Bloqueadores do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Bloqueadores dos Canais de Sódio
Classe de drogas que atuam inibindo o afluxo de sódio através de membranas celulares. O bloqueio de canais de sódio diminui a velocidade e a amplitude da despolarização rápida inicial, reduz a excitabilidade celular e a velocidade de condução.
Canais de Sódio
Canais iônicos que permitem a passagem específica de íons SÓDIO. Uma quantidade variável de subtipos de canais de sódio está envolvida em desempenhar funções especializadas como sinalização nervosa, contração do MIOCÁRDIO e na função do RIM.
Canais de Sódio Disparados por Voltagem
Família de proteínas de membrana que conduzem íons SÓDIO seletivamente devido a alterações na diferença de POTENCIAIS DA MEMBRANA. Possuem caracteristicamente uma estrutura multimérica com uma subunidade alfa central que define o subtipo de canal de sódio e várias subunidades beta que modulam a atividade do canal de sódio.
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.6
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.2
Subtipo de canal de sódio disparado por voltagem que medeia a permeabilidade de membranas excitáveis ao íon sódio. Defeitos no gene SCN2A que codifica para a subunidade alfa deste canal de sódio estão associadas a convulsões infantis familiares benignas do tipo 3 e a encefalopatia epilética infantil precoce do tipo 11.
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.1
Subtipo de canal de sódio disparado por voltagem predominantemente expresso no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Defeitos no gene SCN1A que codifica para a subunidade alfa deste canal de sódio estão associados com a síndrome de Dravet (ver EPILEPSIAS MIOCLÔNICAS), epilepsia generalizada com CONVULSÕES FEBRIS mais tipo 2 (GEFS+2) e enxaqueca hemiplégica familiar tipo 3.
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.7
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.3
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.5
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.8
Ativação do Canal Iônico
Abertura e fechamento de canais iônicos devido a um estímulo. Este pode ser uma alteração no potencial de membrana (ativação por voltagem), drogas ou transmissores químicos (ativação por ligante), ou deformação mecânica. Acredita-se que a ativação envolve alterações conformacionais (do canal iônico) que alteram a permeabilidade seletiva.
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.4
Tetrodotoxina
Mexiletina
Antiarrítmico farmacologicamente semelhante à LIDOCAÍNA. Pode apresentar algumas propriedades anticonvulsivas.
Subunidade beta-2 do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Subunidade beta do canal de sódio disparado por voltagem que se liga de forma covalente a unidades alfa disparadas por voltagem.
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.9
Subtipo de canal de sódio disparado por sódio encontrado em neurônios do SISTEMA NERVOSO e gânglios da raiz dorsal (ver GÂNGLIOS ESPINAIS). Pode desempenhar papel na geração de calor e hipersensibilidade à dor mecânica.
Bloqueadores dos Canais de Cálcio
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Lidocaína
Agonistas de Canais de Sódio
Classe de fármacos que estimulam o influxo de sódio por meio de canais de membrana celular.
Semicarbazonas
Sódio
Conotoxinas
Neurotoxinas peptídicas dos caramujos caçadores de peixes marinhos do gênero Conus. Elas contêm de 13 a 29 aminoácidos fortemente básicos e interligados por fortes pontes dissulfeto. Há três tipos de conotoxinas: omega, alfa e mu. As OMEGA-CONOTOXINAS inibem a entrada de cálcio ativada por voltagem para dentro da membrana pré-sináptica inibindo, portanto, a liberação de ACETILCOLINA. As alfa-conotoxinas inibem o receptor pós-sináptico de acetilcolina. As mu-conotoxinas impedem a geração de potenciais de ação no músculo. (Tradução livre do original: Concise Encyclopedia Biochemistry and Molecular Biology, 3rd ed)
Canais Iônicos
Glicoproteínas seletivas a íons com passagem controlada que atravessam a membrana. O estímulo para a ATIVAÇÃO DO CANAL IÔNICO pode ser uma variedade de estímulos, como LIGANTES, POTENCIAIS DA MEMBRANA, deformação mecânica ou por meio de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR.
Técnicas de Patch-Clamp
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Potenciais da Membrana
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Subunidade beta-1 do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Subunidade beta do canal de sódio disparado por voltagem que é abundantemente expresso no MÚSCULO ESQUELÉTICO, CORAÇÃO e ENCÉFALO. Associa-se de forma não covalente com as subunidades alfa disparadas por voltagem. Defeitos no gene SCN1B que codifica para esta subunidade beta estão associados com epilepsia generalizada com convulsões febris mais do tipo 1 e síndrome de Brugada 5.
Eletrofisiologia
Canais de Cálcio
Glicoproteínas de membrana celular dependentes de voltagem seletivamente permeáveis aos íons cálcio. São categorizados como tipos L-, T-, N-, P-, Q- e R-, baseados na cinética de ativação e inativação, especificidade ao íon, e sensibilidade à drogas e toxinas. Os tipo L- e T- encontram-se presentes em todo os sistemas cardiovascular e nervoso central e os tipos N-, P-, Q- e R- localizam-se no tecido neuronal.
Venenos de Escorpião
Canais Epiteliais de Sódio
Saxitoxina
Composto que contém um sistema de anel de purina reduzido, mas que não é biossinteticamente relacionado aos alcaloides purínicos. É um veneno encontrado em determinados moluscos comestíveis e em determinadas épocas. São elaborados por GONYAULAX e consumidos por moluscos, peixes, etc, sem efeitos sobre a saúde. É neurotóxico e causa PARALISIA RESPIRATÓRIA e outros efeitos em MAMÍFEROS, conhecida por intoxicação paralisante por FRUTOS DO MAR.
Batraquiotoxinas
Canais de Potássio de Abertura Dependente da Tensão da Membrana
Canais de potássio cuja permeabilidade aos íons é extremamente sensível à diferença do potencial transmembrana. A abertura destes canais é induzida pela despolarização de membrana do potencial de ação.
Bloqueadores dos Canais de Potássio
Classe de fármacos que atuam por inibição do efluxo de potássio através das membranas celulares. O bloqueio dos canais de potássio prolonga a duração dos POTENCIAIS DE AÇÃO. São usados como ANTIARRÍTMICOS e VASODILATADORES.
Potenciais de Ação
Subunidade beta-4 do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Subtipo de subunidade beta do canal de sódio disparado por voltagem que se associa de forma covalente com subunidades alfa disparadas por voltagem. Defeitos no gene SCN4B que codifica esta subunidade beta estão associados com a síndrome do QT longo-10.
Subunidades beta do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Piretrinas
Venenos de Aranha
Venenos de artrópodes da ordem Araneida dos ARACNÍDEOS. Os venenos geralmente contêm várias frações proteicas, inclusive ENZIMAS hemolíticas e neurolíticas, além de outras TOXINAS BIOLÓGICAS.
Veratridina
Benzoato-cevano encontrado em VERATRUM e Schoenocaulon. Ativa os CANAIS DE SÓDIO para permanecer abertos por mais tempo que o normal.
Neurônios
Epilepsias Mioclônicas
Grupo clinicamente diverso de síndromes epilépticas caracterizadas tanto por ataques mioclônicos ou por mioclonia em associação com outros tipos de ataques. As síndromes epilépticas mioclônicas dividem-se em três subtipos, baseados na etiologia: familiar, criptogênica e sintomática (i. é, ocorrendo secundária a processos de doenças conhecidos, como infecções, lesões hipóxico-isquêmicas, trauma, etc.).
Anestésicos Locais
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Amilorida
Composto pirazínico que inibe a reabsorção de íons SÓDIO, através dos CANAIS DE SÓDIO, nas CÉLULAS EPITELIAIS renais. Esta inibição cria uma diferença de potencial elétrico negativa nas membranas do lúmen das células principais, localizadas no túbulo contorcido distal e no duto coletor. O potencial negativo reduz a secreção de íons potássio e hidrogênio. A amilorida é usada em conjunto com DIURÉTICOS para prevenir a perda de POTÁSSIO. (Tradução livre do original: Gilman et al., Goodman and Gilman's, The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed, p 705)
Ratos Sprague-Dawley
Disopiramida
Nós Neurofibrosos
Intervalos regularmente espaçados encontrados nas bainhas de mielina dos axônios periféricos. Os nós neurofibrosos permitem a condução saltatória, ou seja, saltos realizados pelos impulsos de um nó a outro, a qual se apresenta como uma condução mais rápida e mais energicamente favorável que a condução contínua.
Oócitos
Ciguatoxinas
Proteínas do Tecido Nervoso
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Ajmalina
Alcaloide encontrado na raiz de RAUWOLFIA SERPENTINA, entre outras fontes vegetais. É um agente antiarrítmico classe Ia que aparentemente atua alterando a forma e o limiar dos potenciais de ação cardíacos.
Gânglios Espinais
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Aracnídeos
Antiarrítmicos
Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. Estes agentes podem afetar a fase de polarização-repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas. Os agentes antiarrítmicos são frequentemente classificados em quatro grupos principais de acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico, prolongamento da repolarização, ou bloqueio do canal de cálcio.
Agonistas do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Toxinas Marinhas
Xenopus
Xenopus laevis
Espécie de "rã" com garras (Xenopus) mais comum e de maior abrangência na África. Esta espécie é utilizada intensamente em pesquisa científica. Há atualmente uma população significativa na Califórnia descendente de animais que escaparam de laboratórios.
Relação Dose-Resposta a Droga
Flecainida
Escorpiões
Artrópodes da ordem Scorpiones, da qual 1.500 a 2.000 espécies foram descritas. Os mais comuns vivem em áreas tropicais ou subtropicais. São noturnos e se alimentam principalmente de insetos e outros artrópodes. São aracnídeos grandes, mas não atacam o homem espontaneamente. Possuem uma picada venenosa. Sua importância médica varia consideravelmente e é dependente mais dos seus hábitos e potência do veneno do que de seu tamanho. No máximo, sua picada é equivalente à da vespa, mas certas espécies possuem um veneno altamente tóxico e potencialmente fatal aos seres humanos. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; Smith, Insects and Other Arthropods of Medical Importance, 1973, p417; Barnes, Invertebrate Zoology, 5th ed, p503).
Sequência de Aminoácidos
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Neurotoxinas
Arcobacter
Bloqueadores do Canal de Sódio Epitelial
Eritromelalgia
Doença arterial periférica caracterizada pela tríade de ERITEMA, DOR ardente, e TEMPERATURA CUTÂNEA aumentada nas extremidades (ou extremidades vermelhas, doloridas). A eritromelalgia pode ser classificada como primária ou idiopática, familiar ou não familiar. A eritromelalgia secundária está associada com outras doenças, sendo a mais comum os TRANSTORNOS MIELOPROLIFERATIVOS.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Mononeuropatias
Doença ou trauma envolvendo um único nervo periférico isolado, ou fora de proporção para evidenciar uma disfunção difusa do nervo periférico. A mononeuropatia múltipla se refere a uma afecção caracterizada por múltiplas lesões nervosas isoladas. As mononeuropatias podem resultar de uma ampla variedade de causas, incluindo ISQUEMIA, lesão traumática, compressão, DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO, TRANSTORNOS TRAUMÁTICOS CUMULATIVOS e outras afecções.
Anquirinas
Família de proteínas associadas à membrana responsáveis pela ligação do citoesqueleto. Isoformas da anquirina relacionadas aos eritrócitos ligam a ESPECTRINA do citoesqueleto a uma proteína transmembrana (PROTEÍNA 1 DE TROCA DE ÂNION DO ERITRÓCITO) na membrana plasmática do eritrócito. Isoformas da anquirina relacionadas ao encéfalo também existem.
Resistência a Inseticidas
Desenvolvimento de resistência aos inseticidas pelos insetos.
Benzomorfanos
Canais de Cloreto
Canais de Cálcio Tipo L
Os CANAIS DE CÁLCIO dependentes de voltagem de longa duração encontram-se tanto em tecidos excitáveis quanto em não excitáveis. São responsáveis pela contratibilidade do músculo liso vascular e miocárdio normal. Cinco subunidades (alfa-1, alfa-2, gama, e delta) formam o canal do tipo L. A subunidade alfa-1 é o sítio de ligação para antagonistas baseados em cálcio. Os antagonistas de cálcio baseados na Di-hidropiridina são utilizados como marcadores para esses sítios de ligação.
Oxocinas
Canais de Potássio Corretores do Fluxo de Internalização
Canais de potássio nos quais o fluxo de íons K+ no interior da célula é maior que o fluxo externo.
Anêmonas-do-Mar
Subunidades Proteicas
Subunidade beta-3 do Canal de Sódio Disparado por Voltagem
Subtipo de subunidade beta do canal de sódio disparado por voltagem que se associa de forma não covalente com subunidades alfa disparadas por voltagem. Defeitos no gene SCN3B que codifica esta subunidade beta estão associados com a síndrome de Brugada 7.
Mutação
Ratos Wistar
Bloqueio de Ramo
Forma de bloqueio cardíaco em que a estimulação elétrica dos VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO é interrompida em qualquer um dos dois ramos do FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR, assim impedindo a despolarização simultânea dos ventrículos.
Inseticidas
Baratas
Caramujo Conus
Células HEK293
Canais de Potássio
Glicoproteínas de membrana celular seletivas para os íons potássio. Há pelo menos oito grupos principais de canais de K formados por dezenas subunidades distintas.
Proteínas Musculares
Aranhas
Artrópodes da classe ARACHNIDA [ou ARACNÍDEOS], ordem Araneae. Exceto pelos ácaros e carrapatos, aranhas constituem a maior ordem de aracnídeos, com aproximadamente 37.000 espécies descritas. A maioria das aranhas são inofensivas, embora algumas espécies possam ser consideradas moderadamente nocivas já que suas picadas podem levar a sintomas locais bastante severos.
Estrutura Terciária de Proteína
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Contactinas
Carbamazepina
Axônios
Isoformas de Proteínas
Potássio
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Venenos de Cnidários
Dor
Transporte de Íons
Paralisia Periódica Hiperpotassêmica
Transtorno familiar autossômico dominante que apresenta-se na idade de lactentes ou na infância e que é caracterizado por episódios de fraqueza associados com hiperpotassemia. Durante os ataques, os músculos das extremidades inferiores são afetados incialmente, seguidos pela porção inferior do tronco e braços. Os episódios duram de 15 a 60 minutos e tipicamente ocorrem depois de um período de repouso seguido de exercício. Um defeito nos canais de sódio de músculo esquelético tem sido identificado como a causa dessa afecção. Paralisia periódica normopotassêmica é um transtorno intimamente relacionado que é marcado por uma ausência de alterações nos níveis de potássio durante os ataques de fraqueza. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1481)
Superfamília Shaker de Canais de Potássio
Canais de potássio de abertura dependente da tensão da membrana, cujas unidades primárias contêm seis segmentos transmembrana e formam tetrâmeros originando um poro com um sensor de voltagem. Estão relacionados com seu membro fundador, proteína shaker da Drosófila.
Tiazinas
Paralisias Periódicas Familiares
Grupo heterogêneo de transtornos herdados caracterizados por ataques recorrentes de paralisia flácida rapidamente progressiva ou miotonia. Estas afecções têm em comum uma mutação do gene que codifica a subunidade alfa do canal de sódio do músculo esquelético. Elas frequentemente são associadas com flutuações nas concentrações séricas de potássio. A paralisia periódica pode ocorrer também como um processo não familiar secundário a TIROTOXICOSE e outras afecções. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1481)
Canal de Potássio Kv1.3
Subtipo de canais de potássio shaker, de retificação tardia, predominante em canais de potássio de permeabilidade iônica dependente da tensão da membrana de LINFÓCITOS T.
Ectothiorhodospiraceae
Canais de Cálcio Tipo N
CANAIS DE CÁLCIO que estão concentrados no tecido nervoso. As toxinas ômega inibem as ações desses canais por alterar sua dependência à voltagem.
Nifedipino
Vasodilatador potente com ação antagonista de cálcio. É útil como agente antiangina que também abaixa a pressão sanguinea.
Linhagem Celular
Modelos Moleculares
Venenos de Moluscos
Venenos de moluscos, incluindo as espécies Conus e OCTOPUS. Estes venenos contêm proteínas, enzimas, derivados de colina, substâncias de baixa reatividade e várias toxinas polipeptídicas caracterizadas que afetam o sistema nervoso. Os venenos de molusco incluem cefalotoxina, venerupina, maculotoxina, surugatoxina, conotoxinas e murexina.
Mutagênese Sítio-Dirigida
Eletrocardiografia
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Canais de Potássio Cálcio-Ativados
Miniproteínas Nó de Cistina
Canais de Cálcio Tipo T
Grupo heterogêneo de CANAIS DE CÁLCIO ativados por baixa voltagem ou transitórios. São encontrados nas membranas do miócito cardíaco, nodo sinoatrial, células de Purkinje do coração e do sistema nervoso central.