Qualquer um do grupo de polissacarídeos de fórmula geral (C6-H10-O5)n, compostos por um polímero de cadeia longa de glucose na forma de amilose e amilopectina. É a principal forma de armazenamento de reserva energética (carboidratos) em plantas.
GLUCANAS cíclicas consistindo de seis (6) unidades glucopiranose unidas por ligações 1,4-glicosídicas.
Dextrodissacarídeo extraído do malte e amido. É utilizado como adoçante e intermediário fermentável em cervejaria.
1,4-alfa-D-glucan-1,4-alfa-D-glucan 4-alfa-D-glucosiltransferase/dextrina 6 alfa-D-glucano-hidrolase. Sistema enzimático que tem atividades tanto de 4-alfa-glucanotransferase (EC 2.4.1.25) quanto de amilo-1,6-glucosidase (EC 3.2.1.33). Como transferase, ela transfere um segmento de um 1,4-alfa-D-glucano para uma nova posição 4 num aceptor, que pode ser glucose ou outro 1,4-alfa-D-glucano. Como glucosidase, ela catalisa a endo-hidrólise de ligações 1,6-alfa-D-glucosídicas em pontos de ramificação das cadeias de resíduos de alfa-D-glucose ligados em 1,4. A atividade da amilo-1,6-glucosidase está deficiente na doença do armazenamento de glicogênio tipo III.
Glucano altamente ramificado em amido.
Subclasse de ISOENZIMAS alfa-amilases secretadas no SUCO PANCREÁTICO.
Dextrinas are complex carbohydrates formed through the partial hydrolysis of starches, often used in food, medical, and industrial applications as a binding or thickening agent.
Ordem de BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS da classe Bacilli que possuem a habilidade de fermentar açúcares em ácido láctico. São amplamente distribuídos na natureza e comumente usados para produzir alimentos fermentados.
Administração de uma fórmula de dosagem solúvel, entre a bochecha e a gengiva. Pode envolver a aplicação direta de um medicamento na mucosa bucal, como por pincelagem ou pulverização.
Ingredientes alimentares não digeríveis, a maioria baseada em carboidratos, que melhoram a saúde humana por estimular seletivamente o crescimento e/ou atividade de BACTÉRIAS existentes no CÓLON.
Enzima que catalisa a endo-hidrólise de ligações glucosídicas 1,6-alfa na isomaltose e dextrinas produzidas a partir do amido e do glicogênio por ALFA-AMILASES. EC 3.2.1.10.
Polissacarídeos compostos de unidades repetidas de glicose. Podem consistir em cadeias ramificadas ou não ramificadas em quaisquer ligações.
Substâncias geralmente inertes adicionadas a uma prescrição para garantir uma consistência satisfatória para a formulação. Estas incluem aglutinantes, matrizes, bases ou diluentes usados em pílulas, comprimidos, cremes, pomadas, etc.
Enzimas que catalisam a exo-hidrólise de ligações 1,4-alfa-glucosídicas com liberação de alfa-glucose. A deficiência de alfa-1,4-glucosidase pode causar a DOENÇA DE DEPÓSITO DE GLICOGÊNIO TIPO II. EC 3.2.1.20.
Polissacarídeos são longas cadeias de carboidratos formadas pela união de milhares de moléculas de monossacarídeos por ligações glucosídicas, desempenhando um papel importante em diversos processos biológicos, como armazenamento de energia e estrutura celular.
Método de preparação de tecido no qual uma amostra de tecido é congelada e então desidratada a baixas temperaturas em alto vácuo. Este método é também utilizado para desidratar produtos farmacêuticos e produtos alimentícios.
Carboidratos presentes nos alimentos compostos de açúcares e amidos digestíveis e celulose indigestível e outras fibras alimentares. Os primeiros são a principal fonte de energia. Os açúcares são encontrados em beterraba, cana de açúcar, frutas, mel, milho doce, xarope de milho, leite e seus derivados, etc.; os amidos são encontrados em grãos de cereais, legumes (FABACEAE), tubérculos, etc. (Tradução livre do original: Claudio & Lagua, Nutrition and Diet Therapy Dictionary, 3d ed, p32, p277)
Glicosídeo hidrolases (também chamadas glicosidases) catalisam a hidrólise da ligação glicosídica para gerar dois açúcares menores. Elas são enzimas extremamente comuns com funções na natureza incluindo degradação da biomassa, como celulose e hemicelulose, em estratégias de defesa antibacteriana (por exemplo, lisozima), em mecanismos de patogênese (por exemplo, neuraminidases virais), e no funcionamento celular normal (por exemplo, aparando as manosidases envolvidas na biossíntese de glicoproteínas ligadas a N). Juntamente com as glicosiltransferases, as glicosidases constituem a principal maquinaria catalisadora para a síntese e a quebra de ligações glicosídicas.
Propriedade da superfície de um objeto que lhe confere adesão a outra superfície.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Enzimas que catalisam a endo-hidrólise das ligações 1,4-alfa-glicosídicas no AMIDO, GLICOGÊNIO e POLISSACARÍDEOS e OLIGOSSACARÍDEOS relacionados, contendo 3 ou mais unidades de D-glucose ligadas em alfa-1,4.
Carboidratos formados por dois (DISSACARÍDEOS) a dez MONOSSACARÍDEOS ligados entre si por uma ligação alfa- ou beta-glicosídica. São encontrados em toda a natureza tanto sob a forma livre como complexada.
Enzimas que catalisam a transferência de glucose de um nucleosídeo difosfato glucose a uma molécula aceptora que é frequentemente um outro carboidrato. EC 2.4.1.-.
Dissacarídeo não redutor composto por GLUCOSE e FRUTOSE ligados por intermédio dos seus carbonos anoméricos. É obtido comercialmente da Cana-de-Açúcar, beterraba (BETA VULGARIS) e outras plantas. É amplamente utilizado como alimento e adoçante.
Processos celulares na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de CARBOIDRATOS.
Resíduos de paredes celulares e tecidos de sustentação de vegetais. Desempenham funções importantes no organismo, relacionadas ao metabolismo de lipídios e carboidratos e na fisiologia do trato gastrintestinal, além de assegurar absorção mais lenta dos nutrientes e promover sensação de saciedade. (POURCHET-CAMPOS 1998)
Degradação anaeróbica da GLUCOSE (ou de outros nutrientes orgânicos), que fornece energia em forma de ATP. Os produtos finais variam, dependendo dos organismos, substratos e das vias enzimáticas. Entre os produtos comuns de fermentação estão o ETANOL e o ÁCIDO LÁTICO.
Polissacarídeo não nitrogenado, isômero do amido, que existe no fígado, músculos, cartilagem, leucócitos, etc. Forma-se no fígado, onde também é armazenado, a partir de carboidratos. Pode ser convertido em glicose de acordo com a necessidade do organismo. (Tradução livre do original: Diccionario terminológico de ciencias médicas, Masson, 13a ed.)
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.