Cromatina
O material dos CROMOSSOMOS. É um complexo de DNA, HISTONAS e proteínas não histonas (PROTEÍNAS CROMOSSÔMICAS NÃO HISTONA) encontradas dentro do núcleo da célula.
Montagem e Desmontagem da Cromatina
Mecanismos que efetuam o estabelecimento, a manutenção e a modificação da conformação física específica da CROMATINA que determina a acessibilidade ou a inacessibilidade transcricional do DNA.
Histonas
Pequenas proteínas cromossomais (aproximadamente 12-20 kD) que possuem uma estrutura aberta, não dobrada e ligada ao DNA no núcleo celular através de ligações iônicas. A classificação em vários tipos (histona I, histona II, etc.) baseia-se nas quantidades relativas de arginina e lisina de cada uma.
Imunoprecipitação da Cromatina
Técnica para identificar sequências específicas de DNA, que estiverem ligadas, in vivo, a proteínas de interesse. Envolve a fixação da CROMATINA por formaldeído por meio de ligações covalentes entre as PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO A DNA e o DNA. Após a quebra do DNA em fragmentos menores, os complexos proteína-DNA específicos são isolados por imunoprecipitação com ANTICORPOS específicos da proteína. Em seguida, o DNA isolado do complexo pode ser identificado por amplificação e sequenciamento por PCR.
Nucleossomos
Proteínas Cromossômicas não Histona
Nucleoproteínas que em contraste com as HISTONAS, são insolúveis em ácidos. Estão envolvidas em funções cromossomais; por exemplo, elas ligam-se seletivamente ao DNA, estimulam a transcrição resultando na síntese de RNA específico do tecido e sofre alterações específicas em resposta a vários hormônios ou fitomitógenos.
Nuclease do Micrococo
Transcrição Genética
Regiões Promotoras Genéticas
Núcleo Celular
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Fator 1 de Modelagem da Cromatina
Proteína chaperona de histona que desempenha um papel na deposição de NUCLEOSSOMOS em moléculas dde DNA recém sintetizadas. É constituída por três diferentes subunidades de 48, 60 e 150 kDa de peso molecular. A subunidade de 48 KDa, a PROTEÍNA 4 LIGANTE DE RETINOBLASTOMA, é também um componente de várias outros complexos proteicos envolvidos em remodelagem de cromatina.
Fatores de Transcrição
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Cromatina Sexual
Massa condensada de cromatina (na interfase nuclear) representando um cromossomo X inativado. Cada CROMOSSOMO X, em quantidade maior que um, forma a cromatina sexual (corpo de Barr) nos núcleos de mamíferos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
DNA
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Proteínas de Ligação a DNA
Proteínas Nucleares
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Heterocromatina
A porção do material cromossômico que permanece condensada e está transcricionalmente inativa durante a INTERFASE.
Epigênese Genética
Processo genético pelo qual o organismo adulto passa via mecanismos que conduzem à restrição dos possíveis destinos das células, eventualmente levando-as a seu estado diferenciado. Os mecanismos envolvidos causam alterações hereditárias na sequência do DNA das células, como METILAÇÃO DE DNA, modificação da HISTONA, PERÍODO DE REPLICAÇÃO DO DNA, posicionamento do NUCLEOSSOMO e heterocromatização, que resultam na expressão ou repressão gênica seletiva.
Ligação Proteica
Metilação
Desoxirribonuclease I
Enzima capaz de hidrolisar o DNA altamente polimerizado rompendo as ligações fosfodiéster, preferencialmente as adjacentes a um nucleotídeo de pirimidina. Catalisa a clivagem endonucleolítica do DNA fornecendo os produtos finais 5'-fosfodi- e oligonucleotídeo. A enzima tem preferência por DNA de fita dupla.
Inativação Gênica
Regulação da Expressão Gênica
Histona Desacetilases
Desacetilases que removem grupos N-acetil das cadeias amínicas laterais dos aminoácidos das HISTONAS. A família das enzimas pode ser divida em pelo menos três subclasses estruturalmente definidas. As desacetilases das classes I e II usam um mecanismo dependente de zinco. As sirtuínas são histona desacetilases pertencentes à classe III e são enzimas dependentes de NAD.
Proteínas Repressoras
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Histona Acetiltransferases
Enzimas que catalisam a transferência do grupo acil da ACETIL-CoA para HISTONAS formando CoA e acetil-histonas.
Proteínas de Saccharomyces cerevisiae
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Cromossomos
Estrutura encontrada em uma célula procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética essencial para a célula.
Linhagem Celular
Sítios de Ligação
Saccharomyces cerevisiae
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Histona-Lisina N-Metiltransferase
Metilação de DNA
Sequência de Bases
Replicação do DNA
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Proteínas de Ciclo Celular
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Ativação Transcricional
Processos que estimulam a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de um gene ou conjunto de genes.
Eucromatina
Regiões cromossômicas que são imprecisamente empacotadas e mais acessíveis a RNA polimerases que HETEROCROMATINA. Estas regiões também colorem de forma diferenciada em preparações de BANDEAMENTO CROMOSSÔMICO.
Elementos Isolantes
Sequências reguladoras de ácidos nucleicos que limitam ou se opõem à ação de ELEMENTOS FACILITADORES GENÉTICOS e definem o limite entre os loci gênicos regulados diferencialmente.
RNA Polimerase II
Centrômero
Mitose
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR, através do qual os dois núcleos das células filhas normalmente recebem complementos idênticos do número de CROMOSSOMOS das células somáticas da espécie.
Proteínas de Drosophila
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Mutação
Galinhas
Elementos Facilitadores Genéticos
Sequências de DNA que atuam em cis, e que podem incrementar a transcrição de genes. Os facilitadores geralmente podem funcionar em qualquer orientação e em várias distâncias em relação a um promotor.
Desoxirribonucleases
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster no interior do DNA.
Regulação Fúngica da Expressão Gênica
Dano ao DNA
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Proteínas do Grupo Polycomb
DNA Helicases
Proteínas que catalisam o desenrolamento do DNA de fita dupla durante a replicação, ligando-se cooperativamente a regiões do DNA de fita única ou as regiões curtas de DNA de fita dupla que estão sofrendo uma abertura transitória. Além disso, as DNA helicases são ATPases dependentes de DNA que utilizam a energia livre da hidrólise do ATP para translocar as fitas de DNA.
Espermatozoides
Células germinativas masculinas maduras que se originam das ESPERMÁTIDES. À medida que as espermátides se deslocam em direção à luz dos TÚBULOS SEMINÍFEROS, elas sofrem profundas mudanças estruturais, com perda do citoplasma, condensação da CROMATINA na CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE e formação tanto do capuz do ACROSSOMO, como da PEÇA INTERMEDIÁRIA DO ESPERMATOZOIDE e da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE (que permite a mobilidade).
Acetiltransferases
Interfase
Intervalo entre duas DIVISÕES CELULARES sucessivas durante as quais os CROMOSSOMOS não são individualmente distinguíveis. É composta das fases G (FASE G1, FASE G0, FASE G2) e FASE S (quando ocorre a replicação de DNA).
Chaperonas de Histonas
Modelos Genéticos
Estrutura Terciária de Proteína
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Proteínas de Grupo de Alta Mobilidade
Modelos Biológicos
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Ciclo Celular
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Reparo do DNA
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Drosophila melanogaster
Espécie de mosca de fruta bastante utilizada em genética devido ao grande tamanho de seus cromossomos.
Adenosina Trifosfatases
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Drosophila
Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento
Transativadores
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Elementos de Resposta
Sequências de nucleotídeos, geralmente no início da cadeia, que são reconhecidas por fatores de transcrição reguladores específicos e que promovem resposta gênica a vários agentes reguladores. Estes elementos podem ser encontrados tanto nas regiões promotoras como nas facilitadoras.
Complexo Mi-2 de Remodelação de Nucleossomo e Desacetilase
Complexo enzimático envolvido na remodelagem dos NUCLEOSSOMOS. O complexo compreende pelo menos sete subunidades e inclui as atividades de histona desacetilase e de ATPase.
Cromomicina A3
Antibiótico glicosídico derivado do Streptomyces griseus utilizado como corante fluorescente de DNA e como agente antineoplásico.
Sequência de Aminoácidos
Fatores de Transcrição de p300-CBP
Família de acetiltransferases de histonas estruturalmente relacionadas a PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A CREB e a PROTEÍNA P300 ASSOCIADA A E1A. Atuam como coativadoras transcripcionais por comunicação entre os FATORES DE TRANSCRIÇÃO ligados ao DNA e a maquinaria basal de transcrição. Também modificam os fatores de transcrição e a CROMATINA através da ACETILAÇÃO.
Inibidores de Histona Desacetilases
Conformação de Ácido Nucleico
Interferência de RNA
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Sítio de Iniciação de Transcrição
Fase S
Fase do CICLO CELULAR após a fase G1 e precede a fase G2, quando o conteúdo total de DNA do núcleo é duplicado. É obtido por uma replicação bidirecional em vários sítios ao longo de cada cromossomo.
Processamento de Proteína Pós-Traducional
Qualquer das várias modificações pós-traducionais de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS catalisadas enzimaticamente na célula de origem. Essas modificações incluem carboxilação, HIDROXILAÇÃO, ACETILAÇÃO, FOSFORILAÇÃO, METILAÇÃO, GLICOSILAÇÃO, ubiquitinação, oxidação, proteólise e a formação de ligações cruzadas e resultam em alterações no peso molecular e na motilidade eletroforética.
Diferenciação Celular
Código das Histonas
Padrões específicos de alterações feitas nas HISTONAS, implicados na montagem, manutenção e modificação de diferentes estados estruturais da cromatina (como a EUCROMATINA e HETEROCROMATINA). As alterações são feitas por vários processos de modificação de histonas (ver CÓDIGO DAS HISTONAS) que incluem ACETILAÇÃO, METILAÇÃO, FOSFORILAÇÃO E UBIQUITINAÇÃO.
Proteína HMGN1
Proteína nuclear de 10-kDa conservada evolutivamente que se liga aos NUCLEOSSOMOS e pode ser envolvida no processo de desdobramento da CROMATINA.
Membrana Nuclear
Sistema de membranas do NÚCLEO CELULAR que envolve o nucleoplasma. Composto por duas membranas concêntricas, separadas pelo espaço perinuclear. As estruturas do envelope, por onde ele se comunica para o citoplasma, são denominadas poros nucleares (PORO NUCLEAR).
Metiltransferases de Proteína
Enzimas que catalisam a metilação de aminoácidos após a sua incorporação numa cadeia polipeptídica. S-Adenosil-L-metionina atua como agente metilante. EC 2.1.1.
Matriz Nuclear
Estrutura básica residual do NÚCLEO CELULAR que mantém muitas características arquitetônicas totais do núcleo celular, incluindo a lâmina nuclear com estruturas complexas do PORO NUCLEAR, NUCLÉOLO CELULAR residual e uma extensa estrutura fibrogranular no interior do núcleo (Tradução livre do original: Advan. Enzyme Regul. 2002; 42: 39-52)
Protaminas
Grupo de proteínas simples que liberam aminoácidos básicos na sua hidrólise e que aparecem combinadas com ácido nucleico no esperma do peixe. As protaminas contêm muito poucos tipos de aminoácidos. O sulfato de protamina combina-se com a heparina para formar um complexo inativo estável. É utilizado para neutralizar a ação anticoagulante da heparina no tratamento da superdosagem de heparina.
Desoxirribonucleoproteínas
Nucléolo Celular
Região distinta localizada no interior da maior parte dos NÚCLEOS CELULARES eucarióticos, não delimitada por uma membrana, na qual algumas espécies de RNAr (RNA RIBOSSÔMICO) são sintetizados e reunidos em subunidades de ribonucleoproteínas ribossômicas. No nucléolo, o RNAr é transcrito a partir de um organizador nucleolar, isto é, um grupo de genes cromossômicos repetidos que decodificam o RNAr e que são transcritos pela RNA polimerase I.
Histona Desacetilase 1
Subtipo de histona desacetilase encontrada juntamente com HISTONA DESACETILASE 2, PROTEÍNA 4 LIGANTE DE RETINOBLASTOMA e PROTEÍNA 7 LIGANTE DE RETINOBLASTOMA que constituem os componentes centrais dos complexos de histona desacetilases.
RNA Interferente Pequeno
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Nucleoplasminas
Família de chaperonas moleculares de histonas que desempenham papéis na descondensação da CROMATINA em espermatozoides e na MONTAGEM DA CROMATINA em ovos fertilizados. Foram originalmente descobertas em extratos de ovos de XENOPUS como fatores de ligação a histonas que medeiam a formação de nucleossomos in vitro.
Telômero
Genoma
Região de Controle de Locus Gênico
Região reguladora primeiramente identificada no locus da beta-globina humana, mas subsequentemente encontrada em outros loci. Acredita-se que esta região regule a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA por meio da abertura e do remodelamento da estrutura da CROMATINA. Também pode ter atividade facilitadora.
Histona Desmetilases
Sirtuína 2
Membro da família de sirtuinas encontrado primariamente no CITOPLASMA. É uma enzima multifuncional que contém uma atividade desacetilase dependente de NAD específica para HISTONAS e uma atividade mono-ADP-ribosiltransferase.
RNA não Traduzido
Complexos Multiproteicos
Meiose
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR que ocorre durante a maturação das CÉLULAS GERMINATIVAS. A duplicação de um único cromossomo (FASE S) é seguida por duas divisões sucessivas do núcleo celular, que resulta em células filhas com a metade do número de CROMOSSOMOS das células dos pais.
Oviductos
Ductos que servem exclusivamente para a passagem dos ovos dos ovários para fora do corpo. Nos animais não mamíferos, são denominados oviductos. Nos mamíferos, são altamente especializados e conhecidos como TUBAS UTERINAS.
Complexo Repressor Polycomb 1
Complexo proteico polycomb com múltiplas subunidades e afinidade por CROMATINA que contiver a HISTONA H3 metilada. Possui atividade ubiquitina E3 ligase específica para a HISTONA H2A e age em conjunto com o COMPLEXO REPRESSOR POLYCOMB 2, contribuindo para a REPRESSÃO EPIGENÉTICA.
Proteínas Reguladoras de Informação Silenciosa de Saccharomyces cerevisiae
Grupo de proteínas nucleares [em SACCHAROMYCES CEREVISIAE] necessário para a repressão transcritiva dos locos tipo acasalamento silencioso. Mediam a formação da CROMATINA silenciosa e a repressão tanto da transcrição como da recombinação em outros locos. São compostas por 4 proteínas não homólogas interatuantes, Sir1p, Sir2p, Sir3p e Sir4p. A Sir2p, uma HISTONA DESACETILASE dependente de NAD, é o primeiro membro da família das SIRTUÍNAS.
Quebras de DNA de Cadeia Dupla
Interrupções adjascentes no eixo açúcar-fosfato em ambas as fitas do DNA.
Ilhas de CpG
Áreas de densidade aumentada das sequências de citosina--fosfatodiéster--guanina dinucleotídeo . Formam fitas de DNA com extensão de várias centenas a vários milhares de pares de bases. Em humanos, há cerca de 45.000 ilhas de CpG encontradas principalmente nas extremidades 5' dos genes. Elas não são metiladas, exceto aquelas nos cromossomos X inativos e algumas associadas com genes impressos.
Células-Tronco Embrionárias
Posicionamento Cromossômico
Mecanismos das CÉLULAS EUCARIÓTICAS que colocam ou mantêm os CROMOSSOMOS em um espaço subnuclerar particular.
Fosforilação
Globinas
Elementos Reguladores de Transcrição
Sequências nucleotídicas de um gene, envolvidas na regulação da TRANSCRIÇÃO GENÉTICA.
Fragmentação do DNA
Quebra da cadeia do DNA em fragmentos menores por CLIVAGEM DO DNA endonucleolítica, em vários pontos. Inclui a fragmentação do DNA internucleossomal, que junto com a condensação da cromatina, são típicas da APOPTOSE.
Proteínas HMGN
Cromossomos Fúngicos
Estruturas encontradas no interior do núcleo de células fúngicas que consistem de ou contêm DNA, o qual carrega informação essencial para a célula.
DNA Satélite
Sequências de DNA altamente repetitivas encontradas na HETEROCROMATINA, principalmente próximo aos centrômeros. São compostos por sequências simples (muito curtas) (veja REPETIÇÕES MINISSATÉLITES) repetidas em sequência por várias vezes para formar grandes blocos de sequência. Adicionalmente, após o acúmulo de mutações, esses blocos de repetições foram repetidos um após o outro. O grau de repetição é da ordem de 1000 a 10 milhões em cada locus. Os locus são poucos, geralmente um ou dois por cromossomo. Eles são chamados satélites visto que em gradientes de densidade, eles frequentemente sedimentam como distintas bandas satélites separadas do conjunto de DNA genômico possuindo uma BASE DE COMPOSIÇÃO distinta.
Oócitos
Cromossomos Humanos
Moléculas de DNA muito longas e proteínas associadas, HISTONAS, e proteínas cromossômicas diferentes das histonas (PROTEÍNAS CROMOSSÔMICAS NÃO HISTONA). Nos núcleos de células humanas normalmente são encontrados 46 cromossomos, incluindo dois cromossomos sexuais. Os cromossomos carregam a informação hereditária do indivíduo.
Elementos Silenciadores Transcricionais
Sequências de ácido nucleico que estão envolvidas na regulação negativa da TRANSCRIÇÃO GENÉTICA por silenciadores de cromatina.
Sequências Reguladoras de Ácido Nucleico
Eritrócitos
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Imunoprecipitação
Genes Reporter
Microscopia Eletrônica
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Xenopus
Genoma Humano
Complemento genético completo contido no DNA de um grupo de CROMOSSOMOS em um SER HUMANO. O comprimento de um genoma humano é cerca de 3 bilhões de pares de bases.
Sirtuínas
Família de enzimas reguladoras homólogas estruturalmente relacionadas à proteína reguladora do silenciamento da informação (Sir2) encontrada em Saccharomyces cerevisae. As sirtuínas contêm uma região catalítica central que se liga ao NAD. Várias das sirtuínas utilizam NAD para desacetilar proteínas como HISTONAS e são classificadas como HISTONA DESACETILASES DO GRUPO III. Vários outros membros das sirtuínas usam NAD para transferir a ADP RIBOSE para proteínas e são classificadas como MONO(ADP-RIBOSE) TRANSFERASES, enquanto um terceiro grupo de sirtuínas parece ter tanto a atividade desacetilase quanto a atividade ADP-ribose transferase.
RNA
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Fatores de Elongação da Transcrição
Fatores de transcrição cuja função primária é regular a taxa em que o RNA é transcrito.
Pegada de DNA
Método para determinar a sequência específica de proteínas de ligação a DNA. A pegada de DNA utiliza um agente que danifica o DNA (ou um reagente químico ou uma nuclease), que cliva o DNA a cada par de base. A clivagem do DNA é inibida onde o ligante se liga ao DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed)
Proteína 1 de Modelagem do Nucleossomo
Chaperona de histona que facilita a montagem do nucleossomo por mediar a formação do octâmero de histona e sua transferência para o DNA.
Fígado
Análise de Sequência com Séries de Oligonucleotídeos
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
Perfilação da Expressão Gênica
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Ensaio de Desvio de Mobilidade Eletroforética
Técnica eletroforética para identificar a ligação de um composto a outro qualquer. De modo geral, um dos compostos é marcado para que sua mobilidade na eletroforese seja acompanhada. Se o composto marcado estiver unido a outro, então, a mobilidade do composto marcado no meio eletroforético será retardada.
Proteína 2 de Ligação a Metil-CpG
Proteína de ligação a DNA que interage com as ILHAS DE CPG metiladas. Desempenha um papel na repressão da TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e frequentemente está mutada na SÍNDROME DE RETT.
Primers do DNA
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Plasmídeos
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Complexo de Reconhecimento de Origem
Complexo de reconhecimento de origem é uma multi-subunidade da proteína de ligação a DNA que inicia a REPLICAÇÃO DO DNA em eucariontes.
Proteínas Recombinantes de Fusão
Extratos Celulares
Moldes Genéticos
Moldes macromoleculares para a síntese de macromoléculas complementares, como REPLICAÇÃO DO DNA, TRANSCRIÇÃO GENÉTICA do DNA para RNA e na TRADUÇÃO GENÉTICA do RNA nos POLIPEPTÍDEOS.
Técnicas de Silenciamento de Genes
Indução artificial do SILENCIAMENTO GÊNICO pelo uso de INTERFERÊNCIA DE RNA para reduzir a expressão de um gene específico. Inclui o uso de RNA DE CADEIA DUPLA, como o RNA INTERFERENTE PEQUENO e o RNA contendo SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS e OLIGONUCLEOTÍDEOS ANTISSENSO.
Testes de Precipitina
Poli Adenosina Difosfato Ribose
Hibridização In Situ Fluorescente
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Loci Gênicos
Regiões específicas mapeadas dentro de um GENOMA. Loci gênicos são geralmente identificados com uma notação abreviada que indica o número do cromossomo e a posição de uma determinada banda no braço P ou no braço Q do cromossomo em que foram encontrados. Por exemplo, o locus 6p21 está localizado na banda 21 do braço P do CROMOSSOMO 6. Muitos loci gênicos bem conhecidos também são denominados por nomes comuns que estão associados a uma função genética ou a uma DOENÇA HEREDITÁRIA.
Western Blotting
Proteínas de Ligação à Região de Interação com a Matriz
Proteína p300 Associada a E1A
Membro dos fatores de transcrição de p300-CBP que foi identificada originalmente como parceira de ligação para PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS.
Microscopia de Fluorescência
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Transfecção
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Recuperação de Fluorescência Após Fotodegradação
Método usado para estudar o movimento lateral das PROTEÍNAS DE MEMBRANA e LIPÍDEOS. Uma área pequena da membrana celular é descorada com uma luz laser e o tempo necessário para recuperar a cor com a migração das proteínas marcadas fluorescentes é uma medida da fluidez da membrana celular. Pode-se, então, calcular o coeficiente de difusão da proteína ou do lipídeo na membrana. (Tradução livre do original: Segen, Current Med Talk, 1995).
RNA Longo não Codificante
Classe de moléculas de RNA não traduzidas que são caracteristicamente maiores do que 200 nucleotídeos em comprimento e não codificam proteínas. Revelou-se que os membros desta classe de moléculas desempenham papéis na regulação da transcrição, no processamento pós-transcricional, no remodelamento da cromatina (ver MONTAGEM E DESMONTAGEM DA CROMATINA) e no controle epigenético da cromatina.
DNA Super-Helicoidal
Laminas
Proteínas da matriz nuclear que são componentes estruturais da LÂMINA NUCLEAR. São encontradas na maioria dos organismos multicelulares.
Fator de Transcrição Sp1
Fator de transcrição promotor específico da RNA polimerase II que se liga à GC box, um dos elementos promotores à montante, em células de mamíferos. A ligação de Sp1 é necessária para o início da transcrição nos promotores de uma variedade de GENES celulares e virais.
Complexo Repressor Polycomb 2
Complexo proteico polycomb com múltiplas subunidades que catalisa a METILAÇÃO de HISTONA H3 cromossômica. Age em conjunto com o COMPLEXO REPRESSOR POLYCOMB 1, contribuindo para a REPRESSÃO EPIGENÉTICA.
Proteína 4 de Ligação ao Retinoblastoma
Proteína ligante de retinoblastoma envolvida no REMODELAMENTO DE CROMATINA, na desacetilação de histonas e na inibição da TRANSCRIÇÃO GENÉTICA. Apesar de ter sido inicialmente descoberta como uma proteína ligante de retinoblastoma, possui afinidade por HISTONAS centrais e é uma subunidade do fator 1 de montagem da cromatina e do complexo repressore polycomb 2.
Globinas beta
Membros da família de globinas beta. Em humanos, são codificadas por um agrupamento de genes no CROMOSSOMO 11. Incluem as globinas épsilon, gama, delta e beta. Há também um pseudogene de beta (teta-beta) dentro do agrupamento gênico. A HEMOGLOBINA de adulto compreende duas cadeias de GLOBINA ALFA e duas de globina beta.
Proteínas de Xenopus
Histona Desmetilases com o Domínio Jumonji
Família de histonas desmetilases que compartilham um domínio carboxílico Jumonji conservado. As enzimas agem por meio de um mecanismo de dioxigenase dependente de ferro que acopla a conversão de 2-oxoglutarato em succinato para a hidroxilação dos grupos N-metil.
Apoptose
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.