Termo genérico para qualquer massa circunscrita de materiais estranhos (ex., chumbo ou vírus) ou metabolicamente inativos (ex., corpos ceroides ou de Mallory), dentro do citoplasma ou núcleo de uma célula. Corpos de inclusão estão em células infectadas com certos vírus filtráveis, observadas especialmente em células nervosas, epiteliais, ou endoteliais.
Miopatias progressivas caracterizadas pela presença de corpos de inclusão na biópsia muscular. Formas esporádicas e hereditárias têm sido descritas. A forma esporádica é uma miopatia vacuolar inflamatória adquirida no início da idade adulta afetando os músculos proximais e distais. As formas familiares, normalmente começam na infância e não apresentam mudanças inflamatórias. As duas formas possuem inclusões intracitoplasmáticas e intranucleares no tecido muscular. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed., pp 1409-10)
Área que mostra coloração alterada no núcleo ou citoplasma de uma célula infectada por vírus. Alguns corpos de inclusão representam "fábricas de vírus" onde o ácido nucleico ou proteína viral estão sendo sintetizadas; outros são meramente artefatos provenientes da fixação e coloração. Como exemplo, os corpos de Negri, são encontrados no citoplasma e processos de células nervosas de animais que morreram de hidrofobia.
Transições conformacionais de uma proteína entre estados não dobrados e estados mais dobrados.
Reconstituição da atividade de uma proteina depois de sua desnaturação.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Processos envolvidos na formação da ESTRUTURA TERCIÁRIA DE PROTEÍNA.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Massas circunscritas de materiais estranhos ou metabolicamente inativos, dentro do NÚCLEO CELULAR. Alguns são CORPOS DE INCLUSÃO VIRAL.
Inflamação de um músculo ou tecido muscular.
Doença marcada por episódios repetidos de reabsorção óssea aumentada seguidos de tentativas excessivas de reparo, resultando em ossos enfraquecidos, deformados e de massa aumentada. A arquitetura resultante do osso assume um padrão em mosaico em que as fibras se dispõem de forma aleatória ao invés da simetria paralela normal.
Gênero de ADENOVIRIDAE que infecta aves. Espécie típica: ADENOVIRUS A DAS AVES.
Habilidade de uma substância ser dissolvida, isto é, de formar uma solução com outra substância. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Grupo heterogêneo de transtornos genéticos caracterizados por ATROFIA MUSCULAR e DEBILIDADE MUSCULAR progressivas, que começam nas mãos, pernas ou pés. A maioria é forma autossômica, dominante que se manifesta nos adultos. Outras são autossômicas recessivas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Família de cobras que compreende as jiboias, sucuris e pítons. Elas ocupam uma variedade de habitats pelos trópicos e subtrópicos e são arborícolas, aquáticas ou fuçadoras (escavadoras). Algumas são ovíparas, outras ovovivíparas. Ao contrário da opinião popular, elas não esmagam os ossos de suas vítimas: seus espirais exercem pressão suficiente para parar a respiração da presa, então a sufocando. Há cinco subfamílias: Boinae, Bolyerinae, Erycinae, Pythoninae e Tropidophiinae.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
As doenças virais causadas por ADENOVIRIDAE.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Enzima coaguladora de leite predominante no estômago verdadeiro ou abomaso do bezerro amamentado. É secretada como um precursor inativo chamado pró-renina e convertida no ambiente ácido do estômago à enzima ativa. EC 3.4.23.4.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Doenças caracterizadas por inflamação envolvendo vários músculos. Isso pode ocorrer como um estado agudo ou crônico associado com toxicidade por medicação (TOXICIDADE DE DROGAS), DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO, infecções, NEOPLASIAS malignas e outros transtornos. O termo polimiosite é frequentemente usado para referir uma entidade clínica específica, caracterizada por fraqueza simétrica subaguda ou lentamente progressiva afetando inicialmente os músculos proximais dos membros e tronco. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente da quarta à sexta década de vida. Também, podem ocorrer fraqueza dos músculos faríngeos e laringeos, doença intersticial pulmonar e inflamação do miocárdio. A biópsia de músculo revela destruição ampla de segmentos de fibras musculares e uma resposta inflamatória celular. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed., pp 1404-9)
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que os virions da maioria dos membros possuem atividade de hemaglutinina, mas não de neuraminidase. Todos os membros produzem corpos de inclusão tanto citoplasmáticos quanto intranucleares. O VÍRUS DO SARAMPO é o representante da espécie.
Rompimento das ligações não covalentes e/ou dissulfídicas responsáveis pela manutenção da forma tridimensional e da atividade da proteína nativa.
Forma clínica mais comum de DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL, esta demência apresenta-se com alterações de personalidade e de comportamento frequentemente associadas com desinibição, apatia e falta de discernimento.
Inclusões de caráter patológico encontradas nos eritrócitos.
Inclusões citoplasmáticas e eosinofílicas, de forma redonda a alongada, encontradas em vacúolos de neurônios lesados ou fragmentados. A presença de corpos de Lewy é o marcador histológico de alterações degenerativas na DOENÇA POR CORPOS DE LEWY e na DOENÇA DE PARKINSON, mas podem ser encontradas em outras afecções neurológicas. São tipicamente encontrados na substância negra e no locus ceruleus, mas também são encontradas no prosencéfalo basal, nos núcleos hipotalâmicos e no neocórtex.
Infecções por vírus do gênero MORBILLIVIRUS, família PARAMYXOVIRIDAE. As infecções causam principalmente doenças agudas em seus hospedeiros, embora em alguns casos a infecção seja persistente e leve a estados degenerativos.
Sinucleína que é um dos principais componentes dos CORPOS DE LEWY, com papel na neurodegeneração e neuroproteção.
A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990).
Família de proteínas homólogas de baixo PESO MOLECULAR predominantemente expressas no ENCÉFALO e relacionadas com diversas doenças em humanos. Foram originalmente isoladas das FIBRAS COLINÉRGICAS de TORPEDO.
Peptídeo altamente conservado composto por 76 aminoácidos universalmente encontrado nas células de eucariotos que atua como marcador no TRANSPORTE PROTEICO intracelular e na degradação proteica. A ubiquitina torna-se ativada após várias etapas complexas e forma uma ligação isopeptídica com os resíduos de lisina de proteínas específicas na célula. Estas proteínas "ubiquitinadas" podem ser reconhecidas e degradadas por proteossomos ou serem transportadas para compartimentos específicos na célula.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Nome para várias doenças virais altamente contagiosas de animais, especialmente a cinomose canina. Em cães, ela é causada pelo VÍRUS DA CINOMOSE CANINA. Caracteriza-se por uma febre bifásica, leucopenia, inflamação gastrointestinal e respiratória e, algumas vezes, por complicações neurológicas. Em gatos, é conhecida como PANLEUCOPENIA FELINA.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Único gênero da família ARENAVIRIDAE contendo dois grupos (ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO e ARENAVÍRUS DO NOVO MUNDO), os quais são distinguidos pelas relações antigênicas e distribuição geográfica.
Doença inflamatória crônica ou subaguda do músculo e pele, caracterizada por fraqueza muscular proximal e uma característica erupção cutânea quimicamente induzida. A doença ocorre com frequência aproximadamente igual em crianças e adultos. As lesões de pele normalmente tomam a forma de uma erupção arroxeada (ou, com menor frequência, uma dermatite esfoliativa) envolvendo nariz, bochechas, testa, parte superior do tronco e braços. A doença está associada com uma microangiopatia intramuscular mediada por complemento, levando à perda de capilares, isquemia muscular, necrose de fibras musculares e atrofia perifascicular. A forma infantil desta doença tende a evoluir a uma vasculite sistêmica. A dermatomiosite pode ocorrer em associação com neoplasias malignas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed., pp 1405-6)
Representante do gênero AVIADENOVIRUS (família ADENOVIRIDAE), vírus oncogênico de aves; também denominado vírus CELO, vírus órfão letal do embrião de pintos.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Alteração da polarização planar à elíptica quando uma onda de luz inicialmente polarizada no plano atravessa um meio oticamente ativo.
Transtorno familiar herdado como traço autossômico, dominante, caracterizado pelo início de COREIA progressiva e DEMÊNCIA na quarta ou quinta década de vida. Entre as manifestações iniciais comuns estão paranoia, fraco controle de impulso, DEPRESSÃO; ALUCINAÇÕES e DELUSÕES. Eventualmente, ocorrem deficiência intelectual, perda do controle motor fino, ATETOSE e Coreia difusa envolvendo a musculatura axial e dos membros, levando a um estado vegetativo dentro de 10 a 15 anos, após o início da doença. A variante juvenil tem um curso mais fulminante, incluindo ATAQUES, ATAXIA; demência e coreia. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1060-4)
Base orgânica forte existente principalmente em pH fisiológico sob a forma de íons guanídicos. É encontrada na urina como um produto normal do metabolismo proteico. É também utilizada em pesquisas de laboratório como um desnaturante de proteínas. (Tradução livre do original: Martindale, the Extra Pharmacopoeia, 30th ed and Merck Index, 12th ed). É também utilizada no tratamento da miastenia e como sonda fluorescente em HPLC.
Proteínas encontradas nas caudas de vírus DNA e vírus RNA. Acredita-se que essas proteínas desempenham um papel importante no direcionamento do dobramento e montagens das cadeias polipeptídicas.
Gênero de VÍRUS DE PLANTAS (família CAULIMOVIRIDAE) transmitidos por AFÍDEOS de modo semipersistente. A transmissão de alguns caulimovirus por afídeos requer certas proteínas codificadas por vírus, denominadas fatores de transmissão.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Qualquer dos espaços ou cavidades no interior de uma célula. Os vacúolos podem funcionar na digestão, armazenamento, secreção ou excreção.
Grande complexo de múltiplas subunidades que desempenha um papel importante na degradação da maioria das proteínas nucleares e citosólicas das células eucarióticas. Contém um subcomplexo catalítico de 700 KDa e dois subcomplexos regulatórios de 700 kDa. O complexo digere as proteínas ubiquitinadas e as ativadas via antienzima ornitina descarboxilase.
Hemoglobina anormal composta de quatro cadeias beta. É causada pela síntese reduzida da cadeia alfa. Esta anormalidade resulta em TALASSEMIA ALFA.
Aplicação de ultrassom de alta intensidade a líquidos.
Transtornos adquiridos, familiares e congênitos de MÚSCULO ESQUELÉTICO e MÚSCULO LISO.
Afecções hereditárias e esporádicas caracterizadas por disfunção progressiva do sistema nervoso. Estes transtornos geralmente estão associados com atrofia das estruturas afetadas do sistema nervoso central ou periférico.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Vírus que infectam insetos, sendo a maior família a BACULOVIRIDAE.
Gênero da família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE. Suas espécies incluem as causadoras de VARICELA e HERPES ZÓSTER em humanos (HERPESVIRUS HUMANO 3), assim como diversas doenças animais.
Civilização antiga, conhecida já em 2000 a.C., o Império Persa foi fundado por Ciro, o Grande (550-529 a.C.) e durante 200 anos, de 550 a 331 a.C., os persas regeram o mundo antigo da Índia ao Egito. O oeste do território da Índia foi chamado Persis pelos gregos que depois chamaram o império inteiro de Pérsia. Em 331 a.C. as guerras persas contra os gregos terminaram desastrosamente sob os contra-ataques de Alexandre, o Grande. O nome Pérsia nos tempos atuais e para o país moderno foi mudado para Irã em 1935. (Tradução livre do original: Webster's New Geographical Dictionary, 1988, p546 & Asimov, Words on the Map, 1962, p176)
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Doenças das aves não consideradas domésticas, sendo portanto, normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS, que se refere a pássaros criados como fonte de ovos ou carne para o consumo humano, sendo normalmente encontrados em chiqueiros, granjas, etc.
Enzima proteolítica especializada, secretada pelas células intestinais. Converte o TRIPSINOGÊNIO na sua forma ativa TRIPSINA, removendo o peptídeo N-terminal. EC 3.4.21.9.
As doenças virais causadas pelo CIRCOVIRIDAE.
Espécie-tipo de ORBIVIRUS que causa uma séria doença em carneiros, especialmente cordeiros. Pode também afetar ruminantes selvagens e outros animais domésticos.
Composto de cianeto que vem sendo utilizado como fertilizante, desfoliante e em muitos outros processos de fabricação. Frequentemente ocorre como sal de cálcio, sendo, as vezes, citado como cianamida. O citrato do sal de cálcio é utilizado no tratamento do alcoolismo.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Composto gerado no fígado a partir da amônia produzida pela desaminação dos aminoácidos. É o principal produto final do catabolismo das proteínas e constitui aproximadamente metade do total de sólidos urinários.
Queixa vaga de debilidade, fadiga e exaustão que é atribuída à fraqueza de vários músculos. A fraqueza pode ser caracterizada como subaguda ou crônica, frequentemente progressiva, e é a manifestação de muitas doenças musculares e neuromusculares.
Procedimentos pelos quais a estrutura e função da proteína são alteradas ou criadas in vitro, alterando uma estrutura gênica existente ou sintetizando uma nova que direciona a síntese de proteína com as propriedades previstas. Tais procedimentos podem incluir a elaboração de MODELOS MOLECULARES de proteínas usando GRÁFICOS POR COMPUTADOR ou outras técnicas de modelagem, MUTAGÊNESE SÍTIO-DIRIGIDA de genes existentes e técnicas de EVOLUÇÃO MOLECULAR DIRECIONADA para criar novos genes.
Sequências de DNA biologicamente funcionais sintetizadas quimicamente in vitro.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Espécie de MORBILLIVIRUS, causador de cinomose em cães, lobos, raposas, guaxinins e furões. Também são conhecidos por pinnipedia que contraíram o vírus da cinomose canina devido ao contato com cães domésticos.
Segregação e degradação de constituintes citoplasmáticos (lesados ou indesejados) por vacúolos autofágicos (citolisossomos), compostos de LISOSSOMOS (contendo componentes celulares no processo de digestão); desempenha papel importante na METAMORFOSE BIOLÓGICA de anfíbios, na remoção óssea por osteoclastos e na degradação de componentes de células normais (nos estados de deficiência nutricional).
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Estrutura em forma de saco intradérmico ou subcutâneo, cuja parede é de epitélio estratificado contendo grânulos de ceratoialina.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Família de proteínas celulares que medeiam a correta montagem ou desmontagem de polipeptídeos e seus ligantes associados. Apesar de fazerem parte do processo de montagem, as chaperonas moleculares não são componentes das estruturas finais.
Família de inibidores de serino proteinase que são similares na sequência de aminoácidos e mecanismo de inibição, mas diferem na sua especificidade às enzimas proteolíticas. Essa família inclui a alfa 1-antitripsina, angiotensinogênio, ovalbumina, antiplasmina, alfa 1-antiquimotripsina, proteína de ligação de tiroxina, inativadores do complemento 1, antitrombina III, cofator II da heparina, inativadores de plasminogênio, proteína do gene Y, inibidor do ativador de plasminogênio placentário e proteína barley Z. Alguns membros da família das serpinas podem ser mais substratos do que inibidores de SERINA ENDOPEPTIDASES, e algumas serpinas aparecem em plantas, onde suas funções não são conhecidas.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Espécie de vírus (gênero MASTADENOVIRUS) causadores de febre, edema, vômito e diarreia em cães, e encefalite em raposas. Epizootias também foram causadas em ursos, lobos, coiotes e gambás. O nome oficial da espécie é adenovírus Canino e contém dois sorotipos.
Inclui os orto-, meta-, e para-nitrofenilgalactosídeos.
Família de vírus RNA, não envelopados com simetria cúbica. Entre os doze gêneros estão: ORTHOREOVIRUS, ORBIVIRUS, COLTIVIRUS, ROTAVIRUS, Aquareovirus, Cypovirus, Phytoreovirus, Fijivirus, Seadornavirus, Idnoreovirus, Mycoreovirus e Oryzavirus.
Proteínas conjugadas com ácidos nucleicos.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Paralisia de um ou mais músculos oculares devido a transtornos dos músculos dos olhos, junção neuromuscular, tecido mole de suporte, tendões ou enervação dos músculos.
Proteínas periplasmáticas que se ligam a MALTOSE e a maltodextrina. Participam do sistema de transporte de maltose nas BACTÉRIAS.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Família de vírus DNA, de cadeia linear, em dupla fita, encapsulado, que infecta vários animais. ALPHAHERPESVIRINAE, BETAHERPESVIRINAE e GAMMAHERPESVIRINAE fazem parte das subfamílias (com base nas características biológicas).
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Complexo fibroproteico que consiste de proteínas organizadas em uma estrutura beta-pregueada específica em cruz. Esta estrutura fibrilar revelou ser um padrão alternativo de dobramento para uma variedade de proteínas funcionais. Depósitos de amiloide na forma de PLACA AMILOIDE estão associados com várias doenças degenerativas. A estrutura amiloide também tem sido encontrada em certo número de proteínas funcionais que não estão relacionadas com doenças.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Proteína do grupo I das chaperoninas que forma a estrutura semelhante a barril do complexo da chaperonina. É uma proteína oligomérica com uma estrutura distinta de catorze subunidades arranjadas em dois anéis de sete subunidades cada. A proteína foi originalmente estudada em BACTÉRIAS, onde foi habitualmente chamada de proteína GroEL.
Métodos para preparação de tecidos para exame e estudo dobre a origem, estrutura, função ou patologia.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Compostos cetiltrimetilamônio que possuem atividades desinfetantes, antissépticas e de detergente catiônico. É utilizado como conservante em fármacos, alimentos e cosméticos; como antisséptico e limpador de pele e mucosas, além de emulsificante. Esses compostos são tóxicos quando administrados oralmente por propiciarem bloqueio neuromuscular.
Proteínas produzidas de GENES que possuem MUTAÇÕES adquiridas.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
As doenças virais causadas pelo HERPESVIRIDAE.
Transtornos hereditários caracterizados por disfunção e atrofia progressiva dos sistemas neurológicos, anatomica/ ou fisiologicamente relacionados.
Materiais que adicionam um elétron ao elemento ou composto, diminuindo a positividade de sua valência. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 5th ed)
Encurtamento prolongado do músculo ou outro tecido mole ao redor de uma articulação, impedindo o movimento da articulação.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Afecção de perda involuntária de peso maior que 10 por cento do peso basal. É caracterizada pela atrofia dos músculos e depleção da massa magra corporal. O definhamento é um sinal de DESNUTRIÇÃO em consequência de alimentação inadequada, malabsorção ou hipermetabolismo.
As doenças de pele causadas por vírus.
Gênero de vírus DNA da família PAPILLOMAVIRIDAE que causam lesões cutâneas em humanos. São diferenciados histologicamente por INCLUSÃO DE CORPOS intracitoplasmáticos que são específicas de espécies .
Metal azul-acinzentado macio com sais venenosos de símbolo Pb, número atômico 82, peso atômico 207,19. (Dorland, 28a ed)
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Componentes proteicos de ferritinas. Apoferritinas são estruturas em forma de concha, contendo nanocavidades e atividade ferroxidásica. As conchas das apoferritinas são compostas de 24 subunidades (heteropolímeros em vertebrados e homopolímeros em bactérias). Há dois tipos de subunidades em vertebrados, as cadeias leve e pesada, tendo a cadeia pesada atividade de ferroxidase.
Família de vírus de DNA de fita dupla que infectam mamíferos (incluindo humanos), aves e insetos. Há duas subfamílias: CHORDOPOXVIRINAE, os poxvírus de vertebrados, e ENTOMOPOXVIRINAE, poxvírus de insetos.
Grupo heterogêneo de distrofia muscular hereditária podendo ser autossômica, dominante ou recessiva. Há várias formas (denominadas LGMDs) envolvendo genes que codificam as proteínas de membrana do músculo, como os complexos de SARCOGLICANAS que interagem com a DISTROFINA. A doença se caracteriza pela perda e fraqueza progressivas dos músculos proximais dos braços e pernas ao redor do QUADRIL e OMBROS (as cinturas pélvica e escapular).
Sistemas de enzimas que funcionam sequencialmente catalisando reações consecutivas ligadas por intermediários metabólicos comuns. Podem envolver simplesmente uma transferência de átomos de hidrogênio ou moléculas de água e podem estar associados com grandes estruturas supramoleculares, como as MITOCÔNDRIAS ou os RIBOSSOMOS.
Peptídeos gerados a partir do precursor dos peptídeos beta-amiloide. Uma forma amiloide fibrilar destes peptídeos é o principal componente das placas amiloides encontradas em indivíduos com doença de Alzheimer e em idosos com trissomia 21 (SÍNDROME DE DOWN). O peptídeo é encontrado predominantemente no sistema nervoso, mas há relatos de sua presença em tecidos não neurais.
Espécie típica de CHLAMYDIA, causadora de várias doenças oculares e urogenitais.
Bactéria Gram-negativa, facultativamente quimioautotrófrica, anteriormente denominada Wautersia eutropha, encontrada na água e solo.
Forma de epilepsia mioclônica sensível a estímulos, herdada como uma caráter autossômico recessivo. O sinal mais comum é um único ataque na segunda década de vida. Este é seguido por mioclonia progressiva, ataques mioclônicos, ataques tônico-clônicos, ataques occipitais focais, declínio intelectual e deficiência motora e de coordenação severas. A maioria dos indivíduos afetados não vive após os 25 anos de idade. São encontrados corpos de amiloide concêntrico (Lafora) em neurônios, fígado, pele, ossos e músculos.
Enzima que catalisa a hidrólise de queratina e de outras proteínas, com especificidade similar à subtilisina. Hidrolisa amidas peptídicas. A endopeptidase K é do fungo Tritirachium album Limber. EC 3.4.21.64.
Gênero (família PARVOVIRIDAE, subfamília PARVOVIRINAE) que infecta uma variedade de vertebrados, incluindo humanos. Os parvovírus são responsáveis por várias doenças importantes, mas também podem ser não patogênicos em certos hospedeiros. O representante da espécie é o VÍRUS MIÚDO DO CAMUNDONGO.
Gênero de vírus (família CIRCOVIRIDAE) que infecta SUÍNOS, PSITACINOS e AVES não psitacinas. As espécies incluem o vírus da doença da pena e do bico causador de uma doença fatal em aves psitacinas e o circovírus porcino causador da SÍNDROME DEFINHANTE MULTISSISTÊMICO DE SUÍNOS DESMAMADOS.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)