Bacteriófago mu
Colífago (gênero de vírus semelhantes ao mu, família MYOVIRIDAE) temperado, composto por molécula de DNA linear, bicatenário, capaz de se inserir aleatoriamente em qualquer ponto do cromossomo hospedeiro. Frequentemente causa mutação, pois interrompe a continuidade do OPERON bacteriano no local de inserção.
Colífagos
Vírus cujo hospedeiro é a Escherichia coli.
Lisogenia
Fenômeno pelo qual um fago temperado se incorpora no DNA de um hospedeiro bacteriano estabelecendo um tipo de relação simbiótica entre o PRÓFAGO e a bactéria, resultando na perpetuação do prófago em todos os descendentes da bactéria. Sob indução (ATIVAÇÃO VIRAL) por vários agentes, como radiação ultravioleta, o fago é liberado e, então, se torna virulento e lisa a bactéria.
Bacteriófago T4
Escherichia coli
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Bacteriófago lambda
Fago (família SIPHOVIRIDAE) temperado, induzível e representante do gênero de virus similares ao vírus lambda. Seu hospedeiro natural é E. coli K12 e seu VIRION contém DNA linear, bicatenário, com extremidades 5' coesivas formadas por 12 bases monocatenárias. O DNA se torna circular na infecção.
Bacteriófago T7
Bacteriófago (família PODOVIRIDAE) virulento e representante do gênero fagos similares ao T7 que infecta E. coli. Consiste em DNA linear, bicatenário, com terminação redundante e não permutado.
Fatores Hospedeiros de Integração
Proteínas bacterianas utilizadas por BACTERIÓFAGOS para incorporar seu DNA no DNA das bactérias "hospedeiras". São proteínas de ligação do DNA que atuam na recombinação genética assim como na regulação da transcrição e tradução.
Transposases
Enzimas que recombinam segmentos de DNA por um processo que envolve formação de sinapse entre duas hélices de DNA, clivagem de fitas simples de cada hélice de DNA e ligação de uma fita de DNA de uma hélice a outra. A estrutura de DNA resultante é denominada junção Holliday, que pode ser resolvida por REPLICAÇÃO DO DNA ou por RESOLVASES DE JUNÇÃO HOLLIDAY.
Sequência de Bases
Plasmídeos
Fagos T
Série de 7 fagos virulentos que infectam E. coli. Os fagos T-pares, T2, T4 (BACTERIÓFAGO T4), T6 e o fago T5 são chamados de "virulentos autônomos" pois param todo o metabolismo bacteriano mediante infecção. Os fagos T1, T3 (BACTERIÓFAGO T3) e T7 (BACTERIÓFAGO T7) são chamados de "virulentos dependentes" pois dependem da continuidade do metabolismo bacteriano durante o ciclo lítico. Os fagos T-pares contêm 5-hidroximetilcitosina no lugar da citosina (comum em seu DNA).
Mutação
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Elementos de DNA Transponíveis
Discretos segmentos de DNA que podem retirar e reintegrar-se a outros sítios do genoma. Muitos são inativos, ou seja, não foram encontrados fora do seu estado integrado. Os elementos de DNA transponíveis incluem elementos IS (sequência de inserção) bacterianos, elementos Tn, os elementos controladores do milho Ac e Ds, Drosófila P, elemento 'gypsy' e 'pogo', o elemento humano Tigger e os elementos Tc e 'mariner' que são encontrados por todo o reino animal.
Bacteriófago phi 6
Fator F
Plasmídeo, cuja presença na célula, tanto extracromossômica ou integrada ao CROMOSSOMO BACTERIANO, determina o "sexo" da bactéria, a mobilização do cromossomo hospedeiro, a transferência de material genético via conjugação (CONJUGAÇÃO GENÉTICA) e a formação de PILI SEXUAL.
Óperon
Em bactérias, um grupo de genes metabolicamente relacionados com um promotor comum, cuja transcrição em um único RNA MENSAGEIRO policistrônico está sob controle de uma REGIÃO OPERADORA.
Bacteriófago phi X 174
Espécie típica do gênero MICROVIRUS. Protótipo de pequenos colífagos virulentos de DNA, é composto de fita única de DNA circular "supercoiled" (superenrolada), que na infecção é convertida em forma replicativa de dupla fita por uma enzima do hospedeiro.
Proteínas Virais Reguladoras e Acessórias
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Bacteriófago P2
Espécie de bacteriófagos temperados (gênero de Virus semelhante ao P2, família MYOVIRIDAE) que infecta E. coli. Consistem em DNA linear, bicatenário, com extremidades ligadas de 19 bases.
Recombinação Genética
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Cromossomos Bacterianos
Bacteriófago M13
Endopeptidase Clp
Bacteriófago T3
Bacteriófago do gênero fagos similares ao T7 (família PODOVIRIDAE), estreitamente relacionado com o BACTERIÓFAGO T7.
Mapeamento Cromossômico
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Tipagem de Bacteriófagos
Técnica de tipagem bacteriana que faz uma diferenciação entre bactérias ou tipos de bactérias por sua susceptibilidade a um ou mais bacteriófagos.
Bacteriófago P1
Espécie de bacteriófagos temperados (gênero de Virus semelhantes ao P1, família MYOVIRIDAE) que infecta E. coli. É o maior dos COLÍFAGOS e consiste em DNA bicatenário, com terminação redundante e permuta circular.
Enzimas de Restrição do DNA
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Genes
Transdução Genética
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Replicação Viral
Fagos de Salmonella
Siphoviridae
Família de BACTERIÓFAGOS e vírus do reino Archea (VÍRUS ARCHAEAL) caracterizados por caudas longas e não contráteis.
RNA Polimerases Dirigidas por DNA
Grupo de enzimas que catalisa a extensão dirigida pelo DNA molde, do terminal 3'de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez. Podem iniciar uma cadeia de novo. Em eucariotos, três formas da enzima foram identificadas de acordo com a sensibilidade à alfa-amanitina e o tipo de RNA sintetizado. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Sequência de Aminoácidos
Fator Proteico para Inversão de Estimulação
Proteína de ligação do DNA muito abundante cuja expressão está fortemente correlacionada com a fase de crescimento da bactéria. A proteína desempenha um papel na regulação da topologia do DNA e ativação da transcrição do RNA RIBOSSÔMICO. Foi originalmente identificado como um fator necessário para a inversão de estimulação pela recombinase Hin de SALMONELLA e recombinase específica do sítio Gin do BACTERIÓFAGO MU.
Fagos RNA
Bacteriófagos cujo material genético é o RNA, fita única em todos os fagos, exceto no fago Pseudomonas Phi 6 (BACTERIÓFAGO PHI 6). Todos os fagos RNA infectam a bactéria hospedeira através da superfície pilosa da célula hospedeira. Alguns fagos RNA frequentemente encontrados são: BF23, F2, R17, fr, PhiCb5, PhiCb12r, PhiCb8r, PhiCb23r, 7s, PP7, fago Q beta, fago MS2 e o BACTERIÓFAGO PHI 6.
Bacteriólise
Ruptura de células bacterianas devido à força mecânica, ação química ou crescimento lítico de BACTERIÓFAGOS.
Bacteriófago PRD1
Fagos de Pseudomonas
Vírus cujo hospedeiro é Pseudomonas. Um fago de Pseudomonas frequentemente encontrado é o BACTERIÓFAGO PHI 6.
DNA Recombinante
DNA biologicamente ativo que tenha sido formado por ligações de segmentos de DNA de diferentes fontes in vitro. Isso inclui a recombinação de uma junta ou bordo de uma região heterodupla onde duas moléculas de DNA recombinante estão conectadas.
Fagos Bacilares
Vírus cujo hospedeiro é Bacillus. Fagos bacilares frequentemente encontrados incluem o bacteriófago phi 29 e o bacteriófago phi 105.
Transcrição Genética
Podoviridae
Família de bacteriófagos que são caracterizados por caudas curtas e não contráteis.
Receptores Opioides mu
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides mu se ligam, em ordem decrescente de afinidade, às endorfinas, dinorfinas, metaencefalinas e leuencefalina. Também foi demonstrado que são receptores moleculares para morfina.
Proteínas de Ligação a DNA
Conformação de Ácido Nucleico
Proteínas Repressoras
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Proteínas de Escherichia coli
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Clonagem Molecular
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Sítios de Ligação
Conjugação Genética
Processo parassexual que ocorre em BACTÉRIAS, ALGAS, FUNGOS e EUCARIOTOS ciliados, em que ocorre troca de material cromossômico durante a fusão de duas células. Em bactérias, esta transferência de material genético é unidirecional; em eucariotos ciliados a troca é bidirecional. Em algas e fungos é uma forma de reprodução sexuada, com a união dos gametas masculino e feminino.
Regiões Promotoras Genéticas
Proteínas da Cauda Viral
Levivirus
Gênero de bacteriófagos (família LEVIVIRIDAE) cujos vírus contêm a versão curta do genoma e possuem um gene separado para lise celular.