Aderências Focais
Junção de ancoragem da célula a um substrato não celular. É composto por uma área especializada da membrana plasmática em que feixes de CITOESQUELETO DE ACTINA terminam e se vinculam a ligantes transmembranares, INTEGRINAS, que, por sua vez, ligam-se por meio de seus domínios extracelulares a PROTEÍNAS DA MATRIZ EXTRACELULAR.
Proteína-Tirosina Quinases de Adesão Focal
Quinase 1 de Adesão Focal
Proteína tirosina quinase não receptora localizada nas ADERÊNCIAS FOCAIS e componente central das vias de transdução de sinal mediadas pela integrina. A Quinase 1 de Adesão Focal interage com a PAXILINA e passa por FOSFORILAÇÃO em resposta à adesão de integrinas da superfície celular à MATRIZ EXTRACELULAR. A proteína p125FAK fosforilada se liga a várias proteínas contendo o Domínio SH2 e o Domínio SH3 e auxilia na regulação da ADERÊNCIA CELULAR e migração celular.
Paxilina
Proteína adaptadora de transdução de sinal que se localiza nas ADESÕES FOCAIS por meio de seus quatro domínios LIM. Sofre FOSFORILAÇÃO em resposta à ADESÃO CELULAR mediada por integrinas e interage com diversas proteínas, incluindo a VINCULINA, QUINASE DE ADESÃO FOCAL, PROTEÍNA PROTO-ONCOGÊNICA PP60(c-SRC) e PROTEÍNA PROTO-ONCOGÊNICA C-CRK.
Moléculas de Adesão Celular
Quinase 2 de Adesão Focal
Proteína tirosina quinase não receptora que se manifesta principalmente no CÉREBRO, OSTEOBLASTOS e células linfoides. No SISTEMA NERVOSO CENTRAL, a quinase 2 de adesão focal modula a função do canal iônico e a atividade das PROTEÍNAS QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENOS.
Vinculina
Proteína do citoesqueleto associada com as interações célula-célula e célula-matriz. A sequência de aminoácidos da vinculina humana já foi determinada. A proteína consiste em 1066 resíduos aminoácidos e seu gene foi localizado no cromossomo 10.
Proteínas Tirosina Quinases
Proteínas quinases que catalisam a FOSFORILAÇÃO dos resíduos da TIROSINA nas proteínas com ATP ou outros nucleotídeos, como os doadores de fosfato.
Aderências Teciduais
Movimento Celular
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Integrinas
Família de glicoproteínas transmembranosas (GLICOPROTEÍNAS DE MEMBRANA) consistindo em heterodímeros não covalentes. Elas interagem com uma ampla variedade de ligantes, abrangendo as PROTEÍNAS EXTRACELULARES DE MATRIZ, COMPLEMENTO e outras células, enquanto seus domínios intracelulares interagem com o CITOESQUELETO. As integrinas consistem em pelo menos três famílias identificadas: RECEPTORES DE CITOADESINA, RECEPTORES DE ADESÃO DE LEUCÓCITOS e RECEPTORES DE ANTÍGENOS muito tardios. Cada família contém uma subunidade beta comum (CADEIAS BETA DE INTEGRINAS) combinada com uma ou mais subunidades alfa distintas. Estes receptores participam da adesão célula-célula e célula-matriz em muitos processos fisiologicamente importantes, incluindo o desenvolvimento embrionário, HEMOSTASIA, TROMBOSE, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, mecanismos de defesa imunológica e não imunológica e transformação oncogênica.
Molécula 1 de Adesão Intercelular
Ligante da superfície celular envolvida na adesão de leucócito e inflamação. Sua produção é induzida pelo gama-interferon e necessária para a migração de neutrófilos ao tecido inflamado.
Proteínas do Citoesqueleto
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
Proteína Substrato Associada a Crk
Substrato associado ao Crk originalmente identificado como uma proteína de 130 kDa altamente fosforilada que se associa com a proteína oncogênica crk e a proteína oncogênica src. É uma proteína adaptadora de transdução de sinal que fosforila (FOSFORILAÇÃO) a tirosina nas vias de sinalização que regulam a MIGRAÇÃO CELULAR e a PROLIFERAÇÃO CELULAR.
Zixina
Fosfoproteína ligante de zinco que se concentra nas adesões focais e no citoesqueleto de actina. A zixina possui um domínio N-terminal rico em prolina e três domínios LIM em sua porção C-terminal.
Citoesqueleto
A rede de filamentos, túbulos e pontes filamentosas interconectantes que fornecem forma, estrutura e organização ao citoplasma.
Fosforilação
Actinas
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Molécula 1 de Adesão de Célula Vascular
Molécula de adesão celular induzida por citocina ou células endoteliais ativadas, macrófagos teciduais, células dendríticas, fibroblastos da medula óssea, mioblastos e miotubos. É importante para o recrutamento de leucócitos para os locais de inflamação.
Talina
Proteína citoplasmática de 235 kDa, também encontrada em plaquetas. Foi identificada em regiões de adesão célula-substrato. Liga-se a INTEGRINAS, VINCULINA e ACTINAS e parece participar na geração de uma conexão transmembrânica entre a matriz extracelular e o citoesqueleto.
Fibronectinas
Glicoproteínas encontradas na superfície de células, particularmente em estruturas fibrilares. As proteínas são perdidas ou reduzidas quando essas células sofrem transformação viral ou química. São altamente susceptíveis à proteólise e são substratos para o fator VIII ativado da coagulação sanguínea. As formas presentes no plasma são chamadas globulinas insolúveis a frio.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Antígenos CD29
Cadeias de integrina beta1 expressas como heterodímeros associados não covalentemente com cadeias alfa específicas da família CD49 (CD49a-f). O CD29 é expresso em leucócitos ativados e em repouso, e é um marcador de todos os antígenos celulares de ativação muito tardia. (Tradução livre do original: from: Barclay et al., The Leukocyte Antigen FactsBook, 1993, p164)
Fosfoproteínas
Fosfoproteínas são proteínas que contêm grupos fosfato adicionados, geralmente por meio de reações enzimáticas, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização e regulação.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Fibras de Estresse
Feixes de filamentos de actina (CITOESQUELETO DE ACTINA) e miosina-II que atravessam a célula ligando-se à membrana celular nas ADÊRENCIAS FOCAIS e à rede de FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS que rodeiam o núcleo.
Tirosina
Aderência Bacteriana
Quinases da Família src
Família de PROTEÍNA-TIROSINA QUINASE que foi originalmente identificada por homologia com a PROTEÍNA ONCOGÊNICA PP60(V-SRC) do vírus do sarcoma de Rous. Interagem com uma variedade de receptores da superfície celular e participam de vias intracelulares de transdução de sinal. Formas oncogênicas das quinases da família src podem ocorrer por regulação ou expressão alteradas da proteína endógena, e por genes src (v-src) codificados viralmente.
Matriz Extracelular
Proteína p130 Retinoblastoma-Like
Regulador negativo do CICLO CELULAR que sofre FOSFORILAÇÃO por QUINASES CICLINA-DEPENDENTES. A RBL2 possui uma cavidade conservada na qual o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F4 e o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F5 se ligam. A RBL2 interage também com ONCOPROTEÍNAS virais, como antígenos tumorais de poliomavirus, PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS e PROTEÍNAS E7 DE PAPILLOMAVIRUS.
Actinina
Fibroblastos
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Proteína rhoA de Ligação ao GTP
PROTEÍNA RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação das vias de transdução de sinal que controlam a associação das adesões focais e das fibras de estresse da actina. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Linhagem Celular
Ligação Proteica
Proteínas com Domínio LIM
Grande classe de proteínas estruturalmente relacionadas que contêm um ou mais domínios de dedos de zinco LIM. Muitas das proteínas desta classe estão envolvidas em processos de sinalização intracelular e medeiam seus efeitos por meio dos domínios das interações proteína-proteína. O nome LIM é derivado das três proteínas em que o motivo foi encontrado pela primeira vez: LIN-11, Isl1 e Mec-3.
Ativação Enzimática
Proteínas rho de Ligação ao GTP
Grande família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP envolvidas na regulação da organização da actina, expressão gênica e progressão do ciclo celular. EC 3.6.1.-. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Pseudópodes
Endotélio Vascular
Proteínas dos Microfilamentos
Subunidades monoméricas de ACTINA originalmente globulares e encontradas na matriz citoplasmática de quase todas as células. São com frequência associadas com microtúbulos e podem desempenhar papel na função do citoesqueleto e/ou mediar o movimento da célula ou das organelas dentro da célula.
Proteínas Proto-Oncogênicas pp60(c-src)
Quinases específicas para tirosinas associadas à membrana, codificadas por genes c-src. Têm papel importante no controle do crescimento celular. O truncamento dos resíduos carboxi-terminais na pp60(c-src) leva à PP60(V-SRC) que tem a capacidade de transformar células. Esta quinase pp60 c-src não deve ser confundida com a quinase csk, também conhecida como quinase c-src.
Microscopia de Fluorescência
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Fosfotirosina
Aminoácido presente em proteínas endógenas. A fosforilação e desfosforilação da tirosina desempenham um papel na transdução de sinal celular e, possivelmente, no controle do crescimento celular e carcinogênese.
Moléculas de Adesão de Célula Nervosa
Molécula de adesão celular envolvida nas várias faixas de interações mediadas pelo contato entre neurônios, astrócitos, oligodendrócitos e miotubos. É completamente, mas transitoriamente expressa em vários tecidos na fase precoce da embriogênese. Há quatro isoformas principais, abrangendo o CD56 (ANTÍGENOS CD56), mas há muitas outras variantes resultantes do processamento alternativo e das modificações pós-traducionais. (Tradução livre do original: Pigott & Power, The Adhesion Molecule FactsBook, 1993, pp115-119)
Células 3T3
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Linhagem Celular Tumoral
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Transfecção
Caderinas
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Junções Célula-Matriz
Áreas especializadas na MEMBRANA CELULAR onde uma célula se vincula à MATRIZ EXTRACELULAR ou outro substrato.
Mecanotransdução Celular
Estrutura Terciária de Proteína
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Estresse Mecânico
Sequência de Aminoácidos
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Sindecana-4
Sindecana ubiquamente expressada em todos os estágios do desenvolvimento embrionário e na maioria dos tecidos adultos. A sindecana-4 é encontrada nos locais de adesão focal, nas células nas quais a fibronectina se adere e pode desempenhar um papel nos processos de MIGRAÇÃO CELULAR e PROLIFERAÇÃO CELULAR.
Citoesqueleto de Actina
Fibras compostas de PROTEÍNAS DOS MICROFILAMENTOS, que são predominantemente ACTINA. São os menores dentre os filamentos citoesqueléticos conhecidos.
Quinases Associadas a rho
Quinases serina-treonina de sinalização intracelular que se ligam a PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO A GTP. Originalmente verificou-se que medeiam os efeitos da PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A GTP rhoA na formação das FIBRAS DE ESTRESSE e ADERÊNCIAS FOCAIS. As quinases associadas com Rho têm especificidade para vários substratos, incluindo a FOSFATASE DE MIOSINA-DE-CADEIA-LEVE e as QUINASES LIM.
Células Endoteliais
Imunofluorescência
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Proteínas rac1 de Ligação ao GTP
Proteína rac de ligação ao GTP envolvida na regulação dos filamentos actínicos na membrana plasmática. Controla o desenvolvimento dos filopódios e lamelipódios em células influenciando, desta forma, a motilidade e a adesão celular. Também está envolvida na ativação da NADPH OXIDASE. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Integrina beta3
Subunidade da integrina beta de tamanho com cerca de 85 kDa que tem sido encontrada em heterodímeros contendo INTEGRINA ALFAIIB E INTEGRINA ALFAV. A integrina beta3 ocorre como três isoformas processadas alternativamente, designadas beta3A-C.
Proteínas Recombinantes de Fusão
Receptores de Vitronectina
Receptores, como a INTEGRINA ALFAVBETA3 que se ligam a VITRONECTINA com alta afinidade e desempenham um papel na migração celular. Também se ligam ao FIBRINOGÊNIO, FATOR DE VON WILLEBRAND, osteopontina e as TROMBOSPONDINAS.
Extensões da Superfície Celular
Estruturas especializadas da célula que estendem a membrana celular e se projetam para fora da superfície celular.
Integrina alfa5beta1
Integrina encontrada em FIBROBLASTOS, PLAQUETAS, MONÓCITOS e LINFÓCITOS. A integrina alfa5beta1 é o receptor clássico para a FIBRONECTINA, mas também atua como receptor para a LAMININA e várias outras PROTEÍNAS EXTRACELULARES DE MATRIZ.
Moléculas de Adesão Celular Neuronais
Ligantes de superfície que mediam a adesão célula-a-célula e atuam na formação e interconexão do sistema nervoso de vertebrados. Estas moléculas promovem a adesão celular via mecanismo homofílico. Não devem ser confundidas com MOLÉCULAS DE ADESÃO DE CÉLULA NEURAL que agora é sabidamente expressa em vários tecidos e tipos celulares além do tecido nervoso.
Western Blotting
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Cadeias beta de Integrinas
Cadeias beta de integrinas combinadas com cadeias alfa de integrinas para formar receptores de superfície celular heterodiméricos. As integrinas têm sido tradicionalmente classificadas em grupos funcionais baseados na identidade de uma das três cadeias beta presentes no heterodímero. A cadeia beta é necessária e suficiente para a sinalização dependente de integrina. Sua curta cauda citoplasmática contém sequências críticas para a sinalização de dentro para fora da célula.
RNA Interferente Pequeno
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Laminina
Glicoproteína grande, não colagenosa com propriedades antigênicas. Localiza-se na lamina lucida da membrana basal e atua como ligadora de células epiteliais à membrana basal. Evidências sugerem que a proteína desempenha um papel na invasão tumoral.
Proteínas Adaptadoras de Transdução de Sinal
Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.
Modelos Biológicos
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Células NIH 3T3
Linhagem celular contínua com alta inibição de contato estabelecida a partir de culturas de embriões de camundongo NIH Swiss. As células são úteis para estudos de transfecção e transformação de DNA.
Proteínas Ativadoras de GTPase
Proteínas que ativam a GTPase de específicas PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Selectina E
Molécula de adesão celular e antígeno CD que medeia a adesão de neutrófilos, monócitos e células T de memória às células endoteliais ativadas por citocinas. A Selectina E reconhece grupos carboidratos sializados relacionados à família Lewis X ou Lewis A.
Receptores de Fibronectina
Receptores específicos de superfície celular que se ligam a FIBRONECTINAS. Estudos demonstraram que esses receptores atuam em certos tipos de contato adesivo, bem como desempenham um papel importante na formação da matriz. Esses receptores incluem o receptor de fibronectina tradicional, também chamado de INTEGRINA ALFA5BETA1, e várias outras integrinas.
Integrina alfa4beta1
Integrina alfa4beta1 é uma FIBRONECTINA e um receptor VCAM-1 presente nos LINFÓCITOS, MONÓCITOS, EOSINÓFILOS, CÉLULAS NK e timócitos. Está envolvida tanto na adesão célula-a-célula como célula-MATRIZ EXTRACELULAR e desempenha um papel na INFLAMAÇÃO, retorno ao local de origem das células hematopoiéticas e função imune, e tem sido envolvida na MIOGÊNESE esquelética, migração e proliferação da CRISTA NEURAL, maturação linfocitária e morfogênese da PLACENTA e CORAÇÃO.
Células Epiteliais
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Invasividade Neoplásica
Antígenos CD18
Cadeias beta de glicoproteínas de superfície celular ligadas não covalentemente a cadeias alfa específicas da família CD11 das moléculas de adesão dos leucócitos (RECEPTORES DE ADESÃO DE LEUCÓCITO). Um defeito do gene que codifica o CD18 causa SÍNDROME DA ADERÊNCIA LEUCOCÍTICA DEFICITÁRIA.
Domínios de Homologia de src
Regiões de SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS semelhantes à TIROSINA QUINASES DA FAMÍLIA SRC que dobram em estruturas terciárias funcionais específicas. O domínio SH1 é um DOMÍNIO CATALÍTICO. Os domínios SH2 e SH3 são domínios de interação de proteínas. O SH2 geralmente se liga a proteínas contendo FOSFOTIROSINA e o SH3 interage com as PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO.
Adesividade Plaquetária
Miosina Tipo II
Subfamília das proteínas de miosina que são comumente encontradas nas fibras musculares. A miosina II também está envolvida em várias ordens das funções celulares, entre elas a divisão celular, transporte para o interior do APARELHO DE GOLGI e manutenção da estrutura das MICROVILOSIDADES.
Glomerulosclerose Segmentar e Focal
Síndrome clinicopatológica ou termo diagnóstico para um tipo de lesão glomerular que apresenta múltiplas causas (primárias ou secundárias). Entre as características clínicas estão PROTEINÚRIA, TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e EDEMA. A biópsia renal inicialmente indica consolidação glomerular segmentar e focal (hialinose) ou cicatrizes que podem progredir para glomérulo esclerótico global levando a eventual FALÊNCIA RENAL.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-crk
Proteínas adaptadoras de transdução de sinal com DOMÍNIOS DE HOMOLOGIA DE SRC e desempenham um papel na reorganização do CITOESQUELETO. A proteína c-crk está intimamente relacionada com a PROTEÍNA ONCOGÊNICA V-CRK e inclui várias isoformas obtidas pelo processamento alternativo.
Fatores de Tempo
Testes de Precipitina
Membrana Celular
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Proteínas rac de Ligação ao GTP
Subfamília de PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação da organização dos filamentos citoesqueléticos. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Citocalasina D
Metabólito fúngico que bloqueia a clivagem citoplasmática impedindo a formação de estruturas de microfilamentos contráteis, resultando na formação de células multinucleadas, na inibição reversível da motilidade celular, e na indução de extrusão celular. Efeitos adicionais reportados incluem a inibição da polimerização da actina, da síntese de DNA, da motilidade do esperma, do transporte de glucose, da secreção tireóidea e da liberação do hormônio de crescimento.
Integrina alfa5
Esta subunidade de integrina alfa combina-se com a INTEGRINA BETA1 formando um receptor (INTEGRINA ALFA5BETA1) que liga FIBRONECTINA e LAMININA. Sofre clivagem pós-traducional em uma cadeia leve e pesada que são unidas por ligações dissulfetos.
Integrina alfaVbeta3
Integrina que se liga a várias proteínas plasmáticas e da matriz extracelular contendo a sequência de aminoácidos RGD conservada e modula a adesão celular. A integrina alfaVbeta3 é altamente expressa em OSTEOCLASTOS onde pode desempenhar seu papel na REABSORÇÃO ÓSSEA. É também abundante nas células vasculares tanto musculares lisas como endoteliais, e em algumas células tumorais onde está envolvida com a angiogênese e migração celular. Embora referida frequentemente como receptor de vitronectina, há mais de um receptor para vitronectina (RECEPTORES DE VITRONECTINA).
Veias Umbilicais
Mutação
Imuno-Histoquímica
Microscopia Confocal
Agregação Celular
Proteínas de Membrana
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Proteínas da Matriz Extracelular
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Células Tumorais Cultivadas
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Immunoblotting
Cricetinae
Infecção Focal
Uma infecção focal é um tipo de infecção localizada em um tecido ou órgão específico, resultante da disseminação de microrganismos patogénicos a partir de um foco infeccioso primário.
Antígenos CD
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Fosfatidilinositol 3-Quinases
Fosfotransferases que catalisam a conversão de 1-fosfatidilinositol a 1-fosfatidilinositol 3-fosfato. Muitos membros desta classe de enzimas estão envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL MEDIADA POR RECEPTOR e na regulação do transporte de vesículas na célula. As fosfatidilinositol 3-quinases têm sido classificadas de acordo com a especificidade do substrato e com o modo de ação na célula.
Proliferação de Células
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Inibidores Enzimáticos
Anoikis
APOPTOSE desencadeada por perda de contato com a MATRIZ EXTRACELULAR.
Sítios de Ligação
Vitronectina
Glicoproteína plasmática que medeia a adesão celular e interage com proteínas do complemento, coagulação e cascata fibrinolítica.
Molécula L1 de Adesão de Célula Nervosa
Membro (da superfamília das imunoglobulinas) das moléculas de adesão de células neuronais necessário para o desenvolvimento correto do sistema nervoso. A molécula L1 de adesão de célula neural consiste em seis domínios de Ig, cinco domínios de fibronectina, uma região transmembrânica e um domínio intracelular. São conhecidos dois processamentos variantes: uma forma neuronal que contém uma sequência de quatro aminoácidos RSLE no domínio citoplasmático e, uma forma não neuronal que perdeu a sequência RSLE. As mutações no gene L1 provocam a doença do L1. A molécula de adesão de célula neuronal L1 é expressa, predominantemente durante o desenvolvimento, em neurônios e nas células de Schwann e estão envolvidas na adesão celular, migração neuronal, crescimento e orientação axonal e mielinização.
Antígeno-1 Associado à Função Linfocitária
Integrina heterodimérica amplamente expressa em células de origem hematopoiética. O ANTÍGENO CD11 compreende a cadeia alfa e o antígeno CD18 (ANTÍGENOS CD18), a cadeia beta. O antígeno-1 associado a função linfocitária é o principal receptor de CÉLULAS T, CÉLULAS B e GRANULÓCITOS. Medeia reações de adesão do leucócito subjacentes à formação do conjugado citolítico, às interações de células T auxiliares e à morte dependente de anticorpo por CÉLULAS KILLERS NATURAIS e granulócitos. A molécula 1 de adesão intracelular tem sido definida como ligante para o antígeno-1 associado à função linfocitária.
Interferência de RNA
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Proteínas Serina-Treonina Quinases
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Integrina alfa2beta1
Integrina encontrada nos fibroblastos, plaquetas, células endoteliais, epiteliais e linfócitos, onde atua como um receptor de COLÁGENO e LAMININA. Embora referida originalmente como um receptor de colágeno, representa um dentre os seus diversos receptores. Os ligantes quando associados a integrina alfa2beta1 desencadeiam uma cascata de sinalização intracelular, incluindo a ativação da MAP quinase p38.
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Proteínas
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Junções Aderentes
Pontos de ancoragem (fixação) em que o CITOESQUELETO de uma célula é conectado com o de células adjacentes. São compostos por áreas especializadas da membrana plasmática em que feixes de CITOESQUELETO DE ACTINA se ligam através de elos transmembrana, as CADERINAS, que, por sua vez, se ligam através dos seus domínios extracelulares às caderinas nas membranas celulares adjacentes. Em camadas de células, elas se estruturam em cinturões de adesão (zônula aderente) que circundam toda a célula.
Junções Intercelulares
Contato direto entre células vizinhas. A maior parte destas junções é muito pequena para que sejam observáveis ao microscópio óptico, mas podem ser visualizadas por um microscópio eletrônico convencional ou de fracionamento por congelamento, ambos mostrando que a MEMBRANA CELULAR envolvida, frequentemente o CITOPLASMA abaixo e o ESPAÇO EXTRACELULAR entre as junções são altamente especializados nestas regiões.
Colágeno
Fatores de Troca de Nucleotídeo Guanina Rho
Proteínas de sinalização que funcionam como interruptores moleculares mestres por meio da ativação das Rho GTPases através da conversão de nucleotídeos de guanina. As Rho GTPases, por sua vez, controlam muitos aspectos do comportamento celular por meio da regulação de várias vias de transdução de sinais.
Proteínas de Fluorescência Verde
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Imunoprecipitação
Transporte Proteico
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Fatores de Troca do Nucleotídeo Guanina
Fatores proteicos que promovem a troca de ligações de GTP por GDP de PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Proteína cdc42 de Ligação ao GTP
Membro da família RHo de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP. Está associada com diversos arranjos das funções celulares, incluindo mudanças citoesqueléticas, formação dos filopódios e transporte através do APARELHO DE GOLGI. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Comunicação Celular
MAP Quinases Reguladas por Sinal Extracelular
Subfamília de proteína quinase ativada por mitógeno que é amplamente expressa e desempenha um papel na regulação da MEIOSE, MITOSE e funções após a mitose em células diferenciadas. O sinal extracelular regulado pelas MAP quinases são regulados por uma ampla variedade de RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR e podem ser ativados por alguns CARCINÓGENOS.
Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intracelular
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Selectina-P
Molécula de adesão celular e antígeno CD que medeia a adesão de neutrófilos e monócitos às plaquetas ativadas e células endoteliais.
Microscopia de Vídeo
Proteínas Tirosina Fosfatases
Grupo enzimático que desfosforila especificamente resíduos de fosfotirosil em proteínas selecionadas. Com a PROTEÍNA-TIROSINA QUINASE, regula a fosforilação e a desfosforilação da tirosina na transdução de sinal celular, e pode exercer um papel no controle do crescimento celular e da carcinogênese.
Hiperplasia Nodular Focal do Fígado
Tumor hepático, benigno, vascular, único ou múltiplo, frequentemente ocorre em mulheres de 20-50 anos de idade. O nódulo, fracamente encapsulado, consiste de uma mancha central, fibrosa, radiada e elementos hepáticos normais, como HEPATÓCITOS, pequenos DUCTOS BILIARES e CÉLULAS DE KUPFFER entre os septos fibrosos interpostos. A coloração pálida da mancha central representa um grande vaso sanguíneo com uma camada fibromuscular hiperplásica e lúmen estreito.
Embrião de Galinha
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Cortactina
Proteína microfilamentosa que interage com a actina-F e regula a formação e organização da actina cortical. É também um domínio SH3 contendo fosfoproteína que medeia a FOSFORILAÇÃO da tirosina baseada na TRANSDUÇÃO DE SINAL por PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS PP60 (C-SRC).
Integrina alfa3beta1
Receptor de superfície celular para LAMININA, epiligrina, FIBRONECTINAS, entactina e COLÁGENO. A integrina alfa3beta1 é a principal integrina presente nas CÉLULAS EPITELIAIS, nas quais desempenha um papel na formação da MEMBRANA BASAL, bem como na migração celular e pode regular as funções de outras integrinas. Duas isoformas de processamento alternativo da subunidade alfa (INTEGRINA ALFA3) são diferencialmente expressas em diferentes tipos celulares.
Sobrevivência Celular
Cadeias Leves de Miosina
As menores subunidades das MIOSINAS que se ligam próximo às cabeças das CADEIAS PESADAS DE MIOSINA. As cadeias leves de miosina possuem peso molecular de aproximadamente 20 kDa e geralmente há um par essencial e um par regulador de cadeias leves associado a cada cadeia pesada. Muitas cadeias leves de miosina que se ligam a cálcio são consideradas proteínas 'semelhantes à calmodulina'.
Quinases Ativadas por p21
Leucócitos
Células sanguíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno
Superfamília das PROTEÍNAS SERINA-TREONINA QUINASES que são ativadas por vários estímulos via cascatas de proteína quinase. São componentes finais das cascatas, ativados pela fosforilação por PROTEÍNAS QUINASE QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENO que, por sua vez, são ativadas pelas proteínas quinase quinase quinases ativadas por mitógeno (MAP QUINASE QUINASE QUINASES).
Regulação da Expressão Gênica
Apoptose
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Regulação para Cima
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Trombospondinas
Família de glicoproteínas adesivas relacionadas que são sintetizadas, secretadas e incorporadas à matriz extracelular de uma variedade de células, incluindo os grânulos alfa das plaquetas que sucedem a ativação da trombina, e células endoteliais. Interagem com vários FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e fatores anticoagulantes. Já foram identificadas cinco formas diferentes, a trombospondina-1, -2, -3, -4, e a proteína oligomérica de matriz da cartilagem (COMP). Estão envolvidas na adesão celular, agregação plaquetária, proliferação celular, angiogênese, metástase tumoral, crescimento de MÚSCULO LISO VASCULAR e reparo tecidual.
Proteína Quinase 1 Ativada por Mitógeno
Serina/treonina quinase direcionada a prolinas, mediadora da transdução de sinal da superfície celular para o núcleo. A ativação da enzima por fosforilação leva à translocação para o núcleo, onde atua sobre fatores de transcrição específicos. São isoformas p40 MAPK e p41 MAPK.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-akt
Proteína-serina-treonina quinase ativada por FOSFORILAÇÃO em resposta aos FATORES DE CRESCIMENTO ou INSULINA. Desempenha um importante papel no metabolismo celular, crescimento e sobrevivência como componente central da TRANSDUÇÃO DE SINAL. Foram descritas três isoformas em células de mamíferos.
Lisofosfolipídeos
Citoplasma
Receptores de Retorno de Linfócitos
Glicoproteínas de superfície celular de linfócitos e outros leucócitos que medeiam a adesão a vasos sanguíneos especializados chamados vênulas endoteliais altos. Muitas classes diferentes de receptores em linfócitos foram identificadas, e parecem ter como alvo diferentes moléculas de superfície (adressinas) em vênulas endoteliais em diferentes tecidos. A adesão desempenha um papel crucial no tráfego de linfócitos.
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Camundongos Endogâmicos C57BL
Integrina alfaV
Integrina alfa com peso molecular de 160 KDa encontrada em vários tipos de células. Sofre clivagem pós-traducional gerando uma cadeia pesada e uma leve que serão conectadas por pontes dissulfídicas. A integrina alfaV pode combinar com muitas subunidades beta diferentes para formar heterodímeros que geralmente se ligam às proteínas de matriz extracelular contendo a sequência RGD.
Actomiosina
Citometria de Fluxo
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Proteína rhoB de Ligação ao GTP
PROTEÍNA DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação da via de transdução de sinal que controla a associação de adesões focais e das fibras de estresse da actina. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Células Swiss 3T3
Linhagem celular estabelecida em 1962a partir de embriões desagregados de camundongo albino suíço. Esta linhagem celular de fibroblastos é extremamente popular em pesquisa.
Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo
Técnica de fluorescência para anticorpo, geralmente utilizada para detectar anticorpos e complexos imunológicos em tecidos e micro-organismos em pacientes com doenças infecciosas. A técnica envolve a formação de um complexo antígeno-anticorpo que é ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobina.
Regulação para Baixo
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Quimiotaxia
Tenascina
Divisão Celular
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Proteínas Luminescentes
Propriedades de Superfície
Expressão Gênica
Ratos Sprague-Dawley
Neutrófilos
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Bovinos
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Polaridade Celular
Orientação de estruturas intracelulares especialmente em relação aos domínios apical e basolateral da membrana plasmática. Células polarizadas devem direcionar as proteínas do aparelho de Golgi para o domínio apropriado, pois as junções íntimas (tight junctions) impedem que as proteínas se difundam entre os dois domínios.
Proteína Quinase C
Proteína serina-treonina quinase que requer a presença de concentrações fisiológicas de CÁLCIO e de FOSFOLIPÍDEOS da membrana. A presença adicional de DIACILGLICERÓIS aumenta a sua sensibilidade de maneira marcante, tanto ao cálcio quanto aos fosfolipídeos. A sensibilidade da enzima também pode ser aumentada por ÉSTERES DE FORBOL. Acredita-se que a proteína quinase C seja a proteína receptora dos ésteres de forbol promotores de tumor.
Genes src
Sequências de DNA (src) associadas a um retrovirus originalmente isolado a partir do vírus do sarcoma de Rous (RSV). O proto-oncogene src (c-src) codifica uma proteína que é membro da família da tirosina quinase, tendo sido o primeiro proto-oncogene identificado no genoma humano. O gene c-src humano está localizado no [locus] 20q12-13, no braço longo do cromossomo 20.
Proteína Tirosina Fosfatase não Receptora Tipo 12
Subtipo de proteína tirosina fosfatases não receptoras caracterizadas pela presença de um domínio catalítico N-terminal e um domínio C-terminal grande enriquecido em PROLINA, ÁCIDO GLUTÂMICO, SERINA e resíduos de TREONINA (sequências PEST). O subtipo fosfatase é ubiquamente expresso e envolvido na regulação de vários processos biológicos, como o MOVIMENTO CELULAR, CITOCINESE, separação da aderência focal e ATIVAÇÃO LINFOCÍTICA.
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Sequência de Bases
Diferenciação Celular
Sistema de Sinalização das MAP Quinases
Sistema de sinalização intracelular que envolve as cascatas das MAP quinases (cascatas de três membros de proteína quinase). Vários ativadores de início de cadeia que atuam em resposta ao estímulo extracelular deflagrando a cascata através da ativação do primeiro membro da cascata, a MAP QUINASE QUINASE QUINASES (MAPKKKs). As MAPKKKs ativadas fosforilam as QUINASES DE PROTEÍNA QUINASE ATIVADAS POR MITÓGENO, que por sua vez, fosforilam as PROTEÍNAS QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENO (MAPKs). As MAPKs atuam, então, em vários alvos situados em passos mais avançados da cascata que afetam, por sua vez, a expressão gênica. Em mamíferos, existem distintas vias de MAPs quinase, incluindo a via ERK (quinase controlada pela sinalização extracelular), a via SAPK/JNK (proteína quinase c-jun ativada pelo estresse) e a via quinase p38. Existem alguns componentes compartilhados por essas vias dependendo do tipo de estímulo que deu origem a ativação da cascata.
Proteína Oncogênica pp60(v-src)
Proteína quinase específica para tirosina, codificada pelo oncogene v-src do VÍRUS DO SARCOMA DE ROUS. A atividade transformadora de pp60(v-src) depende tanto da falta de um sítio crítico de fosforilação da tirosina carboxiterminal na posição 527 como da fixação de pp60(v-src) à membrana plasmática que é acompanhada por miristoilação da sua glicina N-terminal.
Calpaína
Cisteína proteinase encontrada em muitos tecidos. Hidrolisa uma variedade de proteínas endógenas, incluindo NEUROPEPTÍDEOS, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO, proteínas do MÚSCULO LISO, MÚSCULO CARDÍACO, fígado, plaquetas e eritrócitos. São conhecidas duas subclasses com alta e baixa sensibilidade ao cálcio. Remove os discos Z e as linhas M das miofibrilas. Ativa a fosforilase quinase e a proteína quinase cíclica independente de nucleotídeo. Esta enzima fora classificada previamente como EC 3.4.22.4.
Receptores de Superfície Celular
Glicoproteínas da Membrana de Plaquetas
Glicoproteínas de superfície de plaquetas que possuem um papel chave na hemostasia e trombose tais como adesão e agregação plaquetária. Muitas delas são receptores.
Plaquetas
Integrina alfa4
Subunidade da integrina alfa que é notável por não conter um domínio I e cujo sítio de clivagem proteolítica está próximo ao meio da porção extracelular do polipeptídeo ao invés de estar próximo à membrana como em outras subunidades alfa de integrinas.
Células COS
Linhagens de células derivadas da linhagem CV-1 por transformação com um VÍRUS SV40 mutante de replicação incompleta que codifica vários antígenos T grandes (ANTÍGENOS TRANSFORMADORES DE POLIOMAVÍRUS) para o tipo selvagem. São usadas para transfecção e clonagem. (A linhagem CV-1 foi derivada do rim de um macaco verde africado macho adulto (CERCOPITHECUS AETHIOPS)).
Microscopia Eletrônica de Varredura
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Microscopia de Interferência
Ciência e aplicação da microscopia de interferência com transmissão de um duplo feixe, em que o feixe de luz iluminador é separado em dois caminhos. Um feixe atravessa a amostra, enquanto o outro reflete externamente em um espelho de referência, antes da união e interferência com a outra. A diferença do caminho óptico observado entre os dois feixes pode ser medida e utilizada para discriminar diferenças mínimas na espessura e refração de amostras transparentes não coradas, como células vivas em cultura.
Relação Dose-Resposta a Droga
Toxinas Botulínicas
Proteínas tóxicas produzidas pela espécie CLOSTRIDIUM BOTULINUM. As toxinas são sintetizadas como uma única cadeia peptídica que é então processada em uma proteína madura consistindo de uma cadeia pesada e uma leve, unidas por ligação dissulfeto. A cadeia leve da toxina botulínica é uma protease dependente de zinco que é liberada da cadeia pesada por ENDOCITOSE em TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Uma vez dentro da célula, a cadeia leve da toxina botulínica cliva proteínas SNARE específicas que são essenciais para a secreção de ACETILCOLINA por VESÍCULAS SINÁPTICAS. Esta inibição da liberação de acetilcolina resulta em PARALISIA muscular.
Proteínas de Transporte
Integrina alfa2
Subunidade alfa de integrinas que se combina principalmente com a INTEGRINA BETA1 para formar o heterodímero INTEGRINA ALFA2BETA1. Contém um domínio que tem homologia com os domínios de ligação ao colágeno encontrados no fator von Willebrand.