Além de desempenhar um papel regulatório da atividade RECEPTOR FAS, este subtipo interage via domínios FERM e PDZ com várias PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR e PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Processos que ocorrem no início do desenvolvimento e que direcionam a morfogênese. Especificam o projeto corporal garantindo que a células irão se diferenciar, crescer e se diversificar tanto no tamanho como na forma nos locais corretos. Inclusos estão a padronização axial, segmentação, especificação do compartimento, posição dos membros, padronização dos limites dos órgãos, padronização dos vasos sanguíneos, etc.
Par anterior dos corpos quadrigêmeos que coordenam o comportamento geral que orienta respostas a estímulos visuais, como virar-se e esticar-se.
Duas cristas longitudinais ao longo da LINHA PRIMITIVA aparecendo próximo do término da GASTRULAÇÃO, durante o desenvolvimento do sistema nervoso (NEURULAÇÃO). As cristas são formadas por dobraduras da PLACA NEURAL. Entre as cristas está uma estria neural que se aprofunda como uma dobra que se torna elevada. Quando as dobras se encontram no meio, a estria torna-se um tubo fechado, o TUBO NEURAL.